sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Encontro Nacional do PNEM ocorrerá no 6º Fórum Nacional de Museus em Belém (PA)

O 6º Fórum Nacional de Museus ocorrerá na cidade de Belém entre os dias 24 e 28 de novembro.

O Fórum Nacional de Museus é um espaço para o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre a comunidade museológica, sociedade civil, museus e órgãos de gestão museológica federais, estaduais e municipais. Com o tema Museus Criativos, a programação incluirá conferências, painéis, minicursos, apresentações de Comunicações Coordenadas, grupos de trabalho temáticos, reuniões de redes e de sistemas de museus, além de programação paralela que visa valorizar a cultura local.

Dentre a vasta programação, está confirmado o Encontro Nacional do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) que tem como objetivo promover a síntese dos encontros regionais ocorridos ao longo de 2014 e discussão dos encaminhamentos futuros do programa. Será uma oportunidade de reunir os Coordenadores dos Eixos Temáticos do PNEM, os representantes das Redes de Educadores de Museus,  articuladores do Programa e demais interessados em colaborar com as diretrizes que nortearão o campo de educação em museus.

Encontro Nacional do PNEM ocorrerá nos dias 24/11 (manhã) e 25/11 (tarde). Veja o convite abaixo para mais detalhes sobre a programação.

http://pnem.museus.gov.br/wp-content/uploads/2014/11/cartaz-encontro-nacional1-1024x722.jpg

Para maiores informações: pnem@museus.gov.br

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Cono organizar uma (baita) biblioteca

DELFIM NETTO DOOU À USP SEU ACERVO DE 250 MIL LIVROS – E SEU SISTEMA DE COLECIONAR E CATALOGAR O CONHECIMENTO.

“Tem quem faça coleção de uísque ou cuecas. Livros são meu  grande hobby”

Fato memorável de julho: Antônio Delfim Netto doou sua biblioteca para a Universidade de São Paulo (USP). Eram 250 mil livros sobre economia, história, antropologia e ciências sociais em geral, que antes viviam fechados num sítio em Cotia (SP). O que fez do acervo da Faculdade de Economia e Administração da USP, agora com 470 mil volumes, o maior da América Latina sobre essa temática. “Tem gente que coleciona uísque ou cuecas. No fundo, leitura é o meu grande hobby”, diz o ex-ministro e perene voz influente em governos de diferentes cores partidárias. Aos 86 anos, Delfim lê em média quatro horas por dia, sempre à tarde – “de manhã eu trabalho”, diz, em tom de brincadeira, porque ler, naturalmente, faz parte do trabalho. Otimista com os progressos do país na área da educação, ele falou sobre as miudezas de sua relação com os livros: como escolhe e compra, como os lê e organiza. É um método que vale a pena estudar. 
Descobrir
Delfim compra mais ou menos 40 livros por mês. Ele os encontra de duas formas: em catálogos que recebe de sebos pelo mundo – Japão, Suécia, Alemanha etc – e de grandes editoras, por carta ou e-mail; ou em citações e notas de rodapé de outros livros. O tema de interesse são as ciências sociais. “Tenho procurado mais obras sobre história e menos sobre assuntos como a matemática, minha formação, porque nessa idade falta um pouco da agilidade mental necessária”, diz.


Delfim: compras pela Amazon, hábito  de ler sentado e sistema “batalha naval” para encontrar livros na estante (Foto: Valor/Folhapress, divulgação)

Comprar
Às vezes, ele solicita à secretária – a Betí – que peça um determinado volume a um sebo ou editora, mas na maioria dos casos ele compra pela internet. Principalmente pela Amazon, site que critica: “ocorre um processo monopolista por parte da empresa, o que tem feito os preços subirem”, diz. No passado, ele chegou a comprar bibliotecas completas, que, por exemplo, algum sebo havia comprado de um economista cuja família não se interessou pelo acervo.
A leitura
“Leio invariavelmente sentado, com o livro sobre a mesa, apoiado num suporte que o deixa inclinado e que se desloca para os lados”, diz. Se ele lê tudo o que compra? “Não, ninguém lê tudo isso. Faço uma leitura ‘diagonal’, e quando encontro um trecho que me chama a atenção, ou um tratamento interessante a algum tema, paro e me aprofundo”, afirma. Além da língua nativa, o economista lê preferencialmente em italiano, francês, inglês e espanhol.
Pesquisas
Para encontrar algo no acervo, Delfim criou um método próprio. Colocou todos os livros em três salas, que chamou de A, B e C. Cada sala tem algumas estantes, também nomeadas com letras. As prateleiras se tornaram linhas e colunas, como num jogo de batalha naval. Quando quer achar uma obra, ele consulta um arquivo de computador, onde anotou todos os nomes de livros e autores. “Ele me diz: está na sala A, estante B, linha 2, coluna 1”, conta.
O best-seller
Eis o que ele pensa sobre o mais recente sucesso editorial no campo da Economia, O Capital no Século 21, do francês Thomas Piketty: “É um livro muito interessante, que li no fim do primeiro semestre do ano passado, em francês. É fantástico, porque confirma a ideia de que distribuir [renda e riqueza] é um problema político. A produção [de bens e serviços] é algo técnico, que a economia dá conta, mas distribuir é político”.
Fonte: www.epocanegocios.globo.com em 19.11.2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Biblioteca abriga 30 mil volumes em espaço precário


