Organização é o princípio de tudo, mantê-la significa competência. Alfredo Valente Júnior
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Para dormir bem, livro impresso é melhor do que tablet
E-book: pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets estão menos alertas no dia seguinte |
Washington - Para dormir bem, é melhor ler um livro impresso do que um e-book, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira, explicando que a luz azul dos aparelhos eletrônicos afeta o sono.
Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital de Boston compararam os efeitos biológicos de ambos os tipos de leitura antes de dormir.
O estudo foi publicado no periódico "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências.
Durante duas semanas, 12 participantes fizeram suas leituras em tablets e em livros impressos quatro horas antes de dormir, durante períodos de cinco dias consecutivos.
"Aqueles que liam livros em tablets levaram mais tempo para dormir, tinham menos sono à noite, e sua produção de melatonina (que induz ao sono) se reduzia", explica a autora do estudo e pesquisadora de Ciências do Sono do hospital de Boston Anne-Marie Chang, em uma nota.
"Seu ritmo circadiano (relógio biológico interno) se atrasava, e estavam menos despertos no dia seguinte do que aqueles que leram livros impressos", acrescentou.
"Os ritmos circadianos naturais do corpo são interrompidos pela luz de ondas curtas, conhecida como luz azul, que provém desses aparelhos eletrônicos", continuou Anne-Marie.
Os pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets dormem uma hora mais tarde do que os outros e estão menos alertas no dia seguinte - mesmo depois de oito horas de sono.
Investigações anteriores haviam demonstrado o efeito da luz azul na secreção de melatonina, mas seus efeitos no sono ainda não haviam sido estudados, disseram os cientistas.
Eles acreditam também que o uso desses aparelhos, principalmente entre crianças e adolescentes, "desempenha um papel, ao perpetuar a falta de sono", tendência que se agrava há meio século. Por esse motivo, os pesquisadores pedem investigações sobre as consequências, para a saúde, de seu uso em longo prazo.
Fonte: www.exame.com.br em 22.12.2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Biblioteca Municipal de Uberlândia recebe Bíblia Sagrada em braile
Município agora conta com Bíblia em braile (Foto: Reprodução/TV Integração) |
Biblioteca Municipal de Uberlândia ganhou um reforço no acervo de livros em braile. A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) doou para o município um exemplar da Bíblia Sagrada. A entrega foi feita nesta quarta-feira (17), em cerimônia realizada na Prefeitura da cidade.
O exemplar é composto de 38 volumes. Além disso, foram doados DVDs com áudio para deficientes visuais e em libras para deficientes auditivos. Com mais de seis bilhões de exemplares impressos em todo o mundo, a Bíblia é o livro mais lido do planeta. No Brasil, a SBB lançou há dez anos o primeiro volume no sistema Braille. “Quando falamos em cidade inclusiva devemos assegurar também acesso àqueles que querem ler. Uberlândia é uma das poucas cidades brasileiras que têm uma Bíblia em braille. Essa iniciativa busca à inclusão e estimula a alfabetização em braille”, destacou o prefeito Gilmar Machado.
O secretário regional da SBB, Marcos Adriano Lovera, salientou que todas as pessoas tem direitos e devem ter acesso, especialmente no que se refere à leitura. “O objetivo principal é de incluir. A bíblia se lê três, quatro, cinco vezes e a cada oportunidade o texto fala diferente em nosso coração. A Biblioteca Pública de Uberlândia tem agora o texto completo, de Gênesis a Apocalipse para que todos possam ler e buscar a espiritualidade na Bíblia Sagrada”, considerou.
Marcos Adriano ainda salientou que Uberlândia é a primeira cidade do interior do país a receber o exemplar.
Fonte: www.g1.globo.com em 17.12.2014
Biblioteca pública do Rio conquista selo ambiental
Da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
A Biblioteca Parque Estadual, localizada na Praça da República, no centro do Rio de Janeiro, recebeu a Certificação Leed Ouro (Leadership in Energy and Environmental Design), o selo ambiental conquistado pela primeira vez por uma biblioteca no Brasil. Reinaugurado em março deste ano, o estabelecimento passou por quatro anos de reforma e hoje (22) abriga um acervo de mais de 200 mil livros, 20 mil filmes, além de teatro, auditório, estúdios de som e de vídeo, cafeteria e restaurante.
A Certificação LEED é um selo que atesta a sustentabilidade do empreendimento e garante que tanto o projeto quanto a obra foram executados visando, por exemplo, à alta qualidade dos sistemas implantados, como a redução dos resíduos e da poluição, a diminuição do consumo de água e de energia, além da utilização de materiais regionais e do aumento da qualidade ambiental interna.
Algumas das tecnologias sustentáveis usadas no prédio são painéis fotovoltaicos, que produzem energia elétrica proveniente de fontes renováveis e geram uma economia de 50 mil megawatts por ano; vidros duplos de proteção solar, que reduzem em até 52% a entrada de calor no edifício; sistema de reaproveitamento de água da chuva, que é usada na irrigação e nas descargas; e mais de 2 mil metros quadrados de telhados verdes, que contribuem para maior conforto térmico no interior da edificação.
A superintendente da Leitura e do Conhecimento da Secretaria estadual de Cultura do Rio, Vera Schroeder, acredita que o reconhecimento pode servir de referência para outras bibliotecas. “A questão ambiental é um assunto relevante, pois sofremos cada vez mais com os danos à natureza. A nova biblioteca foi um marco para o estado e de grande importância para a população, pois se apresenta como uma obra de alta qualidade, que ressalta a importância de se fazer construções alinhadas com a sustentabilidade”, acrescentou.
