domingo, 7 de dezembro de 2014

Joinville ganha biblioteca com 100% dos livros em braile

Espaço com 250 títulos fica na Ajidevi, no bairro Floresta. 

Com impressão em relevo, Bíblia tem 46 livros para formar a publicação.

Do G1 SC
Nesta semana, Joinville, no Norte de Santa Catarina, passou a contar com uma biblioteca com 100% dos livros impressos em braile, sistema de leitura com o tato para cegos. O espaço com 250 títulos fica dentro da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi), no bairro Floresta.
No local, as pessoas cegas ou com baixa visão encontram títulos clássicos e os mais atuais, para ficar por dentro do mundo da literatura.
"Nós esperamos atender aqui toda a comunidade joinvilense. São aproximadamente 1,5 mil pessoas totalmente cegas e 12 mil pessoas com limitações visuais na cidade", diz Paulo Sérgio Suldovski, presidente da Ajidevi. Na associação são oferecidas aulas para pessoas com deficiência visual aprenderem a ler em braile. A biblioteca fica aberta de segunda a sexta-feira.
 Na associação são oferecidas aulas de braile (Foto: Reprodução/RBS TV)Na associação são oferecidas aulas de braile
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Os livros foram doados para a biblioteca por duas fundações. Como a impressão em braile é em relevo e os caracteres também são maiores, os livros ocupam mais espaço. A Bíblia, disponível na biblioteca, tem 46 livros para formar a publicação.
A biblioteca tem ainda um espaço para estimular as crianças desde cedo e livros digitais e em áudio. Para o professor de informática Ricardo Stuhler, a oportunidade de emprestar os livros em braile é uma experiência mais enriquecedora, porque ajuda a pessoa com deficiência a aprender sobre ortografia, por exemplo. "Quando você lê o livro, é muito diferente de quando você ouve um áudio. Você consegue ver a palavra escrita, ao invés de ouvir".
Fonte: www.g1.globo.com em 06.12.2014

sábado, 6 de dezembro de 2014

Revista Nature vai abrir arquivo e permitir leitura gratuita de todos os artigos


Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997.

A revista Nature vai abrir o acesso a todos os seus artigos científicos, um arquivo que remonta a 1869, anunciou hoje a editora Macmillan esta terça-feira, e também aos artigos publicados todas as semanas.
A decisão Macmillan"s Nature Publishing Group (NPG) visa estimular a partilha dos artigos - e das ideias - entre os cientistas e o público, mas ao mesmo tempo preservar o que é a principal fonte de rendimento do grupo: as assinaturas pagas por bibliotecas e outras pessoas para terem acesso aos artigos, justificam. Como? Os artigos serão disponibilizados em formatoread only, ou seja, que não permite a cópia, impressão oudownload, numa plataforma chamada ReadCube, semelhante ao iTunes da Apple.
Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997. A medida abrange 48 revistas do grupo Macmillan, incluindo aNature GeneticsNature Medicine e Nature Physics. Mas apenas os assinantes e cerca de 100 órgãos de comunicação vão poder partilhar as ligações que permitem a leitura.
Segundo Annette Thomas, da Macmillan, a medida será reavaliada ao longo do próximo ano.
Fonte: www.dn.pt em 02.12.2014

Governo quer estimular criação de arquivos municipais em todo o país

A falta de arquivos públicos nos municípios brasileiros é a principal ameaça à memória nacional. Das 5.570 cidades, apenas 3% dispõem de local apropriado para guarda de documentos. Para estimular as prefeituras a investir em arquivos públicos, o governo federal lançou hoje (5) uma campanha nacional.

Jaime  Antunes  da  Silva  alerta  para lapso
histórico que pode ocorrer sem catalogação
de documentosTomaz Silva/Agência Brasil

Diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva alertou que a perpetuação da história brasileira ficará ameaçada, caso os municípios não comecem a guardar e catalogar seus acervos documentais.

“A data é o passo inicial de uma campanha massiva para sensibilizar gestores para que se criem arquivos públicos municipais. Eles terão como função guardar e preservar acervos produzidos e de valor histórico permanente, além de fazer uma mediação fundamental com o cidadão”, destacou Jaime, que também é presidente do Conselho Nacional de Arquivos.

Segundo ele, a falta de arquivos e pessoal capacitado para lidar com documentos, separando o que tem valor do que pode ser descartado, pode causar um grande lapso histórico no país.

“A documentação produzida pelos municípios corre sério risco. Sem equipamentos, para onde mandar os arquivos das secretarias? Se não tiver uma ação aproximando governo federal, estados e municípios, corremos risco de, em pouco tempo, termos uma amnésia de informação”, salientou.

Para capacitar os gestores e servidores municipais, o Arquivo Nacional disponibilizará, a partir de março de 2015, uma página específica na internet, com informações básicas e um curso de educação a distância. Também deverão ser enviadas missões para avaliar locais de instalação e treinar pessoal. Informações e contatos podem ser obtidos no endereço eletrônico do Arquivo Nacional (www.arquivonacional.gov.br).

