quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Cooperativa distribui 7 mil livros para o Natal na periferia de São Paulo

Exemplares serão distribuídos na Zona Sul de São Paulo.
Objetivo é incentivar as pessoas a criarem o gosto pela leitura.


Cooperifa vai distribuir 7 mil livros (Foto: Divulgação/Copperifa)

A Cooperativa Cultural da Periferia (Cooperifa) vai distribuir, durante o mês de dezembro, 7 mil livros na periferia da Zona Sul de São Paulo.
SP ENCANTADA
Roteiros e dicas para o Natal em SP
O "Natal com Livros" vai começar a distribuição dos exemplares (adultos e infantis) a partir do dia 14, às 11h, no Largo de Piraporinha.
Uma barraca será montada na Estrada do M'Boi Mirim, altura do número 1.000, para que os moradores escolham o melhor exemplar.
Além da barraca com os livros, integrantes da cooperativa vão distribuir exemplares nas proximidades do Largo de Piraporinha para entregar livros aos passantes.
O objetivo da ação, segundo a Cooperifa, é incentivar as pessoas a criarem gosto pela leitura e tem apoio da Global Editora, Companhia das Letras e Fundação Itaú Social.

Fonte: www.g1.globo.com em 11.12.2014

Amazon lança aluguel de livros digitais no Brasil

Da Folhapress
Preço médio dos e-books é de R$ R$ 15 / Foto: AFP
Preço médio dos e-books é de R$ R$ 15Foto: AFP
Usuários do leitor digital Kindle no Brasil poderão alugar livros por meio de uma mensalidade, num modelo de negócios similar ao de aluguel de filmes da Netflix.
O serviço, que a Amazon lança nesta quinta (11), custa R$ 19,90. Ao câmbio desta quarta (10), o valor é inferior ao dos EUA -US$ 7,62, ante US$ 9,99)- ou no Reino Unido (£ 4,85, ante £ 7,99).
O Brasil é o sexto país a oferecer o Kindle Unlimited, lançado nos EUA em julho. Concorrentes da Amazon ainda não oferecem serviço similar.
O serviço dá acesso a 700 mil livros digitais, dos quais mais de 10 mil em português. Isso equivale a um quarto do catálogo da Amazon de livros digitais em português.
"A lista vai crescer com o tempo", diz o gerente da Amazon Brasil, Alex Szapiro. O catálogo para alugar não contempla os mais vendidos da semana, mas inclui bestsellers dos últimos dois anos, além de clássicos.
COMO FUNCIONA - Cada usuário pode manter em seu aparelho no máximo dez livros alugados. Uma vez liberados, os livros podem ser novamente alugados -e voltarão para o aparelho na página em que foram abandonados e com eventuais anotações feitas pelo usuário.
Szapiro não revela detalhes de negociação com editoras, mas diz que foi feito um novo contrato específico para o Kindle Unlimited. A remuneração é variável e pode estar relacionada à demanda por aluguel de cada título.
Segundo a Amazon, o preço médio dos e-books é de R$ R$ 15. O leitor torna-se vantajoso para quem lê ao menos um livro por mês. O serviço pode ser testado gratuitamente por 30 dias. É possível cancelar a qualquer momento pela internet.
Estima-se que os e-books representem de 4% a 5% das vendas de livros no Brasil.
"Temos visto uma migração grande de clientes que começam comprando o livro físico e depois compram o Kindle e migram para o digital", diz Szapiro, que atribui parte dessa migração ao serviço "Leia enquanto enviamos", que permite começar a leitura no computador, tablet ou celular antes da chegada do recebimento da encomenda.
A Amazon completou dois anos de Brasil neste mês e sua atuação está restrita ao mercado editorial (físicos e digitais) e à venda de aplicativos para Android. A empresa não revela quando pretende ampliar a oferta de produtos.
Fonte: www.uol.com.br em 10.12.2014

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Biblioteca Nacional recebe acervo pessoal do ex-presidente João Goulart

Akemi Nitahara - Agência Brasil08.12.2014 - 21h01


A Biblioteca Nacional recebeu hoje (8) a primeira parte do acervo pessoal do ex-presidente João Goulart, dentro do convênio assinado com o Instituto João Goulart para conservação, catalogação e divulgação do material. O presidente do instituto, João Vicente Goulart, filho do presidente deposto pelo golpe militar de 1964, explica que a parceria vai facilitar a pesquisa histórica sobre o período.
Ao todo, serão em torno de 10 mil documentos

“Essa parceria é de suma importância não só para o Instituto João Goulart, mas para a nação brasileira, que vai ter conhecimento. A ideia é divulgarmos isso o mais rápido possível, disponibilizar ao público, pesquisadores, estudantes, professores, enfim, disponibilizar para a academia, para que possamos ter cada vez mais conhecimento sobre a nossa história, sobre a história política do [ex-]presidente João Goulart e tudo aquilo que aconteceu após o golpe de 64”, acrescentou João Vicente.

