quinta-feira, 28 de março de 2013

OS IDIOMAS DO MUNDO NO SEU BOLSO (E SEM INTERNET)


Você já esteve em um país estrangeiro pensando que adoraria saber como dizer "estou perdido!" ou "sou alérgico a amendoim"? A internet e serviços como o Google Tradutor ajudam - mas e se você não tiver uma conexão?
Hoje estamos lançando pacotes off-line de idiomas no Google Tradutor para Android (2.3 e superior) com suporte a 50 idiomas, incluindo Francês, Espanhol, Chinês e Árabe.
Ao selecionar [Idiomas off-line] no menu do aplicativo, você verá todos os pacotes de idioma disponíveis para download. Para habilitar a tradução off-line entre dois idiomas, basta selecioná-los no menu de idiomas off-line. Uma vez que os pacotes forem baixados, está pronto para usar.


Ainda que os formatos off-line sejam menos abrangentes do que seus correspondentes on-line, eles são perfeitos para traduzir em um piscar de olhos quando você estiver no exterior com sinal ruim ou sem acesso a dados no celular


Saia por aí e explore outro idioma ou outra cultura, sem ter que se preocupar com o acesso à Internet.



segunda-feira, 25 de março de 2013

CONFIRA O CATÁLOGO 'LIVROS RAROS DE BIBLIOTECONOMIA: A MEMÓRIA CIENTÍFICA DA BIBLIOTECA NACIONAL BRASILEIRA'

Este catálogo é a versão definitiva das obras da exposição “Livros Raros de Biblioteconomia: a memória científica da Biblioteca Nacional brasileira”, oferecida pela Divisão de Obras Raras da FBN em 2011, em comemoração aos 100 anos da primeira escola de Biblioteconomia do Brasil. A graduação da UNIRIO é oriunda dos Cursos da Biblioteca Nacional e completou 100 anos no dia 11 de julho de 2011.

Foram selecionadas 25 obras em 26 itens sobre organização e administração, bibliografia, catalogação, classificação, preservação, história do livro e das bibliotecas e história da fundação do Curso de Biblioteconomia. Revela a nobreza do trabalho do Bibliotecário e desvela a formação múltipla, necessária para a aparentemente simples atividade de cuidar, salvar e difundir os registros do conhecimento.



Clique aqui para ver o cátalogo.


DICAS PARA EVITAR ROUBOS DE DADOS NAS EMPRESAS


O roubo de dados corporativos pode custar milhões de reais de prejuízos para as empresas. Uma pesquisa mundial de uma empresa de segurança eletrônica mostra que esse problema é ainda mais sério no Brasil: metade dos funcionários de empresas brasileiras (62%) que deixaram ou perderam seus empregos nos últimos 12 meses mantêm dados corporativos confidenciais.

Além disso, 56% no Brasil planejam usá-los em seus novos empregos. O número é maior que o resultado global, de 40%. Os resultados mostram que as atitudes cotidianas e crenças dos funcionários sobre o roubo de PI (Propriedade Intelectual) estão em desacordo com a maioria das políticas nas empresas.

Segundo a Pesquisa Global da Symantec, os funcionários não só acham que é aceitável levar e usar a PI quando deixam uma empresa, mas também acreditam que as organizações não se importam. As organizações falham em criar um ambiente e uma cultura que promovam a responsabilidade dos funcionários em relação à proteção da Propriedade Intelectual.

"As empresas não podem concentrar suas defesas unicamente em invasores externos e funcionários mal intencionados que planejam vender PI.

O funcionário que leva dados corporativos confidenciais sem segundas intenções, porque não entende que é errado, também pode ser muito prejudicial para uma organização. A orientação isolada não vai resolver o problema de roubo de PI. As empresas precisam de tecnologias de prevenção contra perda de dados para monitorar o uso da PI e alertar sobre os comportamentos que colocam dados corporativos confidenciais em risco. O momento de proteger sua PI deve vir antes que ela saia pela porta", afirma Vladimir Amarante, Gerente de Engenharia de Sistemas e Especialista em Segurança da Symantec.

Veja abaixo sete dicas do especialista para evitar o roubo de dados:

1 - Cuidar melhor da PI porque muitos funcionários levam ela para fora da empresa e nunca a apagam

Enquanto 62 dois por cento dos entrevistados globalmente dizem que é aceitável transferir documentos de trabalho para dispositivos pessoais - computadores, tablets, smartphones ou aplicativos de compartilhamento on-line de arquivos - 76 por cento dos executivos brasileiros que pensam da mesma maneira. E apenas seis por cento destes apagam os dados transferidos porque não veem nenhum mal em mantê-los

