terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Livros digitais estão em 95% das bibliotecas dos EUA, diz estudo

Livros digitais, os chamados ebooks, estão presentes em 95% das bibliotecas públicas dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa anual sobre o tema feita pela publicação especializada “Journal Library”.

O estudo acompanha a expansão dos livros digitais desde 2010 e na edição de 2014 captou um aumento na quantidade de bibliotecas adeptas às versões digitais. Entre 2013 e 2012, 89% desses estabelecimentos disponibilizavam ebooks. Quando a pesquisa começou a ser feita, o índice de aceitação era de 72%.

Em média, as bibliotecas norte-americanas possuem em seu acervo 20.244 livros digitais. Esse número, no entanto, é puxado para cima por grandes instituições. Aquelas que declaram não oferecer ebooks não o fazem por falta de recursos. No entanto, um exemplo da mudança dos ares nos EUA foi a abertura em 2013 de uma biblioteca em San Antonio (Texas) totalmente dedicada a livros virtuais.

Os livros digitais podem ser lidos em leitores digitais especializados como o Sony Reader, o Nook, da livraria Barnes & Noble, e o Kobo, vendido no Brasil pela Livraria Cultura, e o Kindle, da Amazon. Também são consideradas plataformas destinadas à leitura virtual o iPad, da Apple, e os tablets que rodam o sistema operacional Android, do Google.

Os empréstimo digitais variam conforme o sistema utilizado. Alguns necessitam da criação de uma conta pessoal do usuário que deve ser pareada à da biblioteca para que o ebook seja transferido de uma estante para outra via cabo USB. Outros permitem com alguns cliques a cessão de um livro de um lugar para outro, que automaticamente exibe a publicação assim que ocorre uma sincronização.

Fonte: www.g1.globo.com em 01.12.2014

Apaixonado por leitura, filho de boias-frias faz livros artesanais

 Ele é acadêmico do curso de Letras e escritor. Foi para a escola com 9 anos de idade, no interior do Nordeste brasileiro e, para não trabalhar no corte de cana junto com os pais, escolheu estudar. A leitura possibilitou a Luciano Serafim dos Santos conhecer vários lugares e histórias sem sair do lugar, abrindo “outro mundo” em sua vida.

Em Dourados desde 1994, foi com uma professora do ensino médio, em escola pública, que Luciano foi incentivado a confeccionar suas próprias publicações. Segundo ele, a professora reunia os textos dos alunos produzidos durante o ano, montava um livro da disciplina “e quem não se dedicava não entrava no livro. Rosa Decian fazia o aluno ter interesse em produzir seu próprio livro”, conta.


Hoje, Luciano ensina professores a fazerem o mesmo em sala de aula, tema do minicurso oferecido durante a Feira do Livro e da Leitura, que integra a programação da Maratona Cultural promovida pela UFGD, na Unidade 2. “Além disso, essa forma de atuação desperta o aluno para a aula de redação, incentivando a leitura e o estudante a tornar-se escritor”.

Integrante do Grupo Literário Arandu desde 1997, Luciano veicula, desde o ano passado, juntamente com outros autores, o “Arrebol Coletivo”, uma série de publicações confeccionadas artesanalmente, com capa de cartolina colorida, miolo impresso e grampeado. Já foram lançadas cinco edições: ‘Contos Infames’, ‘Nu Silencioso’, ‘Só não disse’, ‘Raiz Transeunte’ e ‘Rabiscos que Sufocam’.

“O livro possui técnicas perenes e foi uma das maiores invenções do homem. A ideia do minicurso foi levar o entendimento desses aspectos de construção e que, no fundo, passam despercebidos ao leitor comum. Hoje já é mais fácil ser um escritor iniciante”, destacou.

O minicurso

O minicurso "Produção de Livros Artesanais: da seleção de textos à festa de autógrafos” abordou a história da escrita desde o tempo do antigo Egito até a invenção do papel e da impressão no oriente e no ocidente. Luciano também apontou a popularização do livro e da leitura no século 19 e o desenvolvimento da imprensa e da literatura.

Depois, o escritor apresentou os trabalhos da Câmara Brasileira do Livro e do Plano Nacional Biblioteca da Escola, criado para promover o acesso à cultura e incentivar a leitura nos alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras literárias, de pesquisa e referências.

Na segunda parte do minicurso, Luciano ensinou os professores participantes a manusearem o livro artesanal e a produzi-lo, incluindo seus textos, impressão e acabamento.?

Fonte: 

Jornal Dia Dia - 14/11/2014

Biblioteca de Rio Preto abre cadastro para leitura digital com mil títulos

São obras contemporâneas e clássicas de diversos gêneros da literatura.
Usuário pode emprestar e ler qualquer e-book disponível na biblioteca.