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br em 05.12.2014

Arquivo Público do Estado de São Paulo lança e-books com acesso gratuito

O Arquivo Público do Estado de São Paulo disponibilizará, amanhã, dia 6 de dezembro, dois novos livros eletrônicos com acesso gratuito: Brasileiros e Brasilianistas - Novas Gerações, Novos Olhares e Memória Histórica da Capitania de São Paulo - Edição e Estudo.
obra Brasileiros e Brasilianistas - Novas Gerações, Novos Olhares reúne os anais do seminário homônimo realizado em 2012 em homenagem à historiadora paulistana Emilia Viotti da Costa. O e-book apresenta o diálogo acadêmico entre brasileiros e brasilianistas sobre diferentes temáticas da história do Brasil.
Foram publicados nove dos dez trabalhos apresentados no seminário, sendo quatro conferências proferidas por pesquisadores da Brown University e da University of Maryland, nos Estados Unidos, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Também há o conteúdo de três mesas-redondas: São Paulo e o Século XIX, Cultura e Consumo e Da Ditadura à Democracia, com participação de representantes do Museu Paulista, da Northern Illinois University, da New York University e da Montclair State University, nos Estados Unidos, e da USP.
Já a obra Memória Histórica da Capitania de São Paulo: Edição e Estudo, de Renata Ferreira Costa, é resultado da dissertação de mestrado da autora em Filologia e Língua Portuguesa na USP, concluída em 2007 e realizada com apoio da FAPESP.
A publicação traz informações sobre o contexto histórico, cultural e linguístico do Brasil do século 18, época em que foi publicada a Memória Histórica da Capitania de São Paulo. Além disso, contém a edição semidiplomática – ou transcrição paleográfica – da obra, produzida pelo então escriturário da Secretaria do Governo de São Paulo, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804).
O download dos livros eletrônicos nos formatos ePUB e PDF é gratuito e pode ser feito emwww.arquivoestado.sp.gov.br/difusao/editorial_download.php.
Fonte: www.jb.com.br em 05.12.2014

Projeto de lei que estimula a leitura dentro das unidades prisionais


A leitura como meio de ressocialização. Essa é a ideia do projeto de lei do Governo do Estado do Ceará que poderá ser votado esta semana na Assembleia Legislativa. Aprovada, a Lei incentiva a leitura dentro do cárcere, subtraindo quatro dias da pena dos custodiados cearenses a cada pena lida. Em um ano, haverá um máximo de 48 dias a serem remidos da pena dos internos por meio do projeto.

A lei cearense atende à resolução 44, de 26 de novembro de 2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que dispõe sobre o estímulo à remição pela leitura dentro das unidades prisionais e prevê que as autoridades penitenciárias estaduais formulem projetos específicos sobre o tema, no sentido de estímulo a atividades educacionais dentro do cárcere. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), em sua resolução 3, de 11 de março de 2009, também estabelece que o fomento à leitura é uma das diretrizes nacionais para a oferta de educação nos estabelecimentos penais. Por fim, a Lei 12.433/2011 que altera a Lei 7.210 (Lei de Execução Penal) já prevê a remição da pena por outras atividades extracurriculares.

"Para nós, o projeto significa uma regulamentação, estabelecendo o ordenamento necessário para o estímulo das atividades educacionais dos presidiários cearenses. Temos tido significativo interesse pela escolarização e precisamos incentivar esta política, porque acreditamos que somente por meio da educação é capaz de fazermos a mudança social que tanto almejamos", informa a secretária da Justiça e Cidadania do Ceará, Mariana Lobo.

O incentivo à leitura faz parte de uma política de educação dentro do sistema penitenciário cearense que tem como finalidade também preparar este interno para sua volta à sociedade. A partir de exemplos bem-sucedidos dentro do sistema penitenciário, o projeto pretende possibilitar a integração do indivíduo à sociedade e utilizar a leitura como instrumento de combate à ociosidade nas unidades prisionais. A formação educacional e preparação do interno para o mercado de trabalho são políticas públicas de ressocialização da Sejus. 

Como funciona

Pelo projeto de lei, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), estabelece que os livros ofertados aos internos como possibilidade para remição serão pré-determinados por uma comissão que irá também avaliar a leitura. Após a leitura, o interno deverá elaborar um relatório ou resenha. Esses documentos serão avaliados pela comissão que definirão ou não a remição dos quatro dias da pena.

O projeto é coordenado pela Sejus em parceria com a Secretaria da Educação (Seduc). À Sejus, cabe divulgar o projeto entre os apenados, oferecer os locais adequados à atividade e promover atividades que estimulem o hábito da leitura entre os participantes do projeto. A Seduc avalia os relatórios e resenhas produzidos de forma presencial, em prazo de até 30 dias. Os títulos do acervo daquela unidade serão definidos pela Comissão, para orientar os participantes para a produção do relatório ou resenha e fiscalizar a produção deste relatório.

