sábado, 31 de janeiro de 2015

Portal do Professor disponibiliza lista de livros sobre estímulo à leitura

Site indica 11 obras literárias e didáticas que abordam diferentes métodos de ensino para aplicação em sala de aula.
Projetos escolares de estimulo à leitura, reconhecidos pelo Prêmio Vivaleitura, foram abordados na última edição do Jornal on-line elaborado pelo Portal do Professor. Acesse conteúdo na íntegra.
Além de reportagens sobre métodos premiados, a edição 109 da publicação eletrônica oferece sugestões de livros aos professores e educadores interessados em estimular o hábito de leitura aos alunos da educação básica.

A edição especial também seleciona experiências que recorrem à tecnologia para auxiliar o trabalho em sala de aula. Outros utilizam o recurso poético e literáriocomo força motriz para incentivar o gosto pela leitura.
O Portal do Professor é um espaço on-line no qual educadores têm acesso a sugestões de planos de aula, conteúdos multimídia, notícias sobre o panorama geral da educação no País, iniciativas governamentais, podendo até mesmo interagir em fóruns de discussão com outros profissionais da área.
Confira abaixo os 11 livros indicados para quem deseja se aprofundar no tema e/ou levar os conhecimentos adquiridos para a sala de aula:
A Arte de Ler
Émile Faguet – Editora Casa da Palavra – Brasil

Escrito no início do século XX, o livro permanece atual quase 100 anos após sua primeira publicação (1911), principalmente quando se leva em conta o excesso de informação dos dias atuais, em que a otimização da leitura se faz oportuna.
"A arte de ler é a arte de pensar com um pouco de ajuda", disse Faguet. Dessa forma, o autor sugere o primeiro passo para um melhor aproveitamento de qualquer livro: identificar os objetivos da leitura e os diferentes tipos de livros, bem como suas particularidades.
O Incentivo à Leitura
Cláudia Stocker – Editora – Brasil – 2014

É na infância que se adquire o hábito de ler; é na criança que estão todas as potencialidades e disponibilidades para o prazer da leitura. E é evidente, também, que se torna necessário abrir para elas as janelas desse mundo maravilhoso.
Ler e contar história são formas de desenvolver o gosto pela fantasia, incentivando nos pequeninos aspectos que dizem respeito ao seu potencial criativo.
Ao ouvir histórias narradas por contadores que transformam palavras e gestos em pura magia e encanto, é que queremos mostrar ao leitor, como o despertar para a leitura pode ser iniciado nas primeiras etapas da vida através da tradição oral.
Incentivando o Amor pela Leitura
Eugene H. Cramer, Marrietta Castle – Editora Artmed – Brasil – 2001

A obra “faz uma análise do professor e do papel crítico que ele desempenha na tarefa de ajudar as crianças a tornarem-se leitores motivados, ativos e envolvidos, que leem tanto por prazer como pela necessidade de manterem-se informados.”
Estratégias de Leitura
Isabel Solé – Editora Artmed – Brasil – 1998 – 6ª edição

O livro escrito por Isabel Solé aborda diferentes formas de trabalhar com o ensino da leitura. Seu propósito principal é promover nos alunos a utilização de estratégias que permitam interpretar e compreender de forma autônoma os textos lidos.
Enfatizando sempre que o ato de ler é um processo complexo, a autora, utilizando um texto simples e agradável de ser lido, explicita-o dentro de uma perspectiva construtivista da aprendizagem.
Estratégias de Leitura, 6ª edição, é uma obra que certamente contribuirá para o desempenho docente, principalmente dos profissionais que atuam no Ensino Fundamental e na Educação Infantil.
Por que Ler?
Tânia Dauster, Lucelena Ferreira – Editora Lamparina, Coed. FAPERJ – Brasil – 2010

Neste livro, pesquisadores abordam questões que são objeto de discussão no campo educacional - a formação de leitores e de mediadores de leitura; a importância da leitura literária na construção da subjetividade; a relação entre literatura e oralidade; os desafios à formação de professores, tendo em vista diferentes concepções sobre o ensino da língua, entre outras temáticas.
Os Jovens e a Leitura: Uma Nova Perspectiva
Michèle Petit – Editora 34 – Brasil – 2008

Partindo de dezenas de entrevistas com leitores da zona rural e jovens de bairros marginalizados na periferia das grandes cidades francesas, bem como do testemunho de escritores e suas obras, a autora demonstra – com exemplos que se adequam perfeitamente à sociedade brasileira – a importância das bibliotecas públicas e de bibliotecários, mediadores de leitura e educadores de modo geral na luta contra os processos de exclusão e segregação.
Sem receitas mágicas, mas com profundo conhecimento de causa, Petit ilumina por vários ângulos as relações entre os jovens e o livro no mundo globalizado, apostando no papel fundamental que a leitura pode representar para a construção e reconstrução do sujeito, particularmente em contextos de crise ou de grande violência social.
A Arte de Ler
Michèle Petit – Editora 34 – Brasil – 2010

"Aquele livro me deu a força necessária para enfrentar a virada decisiva de minha vida, aceitar que eu não era mais o mesmo, suportar sê-lo com meus amigos que não compartilhavam o que eu pensava e que tive que enfrentar para defender minha nova maneira de ver a vida..."
O depoimento acima, de um jovem morador de um dos bairros mais pobres de Bogotá, na Colômbia, é apenas um entre as dezenas de testemunhos sobre a importância da literatura — tomada aqui num sentido amplo, que inclui histórias em quadrinhos e relatos orais, além dos gêneros tradicionais da poesia, do conto e do romance — na formação do sujeito, e o papel que ela desempenha em contextos de crise.
O Prazer do Texto
Roland Barthes – Editora Perspectiva – Brasil – 2008 – 4ª edição

