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sábado, 29 de abril de 2017

COMO ORGANIZAR DOCUMENTOS APÓS ENTREGA DA DECLARAÇÃO DO IR

*Juan Cacio Peixoto

Todo ano já sabemos a rotina de sempre, preparar toda a documentação para prestar contas ao Fisco, porém, como nossa rotina do dia a dia é muito corrida, a organização destes documentos ficam para depois ...

Vai chegando o dia, e nada de apresentar a documentação, como brasileiro deixa tudo para resolver cima da hora, a última semana é de correria, abre pastas, consulta arquivos em PDF, salvos em alguma pasta, com nome que você já esqueceu, solicita recibo ao Médico, procura por recibos de pagamento de aluguel, a correria é grande, e, ‘as vezes, inútil, a não entrega do IR, nos proporciona multas e dificulta nossa vida financeira, se não localizar os documentos, uma retificação da Declaração será necessária.

Mas, finalmente, com todos os documentos localizados e cumpridas as obrigações, a Declaração é entregue, chegou a hora de voltar com a documentação para o lugar, mas, que lugar, que caixa, que pasta eletrônica ou física, já que não tinha nada organizado, socorro, por onde começar?

IMAGEM 1.
Caixa APPS, facilita
a organização
 dos documentos
 por assunto/tipo documental.
"Falta de organização é o que leva o contribuinte a pagar mais imposto do que deveria. Isso se dá, principalmente, porque as pessoas não solicitam os comprovantes de gastos de despesas para a dedução. Também deslizam no arquivamento dos recibos e notas fiscais", afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi Olenike, em matéria publicada no Jornal Valor.

Queremos ajudá-lo nesta tarefa, com a experiência de 24 anos de mercado, a ACERVO Organização e Guarda de Documentos, que presta serviços no segmento de Gestão de Documentos e Arquivos, poderá contribuir com a organização de seu arquivo pessoal ou de sua empresa, com dicas importantes e soluções aprovadas por clientes de todos os segmentos e portes.

Facilite a organização, criando categorias para os documentos a serem arquivados, você poderá arquivar em uma pasta suspensa, em caixas APPS, conforme imagem 1.

Arquive seus documentos por assunto ou tipo documental de preferência em pastas suspensas, que facilita a sua localização.
Em papelarias, lojas de materiais para escritório e até em supermercado você encontra à venda diversos tipos de kits, de arquivo e etiquetas (com visor).
Utilizando as etiquetas, dê título às pastas de acordo com que está guardando e coloque-as em ordem alfabética.
IMAGEM 2.
Caixa arquivo pequena, para
 arquivar documentos
com pouca frequência de utilização.
Dentro das pastas, separe os documentos por ano, utilizando divisórias de cartolina que você mesmo poderá confeccionar.
Não se esqueça de aplicar um ano subsequente ao da temporalidade dos documentos, este critério evita a eliminação de documentos que poderão ser no ano vigente.

Estipule uma data anual para fazer as eliminações dos documentos vencidos, fazendo os descartes periódicos para evitar acúmulo de documentos desnecessários.
Consulte sempre a legislação, antes de fazer qualquer eliminação, nossa legislação muda constantemente e há muitas interpretações.
Aqueles documentos, com menor frequência de consulta, arquive em caixa arquivo pequena, imagem 2.
Bom trabalho e arquivamento.

Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, para saber mais sobre nossos serviços, acesse www.acervo.com.br


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

AUTORES E LIVROS | DE SEGUNDA-FEIRA A SÁBADO, OUÇA NA RÁDIO WEB ACERVO

Autores e LivrosEntrevistas sobre o mundo da literatura, produzido pela Rádio Senado, com apresentação de Margarida Patriota, produção de Samara Sadeck e Marina Domingos, reprise na Rádio Web Acervo, de segunda-feira a sábado, 'as 10h00 e 16h00, ouça em www.radiowebacervo.com.br

VEJA A PROGRAMAÇÃO DE ENTREVISTAS COM OS ESCRITORES, NA SEMANA DE 09 a 14 DE JANEIRO, PARA ANOTAR EM SUA AGENDA, SEMPRE 'AS 10h00 E REPRISE 'AS 16H00:
SEGUNDA-FEIRA | Escritora Alessandra Almeida Maltarollo.As aventuras de uma criança DOWNadinha tem o intuito de mostrar a vida da Clarice – uma criança, saudável e feliz, que tem SÍNDROME DE DOWN – e, dessa forma, abordar o assunto “inclusão” com otimismo. A socialização de crianças com deficiência traz benefícios para a família e para toda a sociedade.
TERÇA-FEIRA | Escritor Rafael Gallo
QUARTA-FEIRA | Escritor Renato Fino
QUINTA-FEIRA | Escritor Vladimir Neto
SEXTA-FEIRA | Escritor Rui Mourão
SÁBADO  | Escritor Roberto KlotzO entrevistado dessa semana pelo programa Autores e Livros é o engenheiro e escritor que podemos chamar de brasiliense, pois radicado em Brasília desde 1972, Roberto Klotz. Natural de São Paulo, Roberto Klotz é autor da antologia culinária Pepino e farofa; do livro de crônicas Quase pisei!; Do livro de contos Cara de crachá; de dois livros para crianças, e, agora, em 2016, de um didático e informativo livro intitulado Manual do escritor que sai com o selo do FAC, Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Distrito Federal.Para ouvir, acesse www.radiowebacervo.com.br

