quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ERA DIGITAL É O DESAFIO SETORIAL

Em pleno processo de consolidação, cinco anos após sua chegada, o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) ainda é visto, pelo menos por boa parte daqueles que lidam com esta sistemática, como mais um imbróglio a ser resolvido exclusivamente pelo contador, quando muito, também pelos profissionais de Tecnologia da Informação (TI). A análise é do auditor e administrador de empresas pós-graduado em Informática Pericial, Edgar Madruga, especialista em Sped, Governança Tributária e Perícia Tributária Digital, coordenador e professor do MBA em Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós Graduação (Ipog).

 Segundo Madruga, distorções deste tipo são frequentes nas relações entre quem dirige uma empresa e os responsáveis por projetos de grande envergadura como este, "em que um costuma jogar no colo do outro doses excessivas de responsabilidade, em meio a pitadas igualmente generosas de indiferença e omissão", diz. Para ele, o Sped é um daqueles "problemas" que envolvem praticamente todos numa organização, mas, em essência, tem como protagonista a figura do próprio empreendedor, não apenas por ser ele o primeiro interessado no sucesso do negócio, como também pela grande responsabilidade legal advinda de sua condição. "Uma certeza me inquieta: o empresário precisa ter em mente que a responsabilidade sobre tudo que possa colocar seu negócio em risco é dele, inclusive a gestão do Sped", acentua Madruga. O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) é um projeto positivo para o País, portanto tem que ser tratado com seriedade. A sistemática acelera a transição da sociedade analógica para a digital, onde valores como o conhecimento e a ética sobressaem sobre o capitalismo industrial clássico.

 Mola propulsora

 "Produto da Era Digital ou do Conhecimento, como alguns preferem, esses novos tempos têm sido a mola propulsora de expressivos avanços na coexistência entre fisco e pessoas jurídicas, e só podem ser geridos com uma atuação conjunta envolvendo os administradores e suas equipes", esclarece o especialista. Madruga ressalta que um sinal evidente da importância deste trabalho integrado é que, sem ele, vem se tornando impossível prestar informações corretas às autoridades fiscais, uma vez que a mesma tecnologia reconhecidamente pródiga em facilitar processos impõe novas diretrizes à gestão dos negócios, sob pena de simplesmente inviabilizá-los. Dividido entre dois períodos históricos - pré e pós-Sped -, o mundo corporativo vai aos poucos se moldando a essa realidade, na qual as empresas passarão por auditorias tributárias digitais a cada Nota Fiscal eletrônica (NF-e) emitida.

 "As diferenças entre o que se fazia antes e o que se faz agora são inegáveis. Passamos de um modelo de fiscalização arcaico, generalista, baseado em poucas fontes, auditorias in loco e amostragens repletas de falhas, para um modelo marcado por modernidade, especialização e eficiência, no qual se fiscalizam em tempo real 100% das operações fiscais e contábeis", acrescenta Madruga.

 Os empresários conscientes de seu real papel nisso tudo certamente conseguirão vencer mais facilmente a fase de transição em curso. Já os que insistirem em procurar responsáveis -ou, pior ainda, culpados- para as eventuais dificuldades surgidas rumo à plena assimilação do Sped são fortes candidatos a ficar pelo caminho. E tão rápido quanto todas essas mudanças vêm acontecendo.

 Caça às bruxas

 "Por estas e por outras, os empresários devem se cercar de profissionais qualificados, comprometidos em buscar soluções para as eventuais inconsistências técnicas ou tecnológicas do Sped, ao invés de iniciar uma caça às bruxas, em busca de culpados quando as coisas neste campo não estiverem indo bem", avalia Vanessa Miranda de Mello Pereira, gerente de Tributos Diretos da ThomsonReuters - FiscoSoft. De acordo com ela, só desta maneira, sem perder tempo com jogo de empurra-empurra e prestando informações de qualidade, as empresas poderão correr menor risco tributário.

 Vanessa argumenta que o momento é de qualificar o quadro de colaboradores (interno ou autônomo), a fim de buscar a excelência das informações prestadas ao fisco municipal, estadual e federal. "Como nunca houve esse nível de compartilhamento de informações, a consequência provável é que as autuações sejam mais rápidas e eficientes", diz.

 Outro ponto de destaque do Sped é a maior chance de autuação contra contribuintes que aplicam manobras fraudulentas para reduzir a carga tributária (evasão fiscal) e praticar preços melhores. "O Sped funciona não apenas como um protetor da concorrência desleal, mas como um incentivador da maior transparência das informações prestadas, que, por consequência, ajudará a elevar as autuações e incrementar a arrecadação tributária", ressalta Vanessa.

 Desde 1999, a FiscoSoft serve de instrumento de informação e conhecimento para os públicos jurídico-tributário e contábil, mantendo seus clientes atualizados com publicações de sua equipe de especialistas. Em março de 2012, a empresa anunciou a sua compra pela Thomson Reuters, uma das líderes mundiais em fonte de informação inteligente para negócios e profissionais.

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TECNOLOGIA QUE VEIO PARA FICAR

"A certificação digital é uma tecnologia que veio para ficar." A afirmação é de Júlio Cosentino, vice-presidente da Certisign, empresa pioneira e líder do mercado de certificação digital no Brasil. "Ela atua como um grande facilitador no dia a dia de profissionais dos mais variados segmentos, principalmente dos contadores", avalia Cosentino. Isso se dá porque a área contábil é precursora da certificação digital no Brasil desde quando a Receita Federal determinou seu uso, em 2005, para a entrega da Declaração de Contribuições e Tributos Federais (DCTF). "Eles [os contadores] são os maiores tutores de compra de certificados para o empresariado brasileiro.

 "Hoje em dia, a assinatura eletrônica se tornou imprescindível para o desempenho desta profissão", explica o vice-presidente. No Brasil há 16 anos, a Certisign foi a terceira autoridade certificadora a entrar em operação no mundo e a primeira a fazê-lo na América Latina. É a única empresa brasileira que tem foco exclusivo em soluções que contemplam a certificação digital. Com o advento da tecnologia digital, a assinatura de contratos diários, bem como a realização de procedimentos junto a órgãos como Receita federal, estadual ou municipal, Caixa Econômica Federal e prefeitura tornou-se mais ágil, rápida e simples. Além de reduzir custos com impressão e compra de papéis, "a certificação otimizou o tempo gasto pelos profissionais do ramo de contabilidade que, agora, não precisam se deslocar do escritório para os clientes e cartórios, entre outros, apenas para colher assinaturas. Isso sem contar os impactos positivos ao meio ambiente, na medida em que se reduz significativamente o uso de papel, como também a emissão de CO2 gerada pelo transporte de documentos físicos", explica Cosentino.

Indicação

 Segundo o vice-presidente da Certisign, atualmente, dos 3,5 milhões de certificados emitidos pela empresa no Brasil, cerca de 70% foram indicados pelo profissional contábil. Graças à certificação, o titular do certificado digital pode assinar qualquer documento ou transação eletrônica com a mesma equivalência jurídica aplicada por uma pessoa em um documento de papel.