Em um escrito caleidoscópico, quase um bloco de anotações, Roland Barthes busca aqui a análise do prazer sensual do texto, tanto por parte de quem escreve - sem medo de expor seu desejo, sob pena de cair na tagarelice - quanto de quem lê (normalmente situado como objeto, ser passivo e sem defesas frente ao texto, e que aqui é revelado em sua plenitude criativa da fruição).
Descartando a frigidez do texto empolado e político, evocando ao fio dos argumentos tanto Proust, Flaubert, Stendhal como Sade e Bataille, ou ainda Lacan e Freud, 'O Prazer do Texto' apresenta, de forma profunda e lúdica, - costumeiro prazer dos leitores de Barthes - um tema fundamental em semiologia e literatura.
A Importância do Ato de Ler
Paulo Freire – Editora Cortez – Brasil – 2011

“Este livro busca abordar a questão da leitura e da escrita encaradas por Paulo Freire sob o ângulo da luta política com a compreensão científica do tema. A obra pretende mostrar sua presença no desafio pelos direitos da alfabetização, pronunciados ao mundo sobre a importância do ato de ler.”
Leituras: do Espaço Íntimo ao Espaço Público
Michèle Petit – Editora 34 – Brasil – 2013

Qual o papel da leitura na construção do indivíduo? Em que medida ela pode desempenhar uma função reparadora em casos de danos psíquicos e sociais? Como pensar o lugar da leitura em bibliotecas e no contexto educacional?
Estas são algumas das perguntas levantadas neste livro pela antropóloga francesa Michèle Petit - já conhecida no Brasil por Os jovens e a leitura (2008) e A arte de ler (2009).
Os textos reunidos em no livro são o resultado de conferências realizadas em países da América Latina e voltadas, entre outros, para bibliotecários, professores, mediadores de leituras e profissionais dedicados à formação de leitores de modo geral.
Em comum, estes ensaios destacam a leitura como atividade de resistência e indagação, a qual permite a muitas pessoas em circunstâncias desfavoráveis tornarem-se agentes de seus destinos.
Como Incentivar o Hábito da Leitura
Richard Bamberger – Editora Ática – Brasil 

O livro aborda o panorama do ensino da leitura em várias partes do mundo.
Fonte:
Portal Brasil com informações do Portal do Professor 

Brasileiros incentivam a leitura usando a criatividade e as próprias mãos

As geladeirotecas estão instaladas no campus da Fundação Universidade Regional de Blumenau e em três escolas municipais da região; esta foi pintada pelo artista Fernando Pauler. Foto de Terça cultural, publicada com permissão.