SERVIÇOS: A Rádio Web Acervo, tem por objetivos, levar música, informação, cultura e entretenimento para os seus ouvintes. Idealizada pela Acervo Organização e Guarda de Documentos, utiliza a internet para transmitir sua programação e retransmite alguns programas de rádios parceiras. Para ouvir, acesse www.radiowebacervo.com.br

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MUDANÇA DE ARQUIVO E BIBLIOTECA É TRABALHO PARA ESPECIALISTAS

*Juan Cacio Peixoto

Logística são os processos da cadeia de suprimentos que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e eficaz, o fluxo de armazenamento dos bens dos serviços e da informação relacionada, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, para satisfazer o requisito do cliente.” CLM (2000)

Planejamento. Este é o significado da palavra logística para a ACERVO, o planejamento é fundamental para o transporte, acondicionamento e realocação da documentação armazenada em caixas, estanterias, armários etc, para executar a mudança da Biblioteca ou Arquivo,  para um novo espaço físico.















O trabalho de mudança da Biblioteca e do Arquivo, exigem cuidado especial e pessoal treinado e capacitado, devido as várias particularidades do acervo a ser transportado.

Todo o processo de avaliação do acervo, embalagem, acondicionamento e transporte até a entrega final, precisa ser acompanhado por Bibliotecário ou Arquivista Especializado em gerenciar mudança de Arquivo e Biblioteca.

O cuidado começa na aquisição de caixas para ser acondicionado o acervo, todo o cuidado devido ao peso, que a caixa suportará e além disso, o destino final do acervo, deve estar preparado para receber o acervo, com todas as condições de segurança, conservação  e limpeza.

A ACERVO Organização e Guarda de Documentos, empresa especializada na mudança de Arquivo e Biblioteca, realiza este trabalho em todo o Brasil, atendendo empresas de todos os segmentos e portes e também pessoa física, com a mudança de Biblioteca Pessoal/Particular.

Elencamos aqui, alguns itens a serem avaliados no momento da mudança e contratação da empresa para a realização da mudança:

  • A experiência neste trabalho é importante, devido ao cuidado especial com o acervo, não é uma simples mudança qualquer, é trabalho para ser realizado com tempo e equipe de profissionais treinados para este tipo de mudança, além de valor financeiro, o conteúdo da informação contida nas obras, tem valor inestimável, portanto, uma boa seleção da empresa, é aconselhável;
  • Acondicionar sempre as obras em caixas, para conservação no momento do transporte e a facilidade para mudança de espaço físico;
  • Sinalizar as estanterias/prateleiras antes da desmontagem;
  • Numerar as caixas com a mesma sinalização das estanterias/prateleiras;
  • A realização da mudança fora do horário de expediente, facilia e agiliza o trabalho, evitando transtornos com usuários e a rotina da Biblioteca ou do Arquivo;
  • A supervisão de Bibliotecário e Arquivista, é fundamental, a ordem dos livros e das caixas arquivo, precisam ser mantidas no momento de realocação do acervo em novo espaço;
  • Aproveite a retirada total do acervo das estantes e peça a equipe de limpeza para proceder uma boa limpeza nas mesmas, é uma ótima oportunidade;
  • Chame o pessoal da manutenção para verificação geral da conservação das estantes, com a limpeza com pano úmido, alguns estantes poderão conter ferrugens, é hora da conservação preventiva;
  • Em novo espaço, tente adequar as normas de acessibilidade, isto, facilitará o manuseio de pessoas com deficiência.

Estes pontos elencados poderão ser acrescentados, devido a variação do tipo de acervo, local da mudança, horário, espaço para armazenagem e, na cidade de São Paulo, um item a ser analisado, o rodízio de caminhão, que não circula na cidade em determinados horários, provavelmente, a mudança acontecerá em horário noturno.


*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, especializada na organização, guarda e digitalização de arquivos e documentos, desde 1993. Para saber mais, acesse www.acervo.com.br




SERVIÇOS: A ACERVO ORGANIZAÇÃO E GUARDA DE DOCUMENTOS, é especializada na guarda, organização e digitalização de arquivos e documentos, organização de biblioteca e destruição segura de documentos, no mercado desde 1993. Solicite orçamento sem compromisso em www.acervo.com.br ou 11 2821-6100 e 98543-1356

domingo, 25 de dezembro de 2016

A ORGANIZAÇÃO É FATOR NECESSÁRIO

Organização começa com mesa limpa, um dos problemas mais comuns a afetar a eficiência de uma empresa é, sem dúvida, a desorganização, cujo sintoma mais evidente é o excesso de papéis.