 A desburocratização de processos e o aumento no nível de segurança, devido ao sistema de criptografia que está por trás desta tecnologia, são outros aliados. Além disso, é interessante ressaltar a eliminação do trânsito de papéis, que favorece a manipulação indevida de informações ou até mesmo a fraude dos documentos. "A soma de todos esses fatores contribui cada vez mais para o aumento da adesão dos profissionais contábeis a esta tecnologia", diz Júlio Cosentino.

 Se, por um lado, esta tecnologia traz uma série de benefícios para quem a usufrui, e principalmente para o meio ambiente, por outro, caso não seja bem administrada, pode trazer sérios problemas. O principal deles diz respeito à vulnerabilidade imposta ao responsável pelo compartilhamento de certificados digitais. Emprestar, ceder, dividir ou compactuar do uso do seu documento eletrônico com terceiros pode ser comprometedor e de altíssimo risco, dependendo das mãos em que o certificado estiver. Entretanto como em qualquer tecnologia, a certificação digital existe para contribuir e facilitar a vida de pessoas, organizações e instituições; com o passar do tempo, a certificação digital vem ganhando cada vez mais funcionalidade para o setor, e novas aplicações surgem no mercado. Como exemplo: Declarações de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, consultas de situações fiscais do cliente, procuração eletrônica, emissão de NF-e, prestação de contas, consulta e emissão de pagamentos, atualização de cadastros, acesso a dados e movimentações do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são apenas algumas das funções que podem ser realizadas com o uso do certificado digital.

Hotsite

 Hoje a Certisign dispõe de uma equipe dedicada ao atendimento dos escritórios contábeis que, atenta ao potencial de influência por parte do setor, lançará em outubro um hotsite especialmente para atendimento destes profissionais. "A ideia é ir além da orientação sobre as possibilidades de uso do certificado digital: divulgar, ensinar e disseminar o conhecimento a respeito desse sistema", esclarece Cosentino. O objetivo dessa ação é criar um canal de informação para facilitar ainda mais a rotina dos contabilistas que precisam orientar seus clientes sobre as necessidades e a utilização de certificados digitais.

 Um certificado e-CNPJ da empresa custa a partir de R$ 165,00 e tem validade de um ano, menos de R$ 15,00 por mês para realizar mais de 20 procedimentos junto à Receita Federal, entre outros serviços.

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SAIBA COMO O SPED SOCIAL VAI AFETAR AS PEQUENAS EMPRESAS

Com implantação prevista para o ano que vem, a Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - mais conhecida como Sped Social - vai afetar a rotina das empresas. O sistema reunirá em um só arquivo informações hoje prestadas em separado a diversos órgãos, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita e INSS

 Com implantação prevista para o ano que vem, a Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - mais conhecida como Sped Social - vai afetar a rotina das empresas. O sistema reunirá em um só arquivo informações hoje prestadas em separado a diversos órgãos, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 Amauri Liba, professor do curso de Ciência Contábeis da Fecap (SP), explica que o Sped Social vai ser exigido, em um primeiro momento, somente para as empresas que fazem parte dos setores que obtiveram desoneração da folha de pagamentos em 2012 - e aí não importa se elas são de micro ou grande porte. Entre esses setores está o têxtil, de tecnologia da informação e de móveis, por exemplo. "Em longo prazo, o sistema digital de prestação de contas do governo será estendido para todas as empresas e segmentos", afirma o professor.

 O objetivo é eliminar, em uma primeira fase, o papel usado na impressão de folha de pagamento. Depois, o livro de registros deverá ser banido. As ações facilitam o trabalho do Fisco, já que os créditos previdenciários e trabalhistas serão reunidos em base única. "As empresas, especialmente as de contabilidade, terão custos para adequar sua estrutura administrativa, pois o programa do escritório terá de ser compatível com o do governo", alerta Amauri.

 As informações que farão parte do Sped Social são as seguintes: eventos trabalhistas - tais como admissões, afastamentos, comunicação de aviso prévio etc -, folha de pagamento e retenções de contribuições previdenciárias.

Benefícios para as empresas
 O professor da Fecap acredita que o fato de a sonegação de impostos no Brasil ser muito alta acaba impactando todas as empresas. "Uma das razões de os impostos serem altos é o fato de haver muita sonegação também. Por ser um sistema digital, que não permite um acompanhamento humano, as chances de fraude serão quase extintas", diz.

 Para Amauri, em longo prazo, é esperado uma diminuição na sonegação de impostos, o que favorece uma concorrência mais leal entre as empresas. "Com a melhoria da arrecadação, há a possibilidade de desoneração maior na folha de pagamento das empresas", avalia. Segundo dados da Receita, o Sped Social visa também reduzir a informalidade na relação de emprego.

 É importante que mesmo os empreendedores que terceirizem a área de contabilidade - realidade na maior parte das micro e pequenas empresas - tenham conhecimento sobre o Sped Social. "O empresário precisa saber do que se trata até para poder cobrar de maneira mais efetiva o seu escritório de contabilidade. A multa para quem não se adequar ao sistema está prevista em R$ 5 mil por mês a partir da dada de implantação", explica Amauri

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CENTRO É A REGIÃO QUE REÚNE O MAIOR NÚMERO DE BIBLIOTECAS

 RIO - Apesar da agitação e do barulho das ruas, o Centro do Rio ainda tem refúgios de tranquilidade que convidam à leitura. Junto com a Biblioteca Nacional e o Real Gabinete Português — que se destacam tanto pela riqueza do acervo, quanto pela beleza arquitetônica —, o Centro é a região da cidade que reúne o maior número de bibliotecas. A lista, com mais de 20, inclui desde as que oferecem títulos diversificados, como a Biblioteca Euclides da Cunha, localizada no Palácio Gustavo Capanema, até estantes mais especializadas, como a Biblioteca Paulo Santos, no Paço Imperial, repleta de títulos de arquitetura do Brasil e de Portugal. No próximo dia 12, o roteiro da boa leitura na área central volta a contar com um antigo endereço: a biblioteca do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) reabrirá as portas depois de passar dois anos em obras.Com 140 mil volumes, o espaço do CCBB está sendo preparado para abrigar um conjunto de livros de arte, literatura, filosofia, economia e catálogos de exposição de arte. A reforma de R$3,5 milhões modernizou as salas, trocou móveis e deixou o andar mais claro. Um pouco da história da antiga biblioteca, fundada 1931 (originalmente voltada para assuntos mais técnicos, de interesse dos funcionários do Banco do Brasil), foi preservada na Sala de Coleções Especiais e Obras Rara, que manteve o mobiliário de época. Lá, estão sendo recolocados 4 mil exemplares de títulos considerados raros, como a coleção dos livros publicados pela Sociedade dos 100 Bibliófilos, a partir da década de 1940, de autores brasileiros como Manuel Bandeira, Jorge Amado e Machado de Assis, com ilustrações de Carybé, Portinari, Di Cavalcanti e Djanira.

— Enquanto no restante da biblioteca o público tem livro acesso às estantes, aqui nesta sala a consulta terá a supervisão de bibliotecários — explica a bibliotecária Cecília Bosco.