Quando pensamos numa biblioteca, imaginamos um lugar silencioso e cheio de livros aguardando leitores, que, para lê-los, devem seguir duas regras à risca: se usar a sala de leitura, não faça barulho; se pegar o livro emprestado, devolva-o no dia certo. Mas alguns brasileiros estão usando sua criatividade e as próprias mãos para transformar bicicletas, carrinhos de feira, geladeiras e outros objetos em bibliotecas, incentivando a leitura em locais onde as bibliotecas públicas não chegam.
É o que mostra um mapa produzido pelo blogue Bibliotecas do Brasil, organizado por Daniele Carneiro e Juliano Rocha. Apaixonados por livros, e convictos de que havia muitas iniciativas de incentivo à leitura dentro e fora do país feitas pela própria população, eles perceberam que faltava uma voz na mídia para divulgá-las:
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O mapa tem cerca de 60 inciativas de incentivo à leitura. Clique sobre ele para mais informações sobre cada uma delas. Imagem deBibliotecas do Brasil, publicada com permissão.
Vimos que essas ações cobriam uma boa parte do Brasil e resolvemos mostrar isso graficamente ao colocar todas as ações em um mapa, para reforçar esta ideia de que os brasileiros gostam de ler quando lhes é dada a oportunidade e de que existem pessoas que acreditam nos livros livres como agentes de mudança nas mais diversas comunidades. Com esse apoio visual, fica mais fácil para os próprios projetos de incentivo à leitura criarem uma rede de contatos para se ajudarem e trocarem experiências. As bibliotecas que mais nos interessam são as bibliotecas comunitárias, bibliotecas livres, minibibliotecas ou bibliotecas públicas que são atuantes e preocupadas em trazer os leitores para seu interior e despertar neles o gosto pela leitura.
Questionados sobre o que são bibliotecas livres, Daniele e Juliano explicam que são aquelas nas quais os livros são emprestados sem a necessidade de cadastros, nem prazos de devolução. Qualquer pessoa pode pegar um livro, levá-lo para casa, pelo tempo que quiser e ainda com o direito de emprestá-lo ou levá-lo durante uma viagem e deixá-lo em outra cidade.
Nem todas as iniciativas do mapa funcionam assim, mas, em comum, há entre elas o desejo de facilitar o acesso aos livros e mudar a cara dos espaços públicos.
De carrinhos de feira a geladeiras, tudo pode ser transformado em biblioteca
Carrinhos de feira transformados em pequenas bibliotecas itinerantes no Shopping Popular da Ceilândia. Foto de Bibliorodas utilizada com permissão.
Carrinhos de feira viram pequenas bibliotecas itinerantes no Shopping Popular da Ceilândia. Foto de Bibliorodas, publicada com permissão.
Desde 2011, em Ceilândia, no Distrito Federal, Clara Etiene e Edna Freitas incentivam a leitura no mercado popular da região. Embora até reunissem algumas pessoas, elas não conseguiam atrair os próprios feirantes, que diziam não poder abandonar suas barracas durante a jornada de trabalho. Foi então que decidiram transformar carrinhos de feira em pequenas bibliotecas móveis, que depois foram batizadas debibliorodas.
A solução foi bem recebida e Clara e Edna resolveram expandir o projeto: agora, levam livros aos feirantes e à população do interior do Ceará. ”A inexistência de locais e iniciativas à leitura na periferia é alarmante, estamos longe de superar esse problema. Mas realmente acreditamos no poder emancipador e transformador da literatura. É importante que todos tenham direito a ela”, contam as idealizadoras em entrevista por email ao Global Voices.
Já em Santa Catarina, geladeiras velhas deixaram de ir para o depósito de lixo e foram transformadas em bibliotecas. Estudantes da Fundação Universidade Regional de Blumenau instalaram três geladeirotecas no campus, disponibilizando livros aos colegas, professores, servidores e frequentadores do local. Batizado de “Não deixe a cultura na geladeira”, o projeto teve início em 2012 e recebeu ajuda voluntária de três artistas para pintar as geladeiras, além de editoras e professores da universidade, que doaram livros. Um dos responsáveis pela geladeiroteca, Alan Filigrana, afirma que os universitários tomaram a iniciativa por acreditarem que a leitura é fundamental para o desenvolvimento humano.
As geladeirotecas também estão em três escolas municipais da região, nas quais estudam crianças e adolescentes. “Escolhemos livros que normalmente não estão ao alcance dos alunos e que são capazes de incentivar o raciocínio crítico deles. Além disso, nas escolas quem pinta as geladeiras são os próprios alunos, o que colabora para que eles valorizem o projeto, pois fizeram parte da sua elaboração”, explica Alan.
Essas são só duas entre cerca de 60 iniciativas presentes no mapa, que também contempla outros países, como, por exemplo, a iniciativa de três jovens brasileiras que fizeram uma campanha para arrecadar livros e reformar a biblioteca de uma escola primária em Maputo, capital de Moçambique, onde estudam aproximadamente 1.300 alunos entre 6 e 11 anos. As três estavam no país para dar aulas na escola primária de Coop durante um intercâmbio. “Convivendo com crianças tão esforçadas e interessadas, vimos que podíamos impactar ainda mais suas vidas”, disseram na apresentação da campanha que chamaram de Moçambique quer ler.
Faça você mesmo uma biblioteca livre
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Tutorial explica passo a passo para montar uma biblioteca livre. Clique para ampliar. Foto de “Bibliotecas do Brasil”, publicada com permissão.
Os organizadores do mapa e do blogue também estimulam as pessoas a se engajarem no incentivo à leitura ensinando os visitantes a construir suas próprias bibliotecas livres. Para isso, criaram um tutorial com dicas para o sucesso de novas iniciativas, incluindo as melhores escolhas para arrecadação de livros, opção pelo local onde a biblioteca será instalada, além de divulgação, organização e manutenção.
E o que não falta são brasileiros para serem atraídos pela leitura. Segundo a última pesquisa Retratos da leitura no Brasil, o brasileiro lê em média apenas cinco livros por ano, contando os livros indicados pela escola, ou dois livros sem essas indicações. É pouco, mas iniciativas como essas ajudam a reverter esse quadro, colocando os livros no caminho das pessoas em vez de deixá-los guardados nas bibliotecas e nas estantes de casa.
Fonte: http://pt.globalvoicesonline.org/ em 26.01.2015

Incêndio atinge uma das maiores bibliotecas russas em Moscou

Incêndio em biblioteca de Moscou, na Rússia, mobilizou bombeiros (Foto: Reprodução/YouTube/Eugene Pchelnikoff)
Incêndio em biblioteca de Moscou, na Rússia, mobilizou bombeiros (Foto: Reprodução/YouTube/Eugene Pchelnikoff)

Instituto de Informação Científica e Ciências Sociais foi destruído pelo fogo. Livros e manuscritos científicos foram resgatados, segundo agência.

Um grande incêndio atingiu a biblioteca do Instituto de Informação Científica e Ciências Sociais (Inion, na sigla em russo) de Moscou, embora livros e manuscritos científicos tenham sido resgatados, informaram neste sábado (31) as agências russas.
O fogo se estendeu por uma área de 2 mil metros quadrados, segundo o Ministério de Situações de Emergência da Rússia, que garantiu que as chamas não prejudicaram o acervo guardado no local, que abriga obras do século XIV.
Cerca de 200 bombeiros, auxiliados por 55 veículos, foram deslocados para o local para controlar o incêndio, iniciado na noite de ontem, mas só encerrado durante a madrugada de hoje, conforme o ministério.
O diretor do Inion, Yuri Pivovarov, explicou à agência "Interfax" que a biblioteca do Instituto é a quarta maior da Rússia e a segunda de Moscou, considerada como "a melhor de ciências sociais na Europa".
'Catástrofe'
No entanto, disse que alguns livros foram danificados pela água utilizada pelos bombeiros. Apesar disso, ele avalia que as obras podem ser recuperadas. "O mais importante é que eles não tenham sido atingidos pelo fogo. O instituto está destruído, mas a parte dos fundos do prédio, onde ficam os livros, parece que está a salvo", acrescentou.

A Academia de Ciências da Rússia, instituição científica mais importante do país, classificou o incêndio na biblioteca como uma catástrofe. "Não há outro nome para isso. Uma grande perda ocorrida", afirmou o presidente do órgão, Vladimir Ivanov.
Segundo a imprensa russa, a biblioteca guarda mais de 14 milhões de livros e documentos em diferentes idiomas, incluindo peças de valor científico e histórico "inestimáveis".
Fonte: www.g1.globo.com em 31.01.2015

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

30 de Janeiro. Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos - HQ


Muitos estudiosos querem o crédito pela invenção do gênero ao cartunista italiano Angelo Agostini, que, radicado no Brasil, escreveu, em 1869 (muito antes de Yellow Kid), As Aventuras de Nhô Quim ou impressões de uma viagem à corte, uma autêntica história em quadrinhos. Quinze anos depois ele seria responsável pela criação dos primeiros quadrinhos brasileiros de longa duração, com asAventuras do Zé Caipora.