Mesa atulhada é uma das causadoras de perda de tempo nas empresas, as pessoas reviram arquivos e pastas, manuseando centenas de vezes os mesmos papéis na busca de um documento perdido.


Algumas pessoas interpretam uma mesa cheia de papéis como um símbolo da importância de seu trabalho.


Metodologia adequada ao seu negócio. Arquivo organizado.
È preciso ressaltar que o procedimento também pode indicar desorganização pessoal, indecisão, insegurança, confusão de prioridade e incapacidade de terminar as tarefas.

Diante do tamanho problema de administração e organização de um grande volume de documentos, a ACERVO Organização e Guarda de Documentos, desde 1993, vem atuando na organização, guarda e digitalização de Arquivos e Documentos (Arquivo Administrativo e Técnico), Biblioteca, Centro de Documentação e Treinamento em Gestão de Documentos e Arquivos, atuando com profissionais especializados e atualizados, garantindo a qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes.


Conheça nossos serviços, não importa o tamanho de sua empresa, temos soluções adequadas para grandes, pequenas, médias e micro empresas.

  • Organização de Arquivos e Documentos;
  • Organização de Biblioteca;
  • Digitalização de documentos;
  • Guarda de arquivos e documentos;
  • Destruição segura de documentos;
  • Destruição de lixo eletrônico;
  • Cursos em Gestão de Documentos.
Para saber mais informações e contratar nossos serviços, acesse www.acervo.com.br ou através dos fones 11 2821-6100 e 98543-1356 e e-mail comercial@acervo.com.br


sábado, 24 de setembro de 2016

LIVRO IMPRESSO X DIGITAL

Previsões alarmantes raramente se concretizam. Um exemplo: quando os livros digitais começaram a chegar ao mercado, há menos de duas décadas, não foram poucas as vozes que decretaram o fim livro impresso. Hoje, isso não apenas está longe de acontecer, como a versão eletrônica representa apenas uma pequena parcela do mercado. claro que esta guerra não tem um vencedor e que muitas batalhas, com as armas da tecnologia, ainda serão travadas. Mas, seja impresso ou digital, o fato é que o livro jamais perderá sua magia. Será sempre eterno, levando conhecimento, cultura e abrindo as portas da imaginação. Esta edição do matéria de capa é dedicada ao livro.Livro impresso x digital

sábado, 27 de junho de 2015

Governo lança site para consulta de acervo

O acervo de nove bibliotecas públicas de Mato Grosso agora pode ser consultado online, por meio do site www.bibliotecasmt.com.br. A ferramenta de pesquisa integra um projeto do Sistema Estadual de Bibliotecas, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que contempla, entre outros objetivos, a democratização do acesso e o estímulo à leitura entre a população. De acordo com a bibliotecária Ana Heloíza Farias Pereira, a proposta é integrar num único sistema o acervo de todas as bibliotecas do Estado, chegando a 25 instituições até o final deste ano.

Hoje são 152 bibliotecas cadastradas em Mato Grosso, dentre estaduais e municipais. Inicialmente, o projeto disponibiliza o acervo de instituições em Água Boa, Nova Mutum, Campinápolis, Marcelândia, Pontal do Araguaia, Vera, Peixoto de Azevedo, Barra do Bugres eCuiabá. Parte delas já apresenta todo o conteúdo catalogado para consulta, outras estão em processo de inclusão das obras para pesquisa. Em média, cada instituição possui 10 mil volumes.

Ana Heloíza explica que, antes de utilizar a ferramenta, os profissionais das instituições passaram por capacitação nos municípios, com supervisão e orientação feita por servidores da Secel. “De forma geral, as bibliotecas no Estado usavam o sistema de tombo, com registro e consulta manual das obras. A informatização do acervo, além de facilitar o acesso à informação, aumenta as possibilidades de pesquisa pelo cidadão. Após essa fase inicial, vamos ampliar a rede, oferecendo o suporte técnico e acompanhando o processo de integração de mais instituições”.

O sistema da rede de bibliotecas de Mato Grosso foi criado com base no programa Biblioteca Livre (Biblivre), um software de catalogação e difusão do acervo de bibliotecas públicas e privadas, coordenado pela Fundação Biblioteca Nacional e o Instituto Cultural Itaú.

A consulta do acervo é simples e didática. O cidadão acessa o site, escolhe a biblioteca de interesse e depois define as opções de busca, que pode ser feita por bibliografia, autoridade, vocabulário e distribuição. Em cada link, a pessoa encontra explicação sobre o tipo de pesquisa que está acessando e as orientações sobre como encontrar o livro no site. “Além das informações de acervo, futuramente haverá possibilidade de interatividade com as instituições, por meio de um chat que está em fase final cadastro dos atendentes”, ressalta a bibliotecária.