Segundo Vera, o número de visitantes vem aumentando desde a reinauguração. Quando reabriu, a biblioteca teve cerca de mil visitantes por dia, mas já registrou picos de 4 mil visitantes em um dia. E a secretaria espera que esse aumente ainda mais. “Esta biblioteca busca um conceito diferente, o de mostrar outras formas de uso para além do empréstimo de livros: intensificar a relação com as artes e instigar os visitantes a permanecer no local, por meio de uma ampla programação cultural e um espaço aconchegante.”
A biblioteca foi aberta em 15 de março de 1873 e, até a reforma ser concluída este ano, tinha o nome de Biblioteca Pública do Estado do Rio. A localização é privilegiada, fica perto de lugares movimentados do centro do Rio, como a Saara, região de comércio popular, e a Central do Brasil..
A Biblioteca Parque Estadual faz parte da Rede Parque, que conta com outros polos de informação, cultura e lazer. Existem sedes instaladas também em Manguinhos, na zona norte; na Rocinha, zona sul e em Niterói, na região metropolitana. A próxima sede será inaugurada no Morro do Alemão, no subúrbio do Rio.
De acordo com Vera Schroeder, a Secretaria de Cultura tem ainda projetos de levar bibliotecas da Rede Parque para a Baixada Fluminense e o interior do estado, mas ainda aguarda aprovação.
Fonte: Agência Brasil em 22.12.2014
Frequentadores reclamam da estrutura da biblioteca de Petrolina
A Biblioteca Municipal Cid Carvalho, que fica localizada no Centro de Petrolina, é procurado por estudantes da cidade do Sertão pernambucano que desejam um local tranquilo para realizar pesquisas e estudar. Alguns desses frequentadores vão todos os dias e acabam criando uma afeição com o espaço. Por isso, muitos estão preocupados com problemas estruturais como, rachaduras nas paredes e falta de produtos de limpeza nos banheiros, além do calor que gera reclamações.
Frequentadores temem que parte da estrutura caia
(Foto: Yuri Matos/G1)
O estudante Francisco Ferreira Neto frequenta a biblioteca todos os dias há dois anos. Segundo ele, a estrutura do local é boa, se comparada a outras cidades, mas precisa de manutenção. “Já fui a bibliotecas em outras cidades, como Fortaleza-CE e acho a estrutura daqui boa, mas precisa de um cuidado maior com a limpeza. Precisa reparar o teto, pois caíram algumas partes com a chuva e também à tarde é muito quente”, disse.
Para o estudante, uma as principais vantagens do local é que fica em uma região central. Francisco destaca também o espaço amplo e a Internet sem fio, que na opinião dele, é muito boa. “Eu vou em outras bibliotecas que têm ar condicionado, que a estrutura é melhor, mas prefiro aqui. O ambiente é muito bom”, conta.
Segundo frequentadores, a biblioteca é muito quente, principalmente no período da tarde (Foto: Yuri Matos/G1)
Outra frequentadora assídua da Biblioteca Municipal é Jaqueline Maria de Jesus. Ela estuda há um ano e oito meses diariamente no local. Para a estudante, o maior problema são os banheiros. “Os banheiros são sujos, não tem papel e não tem sabonete líquido. A higiene não é a ideal para o volume de pessoas que visitam. Tem também o bebedouro que nunca foi trocado”, afirmou. Segundo Jaqueline, uma questão também grave são as rachaduras na parede e no teto.
Funcionários que não quiseram se identificar, afirmaram que há dois anos não tem bibliotecário e que sem o profissional, não é possível catalogar livros novos. Outra declaração foi de que desde a inauguração, em 30 de setembro de 2002, não acontece uma reforma no local. Eles sentem falta de um treinamento para atender melhor os leitores.
Abaixo assinado pede melhorias estruturais
(Foto: Yuri Matos/G1)
Um dos frequentadores iniciou um abaixo assinado no dia 3 de dezembro pedindo uma reforma na biblioteca. Mais de 250 pessoas já assinaram.
Segundo o secretário executivo de Cultura, Ozenir Luciano Silva Júnior, com a diminuição da circulação dos frequentadores em janeiro, por conta das férias, deverá ser realizado um levantamento da estrutura da biblioteca. “Vamos analisar os banheiros, a iluminação e outros setores que precisam de reparos ou reformas. Em janeiro também pretendemos realizar uma capacitação dos funcionários”, contou.
De acordo com o secretário executivo, não há previsão para a contratação de um bibliotecário.
Fonte: www.g1.globo.com em 22.12.2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
Tribunal aprova abertura de controverso museu de cadáveres em Berlim
Subprefeitura classifica veredicto de "bizarro" e considera apelar da decisão. Em debate está se os corpos "plastinados" do anatomista alemão Von Hagens são ou não cadáveres.
Após meses de discussão, o Tribunal Administrativo de Berlim aprovou nesta sexta-feira (19/12) a abertura do polêmico museu de cadáveres do médico alemão Gunther von Hagens, que desenvolveu uma técnica de conservação conhecida como "plastinação". O anatomista alemão ficou conhecido no mundo inteiro por meio de sua exposição de corpos "plastinados" Körperwelten (Mundos dos corpos).