17/11/2014
Secretário de Cultura diz que não é intenção tira-la dos fundos da Casa de Cultura, apesar da falta de conforto e funcionalidade

A Biblioteca Pública Municipal “Dr. Fernando Furquim”, de Olímpia, abriga atualmente cerca de 30 mil volumes de livros diversos, novos e antigos, em situação e espaço bastante precários, nos fundos da Casa de Cultura “Álvaro Marreta Cassiano Ayusso”. E apesar do grande movimento observado ali e da falta de conforto e funcionalidade, o secretário municipal de Cultura, Guto Zanette, diz não ter ideia de tira-la de lá. A Biblioteca faz cerca de três mil empréstimos por mês.

“Temos vários projetos, mas não a ideia de tirar a biblioteca da Casa de Cultura”, disse ele. “Pretendemos fazer apenas algumas adaptações para o futuro”, complementa. Para ele, a biblioteca tem tido “andamento normal”, apesar da situação física em que se encontra. Os cerca de 30 mil livros existentes são fruto de doações, programas do Estado ou mesmo compras, com o rendimento das multas por empréstimo restituído fora do prazo.

Zanette pensa em “mudar o layout” da biblioteca, mas não tira-la dali, pelo menos por enquanto. Pensa, ao invés disso, num projeto itinerante, levando a biblioteca para os bairros. Mas reconhece que o espaço está pequeno para abrigar 30 mil livros. Além disso, falta nela uma bibliotecária, para catalogar, por exemplo, cerca de 200 volumes recebidos em doação que ainda puderam ir para as prateleiras ou serem melhor acomodados.

Recentemente foi feito concurso para a vaga, mas as duas inscritas não alcançaram o índice exigido. Hoje estão lá duas funcionárias, uma delas há 17 anos, mas uma bibliotecária é exigida por lei. Por isso a prefeitura terá que fazer novo concurso em breve. “Há livros mal acomodados por falta de quem catalogue, são mais de 200 volumes”, observa Zanette.

Quanto a tirar dali, Zanette alega que não há planejamento quanto para onde leva-la, embora reafirme que o local “está ficando pequeno”. Somente em um futuro não tão próximo o secretário admite tirar dali a biblioteca. Mas isso após “ter um prédio estratégico, estruturado, novo”.  Só assim, observa, haveria chance de a biblioteca municipal ser tirada da Casa de Cultura.
Fonte: www.planetanews.com.br em 17.11.2014

Manuscritos antigos da Biblioteca Estatal são digitalizados

Enquanto as bibliotecas nacionais aderem ao projeto de digitalização dos livros mais valiosos dos seus arquivos, a Gazeta Russa visitou o centro de digitalização da Biblioteca Estatal da Rússia para acompanhar o renascimento das obras dos clássicos literários. 
A iniciativa tomada pela Biblioteca Estatal da Rússia em meados da década de 2000 deu origem ao projeto de Biblioteca Nacional Digital, criado com o objetivo de imortalizar com a ajuda de tecnologias modernas obras da literatura publicadas até o ano de 1831. Tatiana Garkuchova, funcionária do centro de digitalização, monstra na tela do seu computador as páginas escaneadas de livros arcaicos, como o Evangelho de Arkhanguelsk, publicado em 1092, a quarta obra mais antiga de todos os famosos manuscritos do leste europeu, e Octoecos (coletânea de cânticos religiosos da Igreja Ortodoxa), que saiu da oficina de impressão da cidade de Cracóvia em 1491 e é considerado um dos primeiros livros escritos no alfabeto cirílico.
Foto: Anton Tchúrotchkin
Apesar do valor estimado em milhões de dólares, a obra é uma propriedade estatal, portanto não pode ser comprada ou vendida.
"Anteriormente, os livros desta categoria podiam ser emprestados apenas mediante a apresentação de uma autorização especial e somente às equipes de pesquisa renomadas", explica Tatiana.
Mas o projeto de digitalização já garante o acesso ao seu conteúdo a todos os interessados através do site oficial da Biblioteca Digital.
Passado digitalizado
"A seleção dos livros raros da Biblioteca Estatal inclui cerca de 300 unidades, nove dos quais já receberam as suas versões eletrônicas", conta Tatiana, que comemora o apoio do Ministério de Cultura recentemente recebido pelo projeto da Biblioteca Nacional Digital, cuja lista de participantes também continua se ampliando.
Apesar da crescente expansão dos meios digitais de conservação do patrimônio cultural, o tradicional papel ainda não se rendeu às novidades tecnológicas.
Foto: Anton Tchúrotchkin
"O projeto de digitalização de livros visa disponibilizar o seu conteúdo ao público em geral, além de neutralizar possíveis danos causados pelos métodos usados nas suas respectivas épocas, tais como a tinta à base de zinco comum no século 19 e que, ao passar dos anos, penetra no papel e aparece no seu verso,  impossibilitando a leitura do texto escrito em ambos os lados da folha", explica Roman Kurbatov.
"Vale ressaltar que os livros mais antigos e caros são também os mais bem conservados. A sua importância e valor permitiram que eles fossem guardados em condições especiais e fossem pouco manuseados. Já encontramos uma obra de François Rabelais publicada em vida na década de 30 do século 16, cujo estado supera ao das obras que saíram das editoras em meados do século 19", conta Roman.
Foto: Anton Tchúrotchkin
Para que os livros não sejam danificados, o processo de digitalização conta com uma série de cuidados. Por exemplo, cada obra é escaneada dentro de um leito ajustado conforme o seu formato e grossura por uma máquina do tamanho correspondente, cuja luz não prejudica a tinta ou o papel. Existem os aparelhos digitalizadores para livros de todos os tamanhos, inclusive para as unidades do formato A0 com dimensões 33,1 x 46,8 polegadas.
Tecnologias espaciais e obras de Leonardo da Vinci
Os livros grandes ou de formatos incomuns, como feitos sob encomenda, atlas, álbuns e folhas gráficas, são processados pelo digitalizador Metis Systems, elaborado por antigos colaboradores do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica da Universidade de Tecnologia de Massachusetts, cuja capacidade permite digitalizar obras de até 50 quilos e 20 polegadas de espessura. Há pouco tempo, o aparelho transformou em arquivos eletrônicos o livro “Codex Atlânticus”, manuscrito de Leonardo da Vinci de 1119 páginas.
Foto: Anton Tchúrotchkin
O site da Biblioteca Estatal da Rússia garante o acesso livre às cópias digitais de uma série de livros que inclui o calendário pessoal de bolso do imperador Pavel 1º, o Evangelho datado de meados do século 17obras do século 16 da oficina de impressão de Francysk Skaryna de Praga, entre outros, assim como permite baixá-los em formado pdf ou lê-los no  iPad. A alta qualidade da digitalização preserva os mínimos detalhes dos textos e de seus enfeites, assim como gravuras e ex-líbrises que indicam a pertinência do item.
A facilidade de acesso, no entanto, não seria capaz de compensar a sensação gerada pelo contato com a obra antiga.
Manuscritos antigos da Biblioteca Estatal são digitalizados  
Foto: Anton Tchúrotchkin
"Durante o processo de digitalização da famosa biblioteca de Menachem Mendel Schneerson, encontramos entre as folhas alguns objetos interessantes usados como marcadores de paginas, tais como penas de ganso, fios de cabelo, correntes, dinheiro e bilhetes pessoais", explica Roman. 
Fonte: http://br.rbth.com/ em 15.11.2014