Após a reforma, foi a sala infantojuvenil foi ampliada e recebeu nova decoração, mais colorida. A garotada poderá escolher entre 4 mil títulos, que inclui autores consagrados da literatura brasileira, como Monteiro Lobato, até sucessos recentes de venda entre os adolescente, como a escritora Thalita Rebouças. Ao lado, separada por vidros, uma sala com computadores tem games educativos. Na biblioteca do CCBB, o público pode pesquisar, ler ou consultar as publicações, mas os empréstimos só são liberados a funcionários do BB ou para outras bibliotecas.

Outro recanto da boa leitura no Centro é a Biblioteca Euclides da Cunha, localizada no Palácio Gustavo Capanema, clássico da arquitetura modernista projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, na Rua da Imprensa. Fundada na década 30 como Biblioteca do Ministério da Educação e Saúde, ela passou a ocupar o 4º andar do prédio, quando o edifício foi inaugurado, na década de 40, e ainda preserva móveis e luminárias daquela época. Hoje, ela é ligada à Biblioteca Nacional, de onde recebe todos os livros duplicados da instituição. As estantes têm títulos de interesses variados: literatura, ciências, livros didáticos, filosofia, além de coleção especiais, como a de obras de Euclides da Cunha. É comum ver jovens com tablets, e notebooks, fazendo pesquisas no salão com vista para o jardim de Roberto Burle Marx. Com acervo de cerca de 100 mil títulos, a biblioteca recebe 8 mil visitantes por ano. E é uma das poucas da região que faz empréstimos.

— Os livros atraem, mas muita gente vem aqui em busca de silêncio — diz Tânia Maria Guimarães de Motta, coordenadora substituta da biblioteca.

Obras raras dos séculos XVI e XVIII

Na Praça Quinze, a biblioteca do Paço Imperial (Biblioteca Paulo Santos) é outra opção de leitura em um prédio histórico. Segundo o diretor do Paço, Lauro Cavalcanti, a biblioteca tem cerca de 9 mil volumes e é especializada em arquitetura do Brasil e de Portugal, entre elas algumas obras raras dos séculos XVI a XVIII. Em média, 90 pessoas por mês vão até lá fazer alguma consulta. Empréstimos, só entre bibliotecas:

— Ela foi doada para ser aberta no Paço pelo Professor Paulo Santos, criador e titular da cadeira Arquitetura do Brasil na FauUfrJ. Ele foi arquiteto e dono de uma firma de construção civil.

Quando o tema de interesse é o cinema, o teatro, a música e ou as artes plásticas, a Biblioteca Edmundo Moniz (Cedoc/Funarte), instalada na Rua São José, costuma ser a escolhida. Criada em 1956, ela foi incorporada à Funarte em 1990 e guarda mais de 40 mil livros. O acervo, apenas para consulta, inclui periódicos, textos teatrais, cartazes, partituras, fotos, arquivos sonoros, vídeos e dossiês de personalidades, eventos e espaços culturais, num total de 1 millhão de peças. Entre os itens raros, estão as coleções de “A Scena Muda”, revista brasileira sobre cinema, que circulou entre 1921 e 1955, sendo a primeira publicação do país especializada no tema, e de “Cinearte”, que circulou entre 1926 e 1942. A média mensal de visitantes é de 150 pessoas.

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JORNAIS E REVISTAS ANTIGOS SÃO DIGITALIZADOS PELA BIBLIOTECA NACIONAL

São Paulo – A  Fundação Biblioteca Nacional criou a Hemeroteca Digital, um vasto acervo digital de publicações impressas antigas que datam desde o começo do século XIX. Desde julho as digitalizações podem ser acessadas gratuitamente. São cerca de cinco milhões de páginas de jornais, revistas, anuários e boletins que marcaram a história da imprensa do país.

Ângela Bittencourt, coordenadora da Biblioteca Nacional Digital e responsável pelo projeto, explica que a digitalização dos acervos é importante, principalmente, por duas causas que dão a razão de ser da Biblioteca Nacional: a preservação dos documentos e o maior acesso a eles. “A preservação e o acesso à memória documental brasileira são as missões da Biblioteca, e o jornais fazem parte importantíssima dessa memória”.

Ela ressalta que as documentações digitalizadas podem ser consultadas sem serem manuseadas, o que poderia causar danos aos impressos. “Dar acesso para alguém manusear o jornal é ir contra a preservação”, diz.

Outro fator que deve ser levado em conta é democratização dos acessos por parte da população. “Há a superação de limites geográficos. Qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar do mundo pode acessar esses documentos”.

Para a realização do projeto, R$ 6 milhões foram financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que financia e apoia iniciativas de inovação tecnológica.

A microfilmagem, uma tecnologia de digitalização mais adequada ao frágil material com que os jornais eram feitos, possibilita uma maior velocidade ao ritmo de digitalizações: O número pode chegar a 30 mil por dia.

Segundo a coordenadora do projeto, até o final do ano cerca de 10 milhões de páginas devem compor o acervo.

No portal (www.hemerotecadigital.bn.br), a ferramenta de pesquisa por palavra é uma inovação, ressalta Ângela. “A pesquisa por palavras no arquivo completo facilita muito a pesquisa dos internautas”. Lembrando das diferenças da grafia antiga para a atual, Ângela lembra que, em breve, o portal contará com um dicionário de época, que mostrará as equivalências entre as palavras escritas de forma diferente.

À frente do projeto estão 21 pessoas que compõem uma equipe interdisciplinar. São historiadores, arquivistas, bibliotecários, técnicos em fotografia e literatos, que além de se encarregarem das digitalizações, produzem artigos sobre os impressos antigos, contextualizando historicamente a trajetória de cada um. Este conteúdo também está disponível no site da Hemeroteca.

Todos os impressos que estão sendo digitalizados são do arquivo da Biblioteca Nacional, que, segundo Ângela, possui o maior acervo de periódicos no país. Os mais antigos, já disponíveis na para consulta, são o Correio Braziliense, considerado primeiro jornal brasileiro, publicado em 1808 como oposição à coroa portuguesa, e a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso no Brasil, também de 1808.

O projeto da Hemeroteca foi iniciado no começo do ano passado. O Jornal do Brasil , disponível apenas em versão online desde 2010, terá até o final do ano suas edições digitalizadas e será a publicação mais recente do acervo.

Outras publicações disponíveis para consulta são: O Espelho, Reverbero Constitucional Fluminense, O Jornal das Senhoras, O Homem de Cor, Marmota Fluminense, Semana Illustrada, A Vida Fluminense, O Mosquito, A República, Gazeta de Notícias, Revista Illustrada, O Besouro, O Abolicionista, Correio de S. Paulo, Correio do Povo, O Paiz e o Diário de Notícias

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FILHO DE RENATO RUSSO ASSUME LEGADO DA JÁ LENDÁRIA BANDA LEGIÃO URBANA




Cabeça dura, teimoso, empreendedor, excelente para começar projetos, para colocar fogo nas ideias. O produtor Giuliano Manfredini enumera assim as características do seu signo, Áries, o mesmo do seu pai, Renato Manfredini, o Renato Russo. O pai de Giuliano morreu quando este tinha 7 anos, e ele, que completou 23 anos em março, acaba de assumir o que chama de "espólio intelectual" do seu velho (até então, era a mãe do cantor, avó de Giuliano, que geria tudo).