A adesão ao projeto é voluntária e poderão participar todos os custodiados alfabetizados do sistema penal, inclusive aqueles que cumprem prisão cautelar.

Atualmente, a remição é concedida a partir de atividades de trabalho ou estudo, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). A cada três dias de trabalho ou 12 horas de estudo, um dia será subtraído da execução da pena.

Fonte: www;ceara.gov.br em 02.12.2014

Coleção de livros sobre futebol é lançada em Salvador

Entre as obras está o livro 'Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador (1901-1924)', de Henrique Sena dos Santos.


A Universidade Federal da Bahia lança na sexta-feira (12) a ‘Coleção É Futebol’, às 18h no Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba (Ceao), que fica no Largo Dois de Julho. A coleção tem como objetivo abordar o futebol no estado, de maneira diferenciada e a relação do esporte com seus torcedores, jogadores e culturas.
Entre os temas tratados nas obras reunidas na série estão as ações de grupos de torcidas, representatividade feminina e a relação do esporte com as diversas camadas da sociedade soteropolitana. O livro 'Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador (1901-1924)', de Henrique Sena dos Santos, integra o evento.
A obra de Henrique discute a relação do futebol com as diversas camadas da sociedade soteropolitana no período entre 1901 e 1924. Pugnas Renhidas é uma expressão utilizada pelos jornais do início do século XX para dizer que um jogo de futebol seria uma batalha encarniçada. O livro promove uma discussão sobre o negro no futebol baiano, além dos conflitos e mediações socioculturais que envolvem as relações dos afrodescendentes em Salvador.
Fonte: www.ibahia.com em 05.12.2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cientista cria papel regravável que usa luz ao invés de tinta

Pensando numa maneira de diminuir o desperdício de folhas de papel, o cientista Wenshou Wang e seus colegas da Universidade da Califórnia criaram uma tecnologia que permite que a mesma folha seja reescrita ou reimpressa diversas vezes.

Com a ideia, Wang está tentando evitar a prática comum de imprimir, ler e desprezar a folha, jogando-a no lixo. A tecnologia elaborada por ele e sua equipe se baseia num princípio inusitado: ela usa luz para escrever no papel ao invés de tinta.

papel regravável
Como explica o pessoal do Inovação Tecnológica, a técnica para produzir a escrita é baseada na propriedade de mudança de cores de produtos químicos comerciais chamados corantes redox. Sendo assim, o corante forma uma camada de escrita ou impressão no papel. A impressão é feita com luz ultravioleta para embranquecer o corante, com exceção das porções que formam o texto sobre o papel.

A tecnologia permite que o papel regravável possa ser apagado e escrito cerca de 20 vezes sem perda significativa de contraste ou resolução.

O professor Yadong Yin, cuja equipe já havia desenvolvido uma técnica para escrita sem tinta com cores naturais, disse que "este papel regravável não exige tintas adicionais para impressão, tornando-se econômico e ambientalmente viável".

A impressão permanece estável por vários dias, desbotando aos poucos por causa da reação do corante com o oxigênio do ar. Assim sendo, o papel pode ser totalmente apagado em 10 minutos com um aquecimento leve.

Wang criou versões em verde, vermelho e azul utilizando corantes redox azul de metileno, verde ácido e vermelho neutro disponíveis no comércio. Além dos corantes, a camada de tinta recebe nanocristais de óxido de titânio e um agente espessante chamado de hidroxietil celulose (HEC).

O interessante é que o corante produzido não funciona apenas em papel regravável, mas em diversos tipos de plástico e até mesmo em vidro. Agora a equipe está trabalhando numa técnica para aplicar o corante em papéis comuns.

Fonte: www.canaltech.com.br em 04.12.2014


Google deve pagar por livros escaneados, dizem autores a tribunal

Google Books
A empresa afirma ter revolucionado a maneira como as pessoas encontram livros; escritores querem royalties em troca
O esforço massivo do Google para escanear milhões de livros para uma biblioteca digital viola a lei de direitos autorais, privando ilegamente autores de taxas de licenciamento, royalties e vendas, disse um advogado de um grupo de autores a um tribunal de recurso dos Estados Unidos na quarta-feira (3).
Paul Smith, que representa a associação de autores e diversos autores individuais, disse a um painel de três juízes no Tribunal de Recursos do Segundo Circuito dos EUA em Nova York que o projeto Google Livros é uma violação "essencialmente comercial" projetada para proteger o mecanismo de buscas do Google, a "joia da coroa" da companhia.
Mas Seth Waxman, advogado que representa o Google, disse que o projeto "revolucionou" a maneira como as pessoas encontram livros e, ao contrário das alegações dos autores, na verdade vai impulsionar as vendas ao apresentar obras para mais leitores.
"Não há qualquer prova neste registro, nenhuma, de qualquer prejuízo de mercado para os autores", disse.
Os autores entraram com recurso contra uma decisão de novembro de 2013 de um juiz federal em Nova York, Denny Chin, que descartou o processo de longa data.
Chin julgou que o escaneamento feito pela gigante de tecnologia de mais de 20 milhões de livros e a publicação de trechos de textos online constitui "uso aceitável" sob a lei de direitos autorais dos EUA, dizendo que oferece benefícios enormes ao público ao mesmo tempo que protege suficientemente os direitos de autores.
O Google disse anteriormente que poderia dever bilhões de dólares em indenizações se os autores vencerem a ação.