Fonte: www.cenariomt.com.br em 26.06.2015

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Calor pode prejudicar acervo da Biblioteca Nacional

Em épocas de altas temperaturas não são somente as pessoas que sofrem. Os danos causados pelo calor podem ser vistos tanto nas plantas e alimentos quanto em objetos mais delicados, que precisam ser conservados com maior cuidado. É o caso da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que guarda em suas dependências as obras mais raras do país e que sofre com a ausência de climatizadores adequados para a conservação de seu acervo.
biblioteca-riscos-calor
Os servidores que trabalham na biblioteca realizaram uma paralisação no dia 27 de janeiro em protesto pelo calor e pelas más instalações da instituição. Segundo os funcionários, as temperaturas atingem cerca de 40ºC e podem prejudicar os livros guardados no prédio.
Para a presidência da biblioteca, as temperaturas ainda não são agravantes e os livros não estão em risco. Algumas reformas foram realizadas em 2013 pela atual gestão tendo em vista justamente amenizar as temperaturas no interior do prédio. O ar refrigerado recebeu uma modificação emergencial, que é apontada como insuficiente pelos trabalhadores.
Fonte: www.cbnfoz.com.br em 14.02.2015

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Biblioteca Rio450 reedita obra de luxo do quarto centenário da cidade

Livro de Gilberto Ferrez e Castro Maya será publicado em tamanho menor.
Coleção de obras sobre o Rio tem 65 títulos a serem lançados em 2015.
Marcelo Calero e o livro que vai ser reeditado (Foto: Lilian Quaino/G1)
Marcelo Calero e o livro que vai ser reeditado (Foto: Lilian Quaino/G1)

No ano em que completa 450 anos, o Rio de Janeiro não para de ganhar presentes. Entre eles, uma coleção de 65 livros abordando os mais variados temas relacionados à cidade. A Biblioteca Rio450 nasce da parceria do Comitê Rio450, com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Secretaria Municipal de Cultura, que lançaram editais convocando autores para apresentar suas obras.

O carro-chefe da coleção Biblioteca Rio450 é a reedição do livro lançado há 50 anos em comemoração aos 400 anos do Rio “A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, obra do historiador Gilberto Ferrez  e do editor Raymundo Ottoni de Castro Maya.

O livro de luxo tem 270 páginas em que reproduz mapas, gravuras, quadros e fotografias que retratavam a cidade então quatrocentona. Parte do material pertencia à coleção do próprio Castro Maya que pode ser visto de perto no Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, da Fundação Castro Maya.

Segundo Marcelo Calero, presidente do Comitê Rio450, o livro será reeditado em fac-símile – não haverá qualquer alteração em relação à edição original, sequer a atualização gramatical. Mas o livro será reeditado em tamanho menor e, como todos os outros da coleção, terá uma lombada preta com a logomarca dos 450 anos do Rio.


“A coleção é o grande legado que a gente deixa para a cidade na comemoração de aniversário de 450 anos. As efemérides se prestam a isso. Então, nada melhor do que a gente se debruçar sobre o personagem Rio e tentar relatar e registar estudos e pesquisas sobre ele da maneira mais robusta possível”, diz Calero.

Ele explica que quando o comitê começou a trabalhar no planejamento das celebrações dos 450 anos, em dezembro de 2013, seus integrantes pesquisaram tudo o que aconteceu no quarto centenário da cidade.

“A grande preocupação de Carlos Lacerda (então governador do Estado da Guanabara) foi criar publicações que estudassem a cidade em aspectos de cultura, economia, história e geografia. A gente teve a preocupação de fazer algo semelhante, de voltar mais uma vez a falar do Rio de uma forma orgânica, articulada, com esforço concentrado”, afirma Calero.

Marcelo Calero mostra uma das ilustrações do livro que vai ser reeditado (Foto: Lilian Quaino/G1)
Calero mostra uma das ilustrações do livro de
Gilberto Ferrez e Castro Maya
(Foto: Lilian Quaino/G1)
O comitê fez uma parceria com a Secretaria de Cultura, no Programa de Fomento à Cultura Carioca, que destinou R$ 1,5 milhão para livros sobre o Rio de Janeiro. Depois o comitê fez outra parceria com a Faperj, que lançou dois editais, um de publicações e outro de eventos científicos, com verba de R$ 2 milhões para o primeiro e R$ 1 milhão para o segundo.


“A parceria foi superprofícua. Serão 49 obras da Faperj, mais 16 da Secretaria de Cultura. No final, teremos uma biblioteca superconsistente e robusta, não pela quantidade, mas pela evidente    possibilidade de abarcar aspectos mais variados e esgotar o tema Rio de Janeiro”, diz o presidente do comitê.

Segundo Calero, o comitê exerceu seu papel de articulação e mobilização.
"Batemos à porta das instituições e falamos: 'Vem aí o aniversário da cidade. O que vocês podem fazer?’ O professor Ruy foi muito receptivo”, afirma Calero, referindo-se ao então presidente da Faperj, Ruy Garcia Marques .


Já o professor Ruy disse que a  fundação não poderia deixar de se associar “a tão importante ocasião”.

“Vamos contribuir, por meio desses dois programas, para destacar e promover o rico repertório artístico, científico e cultural da cidade mais conhecida e reverenciada pelos brasileiros, e uma das principais atrações turísticas do mundo”, afirmou.