2 - Orientar melhor funcionários
A maioria dos funcionários não acredita que seja errado usar dados sobre competitividade de um empregador prévio. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados brasileiros (56 por cento no resultado global) não acreditam que seja crime usar informações de sigilo comercial de um concorrente. Essa crença equivocada coloca seus empregadores atuais em risco por serem receptadores involuntários de PI roubada

3 - A posse da PI é da empresa, mas isso não é esclarecido

Os funcionários atribuem a posse da PI à pessoa que a criou. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados no mundo (61 por cento, no caso brasileiro) acreditam que um desenvolvedor de software que cria código-fonte para uma companhia tem alguma propriedade sobre seu trabalho e invenções; enquanto isso, 42 por cento dos entrevistados (55 por cento entre os brasileiros) não acreditam ser crime reutilizar o código-fonte de sua autoria sem autorização em projetos de outras empresas;

4 - As organizações falham em criar uma cultura de segurança

Apenas 23 por cento dos entrevistados no Brasil dizem que seus gerentes veem a proteção dos dados como uma prioridade para os negócios. No cenário global esse número é de 38 por cento. Outros 51 por cento no globo acham que é aceitável levar dados corporativos porque suas empresas não cumprem rigorosamente suas políticas

5 - Conscientize os funcionários

As organizações precisam informar seus funcionários de que se apropriar de informações confidenciais é errado. A conscientização sobre o roubo de PI deve ser parte integrante do treinamento de segurança

6 - Use Acordos de Confidencialidade
Em quase metade dos casos de roubo de informação corporativa, a organização tinha acordos de PI com o funcionário, o que indica que apenas a existência de uma política, sem aplicação rigorosa e a compreensão do funcionário, é ineficaz.

É necessário utilizar uma linguagem mais forte e específica em acordos de trabalho e se certificar de que as entrevistas de demissão incluam conversas sobre a contínua responsabilidade dos funcionários em proteger as informações confidenciais e devolver todas as informações e elementos de propriedade da empresa (quando estiverem armazenadas).

Os funcionários devem estar cientes sobre as violações de políticas e que o roubo de informações da empresa terá consequências negativas para eles e para seu futuro empregador

7 - Implemente tecnologias de monitoramento

Adote uma política de proteção de dados que monitore o acesso e o uso inadequados de PI e notifique automaticamente os funcionários sobre violações. Essas medidas vão aumentar a conscientização sobre segurança e impedir roubos.

Os resultados da pesquisa se baseiam nas respostas de 3.317 indivíduos em seis países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, França, Brasil, China e Coreia.

sexta-feira, 22 de março de 2013

OBRAS RARAS DA BIBLIOTECA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SÃO RECUPERADAS

Rede Notícia - 13/03/13
Obras raras do século XIX, de história do Brasil e outras coleções antigas da biblioteca do Ministério da Educação, passam por processo de higienização e restauração. O trabalho teve início em fevereiro e o contrato com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF) tem duração de um ano. Dez jovens, com mais de 18 anos, revezam-se no trabalho. Todos passaram por curso técnico, realizado pela Universidade de Brasília (UnB).

“Depois desse trabalho de higienização e de pequenos reparos, os acervos serão digitalizados e ficarão disponíveis no portal Domínio Público”, explica Alex da Silveira, coordenador do Centro de Informação e da Biblioteca em Educação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele se refere ao portal mantido pelo MEC, onde pode ser encontrado grande número de obras literárias que já estão em domínio público. A biblioteca tem cerca de 1.500 obras raras, como a coleção original completa, em francês, de Voltaire.

Atualmente, os jovens trabalham na recuperação das edições mais antigas da Revista Brasileira de Assuntos Pedagógicos, que é publicada pelo Inep desde 1944. A biblioteca abriga 18 mil livros e 14 mil volumes de periódicos. Se for necessário, o contrato com a Apae-DF poderá ser ampliado. A biblioteca sediada no térreo do edifício-sede do MEC incorpora os acervos trazidos do Rio de Janeiro na década de 1980. Passarão também por higienização documentos de arquivo, que guardam mais de 70 anos de história da educação brasileira. 

USP INAUGURA BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN NO DIA 23/03.

 Planeta Universitário - 19/03/13
O acervo é composto por mais de 32 mil títulos, incluindo obras de literatura, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, periódicos, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas. Dentre as obras raras que fazem parte do acervo, destacam-se a primeira edição de O Guarani, de José de Alencar (1857); o original de Vidas Secas, de Graciliano Ramos (1938); e a primeira edição de Marília de Dirceu, de Tomás Antonio Gonzaga (1810).

Com um investimento total da ordem de R$ 130 milhões, a iniciativa contou com patrocinadores externos, como Ministério da Cultura (pelo apoio da Lei Rouanet), Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros.