A primeira remessa contém cerca de 200 documentos, entre eles cartas de pessoas como os papas João XXIII e Paulo VI, o então senador Salvador Allende, posteriormente também deposto da Presidência do Chile por um golpe militar, cartas das lutas políticas internas do PTB, da deputada Ivete Vargas e de Juscelino Kubitschek.

Ao todo, serão em torno de 10 mil documentos, inclusive 6 mil da CPI do Instituto Brasileiro da Ação Democrática, criada em 1963 para investigar o financiamento estrangeiro a campanhas de parlamentares brasileiro, por meio do instituto. O historiador Oswaldo Munteal, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que assessora o Instituto João Goulart, diz que esses documentos nunca foram analisados por nenhum pesquisador, e seu conteúdo trará Justiça ao ex-presidente.

“Esse acervo traz documentos inéditos que tratam, dentre outras coisas, da ação dos parlamentares na época do golpe; do derrame de milhões de dólares na compra de senadores, deputados, prefeitos, governadores, para que conspirassem contra o presidente Goulart; inclusive de parlamentares [e parentes] que estão aí. Foi um golpe congressual militar. Quando o senador Auro de Moura Andrade, por São Paulo, declara vaga a Presidência da República, com o presidente em território nacional, é um momento gravíssimo da vida política brasileira”, acrescentou.

O professor ressalta que Jango foi vigiado pelos militares diariamente, entre 1954 e 1976, e ainda há episódios a serem esclarecidos sobre a vida dele. “É importante que se liberem os documentos do Ministério das Relações Exteriores para se completar o ciclo. Ainda vejo zonas muito pouco clarificadas, como por exemplo, as circunstâncias da morte do presidente, a vida dele no exílio, como as reformas de base foram obstaculizadas”.

O presidente da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, destaca que a entrega do acervo para a instituição simboliza a reintegração da memória de Jango à história do Brasil. “A Biblioteca Nacional é uma instituição do Estado brasileiro, que recebe o acervo de um ex-presidente da República, o único que morreu no exílio. Além da qualidade intrínseca do acervo, dos documentos, das cartas, das informações que ele contém para nos ajudar a entender um certo período da história brasileira, trata-se simbolicamente da reintegração da memória de João Goulart à narrativa que o Estado faz a respeito da sua história”.

O trabalho vai durar dez anos e, à medida que os documentos forem analisados, classificados e digitalizados, eles serão disponibilizados para consulta nos sites da Biblioteca Nacional e do Instituto João Goulart. Para 2015, o instituto também pretende começar a construção do Memorial da Liberdade e da Justiça, no Eixo Monumental, em Brasíli -, projeto de Oscar Niemeyer, que será um espaço interativo, “que conte aos visitantes como foi difícil a retomada da democracia no Brasil e porque a democracia caiu em 1964, para que o Brasil conheça a ferida que foi aberta em 1964”, segundo Goulart.

Quanto a algumas manifestações ocorridas no Brasil, nos últimos meses, pedindo intervenção militar, o filho do presidente deposto pelo golpe lamenta. “Os povos que não conhecem seu passado tendem a repetir os erros. Eu fico até assombrado, jovens falando em intervenção militar, via Facebook, eles nem imaginam que numa ditadura eles não estariam nem falando, não teriam a liberdade que nós obtemos através da democracia, é muito importante essa divulgação [dos documentos] para que eles saibam realmente o que é uma ditadura”, enfatizou.