A prefeitura regional do bairro de Mitte, onde o museu deverá ser instalado, na Alexanderplatz, havia proibido a abertura com base na lei funerária berlinense, que proíbe a exibição pública de cadáveres. A decisão do tribunal administrativo, no entanto, é favorável à argumentação do operador do museu.
Segundo o tribunal, a legislação funerária berlinense de fato proíbe a exibição pública de cadáveres, mas não abrange os corpos que teriam sido preparados para esse fim. O tribunal explicitou que a legislação teria como objetivo o rápido enterro do falecido, e que corpos "plastinados" nem mesmo são destinados ao sepultamento, pois não apodrecem.
A curadora do museu, Angelina Whalley, esposa de Hagens, disse que a decisão é uma boa notícia para a liberdade científica. O museu deverá abrir em janeiro do próximo ano. A mostra permanente contará com 20 cadáveres preparados e mais 200 objetos de exposição.
Cadáveres ou não?
Em entrevista à emissora rbb-Inforadio, Christian Hanke, subprefeito de Berlim-Mitte, disse, no entanto, que o veredicto escrito será "avaliado rigorosamente" e que a justificativa, por ora apresentada só oralmente pelo tribunal, "não teria sido convincente".
"O que foi proferido é que os corpos a serem expostos não seriam cadáveres porque não se pode enterrá-los e porque eles não apodrecem", disse o político social-democrata.
Hanke classificou de bizarra a argumentação do tribunal. "Examinamos muitas decisões da Justiça inclusive veredictos semelhantes do Tribunal Administrativo Superior e todas indicam que 'plastinados' também são cadáveres."
Representantes eclesiásticos, políticos e urbanistas também protestam há meses contra os planos de abertura do museu. Segundo Bertold Höcker, diretor do círculo eclesiástico do bairro de Berlim-Mitte, a exposição pública de mortos contradiz o direito à dignidade humana, dentro da visão cristã.
Cordula Machoni, pastora de uma igreja vizinha ao planejado museu, disse que, "apesar do veredicto, corpos 'plastinados' continuam a ser pessoas mortas. E mortos não são objetos de exposição".
Fonte: www.opovo.com.br em 19.12.2014
6 sites para baixar livros gratuitamente e de forma legal
Quer ler mais sem "sentir dor no bolso"? Separamos sites incríveis que disponibilizam obras para download gratuito. Baixe e-books de forma legal, economize e viaje para lugares incríveis na frente do computador (ou do tablet, ou do reader):
1. Open Library - o site (que quer catalogar todos os livros do mundo) possui mais de um milhão de obras para download gratuito, em diversas línguas. Entre os livros em português, encontramos contos e romances de Monteiro Lobato, José de Alencar e Machado de Assis, por exemplo. Se você sabe ler em inglês, as opções são inúmeras.
2. Portal Domínio Público - lista obras em diversas línguas (incluindo 2 mil livros em português) que já estão em domínio público. É possível ler "A Divina Comédia", de Dante, por exemplo.
3. Projeto Gutemberg - mais de 100 mil livros em diversas línguas. Podem ser baixados em vários formatos.
4. eBooks Brasil - o site tem uma cara antiga e navegação pouco intuitiva, mas seu acervo funciona perfeitamente. Basta navegar pelo formato desejado de eBook pelos links logo abaixo da logomarca e buscar o que você deseja ler.
5. Obras raras da USP - o site reúne imagens de edições incríveis. O acervo ainda é pequeno (não mais que 30 livros) - mas só a chance de explorar essa ediçãoimpressionante de Dom Quixote vale a visita.
6. Wikisource - a "biblioteca" da Wikipedia reúne livros que estão sob domínio público ou sob a licença "Creative Commons". Na versão lusófona, temos mais de 27 mil textos disponíveis, divididos em categorias como períodos literários, países de origem e anos em que foram escritos.
Fonte: www.revistagalileu.globo.com em 17.06.2014
Arquivo lança livro sobre a história do futebol amador em Rio Claro
Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro é o título do livro que será lançado na próxima segunda-feira (22) pelo Arquivo Público e Histórico de Rio Claro. O evento será realizado no salão de audiências do gabinete do prefeito, às 18 horas.
Sob a coordenação da superintendente do Arquivo Público, Maria Teresa de Arruda Campos, e do pesquisador José Roberto Sotero, a edição reúne fotografias e informações sobre o futebol amador de Rio Claro que datam desde o ano de 1906, como o Anhangás Futebol Clube - o primeiro time do bairro cidade Nova, até os anos 2000.
“Convidamos a todos os apaixonados por futebol para participarem do lançamento deste livro que traz a história dos inúmeros times amadores da cidade, seus campeonatos e torcidas, bem como o valioso acervo fotográfico do colecionador Sotero”, diz Teresa.
A abertura do encontro acontece com a exibição do documentário “Pedro Kleiner e o basquete em Rio Claro”, produzido pela equipe do Portal Memória Viva, do Arquivo Público. No filme de curta metragem, o esportista conta alguns de seus triunfos como jogador titular da equipe de basquete de Rio Claro durante 22 anos, e também relata como conheceu o tênis, esporte que praticou por mais de 40 anos.
Com 402 páginas coloridas, o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro relata casos pitorescos, antigos hábitos e até mesmo fatos que entrelaçam o futebol com a ferrovia como, por exemplo, sobre partidas que eram controladas pelo horário do trem, uma vez que os jogadores se utilizavam desse meio de transporte. Encerrar o jogo porque se aproximava a hora de chegada do trem, era prática que está relatada nos jornais locais da época.
