Ele é acadêmico do curso de Letras e escritor. Foi para a escola com 9 anos de idade, no interior do Nordeste brasileiro e, para não trabalhar no corte de cana junto com os pais, escolheu estudar. A leitura possibilitou a Luciano Serafim dos Santos conhecer vários lugares e histórias sem sair do lugar, abrindo “outro mundo” em sua vida.
Em Dourados desde 1994, foi com uma professora do ensino médio, em escola pública, que Luciano foi incentivado a confeccionar suas próprias publicações. Segundo ele, a professora reunia os textos dos alunos produzidos durante o ano, montava um livro da disciplina “e quem não se dedicava não entrava no livro. Rosa Decian fazia o aluno ter interesse em produzir seu próprio livro”, conta.
Hoje, Luciano ensina professores a fazerem o mesmo em sala de aula, tema do minicurso oferecido durante a Feira do Livro e da Leitura, que integra a programação da Maratona Cultural promovida pela UFGD, na Unidade 2. “Além disso, essa forma de atuação desperta o aluno para a aula de redação, incentivando a leitura e o estudante a tornar-se escritor”.
Integrante do Grupo Literário Arandu desde 1997, Luciano veicula, desde o ano passado, juntamente com outros autores, o “Arrebol Coletivo”, uma série de publicações confeccionadas artesanalmente, com capa de cartolina colorida, miolo impresso e grampeado. Já foram lançadas cinco edições: ‘Contos Infames’, ‘Nu Silencioso’, ‘Só não disse’, ‘Raiz Transeunte’ e ‘Rabiscos que Sufocam’.
“O livro possui técnicas perenes e foi uma das maiores invenções do homem. A ideia do minicurso foi levar o entendimento desses aspectos de construção e que, no fundo, passam despercebidos ao leitor comum. Hoje já é mais fácil ser um escritor iniciante”, destacou.
O minicurso
O minicurso "Produção de Livros Artesanais: da seleção de textos à festa de autógrafos” abordou a história da escrita desde o tempo do antigo Egito até a invenção do papel e da impressão no oriente e no ocidente. Luciano também apontou a popularização do livro e da leitura no século 19 e o desenvolvimento da imprensa e da literatura.
Depois, o escritor apresentou os trabalhos da Câmara Brasileira do Livro e do Plano Nacional Biblioteca da Escola, criado para promover o acesso à cultura e incentivar a leitura nos alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras literárias, de pesquisa e referências.
Na segunda parte do minicurso, Luciano ensinou os professores participantes a manusearem o livro artesanal e a produzi-lo, incluindo seus textos, impressão e acabamento.?
São obras contemporâneas e clássicas de diversos gêneros da literatura. Usuário pode emprestar e ler qualquer e-book disponível na biblioteca.
A Secretaria de Cultura de São José do Rio Preto (SP) está com inscrições abertas para quem desejar participar do projeto Biblioteca Digital “Árvore de Livros”, na biblioteca pública da cidade. São mil títulos de e-books disponíveis para leitura, que podem ser acessados após cadastro na biblioteca municipal.
São obras contemporâneas e clássicas de diversos gêneros da literatura, em especial os títulos para utilização como leitura de apoio em bibliotecas, escolas e empresas. Para obter empréstimo é preciso fazer inscrição na biblioteca e criar o login e sua respectiva senha a partir da primeira conexão.
O usuário pode emprestar e ler, de forma ilimitada, qualquer e-book disponível na biblioteca digital. No entanto, para evitar que os e-books sejam reservados e permaneçam sem uso na estante do usuário – impedindo, no caso, que um outro usuário leia determinado e-book –, a Árvore permite que o usuário pegue emprestados, simultaneamente, até três e-books.A Biblioteca Digital da Árvore funciona com o sistema de streaming. O usuário não precisa baixar o arquivo do e-book em seu dispositivo de leitura, bastando apenas carregá-lo na tela. Esse sistema oferece maior segurança contra atos de pirataria.
Para empréstimo de um novo e-book, o usuário precisará devolver um dos três que está em sua estante pessoal. O empréstimo é por duas semanas. Ao fim desse período, o e-book sai da estante individual do usuário e volta para o acervo geral da Árvore. Para maiores informações basta acessar o portal do projeto ou entrar em contato com a Biblioteca Municipal: (17) 3202-2316.
Biblioteca de Rio Preto agora terá acervo digital (Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Preto)Fonte: www.g1.globo.com em 30.11.2014
O espaço deve ser planejado, de acordo com o mobiliário.
Juan Cacio Peixoto*
Um bom planejamento requer
tempo, esforço, estudo, paciência e vigilância constante, a fim de que o
resultado final corresponda ao valor do investimento.
Compete ao profissional da
informação, determinar o espaço para o arquivo, de que necessita, tendo em
vista, tanto a quantidade de materiais, documentos, equipamentos, mobiliários
etc., que o arquivo deverá abrigar, as necessidades dos funcionários e dos
usuários, como as funções que ali serão desenvolvidas.