Em 1905 começaram a surgir outras histórias em quadrinhos nacionais com o lançamento da revistaO Tico-Tico. Surgiu o personagem Chiquinho, de Loureiro. Também graças à revista, surgiramLamparina, de J. Carlos, Zé Macaco e Faustina, de Alfredo Storni, Pára-Choque e Vira-Lata, de Max Yantok e Reco-Reco, Bolão e Azeitona, de Luis Sá.

Em meados de 1930, Adolfo Aizen lançou o Suplemento Juvenil, com o qual introduziu no Brasil as histórias americanas. O sucesso o levou a editar mais duas revistas: Mirim e Lobinho. Em 1937, Roberto Marinho entrou no ramo com O Globo Juvenil e dois anos depois lançou o Gibi, nome que passaria a ser também sinônimo de revistas em quadrinhos.

Na década de 50, começaram a ser publicados no Brasil, pela Editora Abril, as histórias em quadrinhos da Disney. A revista Sesinho, do SESI, permitiu o aparecimento de figurinhas carimbadas das HQs no país, como Ziraldo, Fortuna e Joselito Matos.

Para enfrentar a forte concorrência dos heróis americanos, foram transpostos para os quadrinhos nacionais aventuras de heróis de novelas juvenís radiofônicas, como O Vingador, de P. Amaral e Fernando Silva e Jerônimo - o herói do Sertão, de Moisés Weltman e Edmundo Rodrigues. Personagens importados tiveram suas versões brasileiras, como o Fantasma.

A partir da década de 60, multiplicaram-se as publicações e os personagens brasileiros. Destaque para Pererê, de Ziraldo (que mais tarde criaria O Menino Maluquinho), Gabola, de Peroti, Sacarrolha, de Primaggio e toda a série de personagens de Maurício de Sousa, dentre os quais, MônicaCascãoCebolinha.

Maurício de Sousa é o maior nome dos quadrinhos nacionais. Foi o único a viver exclusivamente dos lucros de suas publicações. A Turma da Mônica é o maior sucesso do ramo no país, em todos os tempos. Virou uma linha de produtos que vão desde sandálias, a macarrões, passando por material escolar, roupas, etc. Também já foram produzidos desenhos animados longa-metragem com os personagens.



O jornal Pasquim ficou famoso por suas tirinhas de quadrinhos, principalmente os de Jaguar. O cartunista Henfil também se destaca nessa época. Daniel Azulay também criou e manteve um herói brasileiro, o Capitão Cipó, que representou um dos melhores momentos dos quadrinhos nacionais.

A Editora Abril passa a publicar os heróis da Marvel e da DC Comics no Brasil, com as revistasCapitão América e Heróis da TV. Posteriormente, com BatmanSuper-HomemHomem-Aranha eIncrível Hulk, dentre outros.

A partir da década de 80, os grandes jornais brasileiros passam a inserir trabalhos de autores nacionais em suas tirinhas, antes exclusivamente americanas. Dentre eles, destacam-se Miguel Paiva (Radical Chic), Glauco (Geraldão), Laerte (Piratas do Tietê), Angeli (Chiclete com Banana), Fernando Gonsales (Níquel Náusea) e Luís Fernando Veríssimo (As Cobras). Também a edição brasileira da revista americana Mad passa a publicar trabalhos com autores brasileiros.

Nos anos 90 o mercado brasileiro cresce um pouco mais. Novas revistas em quadrinhos de heróis passam a ser editadas no país, sobretudo da recém criada Image Comics. A Editora Abril continua na frente das rivais e publica a Spawn norte-americana.

O Brasil entra no Século XXI com o mercado de quadrinhos em expansão. A Editora Globo continua a publicar com grande sucesso os gibis da Turma da Mônica; a Editora Abril segue firme com os quadrinhos de heróis das americanas Marvel, DC e Image; a revista Heavy Metal americana lança sua edição brasileira, a Metal Pesado, e editoras menores publicam materiais de outras origens. Alguns cartunistas nacionais lançam a revista caricata Bundas.



Fonte: http://www.legal.blog.br

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O brasileiro gosta de ler, mas falta estímulo

Por Laé de Souza em 20/01/2015 na edição 834

Reproduzido d’O TREM Itabirano n º 113, janeiro de 2015; título original “O brasileiro gosta de ler, sim, o que falta é estímulo”, intertítulo do OI
Aqueles que são leitores verdadeiros sabem exatamente a riqueza que podemos encontrar em incontáveis páginas de livros. Desde muito cedo, tornei-me leitor convicto. Daqueles que viajam pelo universo literário.
Por muitos anos, mantive meus livros como objeto de adoração, expostos numa glamorosa estante em minha biblioteca particular.