Segundo Teresa, a idéia de registrar a história do futebol em Rio Claro resultou também na produção da tradicional Agenda Rio-clarense para o ano de 2014. “O levantamento histórico só foi possível porque contamos também com a colaboração de Neucy Pauletto, José Carlos Arnosti e Alvaro Sebastião Pinto Lopes”, explica.
“Esses conhecidos amantes do futebol local, acompanhados dos jovens Newton Puzzle, Leonel de Arruda e do professor Carlos Martins (da Unesp/Rio Claro), concluíram esse árduo trabalho, em encontros divertidos onde um provocava o outro, com respeito, humor, mas também com a rivalidade própria daqueles que defendem uma camisa”, comenta Teresa.
Para a superintendente do Arquivo Público, a autarquia reconhece que as tratativas sobre o tema estão apenas começando e espera que essa publicação possa contribuir para estimular aqueles que gostam do futebol e da pesquisa para aprofundar ainda mais sobre o assunto.
Os interessados em adquirir o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro poderão comprá-lo no evento de lançamento pelo preço de R$ 30,00. Posteriormente a publicação será vendida na sede do Arquivo e também no “156” – setor de informações do Paço Municipal, por R$ 40,00. Mais informações são obtidas pelo telefone 3522.1935.
Fonte: www.canalrioclario.com.br em 17.12.2014
Sob a coordenação da superintendente do Arquivo Público, Maria Teresa de Arruda Campos, e do pesquisador José Roberto Sotero, a edição reúne fotografias e informações sobre o futebol amador de Rio Claro que datam desde o ano de 1906, como o Anhangás Futebol Clube - o primeiro time do bairro cidade Nova, até os anos 2000.
“Convidamos a todos os apaixonados por futebol para participarem do lançamento deste livro que traz a história dos inúmeros times amadores da cidade, seus campeonatos e torcidas, bem como o valioso acervo fotográfico do colecionador Sotero”, diz Teresa.
A abertura do encontro acontece com a exibição do documentário “Pedro Kleiner e o basquete em Rio Claro”, produzido pela equipe do Portal Memória Viva, do Arquivo Público. No filme de curta metragem, o esportista conta alguns de seus triunfos como jogador titular da equipe de basquete de Rio Claro durante 22 anos, e também relata como conheceu o tênis, esporte que praticou por mais de 40 anos.
Com 402 páginas coloridas, o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro relata casos pitorescos, antigos hábitos e até mesmo fatos que entrelaçam o futebol com a ferrovia como, por exemplo, sobre partidas que eram controladas pelo horário do trem, uma vez que os jogadores se utilizavam desse meio de transporte. Encerrar o jogo porque se aproximava a hora de chegada do trem, era prática que está relatada nos jornais locais da época.
Segundo Teresa, a idéia de registrar a história do futebol em Rio Claro resultou também na produção da tradicional Agenda Rio-clarense para o ano de 2014. “O levantamento histórico só foi possível porque contamos também com a colaboração de Neucy Pauletto, José Carlos Arnosti e Alvaro Sebastião Pinto Lopes”, explica.
“Esses conhecidos amantes do futebol local, acompanhados dos jovens Newton Puzzle, Leonel de Arruda e do professor Carlos Martins (da Unesp/Rio Claro), concluíram esse árduo trabalho, em encontros divertidos onde um provocava o outro, com respeito, humor, mas também com a rivalidade própria daqueles que defendem uma camisa”, comenta Teresa.
Para a superintendente do Arquivo Público, a autarquia reconhece que as tratativas sobre o tema estão apenas começando e espera que essa publicação possa contribuir para estimular aqueles que gostam do futebol e da pesquisa para aprofundar ainda mais sobre o assunto.
Os interessados em adquirir o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro poderão comprá-lo no evento de lançamento pelo preço de R$ 30,00. Posteriormente a publicação será vendida na sede do Arquivo e também no “156” – setor de informações do Paço Municipal, por R$ 40,00. Mais informações são obtidas pelo telefone 3522.1935.
Fonte: www.canalrioclario.com.br em 17.12.2014
Gosto de livros', diz garota que pediu ida à biblioteca de presente de Natal
Maria Eduarda Caldeira dos Santos, de 5 anos, viajou 40 quilômetros nesta quinta-feira (18) para ganhar seu presente de Natal. Moradora de Rio Claro (SP), a menina que ainda não sabe ler foi a Piracicaba (SP) acompanhada do pai para entrar pela primeira vez em uma biblioteca. Recentemente, ela ganhou a viagem em uma campanha realizada por um shopping. "Gosto muito de livros", disse ao explicar a escolha.
O projeto ouviu estudantes entre 4 e 5 anos da rede pública de Rio Claro para saber o que eles gostariam de ganhar do Papai Noel. Um funcionário conversou com as crianças e escreveu as cartas ao Bom Velhinho. Maria Eduarda surpreendeu ao pedir uma ida a um lugar "grande", que "tivesse muitos livros".
O local escolhido foi a Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, referência na região por contar com um acervo de mais de 80 mil títulos. Ao chegar ao local, a menina disse ter a Branca de Neve como personagem preferida, mas também gostou das histórias da Cinderela e de João e o Pé de Feijão.