Não é pouca responsabilidade: foram cerca de 25 milhões de discos vendidos em 14 anos de atividade, números de megagrupos como Oasis ou The Cure. A Legião Urbana foi (e continua sendo) um dos maiores fenômenos da música na América Latina. Manfredini já assume com o desafio de coordenar a celebração dos 30 anos da banda, que começa neste final de ano com a estreia do longa-metragem Faroeste Caboclo, com Isis Valverde, a Suélen, no papel da Maria Lúcia da canção.

Giuliano chama a atenção por ser quase uma antítese do pai. Nunca responde uma pergunta de bate-pronto, sempre inicia com uma palavra que, não raro, substitui por outra que considera mais adequada. É superponderado. Renato Russo era uma metralhadora verbal (há episódios em que xingou críticos de "bichas mal-amadas"), atacava detratores ferozmente. Algumas vezes, quando o tema é mais controverso, Giuliano pede delicadamente: "Me preserve disso, tá bom?" Não deixa nem o interlocutor terminar a pergunta para assegurar que não vai respondê-la.

"Não sou careta, mas não bebo. Sou tranquilo. Sou espírita kardecista, e o que mais gosto de fazer é ir ao cinema e ler. Também adoro comer o melhor da baixa culinária", diz rindo o produtor, num perfil relâmpago de si mesmo. Não namora atualmente, diz. Aos 21, namorava Anna Cecília, mas acabou. "É tudo fortuito. Ainda não achei a pessoa certa, vai demorar um pouco. Até porque estou assumindo a Legião, tô muito focado."

Ele diz que seu comportamento low profile também é parte de sua responsabilidade como condutor do legado da banda. "Os papéis se invertem. Ele era um criador, um artista, e eu tenho outra função: cuidar, preservar, difundir", explica o rapaz, que vive em Brasília, mas procura apartamento em São Paulo - acredita que na capital paulista as condições são mais adequadas para desempenhar melhor sua função.

Giuliano está trabalhando em uma infinidade de projetos relacionados à Legião. Em maio, ele se mostrou contrariado com a iniciativa dos outros dois remanescentes da banda, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, de reunirem a banda em torno do ator Wagner Moura para um show da MTV, em São Paulo. Ele é atualmente o dono de 100% da marca Legião Urbana, e ninguém pode realizar nada relacionado ao seu legado sem pedir autorização a Giuliano. Na época, ele disse: "Nenhuma obra em conjunto pode ser decidida unilateralmente".

O produtor estuda modelos para criar o Instituto Renato Russo, uma instituição que será voltada para ações de apoio e conscientização de dependentes de drogas. Ele diz que a própria agonia final do pai, que foi alcoólatra e usava drogas, o motivou a criar o instituto. Às vezes, quando estava em Brasília, Renato abusava de alguma substância e ia dormir em casa de amigos, para que o filho não visse o seu estado.

Outro fato que o motivou a criar o Instituto Renato Russo foi a revelação, pela TV, de que o antigo baixista da banda, Renato Rocha, o Negrete, estava vivendo como sem-teto no Rio de Janeiro. "Meu pai adorava o Negrete. Eram muito amigos, e ele não deixaria que ele terminasse assim. Eu vou fazer o que meu pai faria, vou tentar ajudá-lo", disse.

"A Legião Urbana é uma empresa, e foi criada por meu pai. Temos advogados, estrutura de comunicação, marketing, planejamento. Mas a maneira que eu lido com isso tudo é mais terna, mais familiar. Não gosto de gritar ordens. Acredito que a forma como se relaciona com as pessoas muda até a qualidade do trabalho", afirma Manfredini, que também é dono da produtora Mundano.

Giuliano não gosta de falar da parte materna de sua família. Sabe-se que sua mãe, Raphaela Manoel Bueno, era uma moça de origem humilde da Ilha do Governador. Giuliano foi adotado por Renato Russo e criado pela avó materna, Maria do Carmo, a Carminha. Em 2004, houve um processo judicial movido pela família da mãe, mas os pais de Renato Russo ganharam na Justiça o direito de manter a guarda do garoto até sua maioridade. Renato vivia no Rio de Janeiro, mas Giuliano conta que o pai nunca o deixou largado.

"Vinha sempre me visitar, escondido. Me protegia do assédio, passeávamos. Ele me fazia ver filmes repetidamente, e me ensinava a ler livros. Lembro muito dos Natais em família, a gente ia para o apartamento dele no Rio, eu era muito amado. Vim muito novo para Brasília, mas ele dava o norte de como eu deveria ser criado", conta. O resultado é quase um anti-Renato Russo. "Quero casar, ter família, sou desse tipo de cara." No início, Giuliano até que teve pretensões artísticas. Tocou guitarra numa banda de rock chamada Síndrome, mas logo jogou a toalha nas pretensões de ser artista e passou para o outro lado do balcão. Está no sétimo semestre de Direito e também termina o curso de Administração.

Renato Russo teve dois grandes amores em sua vida, lembra Giuliano. "Um menino e uma menina", brinca, lembrando da letra do pai. O primeiro foi a nipo-brasileira Suzy, um namoro de juventude. "Meu pai me apresentou a ela, é um doce de pessoa. Está casada, vive em Brasília." Depois, namorou o americano Robert Scott Hickmon, que conheceu em Nova York (e vive atualmente em São Francisco).

Toda a história de Renato Russo está agora nas mãos de Giuliano. "Meu pai deixou um universo a ser descoberto. E eu vou organizar isso. Cada um que o descreve mostra apenas um lado. Mas não há uma verdade única", pondera.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PAPEL DO BIBLIOTECÁRIO GANHA IMPORTÂNCIA E AMPLITUDE

O jornalista e relações públicas Richardt Rocha Feller foi um dos 33 conferencistas que participaram do "Contec Brasil, Conferência Internacional Tecnologia, Cultura e Alfabetização: formando Leitores do Futuro", que se realizou dias 7 e 8 de agosto no Auditório Ibirapuera por onde passaram cerca de 800 pessoas.

Na palestra sobre o futuro da transferência de conhecimento, ele afirmou que o papel do bibliotecário está sendo resgatado e vem ganhando importância e amplitude. A redação do BOBNews solicitou a ele que desenvolvesse um pouco mais sua opinião. Abaixo, a íntegra de sua resposta, com exclusividade:

"Diferente do que se imaginava, o papel do bibliotecário vem ganhando importância e amplitude diante da revolução que o livro está passando. Ele assume hoje o papel de agente decisor na seleção e indicação de conteúdos e formas de acesso. Como se localizar num mar de informação disponibilizado em multiformatos e multiplataformas? Como transformar a informação acessível e palatável aos usuários? Como manter seu acervo atualizado e competitivo diante da concorrência de audiência de seus usuários? Como medir com precisão o uso que seus usuários estão efetivamente fazendo de toda informação disponibilizada, para justificar novos ou manter investimentos? Estamos num tempo em que nunca se publicou tanto. O problema óbvio é que nunca se publicou tanto lixo. Se recordarmos, não mais que 20 anos, o empenho necessário para conceber um livro, falando apenas de sua dimensão gráfica. Indispensável tiragem mínima de 3.000 exemplares e investimento pesado na formação de um catálogo de uma Editora, para uma distribuição regional, no máximo nacional. Muito diferente da realidade atual, invadida com sistemas sofisticados de distribuição mundial, a um custo muito baixo e até gratuito. Ainda continua-se reconhecendo qualidade garantida por processos editoriais rígidos. A Minha Biblioteca é um exemplo ao manter um portfólio sólido de livros universitários, construído por selos tradicionais formados pelas Editoras Saraiva, Atlas, Grupo Gen e Grupo A, e disponibilizando este conteúdo em formatos digitais de alta tecnologia. A tecnologia é o meio. Não se pode perder o foco na qualidade e relevância da informação".