A Secretaria de Cultura de São José do Rio Preto (SP) está com inscrições abertas para quem desejar participar do projeto Biblioteca Digital “Árvore de Livros”, na biblioteca pública da cidade. São mil títulos de e-books disponíveis para leitura, que podem ser acessados após cadastro na biblioteca municipal.
São obras contemporâneas e clássicas de diversos gêneros da literatura, em especial os títulos para utilização como leitura de apoio em bibliotecas, escolas e empresas. Para obter empréstimo é preciso fazer inscrição na biblioteca e criar o login e sua respectiva senha a partir da primeira conexão.                                                
O usuário pode emprestar e ler, de forma ilimitada, qualquer e-book disponível na biblioteca digital. No entanto, para evitar que os e-books sejam reservados e permaneçam sem uso na estante do usuário – impedindo, no caso, que um outro usuário leia determinado e-book –, a Árvore permite que o usuário pegue emprestados, simultaneamente, até três e-books.A Biblioteca Digital da Árvore funciona com o sistema de streaming. O usuário não precisa baixar o arquivo do e-book em seu dispositivo de leitura, bastando apenas carregá-lo na tela. Esse sistema oferece maior segurança contra atos de pirataria.
Para empréstimo de um novo e-book, o usuário precisará devolver um dos três que está em sua estante pessoal. O empréstimo é por duas semanas. Ao fim desse período, o e-book sai da estante individual do usuário e volta para o acervo geral da Árvore. Para maiores informações basta acessar o portal do projeto ou entrar em contato com a Biblioteca Municipal: (17) 3202-2316.
Biblioteca de Rio Preto agora terá acervo digital (Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Preto)Biblioteca de Rio Preto agora terá acervo digital (Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Preto)Fonte: www.g1.globo.com em 30.11.2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Arquivar documentos em espaço planejado e organizado

O espaço deve ser planejado, de acordo com o mobiliário.


Juan Cacio Peixoto*


Um bom planejamento requer tempo, esforço, estudo, paciência e vigilância constante, a fim de que o resultado final corresponda ao valor do investimento.

Compete ao profissional da informação, determinar o espaço para o arquivo, de que necessita, tendo em vista, tanto a quantidade de materiais, documentos, equipamentos, mobiliários etc., que o arquivo deverá abrigar, as necessidades dos funcionários e dos usuários, como as funções que ali serão desenvolvidas.

Compete ao arquiteto projetar o espaço, não só perfeito do ponto de vista arquitetônico e estético, mas que funcione eficiente e economicamente.

Compete ao profissional da informação, dizer ao arquiteto como o prédio deverá ser, para propiciar o desempenho desejado.

Não se pode esperar que o arquiteto, conheça os requisitos de funcionamento de um Centro de Documentação, Arquivo, Biblioteca, Museu etc., a não ser que ele, seja informado pelos profissionais responsáveis.

Vamos delinear algumas diretrizes para um bom planejamento do Arquivo:

    Definição do local – Para a estruturação do planejamento deverá ser previsto um local, onde deverão ser avaliadas todas as possibilidades para a adequação da mesma, às necessidades da área de arquivo.

·   Acondicionamento/embalagens (caixas, pastas etc.) – Para a definição de um projeto de forma regular, deverão ser avaliadas as variáveis de embalagens que serão armazenadas no local. Vale ressaltar que quanto mais uniformes os volumes mais simples será a configuração da área.

·   Estantes e arquivos atuais – Dependendo das condições atuais das estantes e arquivos, deverão ser avaliadas as possibilidades de reaproveitamento.

·    Avaliação de novas necessidades – O arquivo poderá ter características estáticas ou ativas, dependo da necessidade da empresa. Além disso, este poderá abrigar outras mídias, além do suporte em papel, devendo ser avaliadas caso a caso, cada necessidade.

·    Mobília e bancadas – Dependendo do arquivo, compartilhando o Corrente (consulta constante), Intermediário (menor freqüência de consulta) e Permanente (guarda permanente), serão necessárias mobílias especiais para o tratamento da documentação.

      Mídias - Depois do diagnóstico inicial, deverão ser apresentadas propostas de                     utilização ou transposição de outras mídias além do papel, que necessitam de                       tratamento específicos, além de condições ambientais diferenciadas.

Na construção do espaço para arquivo, o processo básico de planejamento é enormemente complicado pela complexidade das funções envolvidas, pela variedade de materiais a serem guardados e protegidos, pelas necessidades dos funcionários e usuários, pelas condições ambientais a serem mantidas e por inúmeras outras considerações.

Boas construções, não ocorrem simplesmente, mas são bem feitas mediante cuidadoso planejamento.

Cuide bem do espaço para o arquivo, ele guarda a memória de sua empresa, com valor inestimável.


*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, Especialista em Organização de Arquivos e Consultor Organizacional, para saber mais, acesse o BLOG JUAN PEIXOTO em http://juanpeixoto.acervo.com.br