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quarta-feira, 15 de julho de 2015

MUSEU. Museu científico reúne mais de 3,5 milhões de peças em acervo no RS

Pouca gente sabe, mas o Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) abriga muitas raridades em seu subsolo. São mais de 3 milhões de peças encanta quem chega ao local com sede de conhecimento, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço (veja o vídeo).
Os grandes salões sempre estão com alguma grande novidade científica exposta. Mas é o que está nas salas dos arquivos, escondidas entre os corredores do movimentado museu, que agrega um valor gigantesco para a ciência. São peças coletadas há mais de 50 anos que formam a história do incrível do local.

Uma das salas é composta por inúmeros corpos de aves e mamíferos. Pode parecer sombrio, mas o coordenador das coleções científicas do museu, professor Carlos Alberto Lucena, garante que cada animal foi doado após serem encontrados mortos e que acervos como este ajudam a conhecer a biodiversidade. “O que colecionamos aqui é o que vai fazer com que as áreas pesquisem a existência de novas espécies em determinadas regiões”, diz.
Os insetos chegam congelados para os biólogos (Foto: RBS TV / Reprodução)Os insetos chegam congelados para os biólogos
(Foto: RBS TV / Reprodução)
Na sala, a temperatura e umidade do ambiente são controladas para evitar o ataque de insetos e fungos. Usados por pesquisadores, muitos animais que estão no local serviram de base para o conhecimento da espécie.
A maior coleção do acervo reúne mais de 450 mil espécies de peixes. “A coleção abriga algumas espécies que não são naturais das drenagens do Brasil. Temos um exemplar de cat fish americano coletado no Rio dos Sinos, que já não está mais restrito em suas criações”, completa o coordenador.
O biólogo Juliano Romanzini prefere a coleção de insetos. Ele é um dos responsáveis pela montagem e manutenção do acervo, que precisa ser feita com muita delicadeza, habilidade e paciência. “O pesquisador traz o inseto para a gente no laboratório e, em alguns casos, ele vem congelado. A gente descongela e faz a montagem com alfinetes especiais e cada ordem de inseto tem um local prévio para ser colocado esse alfinete”, conta Juliano.
No subsolo do museu, há também o acervo de plantas e fungos. O odor muda de acordo com cada reservatório. Em um deles, por exemplo, o cheiro de cânfora predomina, já que é usada para preservar o material.  Existem plantas coletadas em 1933, em Caxias do Sul, na serra gaúcha, e em 1944, no Morro Santana, em Porto Alegre.
O professor de paleontologia Marco Brandalise adora trabalhar com esses acervos. “O passado reserva grandes surpresas para nós, quando trabalhamos com pesquisa de paleontologia. Nós temos exemplares de rincossauros, que foram répteis importantes aqui no triássico do Rio Grande do Sul”, orgulha-se o professor.
 
Algumas peças das coleções às vezes deixam o subsolo pra serem expostas ao público no museu ou até mesmo em escolas, em ações educativas. Tudo é preservado com muito cuidado, de olho no futuro. “Uma coleção científica é para sempre. Por isso, o cuidado curatorial dela é constante, porque não será feito pra mim, vai ser para sempre”, afirma o coordenador Carlos Alberto Lucena.
Fonte: http://g1.globo.com/ em 27.06.2015

sábado, 4 de abril de 2015

Museu nos EUA entrega a agentes peças roubadas de templos indianos

Um dos objetos antigos que supostamente foram roubados na Índia e foram parar no Museu de Arte de Honolulu (Foto: Caleb Jones/AP)Um dos objetos antigos que supostamente foram roubados na Índia e foram parar no Museu de Arte de Honolulu (Foto: Caleb Jones/AP)
Um museu americano entregou às autoridades do país sete objetos antigos que podem ter sido roubados de templos e construções budistas da Índia. O Museu de Arte de Honolulu está colaborando com uma investigação internacional sobre antiguidades roubadas da Índia e contrabandeadas para os Estados Unidos.
Autoridades afirmam que a instituição não tem culpa, já que não tinha conhecimento da proveniência dos itens quando os adquiriu, entre 1991 e 2003.
Os agentes dizem que os itens foram supostamente contrabandeados para os Estados Unidos por um negociante de arte. O comerciante, Subhash Kapoor, foi preso em 2011 e aguarda julgamento na Índia. Autoridades dizem que Kapoor criou falsos documentos de procedência para as antiguidades ilícitas.
Agentes aduaneiros dos EUA levarão os itens para Nova York para que, eventualmente, possam ser devolvidos ao governo da Índia.
Denúncia
Mais um objeto que está sendo alvo de investigação (Foto: Caleb Jones/AP)Mais um objeto que está sendo alvo de investigação (Foto: Caleb Jones/AP)
No ano passado, um visitante do museu viu o nome da galeria de Kapoor como a fonte de um objeto de terracota de 2 mil anos de idade e avisou as autoridades sobre a possível procedência ilícita, disse Stephan Jost, diretor do museu. O investigado vendeu mais cinco itens para o museu e doou uma sexta peça.
O museu de Honolulu está sendo saudado por ser a primeira instituição americana a dar publicidade à história e cooperar totalmente com a investigação, chamada de “Operação Ídolo Escondido”, que já gerou quatro prisões e recuperou milhares de peças no valor total de US$ 150 milhões.
"Possuir material roubado não faz parte da nossa missão", disse Jost. "Eu não tenho acredito que fizemos algo heroico. Nós apenas queremos fazer a coisa certa." Museus de arte norte-americanos estão tornando mais rigorosa a apreciação da história dos objetos que adquirem, disse Jost.
Fonte: www.g1.globo.com em 02.04.2015