Confesso: tinha ciúmes da minha vasta coleção, vez ou outra empoeirada, protegida pelo meu ameaçador “não tire do lugar”. Livros conservados como tesouro intocável.
Num determinado momento, comecei a refletir sobre o motivo do desinteresse das pessoas pela leitura, em especial os jovens. Foi, então, que libertei meu tesouro literário da prisão de minha estante. Passei a emprestar meus livros a um, a outro, fiz marketing das obras que li e assim fui disseminando a cultura do prazer da leitura.
Hoje, alegra-me quando morre o proprietário de uma vasta biblioteca particular e a viúva detesta livros, pois eles serão distribuídos de qualquer jeito e sairão a circular com grande chance de cumprir o papel para o qual nasceram: serem lidos. Quantas vezes leremos um livro que está em nossa estante? Por que deixá-los ali empoeirados, tristonhos, lidos apenas uma vez? Temos um instinto de posse para tudo. Até para os livros.
Grande parceria
Sempre fui inconformado com o estigma de que o brasileiro não gosta de ler. Acho pura invencionice. Não se pode opinar sobre o gosto do que nunca se experimentou. Imaginava que era preciso criar facilidades e buscar estímulos para a primeira leitura. Longe, bem longe da obrigatoriedade e controles burocráticos para aquele que quer ler. Entristece-me quando, nas minhas visitas às escolas, vejo bibliotecas ou salas de leitura trancadas a sete chaves. Quantos leitores perdidos pelo excesso de zelo.
Assim, em 1998 nasceu o meu projeto Encontro com o Escritor. Sempre tive a certeza de que a leitura não é só na escola, é para todos os lugares. Assim, em 2004, nasceu o projeto Leitura no Parque, que visa abarcar outro tipo de público.
Ao longo desses anos de aplicação de projetos de leitura, tenho constatado que é grande equívoco o pensamento de que “o brasileiro não gosta de ler”. Falta, isso sim, criar facilidades e formas de incentivo.
Trabalho que tenho feito sempre nas minhas palestras, alertando professores para a grande responsabilidade que lhes cabe, principalmente nos dias de hoje, em que as mães ausentam-se para o trabalho e não têm o tempo tão necessário para ler histórias para os filhos e estimular a imaginação e o prazer da literatura.
Num tempo de alunos arredios, cercados pelo bombardeio de inovações visuais e lúdicas, é preciso escolher com carinho a obra que se coloca pela primeira vez nas mãos de um futuro leitor. Corre-se sempre o risco de criar ojeriza e afastá-lo definitivamente do mundo da leitura. Portanto, muito cuidado!!!
Vários alunos que se recusavam a ler e que leram a primeira crônica de um livro meu manifestaram que leram, para surpresa deles próprios, até o final e começaram a ler outras obras a partir dessa experiência.
A grande parceria com professores, instituições e a adesão de patrocinadores e incentivadores pessoa física me levam a acreditar que é possível realizar o sonho de fazer do Brasil um país de leitores.
***
Laé de Souza é escritor 

Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Bibliotecas públicas do Recife sofrem com situação de abandono

Estrutura danifica acervo, com janelas quebradas e há buracos no teto. Espaços têm papel importante no combate à violência urbana.

No Recife, é precária a situação das bibliotecas públicas. A Biblioteca Popular de Casa Amarela, na Zona Norte da cidade, por exemplo, costumava receber cerca de 50 visitantes por dia, mas o público é cada vez menor e não há sequer um bibliotecário no local. Na Biblioteca Popular de Afogados, Zona Oeste da capital, os mesmos problemas. A situação foi apresentada no Bom Dia Pernambuco desta terça-feira (27).
Em Casa Amarela, a estrutura da biblioteca pública danifica até mesmo o acervo do local. Janelas estão quebradas, algumas lâmpadas estão queimadas e há buracos no teto. A infiltração já destruiu mais de mil livros da coleção, que possui um total de 14 mil obras. Não há bibliotecário no local, por isso, metade do acervo está fora de catálogo. A biblioteca recebia ainda um encontro de poetas mensal, mas a verba foi cortada pela Prefeitura.
O universitário Marcos André Queiroz, que foi à biblioteca buscar livros e acesso à internet, conta que não encontrou rede e que o local pode melhorar. "As bibliotecas desenvolvem um papel fundamental, de incentivo à leitura", destaca.
Na Biblioteca de Afogados, a situação é semelhante. Na sala de leitura, os ventiladores e lâmpadas não funcionam. Enquanto isso, na sala de informática, nenhum dos nove computadores funciona. O local também não tem bibliotecário e, por isso, os livros ficam espalhados e fora de catálogo.
Murilo Cavalcanti, que é secretário de Segurança Urbana do Recife, pasta responsável pela administração das bibliotecas, explica o porquê de elas não serem vinculadas a setores como Educação ou Cultura. “A biblioteca tem um papel fundamental de reversão da violência urbana”, explica. “Pedi ao prefeito Geraldo Julio que essas duas bibliotecas ficassem com a pasta para ser criada uma rede de bibliotecas, pela paz e pela não-violência na cidade do Recife”, completa o secretário.
Cavalcanti reconheceu as dificuldades e garantiu que o prefeito da cidade, Geraldo Julio, vai assinar a ordem de serviço de reforma das bibliotecas ainda nesta semana. “É responsabilidade dessa gestão recuperá-las e entregá-las ao cidadão como um novo espaço, com uma dinâmica diferente, que a gente está chamando de biblioteca de convivência cidadã, para que a gente possa atrair o jovem”, pontua.
O secretário aponta ainda que a gestão pretende contratar bibliotecários, contadores de histórias e profissionais que criem novas dinâmicas dentro do ambiente, principalmente para as crianças. “O prazo de conclusão é até 31 de dezembro de 2015, para a gente entregar essas bibliotecas recuperadas. Queremos dar essa nova dinâmica, baseada em experiências que deram certo”, completa.
Fonte: www.g1.globo.com em 27.01.2015

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Rede social ajuda a encontrar documentos perdidos

PM teve ideia após observar número de itens entregues à corporação.