Compete ao arquiteto
projetar o espaço, não só perfeito do ponto de vista arquitetônico e estético,
mas que funcione eficiente e economicamente.
Compete ao profissional da
informação, dizer ao arquiteto como o prédio deverá ser, para propiciar o
desempenho desejado.
Não se pode esperar que o
arquiteto, conheça os requisitos de funcionamento de um Centro de Documentação,
Arquivo, Biblioteca, Museu etc., a não ser que ele, seja informado pelos
profissionais responsáveis.
Vamos delinear algumas
diretrizes para um bom planejamento do Arquivo:
Definição do local – Para a
estruturação do planejamento deverá ser previsto um local, onde deverão ser
avaliadas todas as possibilidades para a adequação da mesma, às necessidades da
área de arquivo.
·Acondicionamento/embalagens (caixas,
pastas etc.)
– Para a definição de um projeto de forma regular, deverão ser avaliadas as
variáveis de embalagens que serão armazenadas no local. Vale ressaltar que quanto
mais uniformes os volumes mais simples será a configuração da área.
·Estantes e arquivos
atuais
– Dependendo das condições atuais das estantes e arquivos, deverão ser
avaliadas as possibilidades de reaproveitamento.
·Avaliação de novas
necessidades
– O arquivo poderá ter características estáticas ou ativas, dependo da
necessidade da empresa. Além disso, este poderá abrigar outras mídias, além do
suporte em papel, devendo ser avaliadas caso a caso, cada necessidade.
·Mobília e bancadas – Dependendo do
arquivo, compartilhando o Corrente (consulta constante), Intermediário (menor freqüência
de consulta) e Permanente (guarda permanente), serão necessárias mobílias
especiais para o tratamento da documentação.
Mídias -Depois do
diagnóstico inicial, deverão ser apresentadas propostas de utilização ou
transposição de outras mídias além do papel, que necessitam de tratamento
específicos, além de condições ambientais diferenciadas.
Na construção do espaço
para arquivo, o processo básico de planejamento é enormemente complicado pela
complexidade das funções envolvidas, pela variedade de materiais a serem
guardados e protegidos, pelas necessidades dos funcionários e usuários, pelas
condições ambientais a serem mantidas e por inúmeras outras considerações.
Boas construções, não
ocorrem simplesmente, mas são bem feitas mediante cuidadoso planejamento.
Cuide bem do espaço para o
arquivo, ele guarda a memória de sua empresa, com valor inestimável.
*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de
Documentos, Especialista em Organização de Arquivos e Consultor Organizacional,
para saber mais, acesse o BLOG JUAN PEIXOTO em http://juanpeixoto.acervo.com.br
'Little Free Library' incentiva pessoas a compartilhar seus livros.
Eles ficam em uma casinha do tamanho de uma caixa de correio.
O 'Little Free Library', que incentiva a leitura através do compartilhamento de livros, já criou 15 mil minibibliotecas em vários lugares do mundo. Tudo começou em 2009, quando o americano Todd Bol resolveu construir uma ''mini sala de aula de madeira''. O protótipo, do tamanho de uma caixa de correio, foi enchido de livros e colocado na frente de sua casa. O objetivo era que cada pessoa retirasse um livro sem pagar nada e fosse incentivada a deixar outro em troca.
A ideia inicial era prestar uma homenagem à mãe dele, uma professora apaixonada por livros. O projeto chamou a atenção de um professor da Universidade de Wisconsin e, juntos, eles criaram uma organização sem fins lucrativos chamada 'Little Free Library'', ou seja, 'Pequena Biblioteca Livre' ou 'Pequena Biblioteca de Graça'. O único objetivo da iniciativa é aumentar o número de pontos de troca de livros, espalhá-los pelo mundo e incentivar o interesse pela leitura.
O objetivo inicial era construir 400 casinhas de madeira e depois expandir para 2.510 pontos até o início de 2014. Mas um ano e meio antes do prazo estipulado, já existiam mais de 15 mil minibibliotecas espalhadas por vários lugares do mundo. Hoje, elas estão em vários países, como Itália, Bélgica, Austrália, Índia, Peru, Gana, Bélgica e Brasil.
Em tempos de eBooks, o projeto conseguiu aproximar crianças dos livros de papel. E despertou o interesse de uma menina de 8 anos, que virou uma espécie de porta-voz da organização e ficou conhecida por incentivar a leitura entre as crianças. Ela chegou a dar entrevista para uma TV americana e, quando o repórter perguntou sobre o projeto, fez um enorme discurso falando sobre como o mundo precisa de livros. A menina fez uma comparação com os carros, dizendo que assim como eles não andam sem combustível, nosso cérebro também não funciona sem livros.