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Achados arqueológicos no Centro do Rio ajudam a desvendar mistérios do século 16

Agência Brasil

Prestes a completar 450 anos, neste domingo (1º),  a cidade do Rio de Janeiro não tem edifícios de seus primórdios ainda de pé. Nenhuma casa do século 16 sobreviveu às mudanças urbanísticas e à especulação imobiliária dos últimos quatro séculos. Por esse motivo, descobertas recentes no centro da capital fluminense prometem ajudar a revelar segredos ainda escondidos sobre hábitos e costumes desses primeiros habitantes "cariocas".
Em um terreno de 800 metros quadrados, na esquina da 1º de Março com a Rua do Rosário, no centro, arqueólogos encontraram estruturas remanescentes do final do século 16, sob edificações mais novas. Além de cachimbos nativos, louças, cerâmicas e outros materiais de uso cotidiano, arqueólogos encontraram estruturas das estacas que ergueram as casas mais antigas, possivelmente de 1580.
Uma das responsáveis pela pesquisa no local, Jeanne Cordeiro, do Laboratório de Arqueologia Brasileira, explicou que será possível, pelas marcações encontradas, traçar um desenho dessas casas ocupadas a partir de 1580. Naquela época, a 1º de março chamava-se Rua Direita.
“Temos cozinhas, um vaso turco que seria um banheiro precário, quintais fechados, pátios com poço para captação de água. Esse todo nos ajuda a entender esse Rio de Janeiro, o que ele significa e por que nós somos dessa maneira”, disse ela, ao lembrar que a maioria das casas daquela época era feita com estuque e coberta com palha e sapê. Poucas tinham telhas. “Eram estruturas muito frágeis. Somente no fim do século 16, início do século 17, começam a construir casas em pedra e cal, mais duradouras.”
Ali será construído um edifício do Banco Bradesco. Nos últimos dez anos, a lei determina que toda obra de grande porte deve ter uma equipe durante o processo de escavações para estudo de impacto arqueológico. Algumas das estruturas encontradas ficarão expostas no novo edifício. “O poço, por exemplo, será preservado e ficará no hall do banco, será um espaço de memória”, informou.
Jeanne explicou que o sítio pesquisado era um lote só, que se estendia da Rua do Rosário até a da Alfândega. A partir do século 17, por volta de 1623, começou a ser dividido em lotes menores até chegar a sete. Era composto por casas térreas e sobrados com três andares.
Os arqueólogos constataram que uma das casas pertenceu ao nobre português Manuel de Brito, dono de terras, que chegou ao Brasil com Estácio de Sá, fundador da cidade. Documentos apontam que o atual Mosteiro de São Bento ocupa o terreno que ele doou aos beneditinos.  As pesquisas também revelaram que um nativo chamado Martinho índio morou no local. “Mas esperamos, com mais estudos, compreender que tipo de habitação ele possuía”, ressaltou Jeanne.
Para a arqueóloga Angela Buarque, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os achados têm grande relevância histórica, sobretudo, devido à falta de documentos e culturas materiais desse período de formação da cidade.
“A partir do século 18, 19, há muito registro, mas sobre o século 16, em particular para essa ocupação, os dados são precários. A maior parte se perdeu. O registro agora, como está sendo feito, pode trazer no futuro dados fundamentais sobre esse período," comentou. “Existem informações escassas sobre sítios do século 16, não conheço nem uma única publicação de arqueologia sobre o centro do Rio de Janeiro que abarque o século 16”, informou ela. 
A arqueóloga lembrou que um incêndio na antiga Câmara dos Vereadores em 1790 destruiu a maior parte do acervo daquela época. “Esses achados [na 1º de Março] acabam suprindo carências desses dados primários, desses documentos que foram destruídos.”
Outro aspecto interessante sobre o sítio arqueológico da 1º de Março, segundo ela, é o fato de que no terreno há camadas de diferentes períodos históricos que revelam as diferentes ocupações e as transformações no espaço de viver.
Angela ressaltou que pouco se sabe sobre o episódio em que grupos indígenas Tupi ajudaram os portugueses a expulsar os franceses da região, na segunda metade do século 16. O cacique Arariboia, líder de uma dessas tribos, ganhou dos portugueses terras onde hoje se encontra Niterói, cidade na região metropolitana fundada por ele. “Antes, esses grupos viveram na região do centro do Rio. A cultura material tem ajudado a esclarecer esse momento histórico”, completou.
Fonte: www.jb.com.br em 28.02.2015

