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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Digitalizar documentos facilita o acesso

* Paulo Ucelli 

Pense no quanto de papel sua empresa utiliza e armazena, são contratos, notas fiscais, processos jurídicos e documentos de diversos setores da empresa como: administrativo, financeiro, contábil e por aí vai. Essa é a realidade que várias empresas enfrentam atualmente.

O problema é a perda de um documento pode causar prejuízos que vão além do simples papel. Para solucionar essa confusão ocasionada pela alta circulação de documentos, uma alternativa que as empresas estão buscando é a digitalização.

Segundo o sócio da Acervo Organização e Guarda de Documentos, Juan Cacio Peixoto, o processo de digitalização é a conversão dos documentos no formato papel em formato digital. O que traz diversas vantagens, dentre as quais:

  • Guarda de menor volume de documentos no formato em papel, aumentando a disponibilização de espaço físico;
·         Adequação aos avanços dos serviços oferecidos por entidades públicas e privadas, que utilizam o formato eletrônico (Nota Fiscal Eletrônica, Declaração do Imposto de Renda, Prontuário Médico Eletrônico, dentre outros);

·         O acesso rápido à informação e à preservação de documentos históricos, evitando o manuseio do documento no formato papel, também contribui para a utilização da digitalização de documentos;

·         Possibilidade de acesso através de CD ou WEB, que é mais rápido e contribui para decisões rápidas e aumento da produtividade;

·         Imagens nítidas e de tamanho reduzido;


·         Redução de custo e serviços de customização para integração com outros sistemas do cliente;

·         Segurança, portabilidade e conectividade;

·         Aumento do espaço físico, com eliminação de documentos no formato papel.

No entanto, Juan Peixoto faz um alerta: “Ao optar por digitalização de documentos, a utilização de software de Gestão Eletrônica de Documentos/GED é fundamental, porque, o mesmo gerencia, indexa, controla o acesso e permite que os documentos, sejam arquivados eletronicamente de forma padronizada”.

Outra grande preocupação é com os processos de digitalização que devem ser muito cuidadosos.

*Fonte: Revista Gestão In Foco - Ano X - Nº 44

Saiba mais informações em www.acervo.com.br


domingo, 14 de dezembro de 2014

Documentos do Arquivo Público de Campos, RJ, são digitalizados

Os documentos Arquivo Público de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, estão sendo digitalizados no Instituto Federal Fluminense (IFF). Os primeiros documentos do projeto "Memórias da Escravidão” já começaram a passar pela digitalização nesta sexta-feira (12). Os 500 documentos são dos períodos da escravidão e fazem parte do acervo de documentos do Arquivo Público Municipal. 
Grande parte do arquivo é composta por documentos jurídicos que trazem ações de escravos que entraram na Justiça, para, por exemplo, pedir a liberdade por diversos motivos. O espaço foi destaque na edição de maio da Biblioteca Nacional e considerado modelo no simpósio Íbero Americano Educativo, no México.
O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho é referência na restauração de documentos históricos no interior do estado e se destaca na preservação de acervos importantes para a construção histórica da cidade. O espaço segue as normas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A documentação digitalizada será disponibilizada aqui na internet. A ideia é democratizar o acesso à documentação através da internet, o que vai facilitar o trabalho dos pesquisadores, já que o Arquivo recebe muitas visitas de historiadores de outros municípios e estados.
A previsão é que a digitalização aconteça até fevereiro ou março de 2015. A primeira etapa do projeto de digitalização começou em novembro para testar os equipamentos. Alguns registros são do século 18, um período em que o município concentrava o maior contingente de escravos da província do Rio de Janeiro: 60% da população era escrava. Na época, a compra e venda de negros era mediada através de cartas.
Fonte: www.g1.globo.com em 12.12 2014