O projeto arquitetônico é de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Tomou-se como paradigma conceituadas bibliotecas americanas, tais como Beineke Library da Universidade de Yale, Morgan Library, New York Public Library e a Library of Congress, bem como a Biblioteca Nacional de Paris. O espaço conta também com auditório, com capacidade para cerca de 300 pessoas, e salas expositivas.

Para a cerimônia de inauguração, o acesso ao prédio da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin deverá ser feito pela Avenida Professor Luciano Gualberto, na Cidade Universitária, em São Paulo.

segunda-feira, 18 de março de 2013

CEDOC MAIS FÁCIL PARA ORGANIZAR ARQUIVOS


CEDOC mais fácil para organizar arquivos

*Juan Cacio Peixoto


Nenhuma empresa poderá sobreviver se não possuir um intercâmbio de informações, qualquer que seja a área em que atue, porque viverá em um mundo que se encontra em uma fase de evolução, transição e transformação que afeta o indivíduo, a empresa e a própria sociedade.

Todo Sistema de Informação e Documentação / SID deve ser idealizado com a finalidade de atender ‘as necessidades da empresa, e o primeiro problema é definir essas necessidades.

Dentro da empresa existe, portanto, a necessidade de se definir o processo de fixação de tecnologia, através das áreas de pesquisas, planejamento e de montagem de uma infra-estrutura apropriada, geradora de documentos atuais dentro da área em que opera.

Existe, principalmente, a necessidade da centralização da informação e documentação, a fim de que os colaboradores que manipulam essa informação, dirijam-na, sob um critério padrão e responsável, a um mesmo objetivo que compreenderá a racionalização do trabalho do profissional da informação, a fim de que a informação chegue rápida, concisa e eficiente ‘aqueles que dela necessitam, e a centralização da informação e documentação fazendo com que a recuperação seja mais rápida e eficiente.

Existe também a necessidade de uniformização de linguagem, classificação, manipulação e codificação das informações, o que resolveria o problema de recuperação das mesmas.


Vislumbrando um cenário promissor para o profissional da informação, o Centro de Documentação / CEDOC, facilitará um intercâmbio entre todas as áreas da empresa, racionalizando sua produção documental, economizando espaço físico e adotando política de entrada e saída de documentos.

Deve-se considerar todos os tipos de documentos e todas as etapas de seu ciclo, não basta definir onde serão guardados os documentos, mas deve, também, preocupar-se com a forma de registro e acompanhamento de seu trâmite.

Implantar um Centro de Documentação / CEDOC, principalmente quando integrado a um sistema de racionalização de procedimentos, confere mais eficiência ‘as ações da empresa, passando a dispor de informações necessárias ‘a administração, reduzindo o desperdício de recursos humanos, materiais e financeiros, podendo ser ampliada a capacidade de ação empresarial.


*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, para saber mais, acesse www.acervo.com.br

ESPIÃO URUGUAIO PODE DESVENDAR MISTÉRIO DE AGENTE DUPLO DA DITADURA


Homem de confiança de Carlos Lamarca, Gilberto Faria Lima atuou na guerrilha urbana e teria colaborado com a ditadura; ele está desaparecido desde então, mas pode estar vivo

Documentos encontrados no Arquivo Nacional, em Brasília, levantam a suspeita de que Gilberto Faria Lima, dado como desaparecido há 40 anos, um dos militantes da esquerda armada com mais ações no currículo, pode ter sido um agente duplo e estar vivo. Um relatório dos órgãos de informação militares liga Faria Lima ao uruguaio Alberto Octavio Conrado Avegno, apontado pelas comissões que investigam os anos de chumbo como maior espião infiltrado junto aos grupos de brasileiros exilados no Chile, Argentina e Uruguai.

Filho do diplomata brasileiro Otávio Conrado, o espião atuou de 1967 a 1980, infiltrou-se nas organizações de esquerda, conseguiu enganar personagens como Leonel Brizola, Miguel Arraes e o Almirante Cândido Aragão e, assim, entregou ao Centro de Informações da Marinha (Cenimar) e ao Itamaraty informações que resultaram em dezenas de prisões e mortes no Brasil e no exterior.


Gilberto Faria Lima, o Zorro, estava entre os procurados por agentes do regime militar

