domingo, 7 de dezembro de 2014

Joinville ganha biblioteca com 100% dos livros em braile

Espaço com 250 títulos fica na Ajidevi, no bairro Floresta. 

Com impressão em relevo, Bíblia tem 46 livros para formar a publicação.

Do G1 SC
Nesta semana, Joinville, no Norte de Santa Catarina, passou a contar com uma biblioteca com 100% dos livros impressos em braile, sistema de leitura com o tato para cegos. O espaço com 250 títulos fica dentro da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi), no bairro Floresta.
No local, as pessoas cegas ou com baixa visão encontram títulos clássicos e os mais atuais, para ficar por dentro do mundo da literatura.
"Nós esperamos atender aqui toda a comunidade joinvilense. São aproximadamente 1,5 mil pessoas totalmente cegas e 12 mil pessoas com limitações visuais na cidade", diz Paulo Sérgio Suldovski, presidente da Ajidevi. Na associação são oferecidas aulas para pessoas com deficiência visual aprenderem a ler em braile. A biblioteca fica aberta de segunda a sexta-feira.
 Na associação são oferecidas aulas de braile (Foto: Reprodução/RBS TV)Na associação são oferecidas aulas de braile
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Os livros foram doados para a biblioteca por duas fundações. Como a impressão em braile é em relevo e os caracteres também são maiores, os livros ocupam mais espaço. A Bíblia, disponível na biblioteca, tem 46 livros para formar a publicação.
A biblioteca tem ainda um espaço para estimular as crianças desde cedo e livros digitais e em áudio. Para o professor de informática Ricardo Stuhler, a oportunidade de emprestar os livros em braile é uma experiência mais enriquecedora, porque ajuda a pessoa com deficiência a aprender sobre ortografia, por exemplo. "Quando você lê o livro, é muito diferente de quando você ouve um áudio. Você consegue ver a palavra escrita, ao invés de ouvir".
Fonte: www.g1.globo.com em 06.12.2014

sábado, 6 de dezembro de 2014

Revista Nature vai abrir arquivo e permitir leitura gratuita de todos os artigos


Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997.

A revista Nature vai abrir o acesso a todos os seus artigos científicos, um arquivo que remonta a 1869, anunciou hoje a editora Macmillan esta terça-feira, e também aos artigos publicados todas as semanas.
A decisão Macmillan"s Nature Publishing Group (NPG) visa estimular a partilha dos artigos - e das ideias - entre os cientistas e o público, mas ao mesmo tempo preservar o que é a principal fonte de rendimento do grupo: as assinaturas pagas por bibliotecas e outras pessoas para terem acesso aos artigos, justificam. Como? Os artigos serão disponibilizados em formatoread only, ou seja, que não permite a cópia, impressão oudownload, numa plataforma chamada ReadCube, semelhante ao iTunes da Apple.
Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997. A medida abrange 48 revistas do grupo Macmillan, incluindo aNature GeneticsNature Medicine e Nature Physics. Mas apenas os assinantes e cerca de 100 órgãos de comunicação vão poder partilhar as ligações que permitem a leitura.
Segundo Annette Thomas, da Macmillan, a medida será reavaliada ao longo do próximo ano.
Fonte: www.dn.pt em 02.12.2014

Governo quer estimular criação de arquivos municipais em todo o país

A falta de arquivos públicos nos municípios brasileiros é a principal ameaça à memória nacional. Das 5.570 cidades, apenas 3% dispõem de local apropriado para guarda de documentos. Para estimular as prefeituras a investir em arquivos públicos, o governo federal lançou hoje (5) uma campanha nacional.

Jaime  Antunes  da  Silva  alerta  para lapso
histórico que pode ocorrer sem catalogação
de documentosTomaz Silva/Agência Brasil

Diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva alertou que a perpetuação da história brasileira ficará ameaçada, caso os municípios não comecem a guardar e catalogar seus acervos documentais.

“A data é o passo inicial de uma campanha massiva para sensibilizar gestores para que se criem arquivos públicos municipais. Eles terão como função guardar e preservar acervos produzidos e de valor histórico permanente, além de fazer uma mediação fundamental com o cidadão”, destacou Jaime, que também é presidente do Conselho Nacional de Arquivos.

Segundo ele, a falta de arquivos e pessoal capacitado para lidar com documentos, separando o que tem valor do que pode ser descartado, pode causar um grande lapso histórico no país.

“A documentação produzida pelos municípios corre sério risco. Sem equipamentos, para onde mandar os arquivos das secretarias? Se não tiver uma ação aproximando governo federal, estados e municípios, corremos risco de, em pouco tempo, termos uma amnésia de informação”, salientou.

Para capacitar os gestores e servidores municipais, o Arquivo Nacional disponibilizará, a partir de março de 2015, uma página específica na internet, com informações básicas e um curso de educação a distância. Também deverão ser enviadas missões para avaliar locais de instalação e treinar pessoal. Informações e contatos podem ser obtidos no endereço eletrônico do Arquivo Nacional (www.arquivonacional.gov.br).

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br em 05.12.2014

Arquivo Público do Estado de São Paulo lança e-books com acesso gratuito

O Arquivo Público do Estado de São Paulo disponibilizará, amanhã, dia 6 de dezembro, dois novos livros eletrônicos com acesso gratuito: Brasileiros e Brasilianistas - Novas Gerações, Novos Olhares e Memória Histórica da Capitania de São Paulo - Edição e Estudo.
obra Brasileiros e Brasilianistas - Novas Gerações, Novos Olhares reúne os anais do seminário homônimo realizado em 2012 em homenagem à historiadora paulistana Emilia Viotti da Costa. O e-book apresenta o diálogo acadêmico entre brasileiros e brasilianistas sobre diferentes temáticas da história do Brasil.
Foram publicados nove dos dez trabalhos apresentados no seminário, sendo quatro conferências proferidas por pesquisadores da Brown University e da University of Maryland, nos Estados Unidos, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Também há o conteúdo de três mesas-redondas: São Paulo e o Século XIX, Cultura e Consumo e Da Ditadura à Democracia, com participação de representantes do Museu Paulista, da Northern Illinois University, da New York University e da Montclair State University, nos Estados Unidos, e da USP.
Já a obra Memória Histórica da Capitania de São Paulo: Edição e Estudo, de Renata Ferreira Costa, é resultado da dissertação de mestrado da autora em Filologia e Língua Portuguesa na USP, concluída em 2007 e realizada com apoio da FAPESP.
A publicação traz informações sobre o contexto histórico, cultural e linguístico do Brasil do século 18, época em que foi publicada a Memória Histórica da Capitania de São Paulo. Além disso, contém a edição semidiplomática – ou transcrição paleográfica – da obra, produzida pelo então escriturário da Secretaria do Governo de São Paulo, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804).
O download dos livros eletrônicos nos formatos ePUB e PDF é gratuito e pode ser feito emwww.arquivoestado.sp.gov.br/difusao/editorial_download.php.
Fonte: www.jb.com.br em 05.12.2014