Editor: Stênio Ribeiro

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CTPS digital entra em vigor a partir de janeiro de 2015

Danielle Ruas

  A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a      carteira de trabalho digital
A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a carteira de trabalho digital. Entre as vantagens aos cidadãos, destaque para a entrega do documento no ato da solicitação e a concentração das informações de diversos bancos de dados do governo federal, fato que reduzirá consideravelmente o número de fraudes acerca dos benefícios pagos pela Previdência Social.
Por meio do documento será possível realizar, de forma online, consultas a respeito da vida profissional do trabalhador, como saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, a contagem de tempo de serviço, pagamento de abono salarial. Além disso, todo trabalhador terá seus dados profissionais registrados em um banco de dados do governo, onde estarão disponíveis as informações acerca dos contratos de trabalho, feito que permitirá maior rapidez e eficácia no pagamento de benefícios previdenciários e trabalhistas.
Atualmente, o sistema de carteira profissional online já existe em quatro Estados: Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com a Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS online, todos os cidadãos têm direito a receber o documento no mesmo dia em que fazem o pedido. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, “os trabalhadores são atendidos por meio de um sistema de agendamento, sem necessidade de enfrentar filas, e têm seus dados cruzados no ato do cadastramento, o que permite a emissão da carteira aproximadamente 15 minutos depois”. A expectativa é que até o final de 2015 todos os postos do MTE já emitam o documento na hora, utilizando o cruzamento de dados.
De acordo com o MTE, quem já tem o documento não precisa se deslocar até as agências do Ministério para a emissão uma nova carteira, uma vez que só no caso de uma segunda via ou emissão de primeira via é que ocorre a impressão e validação pelo novo sistema. A CTPS antiga permanece válida.
Fonte: www.deducao.com.br em 08.12.2014

domingo, 7 de dezembro de 2014

Museu do Café continua abandonado mesmo após reabertura de parque

07/12/2014 11h04 - Atualizado em 07/12/2014 11h04

Espaço foi fechado há 5 anos e não tem previsão de reabertura.

Prefeitura afirma que não há mais capivaras no Lago do Café.

Roberta SteganhaDo G1 Campinas e Região
Casarão está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1)Casarão que abriga museu está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Mesmo com a reabertura do Lago do Café há mais de um ano, o museu, que fica no interior do parque em Campinas (SP), permanece abandonado. Fiação exposta, telhado com infiltração e detalhes em madeira sendo corroídos por cupins e pela ação do tempo são alguns dos itens que aguardam por restauração. O espaço foi fechado em 2008 juntamente com a área verde depois da morte de três funcionários por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela.
O Museu do Café foi fundado em 1996 para resgatar a importância da economia cafeeira para a região de Campinas. Ele foi instalado em um prédio histórico construído em 1972, no interior do parque, na antiga casa sede da Fazenda Taquaral, durante a existência do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Após a extinção do órgão público, a área foi cedida para a Prefeitura, que ficou responsável por cuidar de sua manutenção.
Lago do café (Foto: Roberta Steganha/ G1)Detalhe da deteriorização em prédio histórico do
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Reforma
O museu passou por uma reforma em 2001 para abrigar um evento e desde então, ficou à mercê da ação do tempo. Em agosto de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura informou que seriam necessários R$ 250 mil para restaurar o prédio histórico e reabri-lo para visitação. A pasta disse, na época, que as obras no espaço começariam em três meses.
Em visita ao espaço, o G1 constatou que tudo está parado, já que não havia nenhuma placa indicando o início de uma possível reforma ou prazo, apenas uma corrente na entrada do prédio impedindo o acesso.
Além da deteriorização, ao lado do museu há uma área desativada com lixo e com construções inacabadas. O espaço abriga ainda uma fonte com água acumulada, uma situação propícia para o mosquito da dengue. Campinas enfrentou ao longo deste ano a pior epidemia da doença. Desde janeiro foram 41.213 mil casos e 10 mortes na cidade.
Fonte com acúmulo de água da chuva (Foto: Roberta Steganha/ G1)Fonte com acúmulo de água da chuva ao lado do
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Capivaras
Mesmo a Prefeitura garantindo que o Lago do Café é seguro, são poucos os que se arriscam a visitar o parque. Para os moradores, o clima de insegurança permanece em relação ao espaço. A socióloga Carolina Darcie, de 33 anos, conta que foi ao parque uma vez antes do fechamento, mas agora evita, preferindo usar a Lagoa do Taquaral como área de lazer para os filhos. "Achei lindo quando fui, mas não voltei mais por causa das placas com avisos sobre carrapato, pois tenho duas bebês e tenho medo", ressalta.
O comerciante Edson de Mello, de 59 anos, que tem uma lanchonete em frente ao parque há sete anos, acredita que o que afastou os visitantes foi o longo tempo para resolver a infestação de carrapatos. "Acho que as pessoas têm medo porque demoraram muito para resolver o problema. Com esse tempo, quem vinha mudou de hábito. Nunca foi muito lotado, mas tinha bastante frequentadores", lembra.
Mello salienta também que apesar do Lago do Café estar liberado para a visitação, ainda há capivaras circulando pelo local e que algumas até iriam pela tubulação para a Lagoa do Taquaral. "De vez em quando elas passam pela tubulação e vem para o Taquaral", afirma.
Um funcionário do parque, que prefere não ser identificado, confirmou ao G1 que apesar da retirada dos animais feita pela Prefeitura, eles continuam frequentando a área. "Tem sim. As capivaras tomam sol em uma ilha que fica no final do lago. Eu mesmo vi duas hoje andando aqui", conta.
Lago do café (Foto: Roberta Steganha/ G1)Placas alertando sobre o carrapato permanecem
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
Sem licitação e carrapatos
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
Sobre as capivaras, a Prefeitura disse que a tubulação do Lago do Café está vedada e que não há mais animais deste tipo no local. Ainda segundo a adminstração municipal, a área verde é segura, pois pesquisas feitas constantemente no parque mostram que não há mais infestação de carrapatos. Já sobre a água parada, a entidade disse que a Secretaria de Serviços Públicos será acionada e que vai tomar as providências cabíveis.
Reabertura
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
Além da retirada das capivaras e do corte da grama para diminuir os riscos de carrapato, a administração municipal espalhou placas pelo local alertando a população para andar apenas na parte asfaltada, não nadar no lago e fazer uma inspeção quando chegar em casa para ver se não existe nenhum parasita pelo corpo.
Lago do Café em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1)Lago do Café foi reaberto depois de cinco anos em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).