Numa operação que chamou de “Missão no Brasil”, relatada em 21 páginas, Conrado diz que o brasileiro foi o elo com os grupos de esquerda. “Fizemos o primeiro contato em São Paulo através do endereço fornecido por Gilberto Faria Lima”, conta Conrado, que usa o codinome de Johnson, embora na maioria dos informes listados num dossiê de 812 páginas se apresente como Altair.
Conrado recebia salário mensal dos órgãos de informação do regime militar para espionar. Antes de viajar para o Brasil, entre setembro e agosto de 1972, diz que esteve pessoalmente com Faria Lima, no Chile. Ele revela que, “seguindo as instruções de Carlos” (codinome de Faria Lima), encontrou-se com vários militantes do PCB em São Paulo e no Rio, usando como álibi cartas escritas por Faria Lima cujos originais estão anexados no dossiê.
Na guerrilha, Faria Lima usou pelo menos oito codinomes, mas era mais conhecido entre os companheiros por Zorro ou Giba. Com 16 ações armadas de alta envergadura no prontuário preenchido pelo Dops paulista – entre elas os assassinatos do ex-presidente do Grupo Ultra Henning Albert Boilesen e do tenente da PM Alberto Mendes Júnior –, Zorro chegou a ser condenado à pena de morte, lei que vigorou no Brasil durante o AI-5, entre 1969 e 1978. A pena capital, aplicável com fuzilamento, foi convertida em prisão perpétua e, mais tarde, numa condenação de cinco anos de reclusão, anulada pela Lei da Anistia.
O longo histórico de ações armadas listadas pelo Dops no currículo do ex-guerrilheiro teria sido o primeiro capítulo da faceta desconhecida de Zorro. Ele era linha de frente da guerrilha urbana e foi um dos homens de confiança de um dos principais líderes da resistência armada, o capitão Carlos Lamarca.



Um informe dos órgãos de espionagem aponta que, ao lado de outros militantes, teria participado de um encontro com Fidel Castro no Chile, no qual se discutiram ações subversivas no Brasil, como um plano de sabotagem para parar a Rodovia Presidente Dutra por onde, à época, escoava boa parte da economia do País.
Zorro foi militante de três organizações envolvidas na luta armada, a Resistência Democrática (Rede), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), mas atuou também em ações conjuntas com a Ação Libertadora Nacional (ALN). Eram os grupos mais radicais e, por isso, caçados incessantemente pela repressão.
A esquerda sempre trabalhou com a hipótese de que Zorro pudesse ter sido cooptado pelos órgãos de repressão, mas guardou suas suspeitas até que as evidências se tornassem mais claras. “O comportamento dele em algumas ações sempre deixou dúvidas”, diz o jornalista, ativista e coordenador da Comissão da Verdade paulista, Ivan Seixas , companheiro de Zorro em várias ações, como assaltos a banco (a esquerda chama de expropriação) pelo MRT.
Preso aos 16 anos junto com o pai, Joaquim Alencar Seixas – operário comunista morto na tortura –, Ivan não era só parceiro de Faria Lima no MRT. Eles foram amigos. Ele acredita, no entanto, que o difícil é concluir se Zorro foi infiltrado pelos órgãos de repressão ou mudou de lado ao cair nas mãos da polícia. 

EX-ESTUDANTE DEVOLVE LIVRO À BIBLIOTECA DEPOIS DE 51 ANOS. MULTA CHEGA A R$ 5.300


Escritor de livros de arte devolveu o material depois que governo perdoou a dívida

Quando estudante, o escocês David Black, pegou um livro emprestado na Biblioteca de Edimburgo, capital do país, em 1962. Mais de 50 anos depois, o livro voltou às estantes da biblioteca.

A multa pelo atraso na devolução do livro chegou a R$ 5.423,88 (£ 2.762,55), mas Black foi informado de que a prefeitura da cidade estava dando anistia a quem estivesse com altas cobranças nas bibliotecas.


— Quando li sobre a anistia das multas, decidi devolver o livro, de uma vez por todas, só para ver a cara do bibliotecário. É boa a sensação de devolvê-lo depois de todos esses anos.

O estudioso de arte e escritor, que alugou o título sobre artista espanhol Goya, conta que se lembrou várias vezes de devolver o material da biblioteca no decorrer dos anos, mas sempre se esquecia.

— Até assisti a uma peça, há dois anos, na qual o bibliotecário procura quem devolveu um título atrasado há 113 anos.

Mas apesar de tantos anos para ser devolvido à biblioteca escocesa, David Black não foi o recordista do atraso. Em 2011, um livro foi devolvido à Biblioteca de Edimburgo 123 anos após ser retirado.

