A biblioteca interativa é uma biblioteca viva que busca a formação e a transformação de pessoas, oferecendo contação de histórias, mediação de leitura, jogos, dramatizações, saraus e rodas literárias que levam o público, especialmente as crianças, a se movimentar pelo mundo da leitura e desvendar seus encantos. A Rede Marista de Solidariedade, com o objetivo de mostrar como é essa modalidade, lança o livro Biblioteca lnterativa como espaço de promoção cultural – Sistematização das experiências de Londrina e Maringá.
A publicação traz uma experiência de desenvolvimento da metodologia avaliativa dos projetos do Programa Biblioteca Interativa, implementados pelo Centro Educacional Marista Ir. Acácio, em Londrina, e pelo Centro Educacional Marista Ir. Beno, em Maringá, no Paraná.
“As bibliotecas interativas Maristas são espaços abertos aos educandos, aos educadores e à comunidade, como fonte difusora de informações, ideias, valores e experiência que requerem a participação ativa do usuário desse espaço”, explica Vanderlúcia da Silva, coordenadora de projetos da Rede Marista de Solidariedade.
De 2007 a 2010, o Programa Biblioteca Interativa, a partir da experiência desenvolvida em Londrina e Maringá, realizou aproximadamente 221.800 atendimentos. O acervo, o acesso à tecnologia e as ações culturais dessas bibliotecas contribuem para o desenvolvimento de valores humanos, cidadania e garantia de direitos.
“O projeto é muito interessante porque, além de aprendermos a nos expressar melhor, aprendemos a ler e escrever, mostrar os sentimentos e o principal, perder a vergonha. É importante porque incentiva às crianças, adolescentes e até adultos a ler ou ser um mediador de leitura. Para mim, é bom porque vivemos um momento de criança e nos divertimos com as crianças, aprendemos muito”, conta Larissa, 13 anos, de Maringá.
O livro retrata uma ação que potencializa e consolida práticas vivenciadas há bastante tempo pela instituição e apresenta as bibliotecas como espaços aliados da escola e da comunidade. “Hoje em dia, as crianças e os adolescentes se envolvem muito com internet e outros tipos de brincadeiras e não são muito ligados à leitura. Acho muito importante, na hora do intervalo da escola, eles terem esse momento. Minha filha ama os livros e fica encantada com os livros daqui, que são diferentes da escola. A importância para educadores e comunidade é a mesma que para os educandos que podem fazer uma pesquisa, procurar um livro e ter momento de leitura”, diz Ângela Araújo, 33 anos, mãe de Letícia Araújo, 10 anos, de Londrina.
Fonte: www.planetauniversitario.com em 13.01.2015