* Richardt Rocha Feller, Diretor executivo da Minha Biblioteca (plataforma brasileira de livros digitais formada por um consórcio de editoras), jornalista, relações públicas e especialista em Dinâmica da Informação.

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LITERATURA: MAIOR PREOCUPAÇÃO É A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO AUTORAL

RIO - O mercado editorial torce para que Marta Suplicy dê continuidade ao trabalho de Ana de Hollanda com relação aos direitos autorais. — Se a Ana não tivesse pedido revisão (do projeto proposto por Gil e Juca Ferreira), a lei já teria sido aprovada, e a difusão e a produção intelectual teriam sido dizimadas neste país. Não se pode ser tão flexível quanto estava sendo proposto. Espero que a Marta consiga visualizar isso — diz Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro, que afirma estar “bem otimista”. — Estive com Marta Suplicy na posse e ela disse: “Livro muito me interessa.”

— A expectativa é que Marta tenha a tranquilidade de ouvir os envolvidos e não siga no caminho de flexibilização, totalmente contrário aos interesses do setor — concorda Sônia Machado Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que, no entanto, mostra preocupação com a Feira de Frankfurt, em 2013, quando o Brasil será o país homenageado. — Há uma comissão organizadora que vem trabalhando nisso. Tenho medo de retrocesso. Se trocar os envolvidos, tudo volta à estaca zero.

Diretora da Estação das Letras, a educadora e produtora cultural Suzana Vargas diz:

— Nos últimos anos, muito tem sido feito em prol da cadeia produtiva do livro. Distribuição em escolas com programas de compras governamentais eficientes e ótimas seleções, bibliotecas abrindo, feiras e salões do livro pipocando. Programas de incentivo à criação literária e a desoneração fiscal são ações que só podem ajudar o livro a chegar mais facilmente ao leitor. Talvez seja hora de pensar na capacitação dos professores e numa real preocupação com a qualidade da leitura que está sendo feita.

Karine Pansa diz que 75% dos brasileiros nunca entraram numa biblioteca:

— Acham que é lugar de estudo, de silêncio. Mas as bibiotecas não podem ser só lugar de pegar livro emprestado, têm que estar mais bem aparelhadas e com acervos novos, com horários flexíveis, contação de histórias, grupos de discussão, teatro. Temos que proporcionar o acesso mais barato, mais fácil e mais interativo ao livro.

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PESQUISA MOSTRA QUE ESTAGIÁRIOS PERDEM VAGAS EM EMPRESAS POR FALTA DE LEITURA

Baixo aproveitamento em língua portuguesa é um dos motivos que mais reprovam candidatos. Pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios, feita em todo o país, com cerca de sete mil pessoas, entre 16 e 24 anos, apresentou a seguinte pergunta: "Qual o motivo de os jovens se saírem cada vez pior nos testes de língua portuguesa?". Para 70% dos entrevistados, o problema está na falta de leitura.




terça-feira, 18 de setembro de 2012

DIGA ADEUS AO BLOQUINHO DE NOTAS



Cerca de 80 mil estabelecimentos – quase um terço das empresas do estado – adotaram os documentos digitais nas transações com outras pessoas jurídicas e com o governo

Cerca de um terço dos 286 mil contribuintes pessoa jurídica do Paraná está usando a Nota Fiscal Eletrônica, apelidada de NF-e. São empresas que deixaram aquela nota de papel, em até cinco vias, para trás nas transações com outras empresas, o poder público ou mesmo com um cliente de outro estado ou país – a emissão de empresas para o consumidor final ainda engatinha. Além da economia de papel e da agilidade – quando a velocidade da internet ajuda, é claro –, a nota fiscal eletrônica é, ao mesmo tempo, um desafio e uma oportunidade para empresas de todos os portes entrarem na era digital.

“Para nós, que lidamos com vários clientes, de todos os tamanhos, é um ganho importante. Todas aquelas informações que eram mantidas em papel, nos livros contábeis, agora estão disponíveis on-line, em planilhas já organizadas, evitando erros e retrabalhos”, explica a presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRC-PR), Lucélia Lecheta, que também comanda um escritório de contabilidade em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. A opinião de Lucélia é compartilhada pelo colega Marcos Sebastião Rigoni de Mello, que tem um escritório contábil na capital. “É claro que os desafios com a extensa legislação tributária do Brasil continuam, mas o acesso e a organização das informações estão muito melhores.”
O sócio-gerente da fabricantes de chás e produtos naturais Mandiervas, Luis Adriano Franco, implantou a nota eletrônica ainda em 2010. “No início foi um pouco difícil, até você entender o sistema, saber exatamente como preencher o formulário. O tempo de envio e re­cebimento das informações também era um pouco maior. Mas hoje em dia é fácil”. Franco fornece para grandes drogarias e supermercados e conta que o sistema eletrônico ajuda no planejamento do envio da mercadoria e na checagem das informações. “Emito a nota, arquivo no meu sistema e confiro antes de mandar para o meu cliente, confirmando o pedido dele. Antigamente, todo esse processo teria de ser feito pessoalmente.”

Como funciona

A nota eletrônica é um arquivo digital que substitui o documento em papel nas transações entre empresas. Gerada na empresa vendedora, pelo preenchimento de um formulário em um software, a nota eletrônica é transmitida online para a secretaria da fazenda do estado de origem. O sistema, por sua vez, envia uma cópia da nota para o registro nacional e outra cópia para a secretaria da fazenda do estado de destino. O processo, que leva alguns segundos apenas, termina com a empresa recebendo a confirmação de que o documento foi preenchido corretamente e chegou aos órgãos públicos. A única parte em papel que acompanha a mercadoria até o seu destinal final chama-se Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe). Para aqueles casos em que o receptor da mercadoria não esteja inserido no sistema eletrônico, o Danfe serve, efetivamente, como nota fiscal.

Para estar inserido no sistema da NF-e, o empresário tem de fazer um registro, uma certificação digital. “Isso custa cerca de R$ 150, todo ano. Um pouco caro ao meu ver”, avalia Lucélia. Outra necessidade que nasce com a nota eletrônica é a de melhor capacitação e atualização dos funcionários, mesmo que a empresa seja pequena. “Não vejo isso como um entrave. É mais uma oportunidade da empresa se profissionalizar”, opina o administrador de empresas e autor de cinco livros sobre sistemas de escrituração pública digital, Roberto Dias Duarte.