Os prontuários dos pacientes poderão ser digitalizados ou microfilmados para facilitar o armazenamento e, desde que seja feita a certificação digital, os documentos originais poderão ser descartados. É o que prevê o PLS 167/2014, já aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Para o relator, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), o projeto é um auxílio necessário aos responsáveis pela guarda de prontuários, em razão das dificuldades para conservação. Ele também avalia ser um avanço para a proteção à saúde da população, porque facilita o acesso a informações relevantes para a assistência ao paciente.
A proposição autoriza os profissionais de saúde e as pessoas jurídicas destinadas à prestação de serviços de saúde a armazenarem em meio eletrônico, óptico ou equivalente, todos os documentos constantes de prontuário de paciente. Somente após ocorrer a digitalização e assinatura com certificado digital padrão da Infraestutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), os documentos originais poderão ser destruídos, com exceção dos considerados “de valor histórico”.
A proposta também determina que os documentos digitalizados de acordo com a Lei da Digitalização (Lei 12.682/2012) terão o mesmo valor probatório do documento original, para todos os fins de direito. O texto permite ainda a eliminação dos prontuários armazenados em meio eletrônico decorrido o prazo de vinte anos contados a partir da sua última alteração.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), autor da proposta, justifica a iniciativa pelo grande volume de prontuários em papel existente nos hospitais brasileiros mantido em situação precária. Segundo ele, o mecanismo mais adequado e seguro para o armazenamento desses documentos é a digitalização, pois "permitiria resguardar mais adequadamente a privacidade e a confidencialidade das informações, além de facilitar a sua recuperação".
A matéria segue para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), em decisão terminativa.
Com presença do presidente José Maria Marin, filme de pouco mais de sete minutos mostra história de triunfos do time canarinho ao longo dos anos.
Pelé, Garrincha, Dunga, Barbosa, Neymar... Todos estavam presentes no vídeo de pouco mais de sete minutos que foi lançado na tarde desta quarta-feira, na Barra da Tijuca. O filme, que será exibido em sessões de cinema pelo Brasil, é uma maneira de a CBF divulgar o museu da seleção brasileira, inaugurado pouco antes da Copa do Mundo, na nova sede da entidade, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
No filme, o torcedor poderá sentir um pouco da emoção da seleção brasileira. Seja com vitórias, derrotas ou lances importantes ao longo dos 100 anos de história da equipe nacional. O presidente da CBF, José Maria Marin fez um rápido pronunciamento e lembrou-se da recepção que o time canarinho teve após a vitória por 4 a 0 sobre a Turquia, em Istambul. Os atletas foram aplaudidos após a exibição.
- Queria expressar a nossa alegria, nossa satisfação e dizer que é uma honra fazer essa parceria com o grupo Cinemark. Isso não é uma homenagem à Seleção, mas sim uma homenagem a todas as famílias daqueles jogadores que defenderam o Brasil aqui dentro e, principalmente, lá fora.
Marin participa de lançamento de filme em um shopping do Rio de Janeiro (Foto: Marcio Iannacca)
Após o evento no cinema, os convidados foram levados até a sede da CBF para fazer uma visita ao museu. E para melhorar a visitação do espaço, a entidade fechou uma parceria com o Grupo Águia, que ficou responsável por criar alternativas para os turistas e moradores do Rio de Janeiro visitarem o local.
- Os torcedores poderão conhecer um pouco mais da história do futebol, da história de um dos patrimônios mais queridos que nós brasileiros temos, que é o futebol. Queria convidá-los a fazer essa experiência de conhecer o museu. Sou um fã daquilo que vi o presidente Marin construir aqui – disse Wagner Abrahão, presidente do Grupo Águia.
Acervo contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de 'Cem Anos de Solidão' (1967)
A Universidade do Texas, nos Estados Unidos, adquiriu o arquivo pessoal do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, morto em abril. O acervo contém manuscritos, notas, fotos e cartas. O arquivo do autor colombiano passará a fazer parte da coleção do Centro Harry Ransom, junto a objetos do argentino Jorge Luis Borges, do irlandês James Joyce, e dos americanos Ernest Hemingway e William Faulkner.
O arquivo, comprado da família do escritor por um valor não revelado, contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de Cem Anos de Solidão (1967) e uma cópia de Em Agosto Nos Vemos, sua obra inacabada que foi publicada parcialmente pela revista americana The New Yorker e pelo jornal espanhol La Vanguardia. O acervo inclui ainda 2.000 cartas que o autor colombiano trocou com os escritores Graham Greene, Milan Kundera, Julio Cortázar, Günter Grass e Carlos Fuentes e 40 álbuns de fotos.
"É muito apropriado que seja uma das nossas coleções. É difícil pensar em um romancista que tenha tido tão amplo impacto", disse o diretor do Centro Harry Ransom, Stephen Enniss, ao jornal The New York Times.
O anúncio da venda do arquivo à instituição americana despertou as primeiras reações na Colômbia. A ministra de Cultura, Mariana Garcés, lamentou que os documentos não ficassem na Colômbia. Gonzalo García Barcha, um dos filhos do escritor, explicou à emissora Blu Radio que o governo colombiano nunca fez oferta e, por isso, a família decidiu enviar os arquivos à universidade. "Nós queríamos que ele estivesse em boa companhia", afirmou Barcha, ao argumentar que na instituição há coleções semelhantes.