Joinville ganha biblioteca com 100% dos livros em braile

Espaço com 250 títulos fica na Ajidevi, no bairro Floresta. 

Com impressão em relevo, Bíblia tem 46 livros para formar a publicação.

Do G1 SC
Nesta semana, Joinville, no Norte de Santa Catarina, passou a contar com uma biblioteca com 100% dos livros impressos em braile, sistema de leitura com o tato para cegos. O espaço com 250 títulos fica dentro da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi), no bairro Floresta.
No local, as pessoas cegas ou com baixa visão encontram títulos clássicos e os mais atuais, para ficar por dentro do mundo da literatura.
"Nós esperamos atender aqui toda a comunidade joinvilense. São aproximadamente 1,5 mil pessoas totalmente cegas e 12 mil pessoas com limitações visuais na cidade", diz Paulo Sérgio Suldovski, presidente da Ajidevi. Na associação são oferecidas aulas para pessoas com deficiência visual aprenderem a ler em braile. A biblioteca fica aberta de segunda a sexta-feira.
 Na associação são oferecidas aulas de braile (Foto: Reprodução/RBS TV)Na associação são oferecidas aulas de braile
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Os livros foram doados para a biblioteca por duas fundações. Como a impressão em braile é em relevo e os caracteres também são maiores, os livros ocupam mais espaço. A Bíblia, disponível na biblioteca, tem 46 livros para formar a publicação.
A biblioteca tem ainda um espaço para estimular as crianças desde cedo e livros digitais e em áudio. Para o professor de informática Ricardo Stuhler, a oportunidade de emprestar os livros em braile é uma experiência mais enriquecedora, porque ajuda a pessoa com deficiência a aprender sobre ortografia, por exemplo. "Quando você lê o livro, é muito diferente de quando você ouve um áudio. Você consegue ver a palavra escrita, ao invés de ouvir".
Fonte: www.g1.globo.com em 06.12.2014

sábado, 6 de dezembro de 2014

Revista Nature vai abrir arquivo e permitir leitura gratuita de todos os artigos


Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997.