Sistema sozinho é incapaz de vencer a burocracia brasileira

A opinião é de alguns escritórios de contabilidade e empresas – além de federações industriais e associações comerciais do país que, por várias vezes, já se manifestaram contra a burocracia brasileira. Embora muitos sistemas, a exemplo da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), e regimes, a exemplo do Simples Nacional, tenham sido instituídos para facilitar a vida do empresariado na última década, a quantidade imensa de leis referentes a cada tributo municipal, estadual e federal ainda é o principal desafio do setor produtivo do país. “Recentemente cheguei à conclusão que cada escritório de contabilidade precisa de ao menos um gestor que seja um estudioso, que fique centrado apenas em acompanhar as dezenas de mudanças diárias que ocorrem na legislação tributária das diferentes esferas e possa repassar isso de uma forma clara para o restante da equipe, que trabalha no dia a dia com as questões”, desabafa Marcos Sebastião Rigoni de Mello, vice-presidente de Administração e Finanças do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PR) e também dono de um escritório de contabilidade em Curitiba. Só o estado do Paraná fez várias dezenas de mudanças nas normas de recolhimento do ICMS desde 2011, com a implantação da substituição tributária em vários produtos, como forma de melhorar a arrecadação do estado. Tantas alterações são difíceis de acompanhar.

Ainda em 2008, quando os primeiros setores (cigarros e combustíveis) começaram a operar a NF-e, a intenção de, com o novo sistema, acelerar também o andamento de uma reforma tributária no país. Mas isso não adiantou muito. “Mesmo dentro do modelo inovador da nota eletrônica, o usuário precisa estar atualizado porque o código do produto ou mesmo a alíquota do impostos incidente muda com frequência e precisa ser preenchida corretamente no formulário”, exemplifica o administrador de empresas e autor de cinco livros sobre o sistema público de escrituração digital, Roberto Dias Duarte. 


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ESPAÇOS POUCO CONHECIDOS GUARDAM ACERVO RARO E CURIOSO NO RIO

Museu da Pediatria, no Cosme Velho, reúne centenas de equipamentos, móveis, documentos, fotos e livros

RIO - Houve um tempo em que retirar as amígdalas das crianças era quase uma sessão de tortura: o médico, com ajuda de enfermeiros, sentava o pequeno numa cadeira de madeira, onde ele era amarrado e sedado com a maquininha de inalação de éter, antes de ser submetido ao procedimento médico. Até a década de 50, o uso da tal cadeirinha era comum, mas hoje, felizmente, ela virou peça de colecionador.

Um raro exemplar, doado por um hospital infantil de Recife, é uma das curiosidades expostas no Museu da Pediatria, no Cosme Velho, que reúne outras centenas de equipamentos, móveis, documentos, fotos e livros que ajudam a contar a história da especialidade no Brasil. Junto com o Museu da Justiça, o da Polícia Militar, da Cadeira e o do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o pequeno memorial, criado em 2004, integra uma lista de casas com acervo curioso ou desconhecido, ainda pouco visitadas.

Os interessados em seguir o roteiro de “museus que pouca gente conhece” encontram farto material nas ruas do Rio. No Centro, o passeio pode começar pelo Museu da Justiça, na Rua Dom Manuel 28. O prédio de estilo neoclássico — construído em 1926 para abrigar o Poder Judiciário — já vale uma visita. Pelos corredores e salas do antigo Palácio da Justiça, há esculturas, vitrais e pinturas, como as duas que representam “A Justiça Civil” e “A Justiça Criminal”, pintadas por Carlos Oswald. Entre as salas abertas ao público, a do Tribunal do Júri é uma das que mais impressionam. Usada até 2009, ali foram realizados julgamentos de casos que causaram comoção, como os assassinatos de Cláudia Lessin Rodrigues e da atriz Daniela Perez.

Visitas devem ser marcadas (3133-3532). A média de público é de 200 pessoas por mês. A entrada é grátis.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

BIBLIOTECA RECEBE PROJETO DE INCENTIVO A LEITURA


A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul realiza na quarta-feira (19), na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim, às 13h30min, o projeto “Vem ler o mundo com todas as letras”, em homenagem ao Dia do Teatro. Na ocasião haverá a apresentação do espetáculo ”Palhashow”, da Cia das artes.

 A apresentação dirigida por Ramona Rodrigues reúne um repertório de entradas onde são apreciados os velhos truques e brincadeiras dos palhaços quando estão em cena no picadeiro. É fruto do trabalho desenvolvido nas "Oficinas de Teatro para Crianças" realizadas pela diretora. A biblioteca recepcionará alunos da rede pública de ensino, que após prestigiarem a apresentação teatral, participarão de atividades de incentivo à leitura desenvolvidas pela equipe da biblioteca.

 Projeto “Vem ler o mundo com todas as letras” contempla palestras, apresentações e entrevistas com artistas e produtores culturais de Mato Grosso do sul, oferecidos a alunos e professores de escolas públicas e outras instituições interessadas. É uma maneira de incentivar as diferentes formas de leitura, não importando o suporte em que ela esteja inserida.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EM DEFESA DO PAPEL

 Apesar do crescente domínio do virtual entre os documentos corporativos, os papéis são um estímulo maior à organização e ao cumprimento de tarefas


O papel ainda tem sua importância. O frequente barulho das impressoras nos escritórios – apesar da internet, do Microsoft Word, das mídias sociais, scanners, aplicativos de smartphones e arquivos PDF – é uma prova disso. Podemos utilizá-lo menos que costumávamos, mas ler e escrever em papel cumpre uma função que, para muitos trabalhadores, uma tela não pode replicar.

O papel, segundo o especialista em produtividade David Allen, fica “na sua cara”. Sua presença física pode ser um estímulo para completar as tarefas, enquanto os arquivos no computador são fáceis de serem ocultados e esquecidos, disse ele. Alguns de seus clientes estão voltando ao planejamento com papel por esse exato motivo, acrescentou.
A necessidade do impresso

O papel, segundo Steve Leveen, cofundador e presidente da Levenger, “pode ser uma coisa agradável e bonita – do mesmo modo que apreciamos vinho e gastronomia, podemos apreciar a tinta e o que ela faz por nós”.

O papel nos lembra que “somos seres físicos, apesar de termos de lidar com um mundo cada vez mais virtual”, ele disse. As pessoas reclamam que escrever à mão é demorado, mas isso pode ser algo bom para o pensamento e a criação, segundo ele: “Porque nos faz ir mais devagar, para pensar, contemplar, revisar e refazer”.

As canetas para computador, chamadas stylus, também podem “forçar você a pensar com mais cuidado nas palavras que está usando e como você planeja o que irá dizer”, disse Harper. Mas, segundo ele, um stylus não é capaz de substituir a experiência física de levar a caneta de verdade ao papel.

O stylus, bem como as telas de computador, tem a vantagem de cortar o uso desnecessário de papel. E isso é uma boa notícia para as árvores.

Como uma nação, “nós estamos fazendo mais com menos papel e reciclando mais daquilo que utilizamos”, disse Joel Makower, presidente e editor executivo do Grupo GreenBiz, que visa auxiliar empresários a se tornarem mais responsáveis com o meio ambiente.

Makower não escreve muito em papel porque tem problemas para ler sua própria caligrafia. E ele é mais organizado com seus arquivos no computador do que com papel.