Recentemente o STF alterou a regra de prescrição para as parcelas de FGTS não depositadas pelo empregador (ARE 709212), fazendo com que surgisse a dúvida com relação às ações revisionais de correção monetária que estão sendo impetradas em decorrência da defasagem da TR.
Em primeiro lugar, quero deixar claro que só será possível ter certeza absoluta após a divulgação do acórdão, mas consegui assistir a sessão de julgamento (na íntegra ao final do texto), e acredito ter conseguido compreender o que realmente importa neste tocante (a prescrição nas futuras ações de revisão do FGTS), e que pode ser resumido em um vídeo de pouco mais de 1 minuto, de parte do voto do Ministro Gilmar Mendes (o qual estará nalgum ponto ao longo deste artigo).
Contudo, antes de adentrar neste assunto quero fazer uma breve digressão sobre o que penso desta decisão relativamente a seu efeito direto, porque este sim trará muito mais prejuízo ao trabalhador do que qualquer efeito reflexo que pudesse ter na ação revisional.
. A mudança da prescrição foi ruim ou muito ruim para o trabalhador?
A alteração da regra foi péssima para o trabalhador, que perderá o direito de pleitearos próprios depósitos do FGTS (e não apenas a correção) vencidos há mais de 5 anos quando de seu desligamento da empresa. E isso, na prática, terá um efeito terrível para o patrimônio do empregado.
Imagine a situação: José é contratado no dia de hoje, 18/11/2014, e apenas à partir de 18/11/2019 seu empregador começa a depositar o FGTS, situação esta que perdura até 18/11/2024, quando, enfim, José, com 10 anos de trabalho prestado, é dispensado do serviço sem justa causa. Considere ainda que José, mesmo que tenha conhecimento da situação, jamais ingressaria com uma reclamação trabalhista enquanto o contrato estivesse em curso.
Então vamos fazer uma conta simples: Digamos que José receba R$ 1.000,00 por mês, o que geraria depósitos mensais de R$ 80,00. Com o décimo terceiro e as férias, sem contar horas extras e outras eventuais verbas de natureza salarial, José deveria receber na rescisão contratual, pelo prazo de 5 anos, o valor equivalente a R$ 7.840,00 (no caso de dispensa ou rescisão indireta: 14 meses x 5 anos + 40%). Isso sem os juros e a correção (pífia e confiscatória de hoje em dia).
Alguém poderá dizer que existe uma fiscalização, e que a falta de depósitos pode gerar uma multa pesada para a empresa, mas isso não basta. A multa não reverterá ao trabalhador, que terá perdido para sempre seus R$ 7.840,00. Além disso, o empregador não precisa chegar ao extremo de não realizar nenhum depósito em 5 anos (atraindo assim, talvez, a atenção da fiscalização), mas apenas "falhar" alguns meses, ou até, quem sabe, sistematicamente depositar apenas alguns meses por ano. Quem duvida?
Agora imagine um trabalhador que ganhe R$ 5.000,00 (eles são poucos, mas sim, eles existem).
Ele terá perdido R$ 39.200,00.
. O efeito ex nunc no julgamento do ARE 709212
A pergunta é a seguinte: É possível ao trabalhador, hoje, ingressar com uma ação pleiteando parcelas do FGTS anteriores à data de julgamento, pelo prazo prescricional trintenário?
Depois de muito refletir, porque não é algo que foi declarado expressamente durante o julgamento (pelo menos eu não vi) acredito que a resposta seja sim. Isto porque o marco determinado para a mudança da regra foi o vencimento de cada depósito, e não a data de ingresso em juízo.
Assim, se o depósito venceu antes do julgamento, a prescrição será de 30 anos à contar do vencimento, ou de cinco anos a contar da data do julgamento (o que ocorrer primeiro), mesmo para quem não ingressou com a ação.
Para melhor entendimento, segue o vídeo prometido:
Repare bem no que consta do seguinte trecho:
“Assim se na presente data já tiver transcorrido 27 anos do prazo prescricional,bastarão mais 3 anos para que se opere a prescrição [...] Por outro lado, se na data dessa decisão tiver decorrido 23 anos do prazo prescricional ao caso se aplicará o novo prazo de 5 anos a contar da data do presente julgamento.”
Então me parece óbvio que sim, é possível ingressar com novas ações para pleitear parcelas vencidas anteriores à data de julgamento com base na prescrição de 30 anos, e isto fica ainda mais claro quando se sabe que o RE em questão foi julgadoimprocedente, porque, claro, todas as ações já impetradas pleiteavam períodos anteriores ao julgamento.