Tribunal de Justiça lança projeto para reduzir o acervo de processos

Os macrodesafios foram aprovados pelos presidentes dos tribunais brasileiros no VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado pelo CNJ nos dias 18 e 19 de novembro.


O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) lança projeto para reduzir o acervo de processos e cumprir o macrodesafio do Poder Judiciário “Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional”. A primeira reunião do projeto foi realizada nesta terça-feira (2).

Os macrodesafios foram aprovados pelos presidentes dos tribunais brasileiros no VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado pelo CNJ nos dias 18 e 19 de novembro, em Belém do Pará. Na ocasião, decidiu-se que as cortes passarão a cumprir os desafios já a partir de 2015.
Participaram da reunião o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Pedro Bitencourt Marcondes, o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência Carlos Donizetti, que é gestor do projeto, juízes auxiliares da Presidência, técnicos da administração e da Corregedoria e o juiz responsável pela comarca de Tupaciguara, Eduardo Ribeiro de Oliveira, que acompanhou os trabalhos por meio de videoconferência.
Tupaciguara é uma comarca de primeira entrância (possui apenas uma vara e, portanto, apenas um juiz) que tem um acervo de aproximadamente 16 mil processos. O objetivo é reduzir esse acervo, baixando pelo menos 6 mil processos durante o próximo ano. As ações desenvolvidas ali servirão de modelo de gestão para as demais comarcas de mesmo porte. A meta é que as comarcas de entrância inicial não tenham mais que 10 mil processos em seu acervo.
Fonte: www.otempo.com.br em 04.12.2014

Museu do Videogame ganha prêmio do Ministério da Cultura


O Museu do Videogame Itinerante venceu o Prêmio Brasil Criativo, promovido pelo Ministério da Cultura, na categoria Museus. A divulgação do vencedor foi feita em cerimônia na noite desta quarta-feira, dia 3 de dezembro, no auditório do Parque Ibirapuera, em São Paulo. 

Depois de ter o maior número de votos na internet entre todas as 22 categorias, o Museu do Videogame também ganhou o primeiro lugar na votação na área em que disputou pela junta do prêmio, formada por curadores de renome nacional ligados à arte, cultura, história e empreendedorismo. 

Entre os curadores estão nomes como John Howkins (consultor britânico e autor do livro The Creative Economy); Lincoln Seragini (Fundador da academia Brasileira de Marketing); Gilberto Dimeinstein (membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo); Danilo Miranda (diretor regional do Sesc São Paulo); Eduardo Saron (diretor do Itaú Cultural); Debora Mazzei (Coordenadora Nacional de Projetos de empreendimentos de Economia Criativa do Sebrae Nacional); Silvio Meira (Fundador do Porto Digital de Recife); Patricia Cardim (diretora de Belas Artes de São Paulo), entre outros.

De acordo com o curador do Museu do Videogame Itinerante, Cleidson Lima, a exposição gratuita percorrerá algumas cidades do Brasil em 2015, levando um acervo com mais de 200 consoles e outros 30 disponíveis para os visitantes jogarem e relembrarem quatro décadas de evolução dos videogames. Em quatro anos, funcionando apenas durante 15 dias por ano em Campo Grande - MS, o museu recebeu cerca de 450 mil visitantes. Em 2014, foram 162 mil visitantes em 16 dias.

  
Já estão confirmadas exposições em Recife-PE, Fortaleza-CE, Belém-PA, Campo Grande-MS e Pelotas-RS, e estão previstas visitas também a Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Florianópolis, entre outras. A exposição, que ocorre geralmente em shoppings e dentro de grandes eventos, é viabilizada por meio de patrocinadores e apoiadores de empresas públicas e privadas. Em 2014, o museu contou com apoio da Intel, PlayStation, Oi, Kingston e Ubisoft.

Entre as relíquias do museu estão o primeiro console fabricado no mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972; o Atari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos); o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogame fabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (portátil da Nintendo que rodava jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado juntamente com o Nintendo 8 bits, em 1985).

Um dos diferenciais do Museu do Videogame Itinerante é que, além de conhecer consoles e jogos raros, os visitantes também podem jogar em alguns videogames que fizeram história, tais como o Telejogo Philco-Ford (1977), Atari 2600 (1976), Nintendinho 8 bits (1985), Master System (1986), Mega Drive (1988), Super Nintendo (1990), Nintendo 64 (1996), Game Cube (2001), Sega Dreamcast (1998), Xbox (2001), Playstation 1 (1994), entre outros.

