sábado, 20 de dezembro de 2014

Gosto de livros', diz garota que pediu ida à biblioteca de presente de Natal

Maria Eduarda Caldeira dos Santos, menina que ganhou visita à biblioteca de presente de Natal (Foto: Rafael Bitencourt/ Secretaria de Ação Cultural de Piracicaba)
Maria Eduarda Caldeira dos Santos, de 5 anos, viajou 40 quilômetros nesta quinta-feira (18) para ganhar seu presente de Natal. Moradora de Rio Claro (SP), a menina que ainda não sabe ler foi a Piracicaba (SP) acompanhada do pai para entrar pela primeira vez em uma biblioteca. Recentemente, ela ganhou a viagem em uma campanha realizada por um shopping. "Gosto muito de livros", disse ao explicar a escolha.
O projeto ouviu estudantes entre 4 e 5 anos da rede pública de Rio Claro para saber o que eles gostariam de ganhar do Papai Noel. Um funcionário conversou com as crianças e escreveu as cartas ao Bom Velhinho. Maria Eduarda surpreendeu ao pedir uma ida a um lugar "grande", que "tivesse muitos livros".
O local escolhido foi a Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, referência na região por contar com um acervo de mais de 80 mil títulos. Ao chegar ao local, a menina disse ter a Branca de Neve como personagem preferida, mas também gostou das histórias da Cinderela e de João e o Pé de Feijão. 
A pequena visitante foi recebida pela contadora de história Graziela Angelocci e ouviu da artista os detalhes de “Velhinho entalado na chaminé”, de Pedro Bandeira. Ao final do encontro, ela ganhou presentes como uma coleção de títulos de Monteiro Lobato, livros do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, camiseta, cadernos e lápis.Incentivo em casa
Maria cursa a pré-escola e tem o gosto pela literatura incentivado em casa. O pai Marcelo Fernando dos Santos disse que ele e a esposa contam estórias para a filha desde cedo. “Somos evangélicos e quando vamos a livrarias com materiais da nossa religião, ela fica encantada. Ficamos muito felizes e, por isso, a incentivamos”, conta.

“Geralmente as crianças nessa faixa etária querem presentes materiais. Esperamos que ela continue com esse gosto (pela literatura) com o passar dos anos e sirva de exemplo para outras crianças”, comentou a secretária de Ação Cultural de Piracicaba, Rosângela Camolese.
Maria Eduarda Caldeira dos Santos, menina que ganhou visita à biblioteca de presente de Natal (Foto: Rafael Bitencourt/ Secretaria de Ação Cultural de Piracicaba )Menina ainda não sabe ler, mas é incentivada pelo pai desde cedo (Foto: Rafael Bitencourt/ Semac)
 Fonte: www.g1.globo.com em 18.12.2014

domingo, 14 de dezembro de 2014

Documentos do Arquivo Público de Campos, RJ, são digitalizados

Os documentos Arquivo Público de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, estão sendo digitalizados no Instituto Federal Fluminense (IFF). Os primeiros documentos do projeto "Memórias da Escravidão” já começaram a passar pela digitalização nesta sexta-feira (12). Os 500 documentos são dos períodos da escravidão e fazem parte do acervo de documentos do Arquivo Público Municipal. 
Grande parte do arquivo é composta por documentos jurídicos que trazem ações de escravos que entraram na Justiça, para, por exemplo, pedir a liberdade por diversos motivos. O espaço foi destaque na edição de maio da Biblioteca Nacional e considerado modelo no simpósio Íbero Americano Educativo, no México.
O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho é referência na restauração de documentos históricos no interior do estado e se destaca na preservação de acervos importantes para a construção histórica da cidade. O espaço segue as normas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A documentação digitalizada será disponibilizada aqui na internet. A ideia é democratizar o acesso à documentação através da internet, o que vai facilitar o trabalho dos pesquisadores, já que o Arquivo recebe muitas visitas de historiadores de outros municípios e estados.
A previsão é que a digitalização aconteça até fevereiro ou março de 2015. A primeira etapa do projeto de digitalização começou em novembro para testar os equipamentos. Alguns registros são do século 18, um período em que o município concentrava o maior contingente de escravos da província do Rio de Janeiro: 60% da população era escrava. Na época, a compra e venda de negros era mediada através de cartas.
Fonte: www.g1.globo.com em 12.12 2014

sábado, 13 de dezembro de 2014

Governo federal disponibiliza biblioteca digital para sociedade





A biblioteca digital de participação social, criada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, tem a finalidade de receber conteúdos dos órgãos de governo, institutos e centros de pesquisa, universidades, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, sobre as temáticas relativas à participação social e outros assuntos decorrentes dos processos de diálogos nos espaços participativos.  