A revista Nature vai abrir o acesso a todos os seus artigos científicos, um arquivo que remonta a 1869, anunciou hoje a editora Macmillan esta terça-feira, e também aos artigos publicados todas as semanas.
A decisão Macmillan"s Nature Publishing Group (NPG) visa estimular a partilha dos artigos - e das ideias - entre os cientistas e o público, mas ao mesmo tempo preservar o que é a principal fonte de rendimento do grupo: as assinaturas pagas por bibliotecas e outras pessoas para terem acesso aos artigos, justificam. Como? Os artigos serão disponibilizados em formatoread only, ou seja, que não permite a cópia, impressão oudownload, numa plataforma chamada ReadCube, semelhante ao iTunes da Apple.
Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997. A medida abrange 48 revistas do grupo Macmillan, incluindo aNature GeneticsNature Medicine e Nature Physics. Mas apenas os assinantes e cerca de 100 órgãos de comunicação vão poder partilhar as ligações que permitem a leitura.
Segundo Annette Thomas, da Macmillan, a medida será reavaliada ao longo do próximo ano.
Fonte: www.dn.pt em 02.12.2014

Governo quer estimular criação de arquivos municipais em todo o país

A falta de arquivos públicos nos municípios brasileiros é a principal ameaça à memória nacional. Das 5.570 cidades, apenas 3% dispõem de local apropriado para guarda de documentos. Para estimular as prefeituras a investir em arquivos públicos, o governo federal lançou hoje (5) uma campanha nacional.

Jaime  Antunes  da  Silva  alerta  para lapso
histórico que pode ocorrer sem catalogação
de documentosTomaz Silva/Agência Brasil

Diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva alertou que a perpetuação da história brasileira ficará ameaçada, caso os municípios não comecem a guardar e catalogar seus acervos documentais.

“A data é o passo inicial de uma campanha massiva para sensibilizar gestores para que se criem arquivos públicos municipais. Eles terão como função guardar e preservar acervos produzidos e de valor histórico permanente, além de fazer uma mediação fundamental com o cidadão”, destacou Jaime, que também é presidente do Conselho Nacional de Arquivos.

Segundo ele, a falta de arquivos e pessoal capacitado para lidar com documentos, separando o que tem valor do que pode ser descartado, pode causar um grande lapso histórico no país.

“A documentação produzida pelos municípios corre sério risco. Sem equipamentos, para onde mandar os arquivos das secretarias? Se não tiver uma ação aproximando governo federal, estados e municípios, corremos risco de, em pouco tempo, termos uma amnésia de informação”, salientou.

Para capacitar os gestores e servidores municipais, o Arquivo Nacional disponibilizará, a partir de março de 2015, uma página específica na internet, com informações básicas e um curso de educação a distância. Também deverão ser enviadas missões para avaliar locais de instalação e treinar pessoal. Informações e contatos podem ser obtidos no endereço eletrônico do Arquivo Nacional (www.arquivonacional.gov.br).

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br em 05.12.2014

Arquivo Público do Estado de São Paulo lança e-books com acesso gratuito

O Arquivo Público do Estado de São Paulo disponibilizará, amanhã, dia 6 de dezembro, dois novos livros eletrônicos com acesso gratuito: Brasileiros e Brasilianistas - Novas Gerações, Novos Olhares e Memória Histórica da Capitania de São Paulo - Edição e Estudo.
obra Brasileiros e Brasilianistas - Novas Gerações, Novos Olhares reúne os anais do seminário homônimo realizado em 2012 em homenagem à historiadora paulistana Emilia Viotti da Costa. O e-book apresenta o diálogo acadêmico entre brasileiros e brasilianistas sobre diferentes temáticas da história do Brasil.
Foram publicados nove dos dez trabalhos apresentados no seminário, sendo quatro conferências proferidas por pesquisadores da Brown University e da University of Maryland, nos Estados Unidos, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Também há o conteúdo de três mesas-redondas: São Paulo e o Século XIX, Cultura e Consumo e Da Ditadura à Democracia, com participação de representantes do Museu Paulista, da Northern Illinois University, da New York University e da Montclair State University, nos Estados Unidos, e da USP.
Já a obra Memória Histórica da Capitania de São Paulo: Edição e Estudo, de Renata Ferreira Costa, é resultado da dissertação de mestrado da autora em Filologia e Língua Portuguesa na USP, concluída em 2007 e realizada com apoio da FAPESP.
A publicação traz informações sobre o contexto histórico, cultural e linguístico do Brasil do século 18, época em que foi publicada a Memória Histórica da Capitania de São Paulo. Além disso, contém a edição semidiplomática – ou transcrição paleográfica – da obra, produzida pelo então escriturário da Secretaria do Governo de São Paulo, Manuel Cardoso de Abreu (1750-1804).
O download dos livros eletrônicos nos formatos ePUB e PDF é gratuito e pode ser feito emwww.arquivoestado.sp.gov.br/difusao/editorial_download.php.
Fonte: www.jb.com.br em 05.12.2014