A pequena visitante foi recebida pela contadora de história Graziela Angelocci e ouviu da artista os detalhes de “Velhinho entalado na chaminé”, de Pedro Bandeira. Ao final do encontro, ela ganhou presentes como uma coleção de títulos de Monteiro Lobato, livros do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, camiseta, cadernos e lápis.Incentivo em casa
Maria cursa a pré-escola e tem o gosto pela literatura incentivado em casa. O pai Marcelo Fernando dos Santos disse que ele e a esposa contam estórias para a filha desde cedo. “Somos evangélicos e quando vamos a livrarias com materiais da nossa religião, ela fica encantada. Ficamos muito felizes e, por isso, a incentivamos”, conta.
“Geralmente as crianças nessa faixa etária querem presentes materiais. Esperamos que ela continue com esse gosto (pela literatura) com o passar dos anos e sirva de exemplo para outras crianças”, comentou a secretária de Ação Cultural de Piracicaba, Rosângela Camolese.
Menina ainda não sabe ler, mas é incentivada pelo pai desde cedo (Foto: Rafael Bitencourt/ Semac)
Fonte: www.g1.globo.com em 18.12.2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
Documentos do Arquivo Público de Campos, RJ, são digitalizados
Os documentos Arquivo Público de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, estão sendo digitalizados no Instituto Federal Fluminense (IFF). Os primeiros documentos do projeto "Memórias da Escravidão” já começaram a passar pela digitalização nesta sexta-feira (12). Os 500 documentos são dos períodos da escravidão e fazem parte do acervo de documentos do Arquivo Público Municipal.
Grande parte do arquivo é composta por documentos jurídicos que trazem ações de escravos que entraram na Justiça, para, por exemplo, pedir a liberdade por diversos motivos. O espaço foi destaque na edição de maio da Biblioteca Nacional e considerado modelo no simpósio Íbero Americano Educativo, no México.
O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho é referência na restauração de documentos históricos no interior do estado e se destaca na preservação de acervos importantes para a construção histórica da cidade. O espaço segue as normas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A documentação digitalizada será disponibilizada aqui na internet. A ideia é democratizar o acesso à documentação através da internet, o que vai facilitar o trabalho dos pesquisadores, já que o Arquivo recebe muitas visitas de historiadores de outros municípios e estados.
A previsão é que a digitalização aconteça até fevereiro ou março de 2015. A primeira etapa do projeto de digitalização começou em novembro para testar os equipamentos. Alguns registros são do século 18, um período em que o município concentrava o maior contingente de escravos da província do Rio de Janeiro: 60% da população era escrava. Na época, a compra e venda de negros era mediada através de cartas.
Fonte: www.g1.globo.com em 12.12 2014
sábado, 13 de dezembro de 2014
Governo federal disponibiliza biblioteca digital para sociedade
A biblioteca digital de participação social, criada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, tem a finalidade de receber conteúdos dos órgãos de governo, institutos e centros de pesquisa, universidades, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, sobre as temáticas relativas à participação social e outros assuntos decorrentes dos processos de diálogos nos espaços participativos.
A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital com sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados.
A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital de forma colaborativa, o que envolverá uma agenda de capacitação e treinamento com representantes da sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados.
“Além disso, a plataforma oferece espaço para os movimentos sociais e entidades que desejarem disponibilizar seus conteúdos o possam fazer, contribuindo para uma visão mais sistêmica acerca do conhecimento produzido a partir da participação social”, afirmou Trida.
A biblioteca digital auxilia as instituições na organização da sua produção interna e também no esforço coletivo e colaborativo de manter e fazer crescer o acervo da biblioteca digital, disse ainda Trida, para quem este é o maior desafio da Biblioteca para o próximo ano de 2015.
Inovadora quanto a sua abrangência temática e estrutura, a biblioteca digital é formada por oito comunidades e mais de 100 subcomunidades que representam os temas e subtemas da participação social.
A expectativa é que a biblioteca torne-se uma ferramenta de apoio para a ampliação e consolidação das ações de participação social no país, e que sirva de exemplo e motivação para que outras instituições e órgãos organizem e disseminem informações em suas áreas de atuação.
Mais informações, sugestões e dúvidas sobre a biblioteca digital de participação social, envie e-mail para bibliotecaparticipa@presidencia.gov.br
Segundo o coordenador do projeto, Silvio Carvalho Trida, “trata-se de iniciativa que contribui para organizar, disponibilizar e preservar para a administração pública e sociedade em geral, documentos, publicações e conteúdos diversos produzidos pelas instâncias e mecanismos referentes à participação social, com promoção de maior transparência e acesso à informação”.
Fonte: www.vermelho.org.br em 13.12.2014
No Dia Nacional do Cego, fundação lança site para promover a leitura inclusiva
A Fundação Dorina Nowill para Cegos lançou hoje (13) o blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva – Conectando Todos. Lançado no Dia Nacional do Cego, a página é um espaço para manter profissionais envolvidos, informados e engajados com o incentivo à leitura inclusiva e à acessibilidade.
"A leitura inclusiva é perceber que a pessoa com deficiência visual tem o direito e o interesse no acesso universal a informação", diz a coordenadora de Acesso ao Livro da fundação, Ana Paula Silva, que está a frente do projeto de formação da rede de leitura. "Tem um público que precisa ser atingido e nós, como organizações, devemos mostrar para essas pessoas que existem recursos como livro falado, braille, audiodescrição, formas de acessar a informação", acrescenta.
