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sábado, 28 de fevereiro de 2015

UNIVERSIDADE DO TEXAS PAGOU R$ 6,3 MILHÕES POR ACERVO DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ


Gabriel García Marquez, em foto deste ano (Foto: Agência EFE)
A Universidade do Texas, nos Estados Unidos, pagou US$ 2,2 milhões (cerca de R$ 6,3 milhões) à família de Gabriel García Márquez pela aquisição do arquivo pessoal do vencedor do Nobel de Literatura, que faleceu no ano passado. O valor foi divulgado em nota oficial pela instuição, que já havia informado em novembro de 2014 que iria adquirir os documentos. O acervo contém vários manuscritos, duas mil cartas, 40 álbuns de fotos e centenas de notas. Segundo a universidade, quase todo o material está em espanhol.  
Entre os objetos mais valiosos estão o texto definitivo de "Cem anos de solidão", que o escritor entregou à editora em 1967, e um dos poucos manuscritos que existem de "En agosto nos vemos", seu romance inédito. Entre as cartas, há correspondências trocadas entre o escritor, Carlos Fuentes e Graham Greene; e ainda rascunhos sobre o discurso que ele fez em 1982, quando ganhou o Nobel de Literatura. A universidade afirmou que os materiais ficarão acessíveis, após o processo de documentação e catálogo. 
Os arquivos do famoso poeta e escritor colombiano ficarão guardados no Centro Harry Ransom, departamento da universidade que tem uma das coleções literárias mais importantes dos Estados Unidos. Lá, estão objetos e arquivos de James Joyce, Ernest Hemingway, Jorge Luis Borges e William Faulkner. 
Manuscrito de The General in His Labyrinth (1989).  (Foto: Divulgação Harry Ransom Center)
A Universidade do Texas se negou, a princípio, a tornar público o contrato da compra e solicitou às autoridades texanas uma permissão especial para mantê-lo em segredo, contrariando uma lei estadual, mas o pedido foi rejeitado há poucos dias. Segundo a Agência EFE, a decisão de armazenar o arquivo lá foi tomada pela viúva, Mercedez Barcha, e os filhos Rodrigo e Gonzalo García Barcha. "Nós queríamos que estivesse bem acompanhado", disse Rodrigo, ao argumentar que na Universidade do Texas há "coleções similares".
A notícia não foi bem recebida na Colômbia. Muitos colombianos defendiam que o acervo permanecesse no país. Mas, segundo os filhos do poeta, o governo colombiano nunca "fez nenhuma oferta" pelos documentos. Gabriel García Márquez morreu no último dia 17 de abril na Cidade do México, onde morava há décadas.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/ em 26.02.2015

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Universidade americana adquire arquivo pessoal de Gabriel García Márquez

Acervo contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de 'Cem Anos de Solidão' (1967)

A Universidade do Texas, nos Estados Unidos, adquiriu o arquivo pessoal do Nobel de Literatura Gabriel García Márquez, morto em abril. O acervo contém manuscritos, notas, fotos e cartas. O arquivo do autor colombiano passará a fazer parte da coleção do Centro Harry Ransom, junto a objetos do argentino Jorge Luis Borges, do irlandês James Joyce, e dos americanos Ernest Hemingway e William Faulkner.
O arquivo, comprado da família do escritor por um valor não revelado, contém material relacionado a todas as suas obras importantes, incluindo o manuscrito final de Cem Anos de Solidão (1967) e uma cópia de Em Agosto Nos Vemos, sua obra inacabada que foi publicada parcialmente pela revista americana The New Yorker e pelo jornal espanhol La Vanguardia. O acervo inclui ainda 2.000 cartas que o autor colombiano trocou com os escritores Graham Greene, Milan Kundera, Julio Cortázar, Günter Grass e Carlos Fuentes e 40 álbuns de fotos.
"É muito apropriado que seja uma das nossas coleções. É difícil pensar em um romancista que tenha tido tão amplo impacto", disse o diretor do Centro Harry Ransom, Stephen Enniss, ao jornal The New York Times.
O anúncio da venda do arquivo à instituição americana despertou as primeiras reações na Colômbia. A ministra de Cultura, Mariana Garcés, lamentou que os documentos não ficassem na Colômbia. Gonzalo García Barcha, um dos filhos do escritor, explicou à emissora Blu Radio que o governo colombiano nunca fez oferta e, por isso, a família decidiu enviar os arquivos à universidade. "Nós queríamos que ele estivesse em boa companhia", afirmou Barcha, ao argumentar que na instituição há coleções semelhantes.
Fonte: www.veja.com.br em 24.11.2014