Fonte: www.olhardigital.com.br em 04.12.2014

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Em um ano, escritora lê um livro de cada país do mundo

Ann Morgan sentia que só conhecia autores que escrevem em inglês
A escritora britânica Ann Morgan se impôs o desafio de, em um ano, ler um livro escrito em cada país do mundo. Ao todo foram 196 livros – de 195 países reconhecidos pela ONU e de Taiwan, que hoje é considerada província rebelde chinesa.
Em muitos casos, o desafio foi encontrar edições em inglês, língua da escritora-leitora. Em relação a outros países, a dificuldade foi encontrar algo publicado. Ela recorreu diretamente a alguns autores para ajudá-la.
No Brasil, Morgan optou por ler A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro, que ela considerou "um desempenho envolvente e persuasivo de um escritor de ponta na cena literária mundial." A forma como o escritor retrata o pensamento feminino é "impressionante", para ela.
As impressões foram transformadas em um livro a ser lançado em fevereiro de 2015: Reading the World: Confessions of a Literary Explorer ("Lendo o Mundo: Confissões de uma Exploradora Literária", em tradução literal).
Mas para os curiosos, Ann Morgan divulga, em seu blog em inglês, a lista completa junto com cada avaliação. No artigo abaixo, escrito para a BBC, ela descreve como foi essa curiosa experiência de ler um livro de cada país do globo.
Eu sempre pensei que fosse uma pessoa razoavelmente cosmopolita, mas minha biblioteca pessoal conta uma história diferente. Com exceção de alguns romances da Índia e um ou outro livro da Austrália ou África do Sul, minha coleção literária só tem autores britânicos e americanos. Para piorar, eu quase nunca havia lido livros traduzidos. Meu universo está todo restrito a autores que escrevem em inglês. No Reino Unido, 62% dos britânicos conseguem ler apenas em inglês.
Eu queria descobrir o que estava perdendo. Então no começo de 2012, me propus o desafio de ler um livro de cada país do mundo – em um ano, foram 195 países reconhecidos pela ONU e Taiwan, que já não é mais reconhecido como tal.
Imaginei que não encontraria livros de quase 200 países na livraria perto da minha casa, então montei o blog A Year of Reading the World, pedindo recomendações de leitores de todas as partes do mundo.
A resposta foi incrível. Em pouco tempo, recebi uma avalanche de recomendações. Alguns leitores chegaram a me mandar livros de seus países pelo correio. Outros passaram horas pesquisando autores para mim.
Alguns escritores chegaram a me enviar manuscritos traduzidos para o inglês e que ainda não haviam sido publicados, como Ak Welsapar, do Turcomenistão, e Juan David Morgan, do Panamá.
Mas mesmo com toda essa "equipe de apoio", a tarefa foi dura. De todos os livros publicados no Reino Unido, apenas 4,5% são traduções. Ou seja, conseguir obras estrangeiras em inglês ainda é um desafio.
Países lusófonos


Dentro da cabeça

A dificuldade maior foi conseguir obras de países africanos francófonos ou lusófonos. Há poucas obras em inglês de lugares como Comoros, Madagascar, Guiné Bissau e Moçambique. Em vários desses países, precisei recorrer a manuscritos que não foram publicados.
Em São Tomé e Príncipe, eu teria perdido minha batalha, não fosse pelo esforço de leitores europeus e americanos que traduziram contos de Olinda Beja – só para que eu tivesse algo para ler do país.
Há países onde sequer existe uma tradição escrita. Para conseguir uma boa história das Ilhas Marshall, por exemplo, é melhor pedir permissão ao "iroji" (um líder tribal local) para ouvir algum caso narrado por um dos contadores de histórias. A literatura local não tem a mesma riqueza.
No Níger, as melhores lendas são contadas pelos "griots", poetas populares treinados desde os sete anos de idade para misturar música e ficção. Há poucos registros escritos de suas performances incríveis – e mesmo essa experiência é pobre comparada com a apresentação ao vivo.
Como se não bastassem esses obstáculos, há sempre a política para complicar tudo. A criação de um novo país, o Sudão do Sul, em 9 de julho de 2011, também colocou um desafio. O país possui vários problemas de infraestrutura, com deficiências em estradas, hospitais e escolas. Com tantas necessidades mais urgentes, quem teria escrito um livro em apenas seis meses?
Se não fosse por um contato local, que me apresentou à escritora Julia Duany, minha única solução seria tomar um avião até Juba para ouvir um contador de história. Mas Julia se dispôs a escrever uma história só para mim.
Pesquisar autores e livros me tomou tanto tempo quanto ler e escrever meu blog. O processo foi muito cansativo, pois tive de conciliá-lo com meu próprio trabalho de escritora. Passei muitas madrugadas em claro para manter de pé minha meta de ler um livro a cada 1,87 dias.
Mas o esforço valeu a pena. Muito mais do que só "viajar sem sair do lugar", me senti como se estivesse habitando a cabeça de várias pessoas pelo mundo. Na "companhia" do escritor Kunzang Choden, do Butão, eu não apenas "visitei" os templos exóticos locais – fi-lo como fazem os budistas nativos.
O mesmo aconteceu com as montanhas de Altai, na Mongólia, que tive a chance de conhecer pela imaginação de Galsan Tschinag. Em Mianmar, um festival religioso me foi narrado por um médium transgênero – criação de Nu Nu Yi.
Essa experiência é mais poderosa que mil notícias de jornais e revistas, e me fez perceber melhor como vivem as pessoas longe de mim. Isso e o contato com leitores de todas as partes do mundo me fizeram sentir mais parte do nosso planeta.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/11/141128_vert_cul_livros_mundo_dg em 28.11.2014