A rede de leitura inclusiva é formada por educadores, mediadores de leitura, governos, agentes de bibliotecas e de organizações sociais. Desde 2013, a fundação desenvolve um projeto em parceria com estados para a formação de grupos de trabalho voltados à discussão do assunto em cada localidade. Esses grupos existem em 12 estados e o objetivo é que no ano que vem sejam formados em todas unidades da Federação.
O blog lançado hoje pretende ser um espaço de comunicação entre esses gupos de trabalho e também para que organizações e mesmo pessoas que trabalhem com a leitura inclusiva possam trocar informações e disponibilizar um serviço cada vez melhor para a população.
No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Dessas, 500 mil são cegas. "O Brasil está começando a perceber essse público, com o retrato mostrado no censo, as organizações começam a abrir propostas de trabalho, estados e prefeituras começam a desenvolver projetos com acessibilidade. Mas ainda é incipiente", diz Ana Paula.
A Fundação Dorina Nowill dedica-se à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para cerca de 2,5 mil escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
A fundação oferece também, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de saúde, educação especial, reabilitação e trabalho.
Editor Juliana Andrade
- Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Cooperativa distribui 7 mil livros para o Natal na periferia de São Paulo
Exemplares serão distribuídos na Zona Sul de São Paulo.
Objetivo é incentivar as pessoas a criarem o gosto pela leitura.
A Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa) vai distribuir, durante o mês de dezembro, 7 mil livros na periferia da Zona Sul de São Paulo.
SP ENCANTADA
Roteiros e dicas para o Natal em SP
O "Natal com Livros" vai começar a distribuição dos exemplares (adultos e infantis) a partir do dia 14, às 11h, no Largo de Piraporinha.
Uma barraca será montada na Estrada do M'Boi Mirim, altura do número 1.000, para que os moradores escolham o melhor exemplar.
Além da barraca com os livros, integrantes da cooperativa vão distribuir exemplares nas proximidades do Largo de Piraporinha para entregar livros aos passantes.
O objetivo da ação, segundo a Cooperifa, é incentivar as pessoas a criarem gosto pela leitura e tem apoio da Global Editora, Companhia das Letras e Fundação Itaú Social.
Fonte: www.g1.globo.com em 11.12.2014
Amazon lança aluguel de livros digitais no Brasil
Da Folhapress
Preço médio dos e-books é de R$ R$ 15Foto: AFP
Usuários do leitor digital Kindle no Brasil poderão alugar livros por meio de uma mensalidade, num modelo de negócios similar ao de aluguel de filmes da Netflix.
O serviço, que a Amazon lança nesta quinta (11), custa R$ 19,90. Ao câmbio desta quarta (10), o valor é inferior ao dos EUA -US$ 7,62, ante US$ 9,99)- ou no Reino Unido (£ 4,85, ante £ 7,99).
O Brasil é o sexto país a oferecer o Kindle Unlimited, lançado nos EUA em julho. Concorrentes da Amazon ainda não oferecem serviço similar.
O serviço dá acesso a 700 mil livros digitais, dos quais mais de 10 mil em português. Isso equivale a um quarto do catálogo da Amazon de livros digitais em português.
"A lista vai crescer com o tempo", diz o gerente da Amazon Brasil, Alex Szapiro. O catálogo para alugar não contempla os mais vendidos da semana, mas inclui bestsellers dos últimos dois anos, além de clássicos.
COMO FUNCIONA - Cada usuário pode manter em seu aparelho no máximo dez livros alugados. Uma vez liberados, os livros podem ser novamente alugados -e voltarão para o aparelho na página em que foram abandonados e com eventuais anotações feitas pelo usuário.
Szapiro não revela detalhes de negociação com editoras, mas diz que foi feito um novo contrato específico para o Kindle Unlimited. A remuneração é variável e pode estar relacionada à demanda por aluguel de cada título.
Segundo a Amazon, o preço médio dos e-books é de R$ R$ 15. O leitor torna-se vantajoso para quem lê ao menos um livro por mês. O serviço pode ser testado gratuitamente por 30 dias. É possível cancelar a qualquer momento pela internet.
Estima-se que os e-books representem de 4% a 5% das vendas de livros no Brasil.
"Temos visto uma migração grande de clientes que começam comprando o livro físico e depois compram o Kindle e migram para o digital", diz Szapiro, que atribui parte dessa migração ao serviço "Leia enquanto enviamos", que permite começar a leitura no computador, tablet ou celular antes da chegada do recebimento da encomenda.
A Amazon completou dois anos de Brasil neste mês e sua atuação está restrita ao mercado editorial (físicos e digitais) e à venda de aplicativos para Android. A empresa não revela quando pretende ampliar a oferta de produtos.
Fonte: www.uol.com.br em 10.12.2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Biblioteca Nacional recebe acervo pessoal do ex-presidente João Goulart
Akemi Nitahara - Agência Brasil08.12.2014 - 21h01
A Biblioteca Nacional recebeu hoje (8) a primeira parte do acervo pessoal do ex-presidente João Goulart, dentro do convênio assinado com o Instituto João Goulart para conservação, catalogação e divulgação do material. O presidente do instituto, João Vicente Goulart, filho do presidente deposto pelo golpe militar de 1964, explica que a parceria vai facilitar a pesquisa histórica sobre o período.