Foi também batendo na porta do Museu Chácara do Céu que Calero chegou à grandiosa obra de Gilberto Ferrez e Castro Maya, “A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. 

“Fomos à Chácara do Céu e a diretora dos Museus Castro Maya, Vera Alencar, disse: ‘Temos aqui uma preciosidade, que eu acho que merece estar nos 450 anos’. Embarcamos no projeto”, conta Calero.
Os livros da Biblioteca Rio450 serão lançados ao longo do ano, priorizando a distribuição em bibliotecas, escolas municipais. Mas parte das edições estará à venda nas livrarias.
O livro que Marcelo Calero vai reeditar tem a lombada preta com a logomarca do Rio 450 anos (Foto: Lilian Quaino/G1)
Os livros da Biblioteca Rio450 terão a lombada preta com a logomarca do Rio 450 anos (Foto: Lilian Quaino/G1)
Estas são as obras que fazem parte da Biblioteca Rio450:
Faperj

“A história da telessaúde da cidade para o estado do Rio de Janeiro: inovando na pesquisa, na ciência e na tecnologia” – Alexandra Maria Monteiro Grisolia.

“Rio de astronomia” – Alexandre Cherman.

“Fotograficamente Rio, a cidade e seus temas” – Ana Maria Mauad Sousa Andrade Essus.

“Crônica trovada da cidade de San Sebastian do Rio de janeiro” – Anélia Montechiari Pietrani.

“História do Rio de Janeiro – pelos 450 anos de fundação da cidade” – Antonio Celso Alves Pereira.

“Os símbolos da cidade do Rio de Janeiro vistos pelos jovens cariocas” - Augusto Cesar Pinheiro da Silva.

“Colégio Pedro II: polo cultural da cidade do Rio de Janeiro. A trajetória de seus uniformes escolares na memória coletiva da cidade” – Beatriz Boclin Marques dos Santos.

“Catálogo AGCRJ cineclube Rio 450” – Beatriz Kushnir.

“O Rio de Janeiro dos imigrantes – páginas de uma cidade de muitos povos” – Camila Escudero.

“Copacabana e o parque da Chacrinha: memórias, personagens e um caso sobre o surgimento do fenômeno favelas cariocas” - Camilla Agostini.

“Rio de Janeiro, Rio de pescadores: memórias e narrativas na produção social da cidade” - Catia Antonia da Silva.

“Olhares sobre ‘A Cidade Mulher’ de Álvaro Moreyra nos 450 anos do Rio de Janeiro” - Cláudia Maria Silva de Oliveira.

“Rio em três tempos: caminhos para a sustentabilidade” - Claudio Antonio Gonçalves Egle.

“Os territórios sagrados dos cantos negros: música e memória na Grande Madureira” - Denise Barata.

“Castro Maya e a Floresta da Tijuca” - Denise Grinspum.

“Uma cartografia musical dos 450 anos do Rio de Janeiro” - Flavia de Oliveira Barreto.

“Cartografias da cidade (in)visível: cultura escrita, educação e leitura de populares no Rio de Janeiro Imperial” - Giselle Martins Venancio.

“A Biblioteca Nacional na crônica da cidade” - Iuri Azevedo Lapa e Silva.

“Largo da Misericórdia: transformações espaciais em um marco da fundação do Rio de Janeiro” - Jacques Sillos de Freitas.

“O Rio de Janeiro sob os olhos de Iemanjá - A cidade dos sambas, subúrbios, festas e mercados” - Joana d´Arc do Valle Bahia.

“Rio de indígenas e caboclos” - José Luiz Ligiero Coelho.

“O Corcovado conta histórias: nascimento e crescimento do bairro de Botafogo” - Kaori Kodama Flexor.

“Um Rio de crônicas” - Leonardo Affonso de Miranda Pereira.

“Outros espaços: celebrando a criatividade da periferia carioca” - Lilian Fessler Vaz.

“O parque do Flamengo e a cidade do Rio de Janeiro” - Lucia Maria Sa Antunes Costa.

“Caixa de história da cidade do Rio de Janeiro” - Luís Reznik.

“A viola e o violão em terras de São Sebastião” - Marcia Ermelindo Taborda.

"O sertão carioca", de Armando Magalhães Corrêa (reedição) - Marcus Venicio Toledo
Ribeiro.

“Rio 450: palavras e projetos” - Margareth Aparecida Campos da Silva Pereira.

“A Zona Oeste revisitada” - Maria Amália Silva Alves de Oliveira.

“Presença estrangeira: arquitetura no Rio de Janeiro (1905-1949)” - Maria Cristina Nascentes Cabral.

“As ciências na cidade do Rio de Janeiro: ontem e hoje” - Marta de Almeida.

“Subúrbio musical de rua do Rio de Janeiro - bairros de Madureira e Oswaldo Cruz” - Micael Maiolino Herschmann.