Site disponibiliza 14 mil livros digitais para escolas e bibliotecas

Árvore de Livros cobra assinatura mensal e oferece relatórios de leitura para professores
 
Para popularizar a leitura entre os brasileiros, a Árvore de Livros (www.arvoredelivros.com.br) oferece 14 mil eBooks de mais de 100 editoras diferentes para instituições de ensino e bibliotecas. Por meio de assinatura mensal, a ideia é ampliar o acesso às publicações criando acervos digitais customizados. A plataforma também gera relatórios sobre os hábitos de leitura dos usuários.
 
Arvore
 
Cada instituição tem acesso a todas as obras e também pode fazer uma seleção das publicações que deseja disponibilizar, personalizando sua própria “árvore”. Os livros já vêm categorizados por faixa etária e gênero. Os usuários têm login e senha próprios e todo projeto possui um gestor, que recebe relatórios sobre os títulos lidos pelos cadastrados.
 
Um professor, por exemplo, pode acompanhar o avanço nas leituras de seus alunos por meio de gráficos que mostram, inclusive, o tempo que um determinado estudante gastou em cada parte do livro ou se deixou alguma para trás. “Com esse controle, é possível identificar dificuldades que o aluno apresente, como déficit de atenção”, explica João Leal, sócio-fundador e diretor de operações da empresa. O educador pode, ainda, usar a plataforma para recomendar bibliografia e propor exercícios online a fim de avaliar interpretações sobre as leituras.
 
Por se tratar de edições digitais, é possível fazer marcações e alterar o tamanho da letra. Além disso, os usuários podem interagir entre si para comentar obras e tirar dúvidas. Há, ainda, o recurso da tradução para Libras, possibilitando que pessoas com deficiência auditiva possam, também, usufruir da plataforma. Os eBooks podem ser acessados de qualquer dispositivo – computadores, tablets, celulares –, mesmo offline. 
 
Lançada em abril de 2014, a Árvore de Livros já firmou parceria com a Associação Brasileia dos Municípios e está presente em 350 bibliotecas públicas do país. “Em uma dessas instituições, a facilidade de acesso aos livros elevou a média de leitura dos frequentadores para 14,4 títulos por ano, enquanto a média nacional é de dois. Agora é a vez das escolas”, conta o diretor de operações.

Os pacotes da Árvore de Livros variam conforme o número de usuários, com preços entre R$ 2,50 e R$ 9,90 mensais por cadastrado. A meta é começar o ano atendendo dez redes municipais de ensino e escolas privadas melhor classificadas no ENEM, além de alcançar mil bibliotecas públicas.

Fonte: www.segs.com.br em 03.12.2014

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Livros digitais estão em 95% das bibliotecas dos EUA, diz estudo

Livros digitais, os chamados ebooks, estão presentes em 95% das bibliotecas públicas dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa anual sobre o tema feita pela publicação especializada “Journal Library”.

O estudo acompanha a expansão dos livros digitais desde 2010 e na edição de 2014 captou um aumento na quantidade de bibliotecas adeptas às versões digitais. Entre 2013 e 2012, 89% desses estabelecimentos disponibilizavam ebooks. Quando a pesquisa começou a ser feita, o índice de aceitação era de 72%.

Em média, as bibliotecas norte-americanas possuem em seu acervo 20.244 livros digitais. Esse número, no entanto, é puxado para cima por grandes instituições. Aquelas que declaram não oferecer ebooks não o fazem por falta de recursos. No entanto, um exemplo da mudança dos ares nos EUA foi a abertura em 2013 de uma biblioteca em San Antonio (Texas) totalmente dedicada a livros virtuais.

Os livros digitais podem ser lidos em leitores digitais especializados como o Sony Reader, o Nook, da livraria Barnes & Noble, e o Kobo, vendido no Brasil pela Livraria Cultura, e o Kindle, da Amazon. Também são consideradas plataformas destinadas à leitura virtual o iPad, da Apple, e os tablets que rodam o sistema operacional Android, do Google.

Os empréstimo digitais variam conforme o sistema utilizado. Alguns necessitam da criação de uma conta pessoal do usuário que deve ser pareada à da biblioteca para que o ebook seja transferido de uma estante para outra via cabo USB. Outros permitem com alguns cliques a cessão de um livro de um lugar para outro, que automaticamente exibe a publicação assim que ocorre uma sincronização.