Acervos e interatividade nos museus a um clique dos usuários

Visitas virtuais aos museus de todo o mundo, inclusive os do Brasil, estão ficando cada vez mais interativas, com jogos, e-books e cursos à distância entre as opções.


Germana Macambira

O Museu do Homem do Nordeste, no Recife, deve apresentar novidades na interatividade com o usuário da internet / Divulgação

O Museu do Homem do Nordeste, no Recife, deve apresentar novidades na interatividade com o usuário da internet. Divulgação

Aproximar os admiradores das artes plásticas de seus ídolos; trazer aos nossos dias obras seculares; fazer com que, mesmo de muito longe – geograficamente _ possamos interagir com os mais importantes acervos de obras de arte do mundo. Aplicativos e demais ferramentas digitais oferecidas, a cada dia mais, pelos museus do Brasil e de vários cantos do mundo, transformam a interatividade e a tecnologia numa espécie de intimidade: dos já conhecidos tour virtuais a ferramentas que possibilitam uma maior aproximação do usuário com a obra do artista. 

A novidade, impulsionada pela Google Art Project, ferramenta lançada em 2011, satisfaz o admirador das obras de Van Gogh, por exemplo, que pode baixar aplicativos de imagens do artista, para contemplá-las no papel de parede do celular, mas também atende a crianças e adolescentes que desejem interagir com os museus, sem sair de casa.

Sempre que a publicitária Tereza Cristina Araújo pergunta ao filho, se ele quer fazer (mais) uma visita ao museu, a resposta vem em forma de curiosidade: “Para onde vamos dessa vez?”. Aos 10 anos, Filipe Assis Araújo já percorreu, virtualmente, alguns desses espaços. O The British Museum, na Inglaterra, foi o escolhido, na última ‘viagem’ feita com a mãe, especificamente na seção para crianças de 7 a 11 anos. Por lá, fez o download de um arquivo que contava a história das primeiras moedas do mundo. 

Foi dessa forma – navegando pelas possibilidades que os sites oferecem – que ele conheceu alguns dos mais ricos espaços em história, arte e cultura. “Sempre tive paixão por obras e acervos, dos mais variados. E a conveniência de ter acesso a tudo isso, sem sair de casa, é fascinante. Meu filho segue os meus passos desde os 3 anos. Às vezes, é ele quem me chama para mais uma viagem”, contou a publicitária.


No Museu do Prado, em Madri, é possível participar-se de cursos de arte à distância. No Brasil, a Pinacoteca de São Paulo disponibiliza e-books dos catálogos, que podem ser ‘folheados’ em computadores desktops, tablets e e-readers. O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) tem os aplicativos MAM Coleção e MAM Quebra Cabeça. Este, com um conteúdo mais lúdico, em que é possível brincar com cerca de 51 obras da coleção, embaralhadas em peças que podem, depois de montadas, ser compartilhadas nas redes sociais, por exemplo.

O Museu do Homem do Nordeste, no Recife, garante estar fazendo investimentos para aprimorar a comunicação virtual. “Em breve, será oferecido um site com exposições virtuais, além dos recursos que estão sendo viabilizados para oferecer, no museu, tablets com roteiro de visita em três línguas”, comentou Maurício Antunes, coordenador geral de museologia da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

INFOGRÁFICO

Interatividade dos museus
INTERAÇÃO
A tecnologia não faz oposição à contemplação, a poucos metros de distância, da Mona Lisa, da Vênus de Milo, de obras-primas de Rembrandt e Michelangelo ou de representações de animais e faraós do Egito antigo – acervo que faz parte do Museu do Louvre, em Paris. Na verdade, a ideia é que ela funcione como parceira das visitas presenciais, quando possíveis. Pelo menos essa é a opinião de quem reconhece os benefícios virtuais de acesso a uma obra de arte sem, no entanto, abrir mão da experiência (real) de vislumbrá-los pessoalmente.