Sem cadastro e sem prazo, bibliotecas "livres" se espalham pelo país

Site mapeia trocas de livro e bibliotecas comunitárias pelo país – e ainda te ajuda a montar uma

Ler muito não necessariamente significa gastar muito, principalmente se você souber onde encontrar boas bibliotecas. E algumas das melhores são as que não exigem cadastro nem burocracia. São as “bibliotecas livres” – sistemas de empréstimos públicos ou comunitários que não exigem carteirinha nem data de devolução.
Encontrar essas bibliotecas é o trabalho do blog “Bibliotecas do Brasil”, que há dois anos mapeia iniciativas comunitárias de empréstimo ou troca de livros no país. O site ainda ensina como uma pessoa pode montar sua própria biblioteca livre, dando um pequeno tutorial e um modelo de cartaz que explica o funcionamento.

reprodução bibliotecas do brasil
O tutorial do Bibliotecas do Brasil ajuda quem estiver pensando em abrir uma "biblioteca livre".
Inspirado na ação do blog, o site Ciclovivo fez uma seleção com sete bibliotecas livres espalhadas pelo país. Reproduzimos abaixo.
Biblioteca Sem Paredes no Rio de Janeiro (RJ): Projeto que busca incentivar a leitura na cidade maravilhosa. Os eventos são realizados na Praça Edmundo Rego, no Grajaú. Saiba mais aqui.
Livro de Rua em Carapicuíba (São Paulo): Com apoio da Primavera Editorial, livros são espalhados no Parque Gabriel Chucri e ficam à disposição de quem passa pelo local. Os eventos ocorrem todo último domingo do mês. Saiba mais aqui.
Leitura na Praça em Belo Horizonte (MG): A iniciativa é a realizada mensalmente no primeiro domingo do mês na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Saiba mais aqui.
Escambo de Livros em Salvador (Bahia): Realizado no Dique do Tororó, ponto de lazer conhecido da capital baiana, o escambo é realizado pelo movimento Navegue no Bem desde o ano passado. Saiba mais aqui.
Ler é Viver em Manaus (Amazonas): Fundado por uma funcionária pública, o projeto funciona dentro da recepção da Procuradoria da República no Estado do Amazonas. Saiba mais aqui.
Ciranda do Amanhecer em Tabuleiro do Norte (Ceará): Projeto de incentivo à leitura e à cultura local. De forma que possui biblioteca, espaço para leitura e exibição de filmes, além de eventos com música, dança e teatro. Saiba mais aqui.
Expedições Literárias – Bibliorodas no Distrito Federal: Formado por duas professoras, a iniciativa consiste em levar o conhecimento por meio de carrinhos de feira. As duas vão todos os sábados às feiras-livres da região distribuindo os livros. 
Fonte: www.catracalivre.com.br