A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital com sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados. 

A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital com sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados. 



A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital de forma colaborativa, o que envolverá uma agenda de capacitação e treinamento com representantes da sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados.



“Além disso, a plataforma oferece espaço para os movimentos sociais e entidades que desejarem disponibilizar seus conteúdos o possam fazer, contribuindo para uma visão mais sistêmica acerca do conhecimento produzido a partir da participação social”, afirmou Trida.

A biblioteca digital auxilia as instituições na organização da sua produção interna e também no esforço coletivo e colaborativo de manter e fazer crescer o acervo da biblioteca digital, disse ainda Trida, para quem este é o maior desafio da Biblioteca para o próximo ano de 2015.




Inovadora quanto a sua abrangência temática e estrutura, a biblioteca digital é formada por oito comunidades e mais de 100 subcomunidades que representam os temas e subtemas da participação social.



A expectativa é que a biblioteca torne-se uma ferramenta de apoio para a ampliação e consolidação das ações de participação social no país, e que sirva de exemplo e motivação para que outras instituições e órgãos organizem e disseminem informações em suas áreas de atuação.



Mais informações, sugestões e dúvidas sobre a biblioteca digital de participação social, envie e-mail para bibliotecaparticipa@presidencia.gov.br



Segundo o coordenador do projeto, Silvio Carvalho Trida, “trata-se de iniciativa que contribui para organizar, disponibilizar e preservar para a administração pública e sociedade em geral, documentos, publicações e conteúdos diversos produzidos pelas instâncias e mecanismos referentes à participação social, com promoção de maior transparência e acesso à informação”.



Fonte: www.vermelho.org.br em 13.12.2014

No Dia Nacional do Cego, fundação lança site para promover a leitura inclusiva

A Fundação Dorina Nowill para Cegos lançou hoje (13) o blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva – Conectando Todos. Lançado no Dia Nacional do Cego, a página é um espaço para manter profissionais envolvidos, informados e engajados com o incentivo à leitura inclusiva e à acessibilidade.

"A leitura inclusiva é perceber que a pessoa com deficiência visual tem o direito e o interesse no acesso universal a informação", diz a coordenadora de Acesso ao Livro da fundação, Ana Paula Silva, que está a frente do projeto de formação da rede de leitura. "Tem um público que precisa ser atingido e nós, como organizações, devemos mostrar para essas pessoas que existem recursos como livro falado, braille, audiodescrição, formas de acessar a informação", acrescenta.

A rede de leitura inclusiva é formada por educadores, mediadores de leitura, governos, agentes de bibliotecas e de organizações sociais. Desde 2013, a fundação desenvolve um projeto em parceria com estados para a formação de grupos de trabalho voltados à discussão do assunto em cada localidade. Esses grupos existem em 12 estados e o objetivo é que no ano que vem sejam formados em todas unidades da Federação.

blog lançado hoje pretende ser um espaço de comunicação entre esses gupos de trabalho e também para que organizações e mesmo pessoas que trabalhem com a leitura inclusiva possam trocar informações e disponibilizar um serviço cada vez melhor para a população.

No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Dessas, 500 mil são cegas. "O Brasil está começando a perceber essse público, com o retrato mostrado no censo, as organizações começam a abrir propostas de trabalho, estados e prefeituras começam a desenvolver projetos com acessibilidade. Mas ainda é incipiente", diz Ana Paula.

A Fundação Dorina Nowill  dedica-se à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para cerca de 2,5 mil escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A fundação oferece também, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de saúde, educação especial, reabilitação e trabalho.

Editor Juliana Andrade

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