Não faria sentido nenhum o eminente Ministro dizer que “Assim se na presente data já tiver transcorrido 27 anos do prazo prescricional, bastarão mais 3 anos para que se opere a prescrição”, se apenas se fosse aplicar o prazo trintenário para as ações ingressadas anteriormente ao julgamento.
Outro fato que me parece relevante para esta conclusão é o seguinte: sempre que o STF modulou os efeitos da decisão considerando “antes ou após do ingresso da ação em juízo”, isto foi feito expressamente, como no caso citado minutos antes do vídeo acima pelo Ministro Gilmar Mendes, e que se refere a débitos ficais da fazenda pública, ou no caso dos precatórios, com relação à compensação.
Este entendimento, ainda, é o que depreendo da assertiva de Pedro Canário, em recente artigo na prestigiada revista digital Conjur:
“O ministro Gilmar Mendes também propôs a modulação dos efeitos da decisão. Ela passa a valer apenas para os direitos vencidos depois desta quinta, data da decisão pelo Supremo. Os direitos a FGTS existentes até quarta-feira (11/11) continuam com o prazo prescricional de 30 anos. Os que vencem nesta quinta terão o menor prazo prescricional: ou 30 anos antes da demissão ou cinco, o que acabar antes.”
Então acho que está bem claro: a prescrição é trintenária para as parcelas vencidas anteriormente ao dia do julgamento, até o limite de 5 anos após o julgamento.
. E a ação revisional de correção?
É claro que a alteração da prescrição das parcelas (principal) irá atingir o direito à correção monetária (acessório). Porém, e como já dito, o marco inicial da nova regra de prescrição é o vencimento da parcela, e não o ingresso da ação em juízo, de forma que, por enquanto, ninguém está correndo risco de perder o direito à revisão (da TR) pela ocorrência da prescrição, já que apenas para as parcelas que vencerem após o julgamento é que a prescrição será de 5 anos.
Foi por isso que utilizei aquelas datas no exemplo do início do texto, porque, salvo melhor juízo, apenas à partir de novembro de 2019 é que se começará a perder o direito às parcelas (ou à correção) do FGTS por ocorrência da nova regra de prescrição. Até lá, todo o período envolvido nesta nova ação revisional, de 1999 à 2014, está obviamente dentro da prescrição de 30 anos, bastando ingressar com a ação 5 anos antes da data do julgamento do ARE 709212.
De qualquer forma, nada disso muda a sorte desta revisional, estando minha opinião sobre a sua viabilidade (no sentido de se ingressar com novas ações individuais, e de recebimento das parcelas pretéritas) absolutamente inalterada desde a publicação de meu último artigo, que pode ser lido aqui: A nova ação revisional do FGTS – Mais ações individuais?
O Arquivo Público do Distrito Federal iniciou, nesta quarta-feira (19), a mudança do acervo da instituição, atualmente instalado em um dos prédios da Novacap. A sede definitiva do órgão, que fica no Setor de Garagens Oficiais Norte (Sgon), deve estar em pleno funcionamento em dezembro.
A mudança exigirá um forte esforço de logística do Arquivo Público. Durante os próximos dias serão transferidos para o Complexo ArPDF mais de 5.700 caixas contendo 4,5 milhões de documentos em pequenos formatos, 45 mil documentos em grandes formatos, dois milhões de negativos e microfilmes, além de 300 películas e mais de 500 vídeos em suportes como VHS, U-matic e Betamax, entre outros. O acervo do Arquivo Histórico é composto, principalmente, de documentos que retratam a história do Distrito Federal.
Segundo a superintendente do órgão, Marta Célia Bezerra Vale, a mudança é um momento histórico para a instituição. "Após 30 anos de existência, o Arquivo Público do Distrito Federal conquistou sua sede definitiva e agora está iniciando o processo de transferência do acervo para uma área bem maior do que a que era ocupada anteriormente", informou. "Esta nova área permitirá o recolhimento de vários acervos do Governo do DF que estão aguardando para serem recolhidos e disponibilizados à consulta pública", completou.
Todas as medidas para que não ocorram danos ao acervo foram tomadas pelo órgão. "Solicitamos e fomos orientados por especialistas do Arquivo Nacional. Estamos tendo o apoio logístico de outros órgãos do GDF e toda a equipe técnica e administrativa da instituição está comprometida com a mudança", disse.
Atendimento - Por conta da transferência do acervo do Arquivo Histórico, o atendimento à população realizado pelo Arquivo Público estará temporariamente limitado aos documentos digitalizados disponíveis nos computadores alocados para esse fim, localizados nas dependências da instituição. A medida está em vigor desde o dia 31 de outubro - data em que foram iniciados os preparativos para a transferência do acervo - e deve se estender até meados de dezembro. Eventualmente, o serviço poderá ser paralisado por completo.
O Arquivo Público manterá informações atualizadas sobre o andamento do processo de instalação em sua sede definitiva, bem como à normalização do serviço de atendimento ao público. Mais informações podem ser obtidas por meio do site oficial do ArPDF na internet, no endereço www.arpdf.df.gov.br ou por meio dos perfis da instituição nas redes sociais, como o Facebook e Twitter.