Ao todo, serão em torno de 10 mil documentos |
“Essa parceria é de suma importância não só para o Instituto João Goulart, mas para a nação brasileira, que vai ter conhecimento. A ideia é divulgarmos isso o mais rápido possível, disponibilizar ao público, pesquisadores, estudantes, professores, enfim, disponibilizar para a academia, para que possamos ter cada vez mais conhecimento sobre a nossa história, sobre a história política do [ex-]presidente João Goulart e tudo aquilo que aconteceu após o golpe de 64”, acrescentou João Vicente.
A primeira remessa contém cerca de 200 documentos, entre eles cartas de pessoas como os papas João XXIII e Paulo VI, o então senador Salvador Allende, posteriormente também deposto da Presidência do Chile por um golpe militar, cartas das lutas políticas internas do PTB, da deputada Ivete Vargas e de Juscelino Kubitschek.
Ao todo, serão em torno de 10 mil documentos, inclusive 6 mil da CPI do Instituto Brasileiro da Ação Democrática, criada em 1963 para investigar o financiamento estrangeiro a campanhas de parlamentares brasileiro, por meio do instituto. O historiador Oswaldo Munteal, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que assessora o Instituto João Goulart, diz que esses documentos nunca foram analisados por nenhum pesquisador, e seu conteúdo trará Justiça ao ex-presidente.
“Esse acervo traz documentos inéditos que tratam, dentre outras coisas, da ação dos parlamentares na época do golpe; do derrame de milhões de dólares na compra de senadores, deputados, prefeitos, governadores, para que conspirassem contra o presidente Goulart; inclusive de parlamentares [e parentes] que estão aí. Foi um golpe congressual militar. Quando o senador Auro de Moura Andrade, por São Paulo, declara vaga a Presidência da República, com o presidente em território nacional, é um momento gravíssimo da vida política brasileira”, acrescentou.
O professor ressalta que Jango foi vigiado pelos militares diariamente, entre 1954 e 1976, e ainda há episódios a serem esclarecidos sobre a vida dele. “É importante que se liberem os documentos do Ministério das Relações Exteriores para se completar o ciclo. Ainda vejo zonas muito pouco clarificadas, como por exemplo, as circunstâncias da morte do presidente, a vida dele no exílio, como as reformas de base foram obstaculizadas”.
O presidente da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, destaca que a entrega do acervo para a instituição simboliza a reintegração da memória de Jango à história do Brasil. “A Biblioteca Nacional é uma instituição do Estado brasileiro, que recebe o acervo de um ex-presidente da República, o único que morreu no exílio. Além da qualidade intrínseca do acervo, dos documentos, das cartas, das informações que ele contém para nos ajudar a entender um certo período da história brasileira, trata-se simbolicamente da reintegração da memória de João Goulart à narrativa que o Estado faz a respeito da sua história”.
O trabalho vai durar dez anos e, à medida que os documentos forem analisados, classificados e digitalizados, eles serão disponibilizados para consulta nos sites da Biblioteca Nacional e do Instituto João Goulart. Para 2015, o instituto também pretende começar a construção do Memorial da Liberdade e da Justiça, no Eixo Monumental, em Brasíli -, projeto de Oscar Niemeyer, que será um espaço interativo, “que conte aos visitantes como foi difícil a retomada da democracia no Brasil e porque a democracia caiu em 1964, para que o Brasil conheça a ferida que foi aberta em 1964”, segundo Goulart.
Quanto a algumas manifestações ocorridas no Brasil, nos últimos meses, pedindo intervenção militar, o filho do presidente deposto pelo golpe lamenta. “Os povos que não conhecem seu passado tendem a repetir os erros. Eu fico até assombrado, jovens falando em intervenção militar, via Facebook, eles nem imaginam que numa ditadura eles não estariam nem falando, não teriam a liberdade que nós obtemos através da democracia, é muito importante essa divulgação [dos documentos] para que eles saibam realmente o que é uma ditadura”, enfatizou.
Editor: Stênio Ribeiro
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
CTPS digital entra em vigor a partir de janeiro de 2015
Danielle Ruas
A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a carteira de trabalho digital
A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a carteira de trabalho digital. Entre as vantagens aos cidadãos, destaque para a entrega do documento no ato da solicitação e a concentração das informações de diversos bancos de dados do governo federal, fato que reduzirá consideravelmente o número de fraudes acerca dos benefícios pagos pela Previdência Social.
Por meio do documento será possível realizar, de forma online, consultas a respeito da vida profissional do trabalhador, como saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, a contagem de tempo de serviço, pagamento de abono salarial. Além disso, todo trabalhador terá seus dados profissionais registrados em um banco de dados do governo, onde estarão disponíveis as informações acerca dos contratos de trabalho, feito que permitirá maior rapidez e eficácia no pagamento de benefícios previdenciários e trabalhistas.
Atualmente, o sistema de carteira profissional online já existe em quatro Estados: Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com a Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS online, todos os cidadãos têm direito a receber o documento no mesmo dia em que fazem o pedido. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, “os trabalhadores são atendidos por meio de um sistema de agendamento, sem necessidade de enfrentar filas, e têm seus dados cruzados no ato do cadastramento, o que permite a emissão da carteira aproximadamente 15 minutos depois”. A expectativa é que até o final de 2015 todos os postos do MTE já emitam o documento na hora, utilizando o cruzamento de dados.
De acordo com o MTE, quem já tem o documento não precisa se deslocar até as agências do Ministério para a emissão uma nova carteira, uma vez que só no caso de uma segunda via ou emissão de primeira via é que ocorre a impressão e validação pelo novo sistema. A CTPS antiga permanece válida.