AGENTES LEVAM LEITURA AOS LARES UTILIZANDO A BICICLETA


A cultura e a sustentabilidade andam juntas em Canoas, onde desde março de 2012 um grupo formado por 18 pessoas têm disseminado a leitura em 25 famílias que não têm acesso a bens e serviços culturais, usando como meio de transporte a bicicleta. A troca de experiências da Ação do Plano do Livro, Leitura e Literatura do Município servirá de base para um programa, a ser lançado pelo Ministério da Cultura (MinC) e Secretaria de Estado da Cultura, que disponibilizará 220 agentes de cultura em dez territórios da Paz e foi o mote da oficina Pedalando com Agentes de Leitura de Canoas, realizada na manhã desta sexta (22), na programação do Fórum da Bicicleta.  Na Casa de Cultura Mario Quintana, estavam presentes o secretário-adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, a gestora de Livro, Leitura e Literatura de Canoas, Andrea Falkenberg e a gerente da equipe de agentes, Alba Valéria Brito do Rego, entre outros.
A iniciativa consiste no empréstimo de livros e realização de rodas de leituras em casas, escolas e bibliotecas, além de praças e eventos, especialmente nos locais de difícil acesso, abrangendo todas as faixas etárias e outras modalidades artísticas, como música, dança e malabares. “Está sendo aberto edital para contratação de novos agentes no projeto, que abriga 44 profissionais, e visa atingir mil famílias quando o quadro estiver completo”, diz  Alba. Ela afirma que, ao chegarem nos bairros, as crianças correm, gritando que “os tios do livro chegaram” e que elas respondem perguntas acerca do conteúdo, o que comprova que  realmente leram. “É bacana ver a criança ter este gosto, que estamos incutindo”, diz.
Diversos tipos de publicação são usados, de nomes como Carlos Urbim, Moacyr Scliar e George Orwell, e o público, inicialmente de baixa renda, foi se expandindo. Os visitantes não se prendem a tempo, atuando conforme a disponibilidade da família atendida, e servindo muitas vezes de elemento de integração entre seus membros, nos raros momentos em que estão juntos. “Tem uma família de carroceiros, que vive da reciclagem, que recebeu a gente muito bem, no meio do lixo e achou a atividade legal”, relata o agente Odair Fonseca de Souza. Ele considera como dificuldade maior da tarefa, o fato de não saberem o que vão esperar, como uma vez em que um bêbado o atendeu e no final acabou chorando.
O cinegrafista e ator Arthur Fernandes Côrtes é outro integrante da equipe, que utiliza artefatos cênicos para ilustrar suas contações, com abertura e encerramento repleto de brincadeiras e malabares. Com seu visual descontraído e adepto da ideia de que devemos largar a TV de lado e sair da frente do computador, fala de um senhor desconfiado, que estava com muito medo da abordagem. “Reclamou da falta de segurança e disse que este governo era muito estranho ao enviar um cabeludo me mandando ler”, ri. Os laços entre os agentes foi ficando tão forte que resultou em um grupo teatral, o Gatos Pingados, que em abril estreia O Cabra que Amava Roberto Carlos.
Em sua fala, Jéferson Assumção afirmou que para termos um país de leitores, além do acesso ao livro, precisamos ter famílias de leitores, com leitura dentro das casas. Especialmente nas que não tenham este hábito. “O legal é mostrar a relação da questão do transporte: a bicicleta não é só lazer, aqui ela serve para os agentes levarem os livros até estas casas. Hoje, na discussão sobre a mobilidade nos centros urbanos, a bicicleta é uma opção de transporte cotidiano, uma forma das pessoas se relacionarem com a cidade de forma sustentável”, conclui o ex-secretário de cultura de Canoas.

ESPAÇOS RICOS EM LEITURA E CULTURA


Quiosques existentes em Passo Fundo são importantes espaços para a formação de leitores que estão ao alcance da comunidade.

Os quiosques de leitura Roberto Pirovano Zanatta e o do Largo da Literatura de Passo Fundo são espaços mágicos. Qualquer pessoa que visita os quiosques é contagiada pela magia que só os livros proporcionam na vida de uma pessoa. Além do acervo de livros, estes locais disponibilizam revistas, jornais, computadores, internet e atividades como contação de histórias. Espaços de acesso a leitura e a cultura.

Os livros ficaram mais próximos da comunidade passo-fundense após a implantação do Quiosque localizado no Largo da Literatura em 2009,  na praça Armando Sbeghen, e do Quiosque Roberto Pirovano Zanatta em 2011, na praça Antonino Xavier e Oliveira. Os pontos de leitura também ajudam a enfatizar e honrar o título de Capital Nacional da Literatura.

A coordenadora da Universidade Popular (UP/SME), Nalú Cordeiro de Mello, explicou que os quiosques fazem parte dos programas de formação cultural e formação de leitores da UP. Serão desenvolvidas nestes espaços diversas atividades relativas a 15ª Jornada Nacional de Literatura, através de parcerias entre a UP e instituições públicas e privadas. “As atividades nos quiosques, juntamente com outro conjunto de ações, têm o intuito de despertar o gosto pela leitura, a valorização das diversas formas de leitura e a interação do sujeito leitor com o mundo, contribuindo assim para a formação de leitores e pessoas com autonomia no pensar e agir”, declarou Nalú.

A diretora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura, Suzana Einloft Salles, apesar destes locais realizarem um trabalho semelhante ao da Biblioteca Pública de empréstimo de livros, os quiosques têm um “plus” a mais. “Estes espaços de leitura estão localizados em pontos estratégicos e históricos para que a comunidade perceba a leitura como algo próximo e prazeroso acessível a todos os públicos”, declarou Suzana.