“É fantástico poder passear por inúmeros museus de todo o mundo, que hoje oferecem a experiência de uma exposição virtual. Mas é melhor ainda viver essa experiência. Eu posso passear virtualmente pelo Louvre, mas é só indo naquele espaço social internacionalizado que posso, na interação com os outros, descobrir o que pensam as pessoas sobre as riquezas que foram parar naquele museu”, completou o coordenador.

A propósito, a publicitária Tereza Cristina já foi até o Museu do Louvre. Indagada sobre as experiências de visitas pessoais e virtuais, ela acrescentou: “Consegui ir uma única vez a Paris. Claro que fui ao Museu do Louvre. Mas foi voltar para casa e acessar, além dele, outras dezenas de museus que me fascinaram tanto quanto a minha ida ao Louvre”, revelou a mãe de Filipe, que deve viajar, nos próximos dias, para São Paulo. E tem, na programação, idas ao MAM, ao Masp e ao Museu do Futebol. “Quero que ele conheça de perto a cultura dos museus. Mas manter esse hábito de conhecimento, no dia a dia, só é possível através do mundo virtual”, admite.

Fonte: www.jconline.com.br em 28.02.2015

Após 'EI' destruir antiguidades, Iraque reabre museu fechado desde invasão americana

Credito: Reuters
Alguns itens do museu não puderam ser saqueados durante a guerra
O Museu Nacional do Iraque foi reaberto oficialmente em Bagdá, 12 anos depois de ter sido fechado após a invasão ao país liderada pelos Estados Unidos.
Muitas das antiguidades roubadas durante a guerra já foram recuperadas e restauradas.
A abertura do museu foi antecipada em resposta a um vídeo do grupo ato denominado Estado Islâmico que mostrou estátuas sendo destruídas em outro museu do país, em Mosul.
O primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi prometeu punir os responsáveis.
"Esses bárbaros, terroristas criminosos estão tentando destruir o patrimônio da humanidade e da civilização do Iraque", disse Abadi durante a abertura do museu.
"Vamos perseguí-los para fazer com que paguem por cada gota de sangue derramada no Iraque e pela destruição da civilização do Iraque.''

Credito: AFP
Primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi inaugura oficialmente o museu
Credito: AFP
Esta obra data do século 8 A.C. - e há outras mais antigas no museu
Credito: AFP
Mesopotâmia desenvolveu escrita antes de outras civilizações
Credito: AFP
Cerca de um terço das 15 mil peças levadas foi recuperado

A Unesco pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir como proteger a herança cultural do Iraque.
O vice-ministro do Turismo e das Antiguidades iraquiano, Qais Hussein Rashid, disse à AFP que as ações do "Estado Islâmico" os estimulou a abrir o museu.
"Os eventos em Mosul nos levaram a acelerar nosso trabalho e queríamos abrir hoje como uma resposta ao que as gangues de Daesh fizeram", disse, usando um acrônimo em árabe para o "Estado Islâmico".
O Museu do Iraque estima que cerca de 15 mil itens tenham sido levados no caos que se seguiu à queda de Saddam Hussein. Quase um terço foi recuperado.
A coleção abrange 7 mil anos de história, incluindo o período da Mesopotâmia - como o Iraque foi chamado durante a maior parte da história humana -, considerado o berço da civilização.
A realidade moderna no Iraque é mais violenta. As áreas em torno de Bagdá continuam a vivenciar a violência diariamente - pelo menos 25 pessoas foram mortas em dois ataques separados ao norte da capital neste sábado.
Fonte: BBC Brasil em 28.02.2015 - www.bbcbrasil.com.br

domingo, 25 de janeiro de 2015

Catarinense guarda acervo com relíquias da Segunda Guerra Mundial

Joinvilense pretende formar o maior museu de guerras do Sul do país. Material tem livro datilografado com cadastro de mais de 2 mil soldados.


Um acervo com relíquias da Segunda Guerra Mundial pode formar o maior museu de guerras do Sul do país em Joinville, no Norte de Santa Catarina (veja vídeo acima). O material, composto por documentos, fardas e equipamentos de guerra usados nos campos de batalha, foi trazido para o estado por um alemão, em 2013, e corre o risco de voltar para a Alemanha.