Raphael Costa
raphael.costa@jornaldebrasilia.com.br


Depois de criar a  rede social Mirtesnet, para que seu filho navegasse em segurança, Carlos Henrique do Nascimento viu que podia ir além. Com a ajuda do policial militar Jean Nery, criou uma ferramenta para ajudar as pessoas que perderam documentos. A ideia surgiu após o amigo, que trabalha no Recanto das Emas,  falou sobre a quantidade de itens perdidos. Com aproximadamente mil documentos no banco de dados, a tecnologia já ajudou pelo menos 50 pessoas.
De acordo com Jean,  "muitas pessoas encontram um RG, uma CNH no chão e por não saber o que fazer, nos entrega. Por mês, chegamos a receber algo em torno de 200, 300 documentos em nosso posto", revela o policial.
De acordo com Carlos Henrique, o projeto foi aceito de prontidão. "No momento em que ele me falou sobre a ideia, já imaginei como ficaria na página. Era algo que não precisava de um design muito sofisticado, mas sim um sistema de banco de dados e de busca eficiente. Logo, contactei um programador para providenciar isso", afirmou.

Apesar do grande volume de devoluções, o cabo Jean afirma que não há um setor especializado no assunto dentro da corporação para cuidar do assunto. "Foi aí que notei que um banco de dados poderia ser feito para que as pessoas pudessem encontrar os documentos perdidos de uma maneira mais prática", contou. Nesse momento, Jean decidiu pedir ajuda a Carlos. "Sabia que ele tinha criado o site e queria a opinião dele para saber o que poderia ser feito", afirmou.

Bem-vindo

Após a criação da ferramenta, Jean levou todos os documentos que estavam em seu local de trabalho para que Carlos fizesse o registro. "Foram quatro dias fazendo o cadastro de todos. Isso graças a ajuda da esposa do Jean Nery, que me ajudou a colocá-los no banco de dados", explicou o criador da Mirtesnet. 

Com apenas uma semana de funcionamento, a ferramenta já ajudou dezenas de pessoas. O motorista José Feliciano de Mesquita tem 35 anos, é um deles. Há três semanas, ele teve o vidro do automóvel quebrado por criminosos e diversos pertences furtados, na região de Taguatinga Norte. “Entre os pertences que me roubaram estavam todos os meus documentos. RG, CPF, reservista, carteira de trabalho. Registrei o Boletim de Ocorrência, pois não tinha a menor esperança de ter os meus documentos de volta”, disse. 

Busca pela rede é mais prática, rápida e segura
De acordo com o motorista  José Feliciano de Mesquita, 35 anos, foi um amigo que o alertou sobre a ferramenta. "Entrei meio desacreditado, mas quando digitei o meu nome e vi que meus documentos tinham sido encontrados, fiquei extremamente feliz", declarou. 

Além do resultado positivo, Feliciano destacou a facilidade para encontrar e mexer na ferramenta, inserida à rede social Mirtesnet. "Foi muito simples. Abri a página, fiz o cadastro e quando fiz a primeira busca, achei os meus documentos. Foi um alívio sem igual", revela

Para os criadores da página, a satisfação em entregar a documentação de volta aos donos é a parte mais recompensadora do trabalho. "Sabemos o trabalho que é refazer todos os documentos. Por isso, ficamos muito felizes em devolvê-los às pessoas", relatou Carlos Henrique, idealizador da Mirtesnet, disponível no site mirtesnet.com.br.

Usuários
Segundo Carlos Henrique, a rede social já tem pelo menos cinco milhões de usuários. O criador  ressalta que planeja expandir a ferramenta desenvolvida com Jean Nery. "Com uma adesão grande, como está ocorrendo agora, e com a divulgação da mídia, acredito que no futuro o site tenha o propósito de reencontrar documentos perdidos", explicou. 

O militar Jean Nery, por sua vez,  afirma que entrará em contato com os superiores da Polícia Militar para expandir o alcance do projeto e tornar a ferramenta uma aliada para buscar a documentação perdida.

 "Nosso objetivo é fazer um grande banco de dados com todos os documentos que forem entregues à Polícia Militar. Isso vai ajudar a população e criará uma maior interação com os cidadãos. Caso haja uma eficiência e um bom retorno, podemos expandir o projeto a nível nacional", especulou o policial. 


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília em 26.01.2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

Tempo de guarda de documentos, é tema de curso

Para melhor esclarecer, informar e tirar dúvidas dos participantes, a ACERVO programou para o 31 de janeiro, o curso “Prazo de guarda de documentos”, que será realizado via internet, com acesso livre durante 24 horas.
Tabela de Temporalidade Documental, é um dos assuntos tratados.

A importância da guarda dos documentos das áreas Fiscal, Contábil, Recursos Humanos, Administrativa e Técnica, e, orientar quanto ao tempo de guarda, e a sua eliminação com segurança, são os principais objetivos deste curso.

Existem determinados documentos que, por sua importância, devem ser mantidos em local de fácil localização, e conservados durante determinado espaço de tempo, em atendimento ao que dispõe a lei.

Quais são estes documentos e por quanto tempo guardar? Quando e como eliminar?

Guarde o DIÁRIO GERAL, por tempo indeterminado.
Garantir tranqüilidade a empresa, evitando prejuízos desnecessários, diminuindo o volume de documentos e aumentando o espaço, são os principais resultados, após o descarte de documentos, assuntos que serão abordados durante o curso.

Os participantes ainda poderão tirar suas dúvidas, durante o curso, com o BATE PAPO AO VIVO com o instrutor, que será realizado, para facilitar a comunicação com todos os participantes.


Você poderá participar deste curso, fazendo sua inscrição em nosso site www.acervo.com.br ou 11 – 2821-6100 e 98543-1356.  


Catarinense guarda acervo com relíquias da Segunda Guerra Mundial

Joinvilense pretende formar o maior museu de guerras do Sul do país. Material tem livro datilografado com cadastro de mais de 2 mil soldados.