Professor pede doação de livros para biblioteca de Ponta do Abunã

O projeto social idealizado pelo professor Marquelino Santana tem como objetivo arrecadar livros para ampliar o acervo da primeira biblioteca da região de Ponta do Abunã, Irma Gueno, localizada no distrito de Extrema de Rondônia.
Segundo Marquelino o nome da biblioteca é uma homenagem à primeira professora do distrito. Para quem deseja colaborar com o projeto fazendo as doações, os livros podem ser entregues na sede doRondoniaovivo.com, localizada na Avenida Joaquim Araújo Lima, (Abunã), Bairro Embratel entre as ruas Venezuela e Buenos Aires.
O projeto vai atender toda classe estudantil, crianças, jovens e adultos dos distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre e Fortaleza do Abunã. interessados ligar no numero (69) 3229-8673 que vamos buscar as doações no local.
Fonte: www.rondoniaaovivo.com em 17.11.2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Garoto de nove anos cria biblioteca e ganha livros em Divinópolis


BIBLIOTECA DO LIVRO DIVINÓPOLIS (Foto: TV Integração/Reprodução)Uma biblioteca criada pelo estudante Luiz Fernando, de apenas nove anos, em Divinópolis, ganhou novos livros. O jovem conseguiu ajuda após a exibição de uma reportagem sobre o projeto no programa Bem Viver, na TV Integração, afiliada da Rede Globo. Todos os livros vão ocupar um espaço especial na biblioteca, que agora fica na entrada da casa. Com as doações, o menino vai ampliar os empréstimos e aumentar as carteirinhas.

Luiz conta que o objetivo é ampliar a biblioteca e conseguir novos leitores. “Quero aumentar minha biblioteca. Quero uma biblioteca como a municipal, cheia de pessoas, com vários livros de vários escritores”, afirmou.
Apaixonado por literatura, ele quis incentivar os outros a também tomarem gosto pelas palavras. Um desses adeptos é Carlos Eduardo Silva, de 13 anos. Ele afirma que não tinha gosto pela leitura, até saber da biblioteca de Luiz. “Não gostava muito de ler, mas o Luiz me incentivou. Minha leitura era ruim, mas peguei um livro com ele e consegui melhorar”, explicou.
Cativada pela iniciativa, a dona de casa Denise Chaves Silva Palhares abraçou a ideia e arrecadou quase 300 exemplares. “Quando as pessoas viram a história da biblioteca, elas ficaram inspiradas. Chamei minhas amigas e conseguimos bastante livros”, afirmou.
A iniciativa de Denise ainda incentivou o filho, João Vitor Palhares, de oito anos, que doou alguns gibis. “Gosto muito de gibis e desde o segundo ano minha professora nos incentivava a ler. Aí falei com minha mãe para juntarmos livros e doar para o Luiz”, contou.
Com tantas obras, o estudante vai precisar de mais espaço. A família já providencia estantes novas. “É um presente maravilhoso para uma mãe. Sei que ele está muito contente e explodindo de alegria, além de aumentarmos a biblioteca. Coisa que ele queria”, observou a mãe de Luiz, Rosana Maria da Silva.Luiz ainda conseguiu arrecadar exemplares importantes da literatura, filosofia e sociologia de Uberlândia. O presente é do filósofo Dênnys Xavier, que mandou até uma carta para o jovem. “O que achei legal na iniciativa, é que ele aprendeu que livro gosta de ser lido e folheado. Ficamos cheio de dedos para falar de leitura, apenas nos preparando para ler, mas o livro tem que ser folheado. E ele aprendeu isso cedo. Achei isso extraordinário”, destacou.
Fonte: www.g1.globo.com em 14.11.2014

Palestra Gratuita Prazo de Guarda de Documentos


O que fazer com grande quantidade de papéis acumulada na empresa durante o ano? Trinta anos atrás, quando a revolução informática ainda estava engatinhando, os visionários previam que os computadores iriam limpar as mesas dos escritórios. A se acreditar neles, o desenvolvimento de arquivos magnéticos e planilhas eletrônicas acabaria com as pilhas de papel. Mais recentemente a explosão do e-mail e da internet deu a alguns a ilusão de que o papel se tornaria um artigo quase invisível no escritório.

Nos últimos cinqüenta anos, o consumo de papel, cresceu seis vezes, Na próxima década, vai aumentar mais 32%, alimentado principalmente pelo apetite das máquinas de fax,  impressoras e copiadoras que se multiplicaram nos escritórios do mundo todo. Máquinas mais baratas e mais rápidas incentivam o uso do papel.

Assim como eu, nenhuma outra pessoa vive sem papel. A tantas vezes prevista sociedade sem papel não aconteceu e nunca vai acontecer.

O que fazer com a grande quantidade de papéis acumulada durante o ano? Antes de tomar decisão procure a orientação especializada para saber o que deve ser arquivado e o que pode ser eliminado. Um procedimento incorreto pode resultar em multas e na perda de informações estratégicas.

A mesma lei que cria um mar de burocracia, também "brinda" com possibilidades de, em determinado período, se ver livre de uma pilha de documentos que, então, nada mais serve do que ocupar preciosos espaços.