“Nos quintais do samba da Grande Madureira: memória, história e imagens de ontem e hoje” - Myrian Sepúlveda dos Santos.

“Rio de Janeiro centro histórico” - Nireu Oliveira Cavalcanti.

“A favela e a imagem do Rio de Janeiro: a contribuição da pesquisa de Anthony e Elizabeth Leeds nos anos 60 do século XX” - Nísia Verônica Trindade Lima.

“Objetos do Rio: 450 anos de história nos acervos públicos da cidade” - Paulo Knauss de Mendonça.

“Ruínas de um Rio fabril: memórias de uma cidade esquecida” - Paulo Roberto Ribeiro Fontes.

“Views and costumes of the city and neighborhood of Rio de Janeiro, Brazil, from drawings taken by Lieutenant Chamberlain, Royal Artillery, during the years 1819 and 1820: with descriptive explanation (Londres, printed for Thomas McLean), 1822” (reedição) - Raquel Alves Dos Santos Fabio.

“Museus do Rio: itinerários de memórias na cidade do Rio de Janeiro” - Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu.

“Cantos do Rio: retrato literário dos bairros cariocas” - Roberto Acízelo Quelha de Souza.

“Suplemento dominical do Jornal do Brasil - antologia fac-similar” - Roberto Corrêa dos Santos.

“Desenrolo - O papel das favelas na história da cidade do Rio de Janeiro” - Rodrigo Torquato da Silva.

“A cidade imaginada: o projeto para cidade carioca e a influência da elite empresarial ao longo dos anos 1990” - Rosane Cristina de Oliveira.

“A muy respeitosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro” - Silvio Tendler.

“Histórias de vida e memória social” - Solange Jobim e Souza.

“Ensino, arte e academia - A Academia Imperial de Belas Artes e a constituição do campo das artes visuais no Rio de Janeiro no século XIX” - Sonia Gomes Pereira.

“O Rio por escrito” - Stefania Chiarelli Techima.

“O Rio de Valentim - Transformações urbanas e mobilidade social no Rio de Janeiro através da vida e obra de Mestre Valentim (c. 1745-1813)” - Ynae Lopes Dos Santos.

Secretaria de Cultura

“A muito leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro” – Raymundo de Castro Maya e Gilberto Ferrez.

“A fazenda nacional da Lagoa Rodrigo de Freitas” – Cau Barata.

“Para tudo começar na quinta-feira” -  Luiz Antonio Simas e Fábio Fabato.

“O Rio de Janeiro setentista” – Nireu Cavalcanti.

“A formação da Guanabara” – Paulo Knauss, organização.

“Promenades do Rio: a turistificação da cidade pelos guias de viagem a partir de 1873” – Isabella Vicente Perrota.

“Dossiê das matrizes do samba do Rio de Janeiro” – Nilcemar Nogueira.

“Letreiro afetivo” – Art Cultura e Serviços Artísticos LTDA.

“Caminhos da cultura: Centro Histórico do Rio de Janeiro” – Fernanda Cotta Portella Filho.

“De circo a teatro – A história do lyrico” – Francisco José Vieira.

“Memórias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio de Janeiro no século XVII” – Vivaldo Coaracy.

“Rio Belle Époque” – Sebastião Lacerda.

“Lapa dos anos 1930 aos anos 1960” – Maria Amélia Mello

“Ficções cariocas” – Antônio Torres.

“Memória afetiva do botequim carioca” – José Octávio Giannini Sebadelhe.

“A Guanabara como natureza” – Magalhães Correia.

Fonte: www.globo.g1.com em 05.02.2015

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Incêndio devastador em biblioteca russa é “Chernobil” cultural

Cerca de dois milhões de documentos terão sido destruídos, de registos parlamentares dos EUA, Reino Unido e Itália a documentos da ONU e colecções eslavas.
Perto de dois milhões de documentos potencialmente destruídos em cerca de 24 horas de chamas. Um incêndio devastou dois mil metros quadrados do Instituto Académico de Informação Científica de Ciências Sociais em Moscovo, que alberga mais de dez milhões de documentos únicos coligidos desde o século XVI, originários da Rússia, mas também do Reino Unido, Itália e EUA. A destruição numa das maiores bibliotecas universitárias do país é como “Chernobil”, disse o presidente da Academia de Ciências Russa.
“É uma grande perda para a ciência”, disse Vladimir Fortov às agências de notícias russas, citado pela AFP. “Esta é a maior colecção do seu género no mundo, provavelmente equivalente à [da] Biblioteca do Congresso” norte-americano, lamentou. “Há aqui documentos que são impossíveis de encontrar em qualquer outra parte, todas as ciências sociais usam esta biblioteca. O que aconteceu aqui faz lembrar Chernobil.”