O colecionador Doraci Vodzynski, dono das peças, procura parceiros para criar o museu. Segundo ele, se os registros históricos ficarem desassistidos em alguma residência, o acervo pode se deteriorar e seria mais vantajoso devolver tudo para o país europeu. O joinvilense chegou a conseguir um espaço em um shopping da cidade para montar o museu, mas por não conseguir manter o aluguel, corre o risco de ter que deixar o local.
O acervo faz parte de uma coleção pertencente a quatro alemães. De acordo com Doraci, eles costumam passar o verão em Santa Catarina e tiveram a ideia de criar o museu em Joinville por causa da colonização germânica do estado. Assim que o material chegou ao Brasil, em setembro de 2013, um dos colecionadores e financiador do projeto morreu, dificultando a execução da ideia.
Colecionador guarda relíquias da guerra em Joinville (Foto: Reprodução/RBS TV)
Colecionador guarda relíquias da guerra no Norte
de SC (Foto: Reprodução/RBS TV)
Peças históricas

Entre as relíquias guardadas pelo catarinense está um livro datilografado com o cadastro de mais de 2 mil soldados brasileiros depois do fim da guerra. O documento contém a descrição da situação em que cada um deles se encontrava ao retornar ao país. Há ainda uma máquina de escrever que teria pertencido a última das secretárias de Adolf Hitler.

No acervo, também se destacam um capacete de tanque de guerra usado por um soldado francês, uma mochila de um soldado brasileiro e material de sinalização de um alemão. O acervo tem ainda documentos pessoais e passaportes.
Os materiais ajudam a contar um pouco da história da guerra, que durou de 1939 a 1945. Para o historiador Wilson de Oliveira Neto, que pesquisa o assunto há 16 anos, o material possui riqueza histórica e pode ajudar a contar um pouco da batalha. “Isso pode servir como ponto de partida para uma boa reflexão sobre a Segunda Guerra Mundial e as forças que lutaram nesse conflito. É um material variado e, ao que tudo indica, autêntico”, afirma.
Fonte: www.g1.globo.com em 25.01.2015

sábado, 24 de janeiro de 2015

Laudo dos bombeiros aponta risco de desabamento em áreas do museu Sarney

Laudo do Corpo de Bombeiros do Maranhão relata risco de incêndio e desabamento de partes do prédio do Convento das Mercês, onde funciona a Fundação da Memória Republicana Brasileira, que abriga o acervo do ex-presidente José Sarney (PMDB). O Corpo de Bombeiros concede prazo de 30 dias para a nova administração da fundação promover melhorias estruturais para evitar problemas.
Os bombeiros relatam que na vistoria feita na segunda-feira, 19, foram identificadas fissuras nas paredes do prédio e falta de um plano para evitar incêndio. O laudo é assinado pelo vistoriador Wellington Nadson Furtado Durans. Entre as melhorias solicitadas estão: apresentar plano de ação de emergência, adequar saída de emergência; apresentar laudo estrutural de toda a edificação e instalar iluminação de emergência.
O Convento das Mercês ficou fechado até quinta-feira, 22, quando foi reaberto à visitação de exposições; Já o acervo do ex-presidente está com sua exposição fechada por tempo indeterminado.
O novo administrador da fundação, Valdênio Caminha, diz que ainda não teve acesso aos documentos e que por isso não pode comentar o assunto.
Em novembro de 2014, o Convento das Mercês recebeu a 8ª edição da Feira do Livro de São Luís e recebeu mais de 200 mil visitantes em 8 dias de programação. Na época o Corpo de Bombeiros liberou as atividades. O prédio recebe em média 900 pessoas por dia.
Polêmica
A fundação se transformou em um problema para o governo de Flávio Dino (PC do B), adversário histórico do clã que governou o Maranhão dos anos 1960 até o ano passado.
Na semana passada, Dino fechou o museu, mandou os funcionários embora e anunciou estudos para privatizar a entidade, cujo funcionamento custou aos cofres do Estado em torno de R$ 8 milhões entre 2012 e 2014. Os moradores do bairro reclamaram, já que no convento das Mercês, onde a fundação e o museu estão instalados, há cursos de reforço escolar para crianças. A nova gestão diz agora que vai reformular o projeto.
Fonte: www.atarde.com.br em 23.01.2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Museu Sarney deve reabrir nesta segunda

A notícia do fechamento, na sexta-feira, 16, causou insatisfação nos moradores do Desterro, bairro beneficiado pelas ações sociais da instituição.

São Luís - A Fundação da Memória Republicana, museu que abriga o acervo do ex-presidente José Sarney (PMDB), deverá voltar a funcionar nesta segunda-feira, menos de 72 horas após a presidente da instituição, Anna Graziela, ter anunciado o fim das atividades por conta da exoneração de 48 funcionários e a suspensão no repasse de recursos.