“Eu não sei onde pôr as coisas no mundo real”, disse ele, “mas eu sei exatamente onde pô-las no computador”.

Mas ele diz que sabe que algumas pessoas são o oposto disso e que ainda há espaço para o papel no escritório. Embora conduza a maior parte de sua pesquisa digitalmente, ele ainda imprime o seu relatório do Estado das Empresas Verdes – que neste ano tem mais de 80 páginas – para seu grupo revisar.

“Eu consigo trabalhar muito bem no computador, mas existe algo no ato de fazer a leitura numa cópia impressa”, segundo Makower, que, para ele, facilita para entender melhor o que se está lendo.
Contemplação

O cofundador e presidente da Levenger, empresa norte-americana de materiais para escritório e organização em geral, Steve Leveen acredita que a tecnologia digital é melhor para socializar e compartilhar, enquanto o papel é melhor para a contemplação em silêncio.

Allen, autor de A arte de fazer acontecer, escreve boa parte de seus textos no computador, mas ainda há vezes em que escrever com uma caneta-tinteiro num bloco de notas lhe permite “pôr a cabeça no lugar”, ele disse.

Cópias impressas também cumprem uma função importante, segundo ele. Para textos longos, o papel pode ajudar um leitor a compreender melhor a relação entre as seções do texto. E handouts de papel (folhetos com material informativo) ainda estão presentes em reuniões em parte porque também são úteis para se fazer anotações.

Ler um documento longo no papel, em vez da tela de um computador, auxilia as pessoas a “compreenderem melhor a geografia dos argumentos apresentados”, disse Richard H. R. Harper, um dos principais pesquisadores para a Microsoft de Cambridge, na Inglaterra, e coautor de O mito do escritório sem papel, publicado em 2001.

Os trabalhadores de hoje muitas vezes lidam com múltiplos objetos de maneiras complexas e criam novos documentos também, segundo Harper. Usar mais de uma tela de computador pode ser útil para esse malabarismo cognitivo. Mas, quando os trabalhadores ficam indo e voltando entre pontos diferentes de um documento mais longo, pode ser que seja mais eficaz lê-lo em papel, ele disse.

Um estudo publicado em 1997 demonstrou que a compreensão das pessoas é superior quando leem os textos no papel em vez de on-line, disse Harper. Essa descoberta, é claro, não leva em consideração as vastas melhorias na tecnologia por trás dos monitores que ocorreram desde então, dentre elas, a invenção dos leitores de livros digitais (e-books).

Harper pesquisa leitores de livros digitais, usados agora predominantemente para leituras por prazer. No futuro, os funcionários de escritório poderão fazer maior uso desses leitores “junto de outros aparelhos para leitura e criação, e isso acrescentará mais itens aos acessórios colaterais ao monitor espalhados sobre a mesa”, sem que a leitura se torne necessariamente mais eficaz, segundo ele.

Steve Leveen, cofundador e presidente da Levenger, mantém sua posição de que a tecnologia digital é melhor para socializar e compartilhar, enquanto o papel é melhor para a contemplação em silêncio. Sua empresa está envolvida no projeto de promover o papel como uma experiência estética, oferecendo cadernos, diários e canetas de maior qualidade, mesmo enquanto expande suas atividades para incluir a venda de itens como mesas de laptop e capas para smartphones.

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ZOARA FAILLA: “SE O PROFESSOR NÃO É LEITOR, NÃO CONSEGUE TRANSMITIR O PRAZER PELA LEITURA”

Os professores são os principais influenciadores nos hábitos de leitura dos brasileiros. Mas há indícios de que, no seu tempo livre, eles raramente abrem um livro, assim como a maioria dos brasileiros. O dado está no livro Retratos da Leitura do Brasil 3, que foi lançado durante a Bienal do Livro de São Paulo, no último mês. A obra analisa a pesquisa de mesmo nome feita pelo Instituto Pró-Livro, sob organização da socióloga Zoara Failla.

Ela diz que a amostra de professores ouvidos em 2011 – apenas 145, entre cerca de 5.000 entrevistados de todo o Brasil – é pequena, mas o resultado surpreendeu. Apenas três docentes disseram que gostam de ler no tempo livre. Ao serem questionados sobre títulos preferidos, eles citaram os de autoajuda e religiosos.

O Brasil ainda não é um país de leitores. Cerca de 50% da população não lê, quantidade maior do que a verificada em 2007, quando 55% se diziam leitores. Mas é preciso considerar que houve algumas mudanças na forma de conduzir as entrevistas entre uma edição e outra do estudo. O que mais afasta os brasileiros da leitura não é o preço dos livros ou a dificuldade de acesso e, sim, a falta de interesse. Por isso, a atuação de bons “professores-leitores” é estratégica.

“Se o professor for um bom ‘marketeiro’ dos livros, ele consegue despertar o interesse dos alunos”, diz Zoara Failla. Em entrevista a ÉPOCA, a pesquisadora fala sobre os hábitos de leitura de quem ensina e de quem aprende.

ÉPOCA - Qual é o perfil dos professores ouvidos na pesquisa?

Zoara Failla - É muito parecido com o dos demais entrevistados. A gente imaginava que, sendo educador, fosse haver um indicador melhor de leitura, de indicação de literatura, de clássicos, diferente da população como um todo. É uma amostra pequena, a gente não pode generalizar, mas é um indício. No seu tempo livre, eles preferem a televisão e as redes sociais.

ÉPOCA - O que afasta o professor da leitura?

Zoara - Temos problemas na formação desse professor. São as universidades. Quem está formando esse professor não está desenvolvendo esse interesse e apresentando a leitura não só como forma de atualização, mas como forma de lazer. Temos problemas também com tempo de trabalho. Muitos [professores] têm uma carga excessiva. Além disso, a maioria tem familiares de escolaridade não muito privilegiada. Há problemas de acesso. Boa parte das escolas tem bibliotecas, mas elas estão com acervos desatualizados, têm poucos livros. E, pelos salários baixos, os professores têm dificuldades para comprar obras.

ÉPOCA - O professor aparece na pesquisa como um dos maiores influenciadores do hábito da leitura dos brasileiros. Se ele não gosta de ler, como pode cativar os alunos?

Zoara - Isso é um dos principais problemas. A escola é um espaço privilegiado para formar leitores. Tanto que a gente percebe, pela pesquisa, que eles [os jovens] leem mais quando estão na escola. Depois que saem, deixam de ler porque não foram despertados para isso. Se o professor não é um leitor, não consegue transmitir esse prazer pela leitura e conquistar os alunos. Não tem repertório para indicar. Quando você tem uma conexão com os livros, consegue despertar emoções no outro. O bom leitor interpreta, fala sobre os personagens, cita frases e faz quase um marketing dos livros. Se o professor for um bom “marketeiro” dos livros, ele consegue atrair o interesse dos alunos.

ÉPOCA - É comum que a leitura nas escolas vire apenas uma atividade obrigatória. O professor tem que indicar obras clássicas que nem sempre são do gosto dos jovens. Como, então, despertá-los para a leitura por prazer?