Fonte: www.deducao.com.br em 08.12.2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
Museu do Café continua abandonado mesmo após reabertura de parque
07/12/2014 11h04 - Atualizado em 07/12/2014 11h04
Espaço foi fechado há 5 anos e não tem previsão de reabertura.
Prefeitura afirma que não há mais capivaras no Lago do Café.
Roberta SteganhaDo G1 Campinas e Região
Casarão que abriga museu está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Mesmo com a reabertura do Lago do Café há mais de um ano, o museu, que fica no interior do parque em Campinas (SP), permanece abandonado. Fiação exposta, telhado com infiltração e detalhes em madeira sendo corroídos por cupins e pela ação do tempo são alguns dos itens que aguardam por restauração. O espaço foi fechado em 2008 juntamente com a área verde depois da morte de três funcionários por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela.
O Museu do Café foi fundado em 1996 para resgatar a importância da economia cafeeira para a região de Campinas. Ele foi instalado em um prédio histórico construído em 1972, no interior do parque, na antiga casa sede da Fazenda Taquaral, durante a existência do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Após a extinção do órgão público, a área foi cedida para a Prefeitura, que ficou responsável por cuidar de sua manutenção.
Detalhe da deteriorização em prédio histórico do
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Reforma
O museu passou por uma reforma em 2001 para abrigar um evento e desde então, ficou à mercê da ação do tempo. Em agosto de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura informou que seriam necessários R$ 250 mil para restaurar o prédio histórico e reabri-lo para visitação. A pasta disse, na época, que as obras no espaço começariam em três meses.
O museu passou por uma reforma em 2001 para abrigar um evento e desde então, ficou à mercê da ação do tempo. Em agosto de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura informou que seriam necessários R$ 250 mil para restaurar o prédio histórico e reabri-lo para visitação. A pasta disse, na época, que as obras no espaço começariam em três meses.
Em visita ao espaço, o G1 constatou que tudo está parado, já que não havia nenhuma placa indicando o início de uma possível reforma ou prazo, apenas uma corrente na entrada do prédio impedindo o acesso.
Além da deteriorização, ao lado do museu há uma área desativada com lixo e com construções inacabadas. O espaço abriga ainda uma fonte com água acumulada, uma situação propícia para o mosquito da dengue. Campinas enfrentou ao longo deste ano a pior epidemia da doença. Desde janeiro foram 41.213 mil casos e 10 mortes na cidade.
Fonte com acúmulo de água da chuva ao lado do
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Capivaras
Mesmo a Prefeitura garantindo que o Lago do Café é seguro, são poucos os que se arriscam a visitar o parque. Para os moradores, o clima de insegurança permanece em relação ao espaço. A socióloga Carolina Darcie, de 33 anos, conta que foi ao parque uma vez antes do fechamento, mas agora evita, preferindo usar a Lagoa do Taquaral como área de lazer para os filhos. "Achei lindo quando fui, mas não voltei mais por causa das placas com avisos sobre carrapato, pois tenho duas bebês e tenho medo", ressalta.
Mesmo a Prefeitura garantindo que o Lago do Café é seguro, são poucos os que se arriscam a visitar o parque. Para os moradores, o clima de insegurança permanece em relação ao espaço. A socióloga Carolina Darcie, de 33 anos, conta que foi ao parque uma vez antes do fechamento, mas agora evita, preferindo usar a Lagoa do Taquaral como área de lazer para os filhos. "Achei lindo quando fui, mas não voltei mais por causa das placas com avisos sobre carrapato, pois tenho duas bebês e tenho medo", ressalta.
O comerciante Edson de Mello, de 59 anos, que tem uma lanchonete em frente ao parque há sete anos, acredita que o que afastou os visitantes foi o longo tempo para resolver a infestação de carrapatos. "Acho que as pessoas têm medo porque demoraram muito para resolver o problema. Com esse tempo, quem vinha mudou de hábito. Nunca foi muito lotado, mas tinha bastante frequentadores", lembra.
Mello salienta também que apesar do Lago do Café estar liberado para a visitação, ainda há capivaras circulando pelo local e que algumas até iriam pela tubulação para a Lagoa do Taquaral. "De vez em quando elas passam pela tubulação e vem para o Taquaral", afirma.
Um funcionário do parque, que prefere não ser identificado, confirmou ao G1 que apesar da retirada dos animais feita pela Prefeitura, eles continuam frequentando a área. "Tem sim. As capivaras tomam sol em uma ilha que fica no final do lago. Eu mesmo vi duas hoje andando aqui", conta.
Placas alertando sobre o carrapato permanecem
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
Sem licitação e carrapatos
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
Sobre as capivaras, a Prefeitura disse que a tubulação do Lago do Café está vedada e que não há mais animais deste tipo no local. Ainda segundo a adminstração municipal, a área verde é segura, pois pesquisas feitas constantemente no parque mostram que não há mais infestação de carrapatos. Já sobre a água parada, a entidade disse que a Secretaria de Serviços Públicos será acionada e que vai tomar as providências cabíveis.
Reabertura
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
Além da retirada das capivaras e do corte da grama para diminuir os riscos de carrapato, a administração municipal espalhou placas pelo local alertando a população para andar apenas na parte asfaltada, não nadar no lago e fazer uma inspeção quando chegar em casa para ver se não existe nenhum parasita pelo corpo.
Lago do Café foi reaberto depois de cinco anos em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
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