Fonte: www.g1.globo.com em 01.12.2014

Apaixonado por leitura, filho de boias-frias faz livros artesanais

 Ele é acadêmico do curso de Letras e escritor. Foi para a escola com 9 anos de idade, no interior do Nordeste brasileiro e, para não trabalhar no corte de cana junto com os pais, escolheu estudar. A leitura possibilitou a Luciano Serafim dos Santos conhecer vários lugares e histórias sem sair do lugar, abrindo “outro mundo” em sua vida.

Em Dourados desde 1994, foi com uma professora do ensino médio, em escola pública, que Luciano foi incentivado a confeccionar suas próprias publicações. Segundo ele, a professora reunia os textos dos alunos produzidos durante o ano, montava um livro da disciplina “e quem não se dedicava não entrava no livro. Rosa Decian fazia o aluno ter interesse em produzir seu próprio livro”, conta.


Hoje, Luciano ensina professores a fazerem o mesmo em sala de aula, tema do minicurso oferecido durante a Feira do Livro e da Leitura, que integra a programação da Maratona Cultural promovida pela UFGD, na Unidade 2. “Além disso, essa forma de atuação desperta o aluno para a aula de redação, incentivando a leitura e o estudante a tornar-se escritor”.

Integrante do Grupo Literário Arandu desde 1997, Luciano veicula, desde o ano passado, juntamente com outros autores, o “Arrebol Coletivo”, uma série de publicações confeccionadas artesanalmente, com capa de cartolina colorida, miolo impresso e grampeado. Já foram lançadas cinco edições: ‘Contos Infames’, ‘Nu Silencioso’, ‘Só não disse’, ‘Raiz Transeunte’ e ‘Rabiscos que Sufocam’.

“O livro possui técnicas perenes e foi uma das maiores invenções do homem. A ideia do minicurso foi levar o entendimento desses aspectos de construção e que, no fundo, passam despercebidos ao leitor comum. Hoje já é mais fácil ser um escritor iniciante”, destacou.

O minicurso

O minicurso "Produção de Livros Artesanais: da seleção de textos à festa de autógrafos” abordou a história da escrita desde o tempo do antigo Egito até a invenção do papel e da impressão no oriente e no ocidente. Luciano também apontou a popularização do livro e da leitura no século 19 e o desenvolvimento da imprensa e da literatura.

Depois, o escritor apresentou os trabalhos da Câmara Brasileira do Livro e do Plano Nacional Biblioteca da Escola, criado para promover o acesso à cultura e incentivar a leitura nos alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras literárias, de pesquisa e referências.

Na segunda parte do minicurso, Luciano ensinou os professores participantes a manusearem o livro artesanal e a produzi-lo, incluindo seus textos, impressão e acabamento.?

Fonte: 

Jornal Dia Dia - 14/11/2014

Biblioteca de Rio Preto abre cadastro para leitura digital com mil títulos

São obras contemporâneas e clássicas de diversos gêneros da literatura.
Usuário pode emprestar e ler qualquer e-book disponível na biblioteca.


A Secretaria de Cultura de São José do Rio Preto (SP) está com inscrições abertas para quem desejar participar do projeto Biblioteca Digital “Árvore de Livros”, na biblioteca pública da cidade. São mil títulos de e-books disponíveis para leitura, que podem ser acessados após cadastro na biblioteca municipal.
São obras contemporâneas e clássicas de diversos gêneros da literatura, em especial os títulos para utilização como leitura de apoio em bibliotecas, escolas e empresas. Para obter empréstimo é preciso fazer inscrição na biblioteca e criar o login e sua respectiva senha a partir da primeira conexão.                                                
O usuário pode emprestar e ler, de forma ilimitada, qualquer e-book disponível na biblioteca digital. No entanto, para evitar que os e-books sejam reservados e permaneçam sem uso na estante do usuário – impedindo, no caso, que um outro usuário leia determinado e-book –, a Árvore permite que o usuário pegue emprestados, simultaneamente, até três e-books.A Biblioteca Digital da Árvore funciona com o sistema de streaming. O usuário não precisa baixar o arquivo do e-book em seu dispositivo de leitura, bastando apenas carregá-lo na tela. Esse sistema oferece maior segurança contra atos de pirataria.
Para empréstimo de um novo e-book, o usuário precisará devolver um dos três que está em sua estante pessoal. O empréstimo é por duas semanas. Ao fim desse período, o e-book sai da estante individual do usuário e volta para o acervo geral da Árvore. Para maiores informações basta acessar o portal do projeto ou entrar em contato com a Biblioteca Municipal: (17) 3202-2316.
Biblioteca de Rio Preto agora terá acervo digital (Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Preto)Biblioteca de Rio Preto agora terá acervo digital (Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Preto)Fonte: www.g1.globo.com em 30.11.2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Arquivar documentos em espaço planejado e organizado

O espaço deve ser planejado, de acordo com o mobiliário.


Juan Cacio Peixoto*


Um bom planejamento requer tempo, esforço, estudo, paciência e vigilância constante, a fim de que o resultado final corresponda ao valor do investimento.