O governador Flávio Dino (PCdoB) montou uma comissão composta por representantes do governo, especialistas técnicos e pessoas do bairro para avaliar a situação da fundação. A notícia do fechamento, na sexta-feira, 16, causou insatisfação nos moradores do Desterro, bairro beneficiado pelas ações sociais da instituição.

De acordo com o governo, a comissão vai ser responsável por continuar com as atividades já desenvolvidas na instituição, que abriga o Convento das Mercês. Há também promessa de ampliar a programação após estudos das necessidades e demandas da comunidade.

"Vamos manter as atividades em prol da comunidade e ainda ampliar a programação", explicou o secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry. Atualmente, a FMRB oferece às crianças e aos jovens do bairro do Desterro e adjacências projetos de reforço escolar, cursos profissionalizantes e curso pré-vestibular.

A presidente Anna Graziela Costa se disse surpresa com a decisão do governo de criar uma comissão. "Sinceramente, confesso que estou estarrecida. Há uma lei até hoje em vigor, e não tenho conhecimento de que essa lei foi modificada, que me confere a função de presidente do órgão. Não fui comunicada da reabertura e nem nunca fui acionada por qualquer pessoa do governo, mesmo já tendo empreendido esforços para que essa interlocução ocorresse", afirmou. Ela disse ainda não entender o motivo do governo em não querer dialogar com ela.

Segundo o governo do Estado, desde o dia 2 de janeiro, a fundação está sob a gestão da secretaria de Cultura. A responsável pela pasta, Ester Marques, informa: "Essa comissão que assume hoje a fundação realizará estudos sobre a estrutura do prédio, sobre as atividades já desenvolvidas e sobre o importante acervo histórico ali presente".

Atualmente a Fundação da Memória Republicana abriga uma exposição permanente sobre a vida do ex-presidente José Sarney, assim como duas temporárias relacionadas ao Porto do Itaqui e a Casa da Química. Inúmeras outras atividades são desenvolvidas no espaço, como a Banda do Bom Menino, que oferece a crianças em contexto de vulnerabilidade social, uma oportunidade de aprender tocar instrumentos, assim como colônia de férias e ações culturais. O Convento das Mercês também é um local de movimentação turística.

Fonte: www.em.com.br em 19.01.2015

domingo, 18 de janeiro de 2015

Fifa constrói museu e acervo terá um pedaço da Taça Jules Rimet

Troféu, dado à seleção brasileira depois do Tri, em 1970, foi roubado da sede da CBF em 1983 e desapareceu, mas entidade encontra a base original.



Em Zurique, cidade suíça onde fica a sua sede, a Fifa já iniciou a construção de um grande museu do futebol. As obras começaram em maio do ano passado e a previsão é que terminem em 2016. Todos os 209 países filiados à entidade estarão representados. A história do futebol e das Copas do Mundo serão contadas em um acervo com mais de mil itens. O grande destaque, fica para uma peça que já poderia ser dada como desaparecida.
Em 1970, o Brasil conquistou sua terceira Copa do Mundo, no México, e levou a Taça Jules Rimet para casa. No entanto, em 1983, o troféu foi roubado de dentro da sede da CBF, no Rio de Janeiro. Mas a Fifa encontrou a base original da taça, que não foi fazia parte da peça dada aos brasileiros.
- Nós achamos a base da Taça Jules Rimet original na Fifa, numa caixa. Na verdade, era de uma taça que foi feita antes daquela dada para o Brasil. Quando o Brasil ganhou o troféu, já era uma base diferente. Então a base original vai ser mostrada quando o museu abrir - disse David Ausseil, diretor de criação do museu.
Além do pedaço da Jules Rimet, a Taça Fifa (o troféu oferecido às seleções vencedoras da Copa do Mundo desde 1974) também vai estar exposto no museu. Com ela, David Ausseil espera que não apenas os fãs de futebol se interessem na nova atração de Zurique.
- Claro que nós queremos que os fãs de futebol venham nos visitar. Mas, quando você tem um objeto lindo e de prestígio como esse, pensamos que todos vão querer ver.
taça jules rimet  (Foto: Reuters)
Taça Jules Rimet foi roubada de dentro da sede da CBF em 1983 (Foto: Reuters)
Fonte: www.g1.globo.com em 14.01.2015