Projeto de lei que estimula a leitura dentro das unidades prisionais


A leitura como meio de ressocialização. Essa é a ideia do projeto de lei do Governo do Estado do Ceará que poderá ser votado esta semana na Assembleia Legislativa. Aprovada, a Lei incentiva a leitura dentro do cárcere, subtraindo quatro dias da pena dos custodiados cearenses a cada pena lida. Em um ano, haverá um máximo de 48 dias a serem remidos da pena dos internos por meio do projeto.

A lei cearense atende à resolução 44, de 26 de novembro de 2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que dispõe sobre o estímulo à remição pela leitura dentro das unidades prisionais e prevê que as autoridades penitenciárias estaduais formulem projetos específicos sobre o tema, no sentido de estímulo a atividades educacionais dentro do cárcere. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), em sua resolução 3, de 11 de março de 2009, também estabelece que o fomento à leitura é uma das diretrizes nacionais para a oferta de educação nos estabelecimentos penais. Por fim, a Lei 12.433/2011 que altera a Lei 7.210 (Lei de Execução Penal) já prevê a remição da pena por outras atividades extracurriculares.

"Para nós, o projeto significa uma regulamentação, estabelecendo o ordenamento necessário para o estímulo das atividades educacionais dos presidiários cearenses. Temos tido significativo interesse pela escolarização e precisamos incentivar esta política, porque acreditamos que somente por meio da educação é capaz de fazermos a mudança social que tanto almejamos", informa a secretária da Justiça e Cidadania do Ceará, Mariana Lobo.

O incentivo à leitura faz parte de uma política de educação dentro do sistema penitenciário cearense que tem como finalidade também preparar este interno para sua volta à sociedade. A partir de exemplos bem-sucedidos dentro do sistema penitenciário, o projeto pretende possibilitar a integração do indivíduo à sociedade e utilizar a leitura como instrumento de combate à ociosidade nas unidades prisionais. A formação educacional e preparação do interno para o mercado de trabalho são políticas públicas de ressocialização da Sejus. 

Como funciona

Pelo projeto de lei, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), estabelece que os livros ofertados aos internos como possibilidade para remição serão pré-determinados por uma comissão que irá também avaliar a leitura. Após a leitura, o interno deverá elaborar um relatório ou resenha. Esses documentos serão avaliados pela comissão que definirão ou não a remição dos quatro dias da pena.

O projeto é coordenado pela Sejus em parceria com a Secretaria da Educação (Seduc). À Sejus, cabe divulgar o projeto entre os apenados, oferecer os locais adequados à atividade e promover atividades que estimulem o hábito da leitura entre os participantes do projeto. A Seduc avalia os relatórios e resenhas produzidos de forma presencial, em prazo de até 30 dias. Os títulos do acervo daquela unidade serão definidos pela Comissão, para orientar os participantes para a produção do relatório ou resenha e fiscalizar a produção deste relatório.

A adesão ao projeto é voluntária e poderão participar todos os custodiados alfabetizados do sistema penal, inclusive aqueles que cumprem prisão cautelar.

Atualmente, a remição é concedida a partir de atividades de trabalho ou estudo, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). A cada três dias de trabalho ou 12 horas de estudo, um dia será subtraído da execução da pena.

Fonte: www;ceara.gov.br em 02.12.2014

Coleção de livros sobre futebol é lançada em Salvador

Entre as obras está o livro 'Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador (1901-1924)', de Henrique Sena dos Santos.