Os locais também possuem uma agenda permanente de contação de história, atividades lúdicas e de apresentação dos quiosques. As escolas e instituições interessadas precisam entrar em contato com os quiosques ou UP para acertar a data e horário. O empréstimo de obras é feito mediante um cadastro. Para este serviço é necessário a apresentação de comprovante de residência e documento pessoal. “Qualquer pessoa pode visitar estes espaços. A pessoa pode ler jornal, revista, fazer pesquisas, pegar livros”, enfatizou a diretora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura.

Quiosque do Largo da Literatura
Este ponto de leitura foi inaugurado em 26 de outubro de 2009 e foi possível através de um projeto do Ministério da Cultura de fomento à leitura. Na época, como prêmio foram entregues R$ 20 mil em acervo de 650 livros, mobiliário, almofadas, puffs e computador.  O quiosque abrange livros, revistas, jornais e computadores com acesso à internet. O espaço também oferece empréstimo de livros.

Quiosque Roberto Pirovano Zanatta
Este espaço público de leitura, literatura e cultura foi inaugurado no dia 05 de agosto de 2011. Localizado na Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital da Cidade, o quiosque, tem 96 m² e homenageia o escritor passo-fundense, Roberto Pirovano Zanatta, autor de três livros infantis e que faleceu em 2008, aos 10 anos.

O local também possui livros, revistas, jornais, empréstimo de livros e acesso a internet nos computadores ou pela rede wireless. São desenvolvidas ações como troca-troca de livros, atividades artísticas e de contação de histórias.  Para o ano de 2013, a programação prevista pelo Instituto Roberto Pirovano Zanatta, a ser desenvolvida em parceria com a Prefeitura, está bastante intensa, contemplando festas,  exposições, contações de histórias, campanhas, entre outras atividades.

A magia da contação de histórias
A primeira escola a agendar uma visita no Quiosque da Leitura no Largo da Literatura este ano foi a Escola Municipal de Educação Infantil Criança Feliz, do bairro Manoel Portela. Durante aproximadamente meia hora, a atenção das crianças foi exclusivamente para a contação da história de Chapeuzinho Amarelo, do autor Chico Buarque e ilustrações do Ziraldo. Uma obra clássica da literatura infantil brasileira. A história é uma releitura do clássico Chapeuzinho Vermelho. Mas nesta obra de Chico Buarque, Chapeuzinho tem medo de tudo, uma menina que era amarelada de medo, mas que no final consegue superar suas fobias. Enquanto a monitora do quiosque, Fernanda Lopes, contava entusiasmada a história, a pequena Ingrid Gabrieli Severo, de 5 anos, nem piscava. “Ela tinha medo de tudo e nem dormia com medo de pesadelo. Depois que ela viu o lobo não teve mais medo porque o lobo virou bolo”, relatou Ingrid.

A história preferida de Ingrid é a do Clifford, O cachorrão vermelho, de Norman Bridwell. “Gosto muito da história do cachorro gigante. Antes de dormir minha mãe sempre conta uma história pra mim”, revelou Ingrid.
A contação de história encanta tanto os alunos que estão escutando quanto a monitora que está apresentando. A monitora Fernanda, de 24 anos, contou que esta é uma maneira de plantar a semente para formar futuros leitores. “A literatura influencia o ser humano e é uma agente de transformação. Ela expande o nosso olhar, o nosso mundo e a nossa criatividade”, salientou a monitora do quiosque.

Fernanda é acadêmica do curso de Letras e a paixão dela pelos livros começou quando ela tinha cerca de seis anos. Hoje ela é uma incentivadora da literatura. “Minha prô me apresentou o livro do Menino Maluquinho e assim ela despertou essa minha paixão pela leitura. Espero despertar da mesma forma em outras crianças”, disse a monitora.
A professora do pré II da Escola Criança Feliz, Adinara Bonamigo, explicou que a visita ao quiosque faz parte das atividades de um projeto desenvolvido na escolinha chamado Brincando com Letrinhas. “O quiosque é um espaço adequado de contato com os livros e promove um encontro com o letramento de forma divertida”, enfatizou a professora.

A funcionária do quiosque, a professora Josemir Ferreira, disse que a contação de história é muito importante no desenvolvimento destas crianças. “Desperta o interesse delas pela leitura, ajuda na criatividade, na dicção e na comunicação”, disse Josemir.

“Este espaço é maravilhoso”
A professora aposentada, Lilian Cardoso, reside em Santa Maria, e quando vem a Passo Fundo costuma levar o neto Samuel, de 4 anos, ao Quiosque Roberto Pirovano Zanatta. “Que bom se todas as cidades tivessem um lugar como esse. É importante que as crianças tenham este contato com os livros para que adquiram o gosto pela leitura”, declarou Lilian.