Criada em 1918, a biblioteca alberga uma das mais completas colecções de obras em línguas eslavas e, de acordo com o Wall Street Journal, também inclui importantes documentos históricos relacionados com as Nações Unidas. Há ainda documentos da Liga das Nações e da UNESCO, bem como textos parlamentares norte-americanos, britânicos e italianos que remontam aos séculos XVIII e XIX. Diferentes fontes citam a colecção como tendo entre dez e 14,2 milhões de documentos.
Vladimir Fortov, presidente da Academia de Ciências Russa, estima que 15% da colecção da biblioteca académica tenha sido destruída no incêndio que deflagrou cerca das 22h de sexta-feira no terceiro andar do INION (na sigla original) e, de acordo com o Ministério de Emergências, citado pelo canal de televisão estatal Russia Today (RT), foi declarado extinto pelas 23h24 de sábado. Não há feridos.
Terá sido a água usada pelos cerca de 200 bombeiros que combateram as chamas a principal causadora dos danos e destruição de documentos, e na manhã deste domingo continuava a ser despejada sobre os escombros para evitar reacendimentos.
O director do INION, Yuri Pivovarov, que esteve no local com Fortov para avaliar os danos, não hesitou em classificar o sucedido como uma “tragédia”, visto que, como cita a RT, a maior parte dos documentos ali guardados não tinha sido digitalizada. Ainda assim, muitos livros e documentos salvaram-se por estarem sobretudo arquivados na cave e no primeiro andar do edifício. Apesar de danificados pela água. “Graças à tecnologia moderna, é possível salvar os livros” que tenham sido molhados, acredita Pivarov.
O responsável pelo instituto disse ainda, citado pela RT, que a comunidade científica internacional já o abordou para apoiar a recuperação, embora estime que sejam necessários anos para as necessidades de “reconstrução total” do INION – ali trabalham 330 pessoas e estão inscritos 49 mil leitores.
A investigação para apurar as causas do incêndio ainda decorre, mas osmedia russos indicam que as primeiras suspeitas apontam para um curto-circuito, de acordo com a AFP. A RT menciona ainda a possibilidade de fogo posto e acrescenta que uma inspecção recente à biblioteca mostrava, segundo o Ministério de Emergências, sete violações de segurança que teriam de ser reparadas até 30 de Janeiro. 
Fonte: www.publico.pt em 01.02.2015

sábado, 31 de janeiro de 2015

Portal do Professor disponibiliza lista de livros sobre estímulo à leitura

Site indica 11 obras literárias e didáticas que abordam diferentes métodos de ensino para aplicação em sala de aula.
Projetos escolares de estimulo à leitura, reconhecidos pelo Prêmio Vivaleitura, foram abordados na última edição do Jornal on-line elaborado pelo Portal do Professor. Acesse conteúdo na íntegra.
Além de reportagens sobre métodos premiados, a edição 109 da publicação eletrônica oferece sugestões de livros aos professores e educadores interessados em estimular o hábito de leitura aos alunos da educação básica.

A edição especial também seleciona experiências que recorrem à tecnologia para auxiliar o trabalho em sala de aula. Outros utilizam o recurso poético e literáriocomo força motriz para incentivar o gosto pela leitura.
O Portal do Professor é um espaço on-line no qual educadores têm acesso a sugestões de planos de aula, conteúdos multimídia, notícias sobre o panorama geral da educação no País, iniciativas governamentais, podendo até mesmo interagir em fóruns de discussão com outros profissionais da área.
Confira abaixo os 11 livros indicados para quem deseja se aprofundar no tema e/ou levar os conhecimentos adquiridos para a sala de aula:
A Arte de Ler
Émile Faguet – Editora Casa da Palavra – Brasil

Escrito no início do século XX, o livro permanece atual quase 100 anos após sua primeira publicação (1911), principalmente quando se leva em conta o excesso de informação dos dias atuais, em que a otimização da leitura se faz oportuna.
"A arte de ler é a arte de pensar com um pouco de ajuda", disse Faguet. Dessa forma, o autor sugere o primeiro passo para um melhor aproveitamento de qualquer livro: identificar os objetivos da leitura e os diferentes tipos de livros, bem como suas particularidades.
O Incentivo à Leitura
Cláudia Stocker – Editora – Brasil – 2014

É na infância que se adquire o hábito de ler; é na criança que estão todas as potencialidades e disponibilidades para o prazer da leitura. E é evidente, também, que se torna necessário abrir para elas as janelas desse mundo maravilhoso.
Ler e contar história são formas de desenvolver o gosto pela fantasia, incentivando nos pequeninos aspectos que dizem respeito ao seu potencial criativo.
Ao ouvir histórias narradas por contadores que transformam palavras e gestos em pura magia e encanto, é que queremos mostrar ao leitor, como o despertar para a leitura pode ser iniciado nas primeiras etapas da vida através da tradição oral.
Incentivando o Amor pela Leitura
Eugene H. Cramer, Marrietta Castle – Editora Artmed – Brasil – 2001

A obra “faz uma análise do professor e do papel crítico que ele desempenha na tarefa de ajudar as crianças a tornarem-se leitores motivados, ativos e envolvidos, que leem tanto por prazer como pela necessidade de manterem-se informados.”
Estratégias de Leitura
Isabel Solé – Editora Artmed – Brasil – 1998 – 6ª edição