Museu José Sarney decide fechar as portas

:
A direção do Museu José Sarney decidiu fechar as portas, após o governo do Maranhão demitir os funcionários comissionados da Fundação da Memória Republicana Brasileira, entidade pública que administra o acervo do senador José Sarney (PMDB); em nota, a assessoria do governo Flávio Dino (PC do B) diz que as demissões foram feitas após uma falha do comando da FMRB; apesar das demissões, o governo Dino nega que vá fechar definitivamente a FMRB, embora ainda não saiba o que vai fazer com a instituição
247 - A direção do Museu José Sarney decidiu fechar as portas, após o governo do Maranhão demitir os funcionários comissionados da Fundação da Memória Republicana Brasileira, entidade pública que administra o acervo do senador José Sarney (PMDB).
Em nota, a assessoria do governo Flávio Dino (PC do B) diz que as demissões foram feitas após uma falha do comando da FMRB, que não entregou em tempo os documentos necessários para a readmissão dos 48 servidores. Já a direção do museu fala em "ato político" da gestão Dino contra a instituição.
Apesar das demissões, o governo Dino nega que vá fechar definitivamente a FMRB, embora ainda não saiba o que vai fazer com a instituição.
A FMRB foi criada em 2011 no governo Roseana Sarney (PMDB), filha do ex-presidente. Para sua criação, a fundação recebeu da Fundação José Sarney o acervo do atual senador. Mais de 40 mil itens, entre documentos e presentes recebidos pelo ex-presidente, foram transferidos para a guarda do Estado, que gastou mais de R$ 8 milhões com o órgão entre 2012 e 2014.
Fonte: www.brasil247.com em 17.01.2015

sábado, 20 de dezembro de 2014

Tribunal aprova abertura de controverso museu de cadáveres em Berlim

Anatomista Gunther von Hagens ao lado de um corpo "plastinado"
Subprefeitura classifica veredicto de "bizarro" e considera apelar da decisão. Em debate está se os corpos "plastinados" do anatomista alemão Von Hagens são ou não cadáveres.

Após meses de discussão, o Tribunal Administrativo de Berlim aprovou nesta sexta-feira (19/12) a abertura do polêmico museu de cadáveres do médico alemão Gunther von Hagens, que desenvolveu uma técnica de conservação conhecida como "plastinação". O anatomista alemão ficou conhecido no mundo inteiro por meio de sua exposição de corpos "plastinados" Körperwelten (Mundos dos corpos).

A prefeitura regional do bairro de Mitte, onde o museu deverá ser instalado, na Alexanderplatz, havia proibido a abertura com base na lei funerária berlinense, que proíbe a exibição pública de cadáveres. A decisão do tribunal administrativo, no entanto, é favorável à argumentação do operador do museu.
Segundo o tribunal, a legislação funerária berlinense de fato proíbe a exibição pública de cadáveres, mas não abrange os corpos que teriam sido preparados para esse fim. O tribunal explicitou que a legislação teria como objetivo o rápido enterro do falecido, e que corpos "plastinados" nem mesmo são destinados ao sepultamento, pois não apodrecem.
A curadora do museu, Angelina Whalley, esposa de Hagens, disse que a decisão é uma boa notícia para a liberdade científica. O museu deverá abrir em janeiro do próximo ano. A mostra permanente contará com 20 cadáveres preparados e mais 200 objetos de exposição.
Cadáveres ou não?
Em entrevista à emissora rbb-Inforadio, Christian Hanke, subprefeito de Berlim-Mitte, disse, no entanto, que o veredicto escrito será "avaliado rigorosamente" e que a justificativa, por ora apresentada só oralmente pelo tribunal, "não teria sido convincente".
"O que foi proferido é que os corpos a serem expostos não seriam cadáveres porque não se pode enterrá-los e porque eles não apodrecem", disse o político social-democrata.
Hanke classificou de bizarra a argumentação do tribunal. "Examinamos muitas decisões da Justiça inclusive veredictos semelhantes do Tribunal Administrativo Superior e todas indicam que 'plastinados' também são cadáveres."
Representantes eclesiásticos, políticos e urbanistas também protestam há meses contra os planos de abertura do museu. Segundo Bertold Höcker, diretor do círculo eclesiástico do bairro de Berlim-Mitte, a exposição pública de mortos contradiz o direito à dignidade humana, dentro da visão cristã.
Cordula Machoni, pastora de uma igreja vizinha ao planejado museu, disse que, "apesar do veredicto, corpos 'plastinados' continuam a ser pessoas mortas. E mortos não são objetos de exposição".
Fonte: www.opovo.com.br em 19.12.2014

domingo, 7 de dezembro de 2014

Museu do Café continua abandonado mesmo após reabertura de parque

07/12/2014 11h04 - Atualizado em 07/12/2014 11h04

Espaço foi fechado há 5 anos e não tem previsão de reabertura.