O 6º Fórum Nacional de Museus ocorrerá na cidade de Belém entre os dias 24 e 28 de novembro.
O Fórum Nacional de Museus é um espaço para o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre a comunidade museológica, sociedade civil, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais. Com o tema Museus Criativos, a programação incluirá conferências, painéis, minicursos, apresentações de Comunicações Coordenadas, grupos de trabalho temáticos, reuniões de redes e de sistemas de museus, além de programação paralela que visa valorizar a cultura local.
Dentre a vasta programação, está confirmado o Encontro Nacional do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) que tem como objetivo promover a síntese dos encontros regionais ocorridos ao longo de 2014 e discussão dos encaminhamentos futuros do programa. Será uma oportunidade de reunir os Coordenadores dos Eixos Temáticos do PNEM, os representantes das Redes de Educadores de Museus, articuladores do Programa e demais interessados em colaborar com as diretrizes que nortearão o campo de educação em museus.
Encontro Nacional do PNEM ocorrerá nos dias 24/11 (manhã) e 25/11 (tarde). Veja o convite abaixo para mais detalhes sobre a programação.
DELFIM NETTO DOOU À USP SEU ACERVO DE 250 MIL LIVROS – E SEU SISTEMA DE COLECIONAR E CATALOGAR O CONHECIMENTO.
“Tem quem faça coleção de uísque ou cuecas. Livros são meu grande hobby”
Fato memorável de julho: Antônio Delfim Netto doou sua biblioteca para a Universidade de São Paulo (USP). Eram 250 mil livros sobre economia, história, antropologia e ciências sociais em geral, que antes viviam fechados num sítio em Cotia (SP). O que fez do acervo da Faculdade de Economia e Administração da USP, agora com 470 mil volumes, o maior da América Latina sobre essa temática. “Tem gente que coleciona uísque ou cuecas. No fundo, leitura é o meu grande hobby”, diz o ex-ministro e perene voz influente em governos de diferentes cores partidárias. Aos 86 anos, Delfim lê em média quatro horas por dia, sempre à tarde – “de manhã eu trabalho”, diz, em tom de brincadeira, porque ler, naturalmente, faz parte do trabalho. Otimista com os progressos do país na área da educação, ele falou sobre as miudezas de sua relação com os livros: como escolhe e compra, como os lê e organiza. É um método que vale a pena estudar.
Descobrir Delfim compra mais ou menos 40 livros por mês. Ele os encontra de duas formas: em catálogos que recebe de sebos pelo mundo – Japão, Suécia, Alemanha etc – e de grandes editoras, por carta ou e-mail; ou em citações e notas de rodapé de outros livros. O tema de interesse são as ciências sociais. “Tenho procurado mais obras sobre história e menos sobre assuntos como a matemática, minha formação, porque nessa idade falta um pouco da agilidade mental necessária”, diz.
Comprar Às vezes, ele solicita à secretária – a Betí – que peça um determinado volume a um sebo ou editora, mas na maioria dos casos ele compra pela internet. Principalmente pela Amazon, site que critica: “ocorre um processo monopolista por parte da empresa, o que tem feito os preços subirem”, diz. No passado, ele chegou a comprar bibliotecas completas, que, por exemplo, algum sebo havia comprado de um economista cuja família não se interessou pelo acervo.
A leitura “Leio invariavelmente sentado, com o livro sobre a mesa, apoiado num suporte que o deixa inclinado e que se desloca para os lados”, diz. Se ele lê tudo o que compra? “Não, ninguém lê tudo isso. Faço uma leitura ‘diagonal’, e quando encontro um trecho que me chama a atenção, ou um tratamento interessante a algum tema, paro e me aprofundo”, afirma. Além da língua nativa, o economista lê preferencialmente em italiano, francês, inglês e espanhol.
Pesquisas Para encontrar algo no acervo, Delfim criou um método próprio. Colocou todos os livros em três salas, que chamou de A, B e C. Cada sala tem algumas estantes, também nomeadas com letras. As prateleiras se tornaram linhas e colunas, como num jogo de batalha naval. Quando quer achar uma obra, ele consulta um arquivo de computador, onde anotou todos os nomes de livros e autores. “Ele me diz: está na sala A, estante B, linha 2, coluna 1”, conta.
O best-seller Eis o que ele pensa sobre o mais recente sucesso editorial no campo da Economia, O Capital no Século 21, do francês Thomas Piketty: “É um livro muito interessante, que li no fim do primeiro semestre do ano passado, em francês. É fantástico, porque confirma a ideia de que distribuir [renda e riqueza] é um problema político. A produção [de bens e serviços] é algo técnico, que a economia dá conta, mas distribuir é político”.