Portanto, é de fundamental importância, que as empresas implantem a Tabela de Temporalidade Documental / TTD, que é uma relação de itens documentais, separada por Departamento, com a definição do tempo de arquivamento, avaliando para cada item documental, o seu valor administrativo, técnico, legal e histórico.

Com o acompanhamento do vai-e-vem da legislação brasileira, esta Tabela representa para cada departamento da empresa, uma ordenação de sua produção documental, com a identificação de documentos que devem ter tempo de guarda específicos, possibilitando a distinção entre os documentos de guarda temporária dos de guarda permanente, originando-se a eliminação da papelada inútil com a conseqüente liberação de espaços.

A TTD possibilita um armazenamento disciplinado, possibilitando um critério na seleção de documentos, evitando o desconhecimento das potencialidades que um acervo arquivístico apresenta enquanto fonte de informação gerencial e fonte de informação sobre a história da organização.


Este importante instrumento, a TTD, para que continuamente gere maior agilidade nas empresas, deve ser sistematicamente atualizada.

Esta palestra tem como objetivos, esclarecer aos participantes a importância da guarda dos documentos das áreas Fiscal, Contábil, Recursos Humanos, Administrativa e Técnica, e, orientar quanto a eliminação dos mesmos com segurança, para aqueles que a legislação permite, garantindo tranqüilidade a empresa, evitando prejuízos desnecessários, diminuindo o volume de documentos e aumentando o espaço, implantando
a Gestão de Documentos com Qualidade.

Você poderá participar desta palestra gratuitamente, inscreva-se em http://goo.gl/Imbbze

Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação

APRESENTAÇÃO
Por Emir José Suaiden - Diretor do IBICT (de 30/06/2005 a 04/09/2013)
A recuperação da informação foi e continua sendo questão central na ciência da informação, desde o seu surgimento como campo científico até hoje. Com os avanços da ciência e tecnologia e a era da sociedade da informação, a Internet e a proliferação vertiginosa de informações, os tesauros são instrumentos essenciais na busca e acesso à informação. A consistência, precisão e relevância da informação constituem qualidades básicas nesse processo e dependem principalmente de tesauros.
Entre os poucos tesauros de ciência da informação existentes no mundo, ressaltamos o dos Estados Unidos, da hoje Association for Information Science and Technology - ASIS&T, anteriormente American Society for Information Science and Technology, o ASIS&T Thesaurus of Information Science, Technology and Librarianship, na terceira edição, de 2005, editado por Alice Redmond-Neal e Marjorie M. K. Hlava.
Instrumento fundamental para consistência de terminologia e de vocabulário de determinado campo do conhecimento, o Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação tem ampla aplicação não somente para indexadores, como também pesquisadores, professores e profissionais de informação em geral.
O Ibict devia essa obra àqueles que lidam com as questões de linguagem documentária, uma vez que a iniciativa da construção de um tesauro em ciência da informação, de 1989, não chegou a ser publicada, ficou restrita ao uso interno e não teve continuidade.
Uma obra dessa grandeza exige conhecimento da área, experiência e árduo esforço teórico e conceitual de muitos anos de dedicação. Coube à Lena Vania Ribeiro Pinheiro, pesquisadora e professora do Ibict, enfrentar esse desafio, com a colaboração de Helena Dodd Ferrez, autora principal do tesauro para acervos museológicos.
Na elaboração do tesauro, as autoras contaram com a colaboração de pesquisadores e professores, bem como técnicos de ciência da informação, com os quais mantiveram diálogos produtivos, que muito contribuíram para a feitura desse instrumento. Importantes também foram as fontes às quais recorreram, como outros tesauros e dicionários, todos identificados nesta publicação.
Com muito orgulho, o Ibict lança este tesauro, englobando cerca de 1.800 termos, a maioria com versão em inglês e espanhol, complementados por definições, na expectativa de que oTesauro Brasileiro de Ciência da Informação assuma um papel central na recuperação da informação no Brasil e em países lusófonos.
Fonte: www.ibict.br

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Prazo para cobrar valores não depositados do FGTS prescreve em cinco anos



BRASÍLIA - Por oito votos a dois, o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou sua
 jurisprudência e decidiu nesta quinta-feira que prescreve em cinco anos, e não 
mais em 30, o prazo para que o empregado possa cobrar do empregador valores 
não depositados do FGTS. Ou seja, o trabalhador pode reclamar do que não foi 
pago até cinco anos antes. Caso tenha deixado a empresa, continua valendo a 
regra de ir à Justiça em no máximo dois anos depois do fim da relação de trabalho. 
A decisão tomada diz respeito a uma ação que opõe o Banco do Brasil e uma
 funcionária, mas tem repercussão geral, ou seja, juízes de outros tribunais ficam 
obrigados a tomar a mesma decisão em processos semelhantes.
Menos tempo para guardar a guia, mais espaço no arquivo.