BIBLIOTECA NACIONAL DISTRIBUI QUASE 1 MILHÃO DE LIVROS PARA 1.625 BIBLIOTECAS DE TODO O PAÍS


Rio de Janeiro - A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) distribuiu 930.566 livros para 1.625 bibliotecas públicas de todo o país, cadastradas no Portal do Livro da instituição, vinculada ao Ministério da Cultura. Com a entrega, concluída em janeiro último, a FBN cumpriu a primeira etapa do Programa de Ampliação de Acervos do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), lançado em 2011 e no qual foram investidos R$ 8,4 milhões.
Os livros foram escolhidos pelas próprias bibliotecas, a partir de uma lista disponibilizada pelas editoras participantes do programa. Segundo a FBN, foram beneficiadas bibliotecas públicas, comunitárias, rurais e pontos de leitura de 1.150 municípios. Mais da metade – 56% - delas não recebiam livros há mais de dois anos.
A redução de custos foi o grande diferencial dessa distribuição, em relação às que foram feitas em anos anteriores pela FBN. A média de preço por exemplar, de R$ 44, caiu para R$ 9,05, com a exigência de que as editoras cadastrassem livros com um custo de até R$ 10. A economia foi 384%.
Outro fator que contribuiu para a diminuição dos custos e para o alcance de um número maior de bibliotecas foi o esquema de distribuição, que envolveu a participação de jornaleiros e pequenos livreiros, sobretudo no interior do país. De acordo com a FBN, foi a solução adotada para se fugir da forte concentração do mercado distribuidor de livros no eixo Rio-São Paulo.
“Além de uma grande economia de recursos e a inclusão de elos mais frágeis da cadeia produtiva, como os autores independentes e as micro e pequenas editoras, esse enraizamento da distribuição nas pequenas cidades foi fundamental para reduzir o preço do livro”, avaliou o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN, Tuchaua Rodrigues.
Segundo ele, mesmo com esse processo, o projeto foi executado em um prazo de 15 meses, apenas um pouco mais longo do que os 12 meses dos processos anteriores de compra, quando a própria instituição precisava arcar com os custos da logística.
De acordo com a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da FBN, pesquisas apontam a ampliação dos acervos, com a oferta de uma variedade maior de livros, como a principal motivação para que os leitores frequentem mais as bibliotecas, justificando as ações de revitalização desses espaços de fomento à leitura.
“A biblioteca pública é um espaço de criação e formação de leitores o ano inteiro e o mais democrático da leitura independente”, destacou a diretora Antonieta Cunha. Outro dado importante é que um terço dos municípios beneficiados nessa distribuição está localizado nas regiões de maior vulnerabilidade social, os chamados territórios da Cidadania.
Segundo Antonieta Cunha, a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas está preparando um novo edital, para atender às 489 bibliotecas não contempladas na primeira fase do programa. São unidades cujos pedidos não puderam ser atendidos pelas editoras, livrarias e distribuidoras. A expectativa é de que até meados deste ano tenham sido atendidas, nas duas fases, 2.114 bibliotecas de 1.564 municípios.
Desta vez, as editoras participantes do programa deverão cadastrar livros que podem ser produzidos a um custo de até R$ 10, com tiragem de 4 mil exemplares. O preço baixo não ficará restrito à aquisição pelo Programa de Ampliação de Acervos: as editoras terão que se comprometer a imprimir mais uma edição, com o mesmo número de exemplares, para venda nas livrarias, aos consumidores comuns.

Edição: Aécio Amado
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sexta-feira, 15 de março de 2013

MAIS DO QUE SER INDICADA , UMA EMPRESA DEVE SE TORNAR REFERÊNCIA.


Mais do que ser indicada, uma empresa deve se tornar referência.

Por Rosa Maria Sborgia (*)

As indicações se tornaram naturais no dia-a-dia das pessoas, sejam físicas, sejam jurídicas

Pensando nisso, já existem diversos grupos que pregam indicações seguras, o que é ótimo, garantindo uma maior segurança no fechamento dos negócios.

Mas hoje, apenas isto não basta. O grande volume de prestadores de serviços, o universo de produtos disponíveis no mercado com uma acessibilidade comercial – empréstimos, juros baixos, a avalanche de propagandas que invadem as vidas, a facilidade da compra e o conjunto de fatores que faz com que se tenha acesso a diversos produtos e serviços, nunca antes visto, tem exigido muita atenção dos compradores.

Particularmente na área da prestação de serviços, independente do segmento, nunca se teve tanta dificuldade em contratar um profissional ou uma empresa, pois é fato que o anonimato permeia as nossas relações. Daí a necessidade da indicação. Mas será que só a indicação, nos dias atuais, basta? Ou é preciso um pouco mais, ou seja, a referência? A referência ou recomendação é reconhecida como o ato de confiar a alguém a obtenção de informações de terceiros.