Secretário de Cultura diz que não é intenção tira-la dos fundos da Casa de Cultura, apesar da falta de conforto e funcionalidade
A Biblioteca Pública Municipal “Dr. Fernando Furquim”, de Olímpia, abriga atualmente cerca de 30 mil volumes de livros diversos, novos e antigos, em situação e espaço bastante precários, nos fundos da Casa de Cultura “Álvaro Marreta Cassiano Ayusso”. E apesar do grande movimento observado ali e da falta de conforto e funcionalidade, o secretário municipal de Cultura, Guto Zanette, diz não ter ideia de tira-la de lá. A Biblioteca faz cerca de três mil empréstimos por mês.
“Temos vários projetos, mas não a ideia de tirar a biblioteca da Casa de Cultura”, disse ele. “Pretendemos fazer apenas algumas adaptações para o futuro”, complementa. Para ele, a biblioteca tem tido “andamento normal”, apesar da situação física em que se encontra. Os cerca de 30 mil livros existentes são fruto de doações, programas do Estado ou mesmo compras, com o rendimento das multas por empréstimo restituído fora do prazo.
Zanette pensa em “mudar o layout” da biblioteca, mas não tira-la dali, pelo menos por enquanto. Pensa, ao invés disso, num projeto itinerante, levando a biblioteca para os bairros. Mas reconhece que o espaço está pequeno para abrigar 30 mil livros. Além disso, falta nela uma bibliotecária, para catalogar, por exemplo, cerca de 200 volumes recebidos em doação que ainda puderam ir para as prateleiras ou serem melhor acomodados.
Recentemente foi feito concurso para a vaga, mas as duas inscritas não alcançaram o índice exigido. Hoje estão lá duas funcionárias, uma delas há 17 anos, mas uma bibliotecária é exigida por lei. Por isso a prefeitura terá que fazer novo concurso em breve. “Há livros mal acomodados por falta de quem catalogue, são mais de 200 volumes”, observa Zanette.
Quanto a tirar dali, Zanette alega que não há planejamento quanto para onde leva-la, embora reafirme que o local “está ficando pequeno”. Somente em um futuro não tão próximo o secretário admite tirar dali a biblioteca. Mas isso após “ter um prédio estratégico, estruturado, novo”. Só assim, observa, haveria chance de a biblioteca municipal ser tirada da Casa de Cultura.
Enquanto as bibliotecas nacionais aderem ao projeto de digitalização dos livros mais valiosos dos seus arquivos, a Gazeta Russa visitou o centro de digitalização da Biblioteca Estatal da Rússia para acompanhar o renascimento das obras dos clássicos literários.
A iniciativa tomada pela Biblioteca Estatal da Rússia em meados da década de 2000 deu origem ao projeto de Biblioteca Nacional Digital, criado com o objetivo de imortalizar com a ajuda de tecnologias modernas obras da literatura publicadas até o ano de 1831. Tatiana Garkuchova, funcionária do centro de digitalização, monstra na tela do seu computador as páginas escaneadas de livros arcaicos, como o Evangelho de Arkhanguelsk, publicado em 1092, a quarta obra mais antiga de todos os famosos manuscritos do leste europeu, e Octoecos (coletânea de cânticos religiosos da Igreja Ortodoxa), que saiu da oficina de impressão da cidade de Cracóvia em 1491 e é considerado um dos primeiros livros escritos no alfabeto cirílico.
Foto: Anton Tchúrotchkin
Apesar do valor estimado em milhões de dólares, a obra é uma propriedade estatal, portanto não pode ser comprada ou vendida.
"Anteriormente, os livros desta categoria podiam ser emprestados apenas mediante a apresentação de uma autorização especial e somente às equipes de pesquisa renomadas", explica Tatiana.
Mas o projeto de digitalização já garante o acesso ao seu conteúdo a todos os interessados através do site oficial da Biblioteca Digital.
Passado digitalizado
"A seleção dos livros raros da Biblioteca Estatal inclui cerca de 300 unidades, nove dos quais já receberam as suas versões eletrônicas", conta Tatiana, que comemora o apoio do Ministério de Cultura recentemente recebido pelo projeto da Biblioteca Nacional Digital, cuja lista de participantes também continua se ampliando.
Apesar da crescente expansão dos meios digitais de conservação do patrimônio cultural, o tradicional papel ainda não se rendeu às novidades tecnológicas.
Foto: Anton Tchúrotchkin
"O projeto de digitalização de livros visa disponibilizar o seu conteúdo ao público em geral, além de neutralizar possíveis danos causados pelos métodos usados nas suas respectivas épocas, tais como a tinta à base de zinco comum no século 19 e que, ao passar dos anos, penetra no papel e aparece no seu verso, impossibilitando a leitura do texto escrito em ambos os lados da folha", explica Roman Kurbatov.
"Vale ressaltar que os livros mais antigos e caros são também os mais bem conservados. A sua importância e valor permitiram que eles fossem guardados em condições especiais e fossem pouco manuseados. Já encontramos uma obra de François Rabelais publicada em vida na década de 30 do século 16, cujo estado supera ao das obras que saíram das editoras em meados do século 19", conta Roman.