O Banco do Brasil recorreu ao STF contra decisão do Tribunal Superior do 
Trabalho (TST), segundo a qual o prazo de prescrição para a cobrança de 
valores não depositados do FGTS é de 30 anos. No recurso, a instituição
 financeira alegou que a prescrição em 30 anos está prevista em uma lei 
e em um decreto de 1990. Mas destacou que, a Constituição, no artigo 7º,
 estabelece outra coisa: é direito do trabalhador ingressar com "ação, 
quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
 prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais,
 até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho".
O relator, ministro Gilmar Mendes, afirmou que os trechos da lei 
e do decreto questionados pelo banco são inconstitucionais 
Ele também propôs uma modulação da decisão, ou seja,
 determinando que os efeitos dela passem a valer daqui 
para a frente. Para casos passados, o prazo vai variar de 
acordo com a situação. Por exemplo: se já se passaram 
27 anos desde o período em que o FGTS deixou de ser 
depositado, o empregado poderá cobrar os valores em
 até três anos, completando o prazo de 30 anos.
 Por outro lado, se o depósito deixou de ser feito h
á 23 anos, o prazo se encerrará daqui a cinco anos
, mesmo faltando sete para alcançar os 30 anos.
— Entendo que, no caso, o princípio da segurança jurídica
 recomenda que seja mitigado o princípio da nulidade da
 lei inconstitucional, com a consequente modulação dos
 efeitos da presente decisão, de modo a resguardar as
 legítimas expectativas dos trabalhadores brasileiros, as 
quais se pautavam em manifestações, até então 
inequívocas, do tribunal competente para dar a última palavra sobre
 a interpretação da Constituição (STF) e da corte responsável pela
 uniformização da legislação trabalhista (TST) - afirmou Gilmar Mendes.
Votaram com Gilmar Mendes os ministros Luís Roberto Barroso, 
Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Celso de Mello e 
Ricardo Lewandowski. O ministro Marco Aurélio também 
entendeu que a prescrição deve ocorrer em cinco anos,
 mas se manifestou contrariamente à modulação.
— O prazo de 30 anos parece excessivo e desarrazoado, o que 
compromete, no meu ver, o princípio da segurança jurídica - 
disse Barroso, acrescentando: — Por fim, 30 anos é o prazo 
máximo para privação de liberdade no direito brasileiro. 
Nem mesmo crimes graves, com pena privativa de 
liberdade superior a 12 anos, têm prazo prescricional tão alargado. 
O maior prazo prescricional no Código Penal é de 20 anos, 
podendo ser aumento em um terço se o condenado for reincidente. 
A previsão de um prazo tão dilatado eterniza pretensões no tempo e 
estimula a litigiosidade, problema que já se tornou crônico no 
Brasil em prejuízo da necessária estabilização das relações jurídicas.
 Nenhuma dívida pecuniária deveria poder ser cobrada 30 anos depois 
de seu inadimplemento - disse Barroso.
Discordaram do relator os ministro Teori Zavascki e Rosa Weber. 
Teori entendeu que o FGTS não pode ser considerado como parte dos 
"créditos resultantes das relações de trabalho", cuja cobrança é prevista no
 artigo 7º da Constituição. Segundo ele, trata-se de uma relação entre
 o próprio fundo e o empregador, sem envolver diretamente o empregado. 
Assim, não há restrição para o prazo de prescrição de 30 anos. Já Rosa 
Weber disse que, em razão do desequilíbrio de forças entre empregador
 e empregado, deve ser aplicada a norma mais favorável ao lado mais frágil.
Mesmo decidindo que o prazo de prescrição é de cinco anos, a proposta de 
modulação levou o STF a negar o recurso do Banco do Brasil. 
O único que votou favoravelmente ao recurso foi Marco Aurélio. 
A Justiça Trabalhista havia entendido que a instituição 
financeira deixou de depositar os valores correspondentes ao 
FGTS de sua funcionária entre 2001 e 2003.
Fonte: www.msn.com em 13.11.2014

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Quanto vale a sua informação?