Prefeitura afirma que não há mais capivaras no Lago do Café.

Roberta SteganhaDo G1 Campinas e Região
Casarão está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1)Casarão que abriga museu está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Mesmo com a reabertura do Lago do Café há mais de um ano, o museu, que fica no interior do parque em Campinas (SP), permanece abandonado. Fiação exposta, telhado com infiltração e detalhes em madeira sendo corroídos por cupins e pela ação do tempo são alguns dos itens que aguardam por restauração. O espaço foi fechado em 2008 juntamente com a área verde depois da morte de três funcionários por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela.
O Museu do Café foi fundado em 1996 para resgatar a importância da economia cafeeira para a região de Campinas. Ele foi instalado em um prédio histórico construído em 1972, no interior do parque, na antiga casa sede da Fazenda Taquaral, durante a existência do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Após a extinção do órgão público, a área foi cedida para a Prefeitura, que ficou responsável por cuidar de sua manutenção.
Lago do café (Foto: Roberta Steganha/ G1)Detalhe da deteriorização em prédio histórico do
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Reforma
O museu passou por uma reforma em 2001 para abrigar um evento e desde então, ficou à mercê da ação do tempo. Em agosto de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura informou que seriam necessários R$ 250 mil para restaurar o prédio histórico e reabri-lo para visitação. A pasta disse, na época, que as obras no espaço começariam em três meses.
Em visita ao espaço, o G1 constatou que tudo está parado, já que não havia nenhuma placa indicando o início de uma possível reforma ou prazo, apenas uma corrente na entrada do prédio impedindo o acesso.
Além da deteriorização, ao lado do museu há uma área desativada com lixo e com construções inacabadas. O espaço abriga ainda uma fonte com água acumulada, uma situação propícia para o mosquito da dengue. Campinas enfrentou ao longo deste ano a pior epidemia da doença. Desde janeiro foram 41.213 mil casos e 10 mortes na cidade.
Fonte com acúmulo de água da chuva (Foto: Roberta Steganha/ G1)Fonte com acúmulo de água da chuva ao lado do
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Capivaras
Mesmo a Prefeitura garantindo que o Lago do Café é seguro, são poucos os que se arriscam a visitar o parque. Para os moradores, o clima de insegurança permanece em relação ao espaço. A socióloga Carolina Darcie, de 33 anos, conta que foi ao parque uma vez antes do fechamento, mas agora evita, preferindo usar a Lagoa do Taquaral como área de lazer para os filhos. "Achei lindo quando fui, mas não voltei mais por causa das placas com avisos sobre carrapato, pois tenho duas bebês e tenho medo", ressalta.
O comerciante Edson de Mello, de 59 anos, que tem uma lanchonete em frente ao parque há sete anos, acredita que o que afastou os visitantes foi o longo tempo para resolver a infestação de carrapatos. "Acho que as pessoas têm medo porque demoraram muito para resolver o problema. Com esse tempo, quem vinha mudou de hábito. Nunca foi muito lotado, mas tinha bastante frequentadores", lembra.
Mello salienta também que apesar do Lago do Café estar liberado para a visitação, ainda há capivaras circulando pelo local e que algumas até iriam pela tubulação para a Lagoa do Taquaral. "De vez em quando elas passam pela tubulação e vem para o Taquaral", afirma.
Um funcionário do parque, que prefere não ser identificado, confirmou ao G1 que apesar da retirada dos animais feita pela Prefeitura, eles continuam frequentando a área. "Tem sim. As capivaras tomam sol em uma ilha que fica no final do lago. Eu mesmo vi duas hoje andando aqui", conta.
Lago do café (Foto: Roberta Steganha/ G1)Placas alertando sobre o carrapato permanecem
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
Sem licitação e carrapatos
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
Sobre as capivaras, a Prefeitura disse que a tubulação do Lago do Café está vedada e que não há mais animais deste tipo no local. Ainda segundo a adminstração municipal, a área verde é segura, pois pesquisas feitas constantemente no parque mostram que não há mais infestação de carrapatos. Já sobre a água parada, a entidade disse que a Secretaria de Serviços Públicos será acionada e que vai tomar as providências cabíveis.
Reabertura
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
Além da retirada das capivaras e do corte da grama para diminuir os riscos de carrapato, a administração municipal espalhou placas pelo local alertando a população para andar apenas na parte asfaltada, não nadar no lago e fazer uma inspeção quando chegar em casa para ver se não existe nenhum parasita pelo corpo.
Lago do Café em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1)Lago do Café foi reaberto depois de cinco anos em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).