Foto: Anton Tchúrotchkin
Para que os livros não sejam danificados, o processo de digitalização conta com uma série de cuidados. Por exemplo, cada obra é escaneada dentro de um leito ajustado conforme o seu formato e grossura por uma máquina do tamanho correspondente, cuja luz não prejudica a tinta ou o papel. Existem os aparelhos digitalizadores para livros de todos os tamanhos, inclusive para as unidades do formato A0 com dimensões 33,1 x 46,8 polegadas.
Tecnologias espaciais e obras de Leonardo da Vinci
Os livros grandes ou de formatos incomuns, como feitos sob encomenda, atlas, álbuns e folhas gráficas, são processados pelo digitalizador Metis Systems, elaborado por antigos colaboradores do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica da Universidade de Tecnologia de Massachusetts, cuja capacidade permite digitalizar obras de até 50 quilos e 20 polegadas de espessura. Há pouco tempo, o aparelho transformou em arquivos eletrônicos o livro “Codex Atlânticus”, manuscrito de Leonardo da Vinci de 1119 páginas.
A facilidade de acesso, no entanto, não seria capaz de compensar a sensação gerada pelo contato com a obra antiga.
Foto: Anton Tchúrotchkin
"Durante o processo de digitalização da famosa biblioteca de Menachem Mendel Schneerson, encontramos entre as folhas alguns objetos interessantes usados como marcadores de paginas, tais como penas de ganso, fios de cabelo, correntes, dinheiro e bilhetes pessoais", explica Roman.
Site mapeia trocas de livro e bibliotecas comunitárias pelo país – e ainda te ajuda a montar uma
Ler muito não necessariamente significa gastar muito, principalmente se você souber onde encontrar boas bibliotecas. E algumas das melhores são as que não exigem cadastro nem burocracia. São as “bibliotecas livres” – sistemas de empréstimos públicos ou comunitários que não exigem carteirinha nem data de devolução.
Encontrar essas bibliotecas é o trabalho do blog “Bibliotecas do Brasil”, que há dois anos mapeia iniciativas comunitárias de empréstimo ou troca de livros no país. O site ainda ensina como uma pessoa pode montar sua própria biblioteca livre, dando um pequeno tutorial e um modelo de cartaz que explica o funcionamento.
O tutorial do Bibliotecas do Brasil ajuda quem estiver pensando em abrir uma "biblioteca livre".
Inspirado na ação do blog, o site Ciclovivo fez uma seleção com sete bibliotecas livres espalhadas pelo país. Reproduzimos abaixo.
Biblioteca Sem Paredes no Rio de Janeiro (RJ): Projeto que busca incentivar a leitura na cidade maravilhosa. Os eventos são realizados na Praça Edmundo Rego, no Grajaú. Saiba mais aqui.
Livro de Rua em Carapicuíba (São Paulo): Com apoio da Primavera Editorial, livros são espalhados no Parque Gabriel Chucri e ficam à disposição de quem passa pelo local. Os eventos ocorrem todo último domingo do mês. Saiba mais aqui.
Leitura na Praça em Belo Horizonte (MG): A iniciativa é a realizada mensalmente no primeiro domingo do mês na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Saiba mais aqui.
Escambo de Livros em Salvador (Bahia): Realizado no Dique do Tororó, ponto de lazer conhecido da capital baiana, o escambo é realizado pelo movimento Navegue no Bem desde o ano passado. Saiba mais aqui.
Ler é Viver em Manaus (Amazonas): Fundado por uma funcionária pública, o projeto funciona dentro da recepção da Procuradoria da República no Estado do Amazonas. Saiba mais aqui.
Ciranda do Amanhecer em Tabuleiro do Norte (Ceará): Projeto de incentivo à leitura e à cultura local. De forma que possui biblioteca, espaço para leitura e exibição de filmes, além de eventos com música, dança e teatro. Saiba mais aqui.
Expedições Literárias – Bibliorodas no Distrito Federal: Formado por duas professoras, a iniciativa consiste em levar o conhecimento por meio de carrinhos de feira. As duas vão todos os sábados às feiras-livres da região distribuindo os livros.
O projeto social idealizado pelo professor Marquelino Santana tem como objetivo arrecadar livros para ampliar o acervo da primeira biblioteca da região de Ponta do Abunã, Irma Gueno, localizada no distrito de Extrema de Rondônia.
Segundo Marquelino o nome da biblioteca é uma homenagem à primeira professora do distrito. Para quem deseja colaborar com o projeto fazendo as doações, os livros podem ser entregues na sede doRondoniaovivo.com, localizada na Avenida Joaquim Araújo Lima, (Abunã), Bairro Embratel entre as ruas Venezuela e Buenos Aires.
O projeto vai atender toda classe estudantil, crianças, jovens e adultos dos distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre e Fortaleza do Abunã. interessados ligar no numero (69) 3229-8673 que vamos buscar as doações no local.