Um acervo com relíquias da Segunda Guerra Mundial pode formar o maior museu de guerras do Sul do país em Joinville, no Norte de Santa Catarina (veja vídeo acima). O material, composto por documentos, fardas e equipamentos de guerra usados nos campos de batalha, foi trazido para o estado por um alemão, em 2013, e corre o risco de voltar para a Alemanha.

O colecionador Doraci Vodzynski, dono das peças, procura parceiros para criar o museu. Segundo ele, se os registros históricos ficarem desassistidos em alguma residência, o acervo pode se deteriorar e seria mais vantajoso devolver tudo para o país europeu. O joinvilense chegou a conseguir um espaço em um shopping da cidade para montar o museu, mas por não conseguir manter o aluguel, corre o risco de ter que deixar o local.
O acervo faz parte de uma coleção pertencente a quatro alemães. De acordo com Doraci, eles costumam passar o verão em Santa Catarina e tiveram a ideia de criar o museu em Joinville por causa da colonização germânica do estado. Assim que o material chegou ao Brasil, em setembro de 2013, um dos colecionadores e financiador do projeto morreu, dificultando a execução da ideia.
Colecionador guarda relíquias da guerra em Joinville (Foto: Reprodução/RBS TV)
Colecionador guarda relíquias da guerra no Norte
de SC (Foto: Reprodução/RBS TV)
Peças históricas

Entre as relíquias guardadas pelo catarinense está um livro datilografado com o cadastro de mais de 2 mil soldados brasileiros depois do fim da guerra. O documento contém a descrição da situação em que cada um deles se encontrava ao retornar ao país. Há ainda uma máquina de escrever que teria pertencido a última das secretárias de Adolf Hitler.

No acervo, também se destacam um capacete de tanque de guerra usado por um soldado francês, uma mochila de um soldado brasileiro e material de sinalização de um alemão. O acervo tem ainda documentos pessoais e passaportes.
Os materiais ajudam a contar um pouco da história da guerra, que durou de 1939 a 1945. Para o historiador Wilson de Oliveira Neto, que pesquisa o assunto há 16 anos, o material possui riqueza histórica e pode ajudar a contar um pouco da batalha. “Isso pode servir como ponto de partida para uma boa reflexão sobre a Segunda Guerra Mundial e as forças que lutaram nesse conflito. É um material variado e, ao que tudo indica, autêntico”, afirma.
Fonte: www.g1.globo.com em 25.01.2015

sábado, 24 de janeiro de 2015

ACERVO abre inscrições, com 50% de desconto, para cursos ‘a distância, durante o carnaval


Durante os 4 dias de carnaval, são ótimos dias para fazer esse tipo de curso. Eles são rápidos e o participante aproveita o tempo livre. 


Uma boa forma de se atualizar é fazer um curso à distância. Hoje, esse tipo de curso cresce 40% ao ano. Quem procura está atrás da comodidade de fazer um curso sem sair de casa e também da flexibilidade de horário.

Segundo o censo da Educação à Distância em 2013, o Brasil tinha 1.172 cursos cadastrados e quase 700 mil alunos matriculados.

Todos os cursos tem desconto real de 50%, exclusivamente para participar durante os dias de carnaval, é uma maneira de incentivar o interessado a participar e aproveitar o seu tempo livre para sua atualização e capacitação profissional.

A capacitação é o diferencial no mercado de trabalho, e a ACERVO, com 22 anos de experiência no mercado de Gestão de Documentos, proporcionará muita facilidade para sua participação, uma delas, é a possibilidade de pagar com Cartão de Crédito em até 10 parcelas.

Conheça todos os cursos que serão oferecidos e suas regras de participação:

CURSO VIA INTERNET 173 | Organização do Arquivo – Básico
14 a 17 de Fevereiro
Carga horária 8 horas

CURSO VIA INTERNET 174 | Papelada em Casa. Como organizar a documentação pessoal/particular
14 a 17 de Fevereiro
Carga horária 4 horas
  
CURSO VIA INTERNET 175 | Prazo de guarda de documentos. O que guardar e o que eliminar?
16 e 17 de Fevereiro
Carga horária 8 horas
  
CURSO VIA INTERNET 176 | Documentação Legal: a responsabilidade de sua empresa com o arquivo
14 e 15 de Fevereiro
Carga horária 8 horas

Regras para sua participação e melhor aproveitamento nos cursos:
·         Turmas com 25 participantes
·         Horário Livre durante 24 horas
·         Dedique pelos menos 2 horas por dia de seu tempo, para participar do curso;
·         Antecipe sua inscrição, vagas limitadas. 

Mais informações e inscrições em 11 – 2821-6100 e 98543-1356 ou www.acervo.com.br de segunda a sexta-feira no horário de 8h00 as 12h00 e 13h12 as 18h00.





12 livros para conhecer a cidade de São Paulo


 
A cidade de São Paulo, de Caio Prado Junior

Lançado pela editora Brasiliense, em 1983, o livro faz parte da Coleção Tudo é História. O autor explica como região de São Paulo mesmo não oferecendo atrativos para a criação de um centro industrial e urbano, conseguiu tal proeza

A noite das grandes fogueiras, de Domingos Meirelles

O livro lançado em 1995, pela editor Record procura relatar as origens da rebelião de 5 de julho de 1924, quando um grupo de jovens tenentes do Exército que participara do frustrado levante do Forte de Copacabana, em 1922, toma de assalto os quartéis da Força Pública de São Paulo. Após pesquisa e muitas entrevistas, Meirelles conseguiu reunir testemunhos, relatórios oficiais e vasta documentação americana. 

São Paulo Ensaios Entreveros, de Aziz Nacib Ab’Saber

O livro combina pesquisas realizadas desde 1956 até o início do século XXI sobre as mais diferentes regiões da cidade. Aziz comenta sobre o clima, os rios, a urbanização, as diferenças sociais, a arquitetura, entre muitos assuntos. Foi lançado pela editora Edusp e Co-editora Imprensa Oficial.