A Universidade Federal da Bahia lança na sexta-feira (12) a ‘Coleção É Futebol’, às 18h no Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba (Ceao), que fica no Largo Dois de Julho. A coleção tem como objetivo abordar o futebol no estado, de maneira diferenciada e a relação do esporte com seus torcedores, jogadores e culturas.
Entre os temas tratados nas obras reunidas na série estão as ações de grupos de torcidas, representatividade feminina e a relação do esporte com as diversas camadas da sociedade soteropolitana. O livro 'Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador (1901-1924)', de Henrique Sena dos Santos, integra o evento.
A obra de Henrique discute a relação do futebol com as diversas camadas da sociedade soteropolitana no período entre 1901 e 1924. Pugnas Renhidas é uma expressão utilizada pelos jornais do início do século XX para dizer que um jogo de futebol seria uma batalha encarniçada. O livro promove uma discussão sobre o negro no futebol baiano, além dos conflitos e mediações socioculturais que envolvem as relações dos afrodescendentes em Salvador.
Fonte: www.ibahia.com em 05.12.2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cientista cria papel regravável que usa luz ao invés de tinta

Pensando numa maneira de diminuir o desperdício de folhas de papel, o cientista Wenshou Wang e seus colegas da Universidade da Califórnia criaram uma tecnologia que permite que a mesma folha seja reescrita ou reimpressa diversas vezes.

Com a ideia, Wang está tentando evitar a prática comum de imprimir, ler e desprezar a folha, jogando-a no lixo. A tecnologia elaborada por ele e sua equipe se baseia num princípio inusitado: ela usa luz para escrever no papel ao invés de tinta.

papel regravável
Como explica o pessoal do Inovação Tecnológica, a técnica para produzir a escrita é baseada na propriedade de mudança de cores de produtos químicos comerciais chamados corantes redox. Sendo assim, o corante forma uma camada de escrita ou impressão no papel. A impressão é feita com luz ultravioleta para embranquecer o corante, com exceção das porções que formam o texto sobre o papel.

A tecnologia permite que o papel regravável possa ser apagado e escrito cerca de 20 vezes sem perda significativa de contraste ou resolução.

O professor Yadong Yin, cuja equipe já havia desenvolvido uma técnica para escrita sem tinta com cores naturais, disse que "este papel regravável não exige tintas adicionais para impressão, tornando-se econômico e ambientalmente viável".

A impressão permanece estável por vários dias, desbotando aos poucos por causa da reação do corante com o oxigênio do ar. Assim sendo, o papel pode ser totalmente apagado em 10 minutos com um aquecimento leve.

Wang criou versões em verde, vermelho e azul utilizando corantes redox azul de metileno, verde ácido e vermelho neutro disponíveis no comércio. Além dos corantes, a camada de tinta recebe nanocristais de óxido de titânio e um agente espessante chamado de hidroxietil celulose (HEC).

O interessante é que o corante produzido não funciona apenas em papel regravável, mas em diversos tipos de plástico e até mesmo em vidro. Agora a equipe está trabalhando numa técnica para aplicar o corante em papéis comuns.

Fonte: www.canaltech.com.br em 04.12.2014


Google deve pagar por livros escaneados, dizem autores a tribunal

Google Books
A empresa afirma ter revolucionado a maneira como as pessoas encontram livros; escritores querem royalties em troca
O esforço massivo do Google para escanear milhões de livros para uma biblioteca digital viola a lei de direitos autorais, privando ilegamente autores de taxas de licenciamento, royalties e vendas, disse um advogado de um grupo de autores a um tribunal de recurso dos Estados Unidos na quarta-feira (3).
Paul Smith, que representa a associação de autores e diversos autores individuais, disse a um painel de três juízes no Tribunal de Recursos do Segundo Circuito dos EUA em Nova York que o projeto Google Livros é uma violação "essencialmente comercial" projetada para proteger o mecanismo de buscas do Google, a "joia da coroa" da companhia.
Mas Seth Waxman, advogado que representa o Google, disse que o projeto "revolucionou" a maneira como as pessoas encontram livros e, ao contrário das alegações dos autores, na verdade vai impulsionar as vendas ao apresentar obras para mais leitores.
"Não há qualquer prova neste registro, nenhuma, de qualquer prejuízo de mercado para os autores", disse.
Os autores entraram com recurso contra uma decisão de novembro de 2013 de um juiz federal em Nova York, Denny Chin, que descartou o processo de longa data.
Chin julgou que o escaneamento feito pela gigante de tecnologia de mais de 20 milhões de livros e a publicação de trechos de textos online constitui "uso aceitável" sob a lei de direitos autorais dos EUA, dizendo que oferece benefícios enormes ao público ao mesmo tempo que protege suficientemente os direitos de autores.
O Google disse anteriormente que poderia dever bilhões de dólares em indenizações se os autores vencerem a ação.