O livro escrito por Isabel Solé aborda diferentes formas de trabalhar com o ensino da leitura. Seu propósito principal é promover nos alunos a utilização de estratégias que permitam interpretar e compreender de forma autônoma os textos lidos.
Enfatizando sempre que o ato de ler é um processo complexo, a autora, utilizando um texto simples e agradável de ser lido, explicita-o dentro de uma perspectiva construtivista da aprendizagem.
Estratégias de Leitura, 6ª edição, é uma obra que certamente contribuirá para o desempenho docente, principalmente dos profissionais que atuam no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
Por que Ler?
Tânia Dauster, Lucelena Ferreira – Editora Lamparina, Coed. FAPERJ – Brasil – 2010

Neste livro, pesquisadores abordam questões que são objeto de discussão no campo educacional - a formação de leitores e de mediadores de leitura; a importância da leitura literária na construção da subjetividade; a relação entre literatura e oralidade; os desafios à formação de professores, tendo em vista diferentes concepções sobre o ensino da língua, entre outras temáticas.
Os Jovens e a Leitura: Uma Nova Perspectiva
Michèle Petit – Editora 34 – Brasil – 2008

Partindo de dezenas de entrevistas com leitores da zona rural e jovens de bairros marginalizados na periferia das grandes cidades francesas, bem como do testemunho de escritores e suas obras, a autora demonstra – com exemplos que se adequam perfeitamente à sociedade brasileira – a importância das bibliotecas públicas e de bibliotecários, mediadores de leitura e educadores de modo geral na luta contra os processos de exclusão e segregação.
Sem receitas mágicas, mas com profundo conhecimento de causa, Petit ilumina por vários ângulos as relações entre os jovens e o livro no mundo globalizado, apostando no papel fundamental que a leitura pode representar para a construção e reconstrução do sujeito, particularmente em contextos de crise ou de grande violência social.
A Arte de Ler
Michèle Petit – Editora 34 – Brasil – 2010

"Aquele livro me deu a força necessária para enfrentar a virada decisiva de minha vida, aceitar que eu não era mais o mesmo, suportar sê-lo com meus amigos que não compartilhavam o que eu pensava e que tive que enfrentar para defender minha nova maneira de ver a vida..."
O depoimento acima, de um jovem morador de um dos bairros mais pobres de Bogotá, na Colômbia, é apenas um entre as dezenas de testemunhos sobre a importância da literatura — tomada aqui num sentido amplo, que inclui histórias em quadrinhos e relatos orais, além dos gêneros tradicionais da poesia, do conto e do romance — na formação do sujeito, e o papel que ela desempenha em contextos de crise.
O Prazer do Texto
Roland Barthes – Editora Perspectiva – Brasil – 2008 – 4ª edição

Em um escrito caleidoscópico, quase um bloco de anotações, Roland Barthes busca aqui a análise do prazer sensual do texto, tanto por parte de quem escreve - sem medo de expor seu desejo, sob pena de cair na tagarelice - quanto de quem lê (normalmente situado como objeto, ser passivo e sem defesas frente ao texto, e que aqui é revelado em sua plenitude criativa da fruição).
Descartando a frigidez do texto empolado e político, evocando ao fio dos argumentos tanto Proust, Flaubert, Stendhal como Sade e Bataille, ou ainda Lacan e Freud, 'O Prazer do Texto' apresenta, de forma profunda e lúdica, - costumeiro prazer dos leitores de Barthes - um tema fundamental em semiologia e literatura.
A Importância do Ato de Ler
Paulo Freire – Editora Cortez – Brasil – 2011

“Este livro busca abordar a questão da leitura e da escrita encaradas por Paulo Freire sob o ângulo da luta política com a compreensão científica do tema. A obra pretende mostrar sua presença no desafio pelos direitos da alfabetização, pronunciados ao mundo sobre a importância do ato de ler.”
Leituras: do Espaço Íntimo ao Espaço Público
Michèle Petit – Editora 34 – Brasil – 2013

Qual o papel da leitura na construção do indivíduo? Em que medida ela pode desempenhar uma função reparadora em casos de danos psíquicos e sociais? Como pensar o lugar da leitura em bibliotecas e no contexto educacional?
Estas são algumas das perguntas levantadas neste livro pela antropóloga francesa Michèle Petit - já conhecida no Brasil por Os jovens e a leitura (2008) e A arte de ler (2009).
Os textos reunidos em no livro são o resultado de conferências realizadas em países da América Latina e voltadas, entre outros, para bibliotecários, professores, mediadores de leituras e profissionais dedicados à formação de leitores de modo geral.
Em comum, estes ensaios destacam a leitura como atividade de resistência e indagação, a qual permite a muitas pessoas em circunstâncias desfavoráveis tornarem-se agentes de seus destinos.
Como Incentivar o Hábito da Leitura
Richard Bamberger – Editora Ática – Brasil 

O livro aborda o panorama do ensino da leitura em várias partes do mundo.
Fonte:
Portal Brasil com informações do Portal do Professor