Arquivo Histórico - A História Pública de São Paulo, organizado por Eudes Campos

A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e lançado pela Imprensa Oficial, o livro reúne reproduções de 95 documentos entre manuscritos, mapas, pranchas de arquitetura, desenhos e fotografias, que abrangem o período de 1555 a 1954, pesquisados pela equipe do Arquivo Histórico de São Paulo. Os textos foram redigidos e organizados pelo pesquisador e arquiteto Eudes Campos.

História da Cidade de São Paulo, de Paula Porta

Os três volumes que dividem a história da metrópole foi lançada em 2005 pela Editora Paz e Terra. 
A esta altura da história brasileira, que ninguém duvide: a Cidade de São Paulo é, sob qualquer ponto de vista, um fenômeno. Para tentar compreender - e explicar - essa história desta grande metrópole, esta obra está sendo editada em três volumes. Uma obra de longo fôlego e conteúdo profundo.

O Caminho do Anhanguera, de Nestor Goulart Reis 

Editado pela Via das Artes, o ganhador do Prêmio Jabuti na categoria Arquitetura e Urbanismo mostra a influência do caminho dos bandeirantes na ocupação do Centro-Oeste, a partir da Rodovia Anhanguera, e sua importância na formação das cidades brasileiras.

Memorial do Imigrante – Imigração no Estado de São Paulo, de Soraya Moura

Italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, russos e dezenas de outras nacionalidades chegaram a cidade de São Paulo ou ao interior do Estado passando por este local. Parte integrante da vida da imensa maioria dos imigrantes de São Paulo, a hospedaria do imigrante é estudada e explicada amplamente.

"Palmeiras x Corinthians 1945: o jogo vermelho", de Aldo Rebelo

A publicação, da Editora Unesp, retrata o conturbado cenário político de 1945 e seus reflexos no esporte que, além de paixão nacional, sempre esteve diretamente ligado à identidade do povo brasileiro. O livro discorre sobre a partida beneficente ao Movimento Unificador dos Trabalhadores que teve como objetivo arrecadar fundos para a campanha eleitoral do PCB (Partido Comunista do Brasil).

Meu São Paulo? Nunca mais!, de Paulo José da Costa Jr. 

O autor revive a velha São Paulo descrevendo elementos que formavam sua paisagem, como as festas de rua, o bonde, os salões de gafieira, o centro da cidade, os teatros, os prostíbulos e os colégios, entre outros.


O último mamífero do Martinelli, de Marcos Rey

Edmundo Donato, conhecido como Marcos Rey foi tradutor, cineasta e escritor. É dele a ficção em que um perseguido político se esconde num edifício fechado para reformas. Passa o tempo inventando histórias a partir dos objetos que encontra, até que realidade e ficção se misturam. O livro foi lançado pela Ática Editora e faz parte da Coleção Rosa dos Ventos.

“Malditos Paulistas”, de Marcos Rey

Outro romance de Marcos Rey, lançado pela Círculo do Livro em 1980, o livro conta a história da vida de Raul, um carioca, que vai a São Paulo para trabalhar e acaba por se envolver na investigação sobre negócios escusos de um rico morador do Morumbi. 
Brás, Bexiga e Barra Funda, de Antonio de Alcântara Machado 
Este livro é uma deliciosa literatura sobre os bairros operários de São Paulo através da vida de imigrantes italianos.

Por Ana Flávia Marx

Fonte: www.vermelho,org,br em 23.01.2015

Laudo dos bombeiros aponta risco de desabamento em áreas do museu Sarney

Laudo do Corpo de Bombeiros do Maranhão relata risco de incêndio e desabamento de partes do prédio do Convento das Mercês, onde funciona a Fundação da Memória Republicana Brasileira, que abriga o acervo do ex-presidente José Sarney (PMDB). O Corpo de Bombeiros concede prazo de 30 dias para a nova administração da fundação promover melhorias estruturais para evitar problemas.
Os bombeiros relatam que na vistoria feita na segunda-feira, 19, foram identificadas fissuras nas paredes do prédio e falta de um plano para evitar incêndio. O laudo é assinado pelo vistoriador Wellington Nadson Furtado Durans. Entre as melhorias solicitadas estão: apresentar plano de ação de emergência, adequar saída de emergência; apresentar laudo estrutural de toda a edificação e instalar iluminação de emergência.
O Convento das Mercês ficou fechado até quinta-feira, 22, quando foi reaberto à visitação de exposições; Já o acervo do ex-presidente está com sua exposição fechada por tempo indeterminado.
O novo administrador da fundação, Valdênio Caminha, diz que ainda não teve acesso aos documentos e que por isso não pode comentar o assunto.
Em novembro de 2014, o Convento das Mercês recebeu a 8ª edição da Feira do Livro de São Luís e recebeu mais de 200 mil visitantes em 8 dias de programação. Na época o Corpo de Bombeiros liberou as atividades. O prédio recebe em média 900 pessoas por dia.
Polêmica
A fundação se transformou em um problema para o governo de Flávio Dino (PC do B), adversário histórico do clã que governou o Maranhão dos anos 1960 até o ano passado.
Na semana passada, Dino fechou o museu, mandou os funcionários embora e anunciou estudos para privatizar a entidade, cujo funcionamento custou aos cofres do Estado em torno de R$ 8 milhões entre 2012 e 2014. Os moradores do bairro reclamaram, já que no convento das Mercês, onde a fundação e o museu estão instalados, há cursos de reforço escolar para crianças. A nova gestão diz agora que vai reformular o projeto.
Fonte: www.atarde.com.br em 23.01.2015