Celso Souza *

Vivemos em um mundo competitivo, marcado por constantes mudanças e inovações. Hoje em dia, basta apenas um segundo para uma empresa perder a liderança de mercado por uma falha em seu sistema de segurança. Nunca foi tão verdadeira a premissa de que uma informação estratégica, dentro da corporação, é mais valiosa do que todos os seus bens materiais somados. Realizar uma gestão de riscos corporativos e incorporar soluções de segurança em todos os processos são, portanto, ações essenciais para proteger a imagem de uma companhia e garantir o seu crescimento.
Um estudo da consultoria IDC estima que o custo das empresas brasileiras para diminuir os estragos causados pelo roubo de dados será de US$ 5,6 bilhões em 2014. Já um levantamento da Symantec apontou o Brasil como o país da América Latina que mais sofreu ataques cibernéticos em 2013. Os números assustam e revelam que, apesar de há muito debatida, a segurança da informação ainda é vista como uma despesa e não como um componente essencial na estratégia de negócios de uma companhia.
Um dos métodos que pode auxiliar os empresários a reverter esse cenário, e que tem sido cada vez mais adotado no mercado, é a criptografia. Utilizada desde a antiguidade para garantir a privacidade das comunicações militares, a técnica protege as informações transmitidas e armazenadas por meio da codificação, ou seja, ela “embaralha” o conteúdo da mensagem, de modo que ele só possa ser lido por quem tem a chave correta para “desembaralhá-lo”. A cobertura da proteção é extensa: senhas, dados financeiros, backup, devices, e-mails, transações bancárias, entre outros. Além disso, a criptografia pode ser usada tanto para proteger dados armazenados (no computador, celular ou na nuvem) como informações transmitidas pela rede, com ou sem fio.
No entanto, de nada vale a criptografia se suas chaves forem geradas, utilizadas ou mesmo armazenadas de forma incorreta. Dessa forma, as operações envolvendo as chaves de segurança devem ocorrer em ambientes altamente seguros e com bom poder de processamento, o que garante agilidade no acesso às informações pelos usuários. Uma das soluções que atendem a essas características é o Hardware Security Module (HSM). Além de permitir o gerenciamento do ciclo de vida da chave criptográfica, o produto oferece assinatura e certificação digital e total integridade, inviolabilidade e sigilo das informações.
Outro ponto a ressaltar quando discutimos proteção de dados é a importância do estabelecimento de uma política interna de segurança voltada a funcionários e parceiros. Pesquisa realizada pela PwC Brasil com 9.600 companhias, 700 delas brasileiras, revelou que a maioria dos entrevistados atribui incidentes de segurança a “inimigos” internos conhecidos, como funcionários ativos (31%) ou ex-funcionários (27%). Além disso, os registros de funcionários (35%) e de clientes (31%) lideram a lista de categorias de dados comprometidos no levantamento. É necessário que a empresa invista em treinamentos educacionais, visando mostrar ao usuário como utilizar os recursos tecnológicos de forma segura e eficaz. Vale ainda implementar medidas que controlem atividades que possam expor dados confidenciais a pessoas não autorizadas. Regras para armazenamento, impressão e encaminhamento de documentos digitalmente são alguns exemplos.
Garantir a proteção da informação é um desafio diário, mas não impossível. O segredo é estar atento às mudanças que ocorrem no mercado e à chegada de novas tecnologias, principalmente com o crescente desenvolvimento da computação móvel e da Internet das Coisas. Estar atualizado tornou-se, portanto, uma condição primordial para identificar novas ameaças digitais e aplicar os controles necessários para evitá-las.

(*) Celso Souza é COO da Dinamo Networks
    Fonte: www.cio.com.br em 12.11.2014

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Três línguas são reconhecidas como Referência Cultural

As línguas Talian, Asurini do Trocará e Guarani Mbya são as primeiras reconhecidas como Referência Cultural Brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Elas agora passam a fazer parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL).
Essas línguas e os representantes de suas comunidades serão homenageados durante o Seminário Ibero-americano de Diversidade Linguística, que vai acontecer em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 17 e 20 de novembro.
O Talian é utilizada por uma parte da comunidade de imigração italiana, na Região Sul do Brasil, sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A língua é falada desde que os italianos começaram a chegar ao País, no final do século XIX. Há municípios desses estados nos quais o Talian é língua co-oficial. Ou seja, detém relevância tanto quanto a língua portuguesa.
Asurini do Trocará ou Asurini do Tocantins é a língua falada pelo povo indígena Asurini, que vivem as margens do Rio Tocantins, no município de Tucuruí (PA). A língua pertence à família linguística Tupi-Guarani.
Guarani Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, juntamente com o Nhandeva ou Ava Guarani e o Kaiowa. A língua Guarani Mbya é uma das línguas indígenas faladas no Brasil, ocupando uma grande faixa do litoral que vai do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, além da fronteira entre Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Os Guarani representam uma das maiores populações indígenas do Brasil. Estão distribuídos por diversas comunidades.
Seminário Ibero-americano de Diversidade Linguística 
O evento vai discutir políticas públicas para a preservação e promoção da diversidade linguística dos países Ibero-americanos. O objetivo do encontro é possibilitar a reflexão sobre as experiências e iniciativas desenvolvidas pelos países, como a política brasileira para a diversidade linguística.
Além das ideias citadas, a iniciativa também busca propiciar um espaço de levantamento, sistematização e análise de experiências e iniciativas voltadas à promoção do espanhol e do português como segundas línguas dos países Ibero-americanos, assim como nos Estados Unidos, Canadá, Caribe e África Lusófona.
Durante o Seminário, vão ocorrer ainda os seguintes eventos:  Encontro de Autoridades Ibero-Americanas sobre Políticas Públicas para a Diversidade Linguística, reunindo representantes de todos os países que integram a comunidade ibero-americana, e o Fórum Línguas, Culturas e Sociedades, organizado pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).
O evento é uma parceria do Iphan e do Ministério da Cultura com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Essa é primeira edição do encontro. A cidade de Foz do Iguaçu foi escolhida para sediar o evento por estar na fronteira do território linguístico do português, espanhol e das línguas minoritárias faladas no espaço ibero-americano.
INDL
Para que uma língua seja reconhecida e passe a fazer parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), ela precisa ser falada em território nacional há, pelo menos, três gerações, o marco temporal é em torno de 75 anos.
O objetivo do Inventário é associar a expressão linguística à sua comunidade de referência e valorizar a expressão enquanto aspecto relevante do patrimônio cultural brasileiro.
Para fazer é solicitação, é necessário que a comunidade encaminhe o pedido de inclusão no INDL para o Iphan. O pedido é analisado por uma comissão técnica formada por representantes dos seguintes ministérios: Ministério da Cultura, Educação, Ciência Tecnologia e Inovação, Justiça e Planejamento. Se esses representantes decidirem pelo reconhecimento, o processo segue para a sanção da Ministra da Cultura.
Fonte: Portal Brasil em 11.11.2014

BNDES e Ancine vão financiar digitalização de salas de cinema em todo o país


Cinema

Os créditos serão concedidos pelo banco por meio da linha de digitalização do Programa Cinema Pncine.erto de Você, uma iniciativa conjunta do BNDES, Ministério da Cultura, Ancine e FSA para ampliar o mercado interno de cinema e acelerar a implementação e modernização de salas no Brasil.

Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) aprovaram um financiamento de R$ 123,3 milhões à empresa Quanta DGT, do Grupo Telem, para que 770 salas de cinema de exibidores nacionais possam migrar para o novo padrão tecnológico digital. De acordo com nota divulgada hoje (10) pelo BNDES, os recursos são oriundos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), administrado pela 
A operação visa a possibilitar a migração do parque exibidor cinematográfico brasileiro para o padrão digital, pois a partir de 2015 os principais distribuidores de filmes deixarão de comercializar cópias em película de 35 milímetros (mm), passando a operar apenas com a nova tecnologia. Com isso, se tornará inviável o funcionamento de salas de cinema não digitalizadas.
O financiamento abrange não apenas grandes grupos, mas também os pequenos exibidores. Segundo o BNDES, do valor total de R$ 123,3 milhões, cerca de R$ 2,7 milhões são recursos não reembolsáveis para exibidores com até quatro salas, facilitando o acesso à digitalização aos grupos e salas de menor porte.
Além da redução dos custos operacionais, o projeto permitirá a produção de receita adicional para os exibidores, que poderão reduzir a ociosidade e aumentar a taxa de ocupação de salas. Com a adoção do padrão tecnológico digital, eles poderão exibir shows, espetáculos, eventos esportivos e corporativos ao vivo. A operação prevê também a capacitação de projecionistas na nova tecnologia.


Segundo dados da Ancine,  o parque exibidor brasileiro tem hoje um total de 2.800 salas, das quais cerca de 60% estão digitalizadas. A agência estima que até o fim do ano a digitalização alcance 80% do parque e que o processo seja concluído nos primeiros meses de 2015.

Fonte: www.redebrasilatual.com.br em 11.11.2014

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Pesquisa Nacional de Acessibilidade em Bibliotecas Públicas é prorrogada

Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e a organização da Sociedade Civil Mais Diferenças (MD) adiaram o prazo para a participação na pesquisa nacional online de acessibilidade em Bibliotecas Públicas. Agora, o questionário pode ser respondido até o dia 15 de dezembro.

A pesquisa traz perguntas sobre os mais diferentes aspectos de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nas bibliotecas, a exemplo de características da arquitetura, acervo, capacitação técnica, atendimento dos usuários, comunicação, sinalização, etc.

Os dados cadastrais, bem como as informações prestadas, ficarão armazenados em ambiente seguro, sob os cuidados do SNBP, e serão utilizados para a realização do Diagnóstico Nacional de Acessibilidade em Bibliotecas Públicas.

De acordo com a coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Wilma Nóbrega, é importante que todas as bibliotecas públicas do estado atualizem o cadastro. “Com essa contribuição, o SNBP desenhará diretrizes nacionais para as políticas públicas de acessibilidade nas bibliotecas públicas brasileiras”, explica Wilma.

Para responder a pesquisa, basta acessar o formulário no endereço eletrônico http://goo.gl/zjyM5D.

Fonte: www.aquiacontece.com.br em 10.11.2014

Unesco lança biblioteca científica gratuita para estudantes

Miguel Medina/AFP
Unesco
Unesco: objetivo é "dar acesso a estudantes do mundo inteiro, sobretudo nas regiões mais pobres, às informações mais recentes sobre a ciência"
Da EFE


Paris - A Unesco anunciou nesta segunda-feira o lançamento de uma biblioteca científica, de forma gratuita e multilíngue, a estudantes de todo o mundo, além da comunidade científica, por ocasião da jornada mundial da ciência ao serviço da paz.
Este instrumento, batizado como Biblioteca Mundial de Ciência (WLoS, por sua sigla em inglês), conta com a parceria e patrocínio da revista científica "Nature" e do laboratório farmacêutico "Roche", indicou em comunicado a Agência da ONUpara a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Seu objetivo é "dar acesso a estudantes do mundo inteiro, sobretudo nas regiões mais pobres, às informações mais recentes sobre a ciência".
Além disso, "os estudantes terão também a possibilidade de compartilhar suas experiências e lições através de debates com outros estudantes em um contexto de ensino compartilhado".
Por enquanto, a WLoS conta com mais de 300 artigos de referência, 25 livros e mais de 70 vídeos, cedidos pela "Nature".
"O mundo necessita de mais ciência e cientistas para enfrentar os desafios atuais", indicou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova, que pediu "uma educação científica mais apropriada e acessível".
Com este instrumento, a Unesco pretende favorecer a igualdade de oportunidades, melhorar a qualidade do ensino, reforçar a ciência e a educação, promover o uso de conteúdos educativos de livre acesso e fomentar a criação de comunidades de estudantes e docentes.
Fonte: www.exame.com.br