As empresas têm investido muito em novas tecnologias, em formação de equipe, em planejamentos administrativos e financeiros, e outros itens, porém, as empresas inteligentes têm reforçado cada vez mais o seu elo de ligação com os seus clientes, parceiros e profissionais. Isto justamente para manter “a referência de uma empresa”. É comum nos dias atuais, profissionais buscarem pela referência da empresa ou do profissional que pretende contratar, e a referência acaba sendo a porta de entrada de qualquer negociação.

Por isto, a necessidade do bom atendimento, a necessidade da padronização dos comandos éticos e parciais de executivos, a necessidade do bom relacionamento, justamente para se tornarem bem recomendadas. Um ótimo exemplo disto foi o conquistado pelo Grupo Alliance, que foi criado justamente pela necessidade de filtrar empresas que podem ser recomendadas a clientes, uma vez que as suas associadas são referências de empresas.

Os resultados obtidos são prova da importância.

Mais que um cartão de visita, a referência de uma empresa é a certeza de que estará sendo bem atendido, e ainda, que terá condições de recomendar esta empresa para suas empresas Parceiras

(*) Rosa Maria Sborgia -É vice-presidente Grupo Alliance e sócia da Bicudo Marcas & Patentes

quarta-feira, 13 de março de 2013

ORGANIZAR ARQUIVOS É SIMPLES E FÁCIL


Organizar arquivos é simples e fácil

Juan Cacio Peixoto*

A história dos Arquivos pode ser abordada sob diferentes ângulos. O conteúdo dos documentos e a concepção que deles se fez constituem aspectos que nos esclarecem sobre o papel que eles desempenharam, bem como sobre o lugar que eles ocuparam nas diferentes civilizações. Os suportes em que foi registrada a informação administrativa apresentam também um grande interesse. Para além de mudarem ao longos dos anos, condicionaram o seu armazenamento, a sua conservação e a sua utilização futura e exigiram o desenvolvimento de uma especialização apropriada. Um e outro ilustram ‘a sua maneira a história da profissão e da disciplina.

Há dúvidas quanto a origem do termo arquivo.

Alguns afirmam ter surgido na antiga Grécia, com a denominação de "arche", atribuída ao Palácio dos Magistrados.

Daí evoluiu para o "archion", local de guarda e depósito e outros títulos.

As definições antigas acentuavam o aspecto legal dos arquivos, como depósito de documentos e papéis de qualquer espécie, tendo sempre relação com os direitos das empresas e indivíduos.

Os documentos serviam apenas para estabelecer ou reivindicar direitos.

Quando não mais atendiam a estas exigências eram transferidos para museus e bibliotecas.

Surgiu daí a idéia de arquivo administrativo e histórico.



 
Arquivo é a organização da informação, de tal forma, que possa ser recuperada rapidamente quando solicitada.

Arquivar é guardar em arquivo.

Os objetivos gerais da organização do Arquivo são:
  • Centralizar a informação;      
  • Evitar a duplicidade de documentos;
  • Proporcionar a economia de recursos humanos, materiais e financeiros;
  • Preservar a memória da empresa;
  • Apresentar a documentação em casos de fiscalização por parte dos orgãos da administração pública;
  • Apresentar a documentação a Justiça do Trabalho nos casos de Ação Trabalhista;
  • Guarda dos documentos, para fazer prova junto a Previdência Social, beneficiando o trabalhador, em casos de aposentadoria;
  • Guarda dos documentos, evitando multa desnecessária, por parte do Ministério do Trabalho;
  • O controle de entrada e saída de documentos;
  • A análise, seleção, catalogação, classificação e indexação dos documentos produzidos e recebidos pela empresa ou instituição;
  • A eliminação de documentos, cumprindo prazos definidos pela Tabela de Temporalidade Documental, de acordo com a legislação vigente;

Os Arquivos só interessam aos Departamentos na medida em que facilita a disponibilidade e organização adequada dos documentos para guarda.

Se não houvesse a necessidade de arquivamento de determinados documentos por longo período de tempo, não haveria tanta preocupação com os arquivos.

Uma boa estrutura funcional depende de dois enfoques:

·         Normas gerais orientadoras e rotinas para orientar as áreas, sem caráter de radicalidade, mais flexível e muito mais como subsídio.

·         Clara e detalhada identificação dos documentos que se deve arquivar por prazos legais.

Trabalho conjunto com as áreas específicas, normalizando o manuseio e o arquivamento.

Torna-se evidente que o arquivo tende cada vez mais a tornar o aspecto de um instrumento de ação que permita disciplinar o fluxo de documentos, tornando-o mais atuante conforme as exigências da empresa.



*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, para conhecer mais, acesse www.acervo.com.br