Coleções biológicas da Fundação Oswaldo Cruz serão digitalizadas e disponibilizadas para consulta e estudo online.
Em dezembro de 2014, foi lançado o Preservo, projeto da Fundação Oswaldo Cruz que, com o apoio do BNDES, tem como intuito modernizar a infraestrutura de acesso e guarda ao extenso patrimônio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O Complexo de Acervos da Fiocruz busca estabelecer políticas e infraestrutura para ampliação ao acesso e para a preservação e gestão do patrimônio científico e cultural, com base na conservação preventiva, na conservação integrada, na gestão de riscos, na educação patrimonial, na pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O Preservo é uma parceria entre a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC).
O projeto tem prazo estimado de até 40 meses e valor orçado em R$ 5 milhões. Deste total, o BNDES já liberou 54% – R$ 2,7 milhões – para dar partida aos primeiros serviços a serem realizados.
O restante será disponibilizado ao longo dos próximos três anos e quatro meses, durante a execução do projeto. Segundo informações da Agência Fiocruz, serão contemplados os acervos que incluem além de obras bibliográficas, coleções zoológicas e microscopia virtual.
O Icict estará presente em duas frentes no Preservo. A primeira será coordenada pela Biblioteca de Manguinhos, que terá como coordenadora do acervo bibliográfico Mônica Garcia. Para ela, o projeto “é de grande importância para o Instituto, pois permitirá preservar o acervo e disseminar o conhecimento de forma mais ampla, e é de grande importância", afirma.
Mônica Garcia, que também é coordenadora da Gestão de Acervos do Icict, cita o caso da Biblioteca de Manguinhos que possui “um acervo raro, especial e com muitos itens únicos no Brasil”, e que é composto de publicações como a obra de Willem Piso – Historia Naturallis Brasiliae – datada de 1648.
“O projeto do BNDES nos possibilitará preservar o acervo e ampliar o acesso, permitindo que o mundo conheça esta riqueza. Este projeto também irá potencializar o Laboratório de Digitalização do Serviço de Multimeios através de equipamentos de ponta”, relata.
Aposta no futuro
A segunda frente onde o projeto da Fiocruz será desenvolvido conta com o apoio e o know-how do Serviço de Multimeios, que fará a digitalização em seu Laboratório Digital – o LabDigital.
O Multimeios cada vez mais se projeta como um serviço de ponta, alinhando pesquisa e desenvolvimento de produtos voltados ao meio digital e à saúde.
Fonte: www.brasil.gov.br em 16.01.2015