Compete ao profissional da informação, determinar o espaço para o arquivo, de que necessita, tendo em vista, tanto a quantidade de materiais, documentos, equipamentos, mobiliários etc., que o arquivo deverá abrigar, as necessidades dos funcionários e dos usuários, como as funções que ali serão desenvolvidas.

Compete ao arquiteto projetar o espaço, não só perfeito do ponto de vista arquitetônico e estético, mas que funcione eficiente e economicamente.

Compete ao profissional da informação, dizer ao arquiteto como o prédio deverá ser, para propiciar o desempenho desejado.

Não se pode esperar que o arquiteto, conheça os requisitos de funcionamento de um Centro de Documentação, Arquivo, Biblioteca, Museu etc., a não ser que ele, seja informado pelos profissionais responsáveis.

Vamos delinear algumas diretrizes para um bom planejamento do Arquivo:

    Definição do local – Para a estruturação do planejamento deverá ser previsto um local, onde deverão ser avaliadas todas as possibilidades para a adequação da mesma, às necessidades da área de arquivo.

·   Acondicionamento/embalagens (caixas, pastas etc.) – Para a definição de um projeto de forma regular, deverão ser avaliadas as variáveis de embalagens que serão armazenadas no local. Vale ressaltar que quanto mais uniformes os volumes mais simples será a configuração da área.

·   Estantes e arquivos atuais – Dependendo das condições atuais das estantes e arquivos, deverão ser avaliadas as possibilidades de reaproveitamento.

·    Avaliação de novas necessidades – O arquivo poderá ter características estáticas ou ativas, dependo da necessidade da empresa. Além disso, este poderá abrigar outras mídias, além do suporte em papel, devendo ser avaliadas caso a caso, cada necessidade.

·    Mobília e bancadas – Dependendo do arquivo, compartilhando o Corrente (consulta constante), Intermediário (menor freqüência de consulta) e Permanente (guarda permanente), serão necessárias mobílias especiais para o tratamento da documentação.

      Mídias - Depois do diagnóstico inicial, deverão ser apresentadas propostas de                     utilização ou transposição de outras mídias além do papel, que necessitam de                       tratamento específicos, além de condições ambientais diferenciadas.

Na construção do espaço para arquivo, o processo básico de planejamento é enormemente complicado pela complexidade das funções envolvidas, pela variedade de materiais a serem guardados e protegidos, pelas necessidades dos funcionários e usuários, pelas condições ambientais a serem mantidas e por inúmeras outras considerações.

Boas construções, não ocorrem simplesmente, mas são bem feitas mediante cuidadoso planejamento.

Cuide bem do espaço para o arquivo, ele guarda a memória de sua empresa, com valor inestimável.


*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, Especialista em Organização de Arquivos e Consultor Organizacional, para saber mais, acesse o BLOG JUAN PEIXOTO em http://juanpeixoto.acervo.com.br


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Projeto cria 15 mil minibibliotecas gratuitas em vários lugares do mundo

'Little Free Library' incentiva pessoas a compartilhar seus livros.
Eles ficam em uma casinha do tamanho de uma caixa de correio.

O 'Little Free Library', que incentiva a leitura através do compartilhamento de livros, já criou 15 mil minibibliotecas em vários lugares do mundo. Tudo começou em 2009, quando o americano Todd Bol resolveu construir uma ''mini sala de aula de madeira''. O protótipo, do tamanho de uma caixa de correio, foi enchido de livros e colocado na frente de sua casa. O objetivo era que cada pessoa retirasse um livro sem pagar nada e fosse incentivada a deixar outro em troca.
A ideia inicial era prestar uma homenagem à mãe dele, uma professora apaixonada por livros. O projeto chamou a atenção de um professor da Universidade de Wisconsin e, juntos, eles criaram uma organização sem fins lucrativos chamada 'Little Free Library'', ou seja, 'Pequena Biblioteca Livre' ou 'Pequena Biblioteca de Graça'. O único objetivo da iniciativa é aumentar o número de pontos de troca de livros, espalhá-los pelo mundo e incentivar o interesse pela leitura.
O objetivo inicial era construir 400 casinhas de madeira e depois expandir para 2.510 pontos até o início de 2014. Mas um ano e meio antes do prazo estipulado, já existiam mais de 15 mil minibibliotecas espalhadas por vários lugares do mundo. Hoje, elas estão em vários países, como Itália, Bélgica, Austrália, Índia, Peru, Gana, Bélgica e Brasil.
Em tempos de eBooks, o projeto conseguiu aproximar crianças dos livros de papel. E despertou o interesse de uma menina de 8 anos, que virou uma espécie de porta-voz da organização e ficou conhecida por incentivar a leitura entre as crianças. Ela chegou a dar entrevista para uma TV americana e, quando o repórter perguntou sobre o projeto, fez um enorme discurso falando sobre como o mundo precisa de livros. A menina fez uma comparação com os carros, dizendo que assim como eles não andam sem combustível, nosso cérebro também não funciona sem livros.
Fonte: www.g1.com em 24.11.2014