Zoara - Sim, a leitura pode virar uma tarefa feita apenas para responder um questionário frio, que pergunta a escola literária, a época em que o autor viveu. Você massacra a obra de arte. Às vezes, o professor obriga uma leitura que não é adequada para uma faixa etária. Machado de Assis é maravilhoso, mas uma criança não vai ter condições de apreender aquele universo. Se você apresenta à garotada uma narrativa que tenha a ver com o momento dela, vai despertar interesse.

É preciso dar opções de escolhas. Mesmo entre os clássicos, há várias possibilidades. Infelizmente, o ensino médio está preso também aos vestibulares. Mas você pode deixar o momento mais interessante, com contação de história daquele romance ou rodas de leitura. Você pode fazer integração com outras disciplinas, facilitando a leitura, na medida em que a contextualiza.

ÉPOCA - O que fazer para melhorar as taxas de leitura entre os professores?

Zoara - É preciso rever o currículo da formação dos professores nas universidades. Para os que saíram da escola, a alternativa é a formação continuada, cursos de especialização. É um grande desafio para os educadores pensar em como fazer com que pessoas adultas descubram os livros e o prazer de ler.

ÉPOCA - Muitos brasileiros dizem não gostar de ler. Isso pode estar relacionado a dificuldades de leitura?

Zoara - Avaliações internacionais, como o Pisa, mostram que cerca 30% dos brasileiros não têm compreensão leitora. Se não têm a possibilidade de compreender um pequeno texto, não vão gostar de livros. Primeiro, temos que resolver essa questão, que é essencial: o letramento. Segundo a pesquisa [do Instituto Pró-Livro], 50% dos brasileiros não são leitores, ou seja, não leram nenhum livro nos últimos três meses. Desses, 30% não são leitores porque a escola não os capacitou para a leitura. Portanto, temos 20% de brasileiros que dominam a leitura, mas não gostam de ler.

ÉPOCA - Por que mesmo crianças pequenas têm dito que não gostam de ler?

Zoara - A criança fica fascinada com contação de história, quer que repita a mesma história muitas vezes. Mas nós temos que desenvolver esse interesse. É preciso ler para criança, ler na frente dela, dar livros de presente. São formas de conquistá-la, de mostrar que a leitura tem valor. Será que alguém nasce gostando de futebol no Brasil? Gostam porque isso é valorizado.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A SOGRA IDEAL

A sogra ideal

Por: Pe. Paulo M. Ramalho


Olá todos!


Eis a ideia para você refletir ao longo da semana: "a sogra ideal".

Ao comentar a uma moça que ia escrever sobre a sogra ideal ela respondeu imediatamente: a "minha não é"! Mas a bem da verdade, outras também disseram: “não tenho nada a reclamar da minha sogra!”

Como se vê este é um tema bastante candente!

Sendo um tema tão vivo e com muitas e muitas histórias quando se toca neste assunto, é importante que falemos sobre ele, pois nada como encontrar pela vida uma "sogra ideal".

Já adianto que na próxima mensagem escreverei sobre a "nora ideal". Assim as sogras ficarão mais calmas. Também já adianto que toda relação sogra-nora não está fadada a permanecer como está. Todo ser humano pode mudar e mudar para melhor! Comecemos por rezar!

O que Jesus Cristo diria para uma sogra? Penso que diria muitas coisas, mas mais concretamente quatro coisas?

a) : a mais fundamental: que toda sogra procure crescer continuamente na virtude da caridade

São Paulo nos diz que o amor, a caridade, é o compêndio de todas as virtudes (cfr. 1 Cor 13, 4-7). Quando há amor, e um amor verdadeiro, iluminado pelo amor de Deus, todos os nossos gestos são realizados na hora certa e na medida certa. Não há dificuldade que não possa ser superada. Tudo se resolve.

Uma sogra que procura crescer continuamente na caridade saberá passar por cima de muitas pequenas desavenças e incompreensões e encherá de bênçãos a relação com a sua nora ou o seu genro. Será, com certeza, uma sogra muito querida.

b): que toda sogra procure ter um desprendimento sadio do seu filho ou da sua filha

O desprendimento sadio é uma virtude. Tanto está errado o apego a um filho ou a uma filha quando o desinteressar-se dele ou dela.

A sogra que está apegada ao filho ou à filha inevitavelmente provocará ciúmes por parte do outro cônjuge e realizará intromissões indevidas.

Não se esqueça que o apego é uma carência afetiva. Não se esqueça que você deve amar primeiro o seu marido e se preocupar em melhorar a relação com ele do que pôr o amor no filho ou na filha para buscar uma compensação.

Nosso apoio é Deus! Quem deve preencher o nosso coração antes de mais nada é Deus e não um marido, um filho, etc. Se Deus é o nosso grande amor e em Deus amamos o próximo, então tudo fica no lugar certo!

c) : que toda sogra procure ter senso de oportunidade

Pense que intrometer-se na vida de um casal é sempre delicado, pois todos nós desejamos ter autonomia.

Procure ajudar, mas ajude somente se for solicitada ou se tiver certeza que agradará o filho e a nora ou a filha e o genro.

Eu sei que é difícil ver, ao seu entender, a nora ou o genro tomarem uma decisão errada, ou simplesmente realizarem algo que, ao seu ver, não é o melhor. Mas é preferível não falar nada se não for oportuno. Faça algo muito importante: reze!

d): que toda sogra procure crescer a cada dia na humildade

Toda sogra deve saber que nesta vida há inúmeras formas de educar, de guardar as coisas na geladeira, de colocar as coisas no armário, etc.

Toda sogra deve ser o suficientemente humildade para aceitar que ela não é melhor nem pior do que a nora ou o genro: é simplesmente diferente. Muitas vezes, sim, terá razão, mas saberá ser humilde para falar da melhor maneira possível ou, o que será necessário muitas vezes, calar.

Ser uma sogra ideal é uma ciência! Na verdade é questão de imitar cada vez mais a Cristo. Não deixem de olhar para Cristo e assim todo o vosso comportamento será "ideal".

Uma santa semana a todos!

Pe. Paulo M. Ramalho

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Pe. Paulo M. Ramalho - Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais). Atende direção espiritual na Igreja de São Gabriel, em São Paulo

O MUSEU DA TAM AMPLIA ACERVO COM AERONAVE DA 2º GUERRA

O Museu Tam acaba de restaurar uma aeronave da 2ª Guerra Mundial para integrar em seu acervo. A nova atração é o Focke-Wulf - J44 “Stieglitz”, um modelo de monomotor alemão, fabricado na cidade alemã de Bremen, a partir de 1933, e utilizado pela Luftwaffe (Força Aérea Alemã) durante a guerra. O modelo foi ainda produzido em Córdoba (Argentina) e no Rio de Janeiro (Brasil), na antiga Fábrica do Galeão.


O exemplar que está exposto no Museu TAM, em São Carlos (SP), foi fabricado na Argentina, em 1943. Antes de ser exibido ao público, precisou passar por um extenso trabalho de restauração. Depois de quase dois anos, o avião foi finalizado com uma dupla pintura em sua fuselagem: metade com o desenho da Luftwaffe, metade com as cores da Marinha do Brasil.




“Temos muito orgulho de ter realizado este trabalho especial de restauração aqui mesmo porque resgatamos o Stieglitz de um péssimo estado de conservação para deixá-lo inteiro, com totais condições de voo. O público agora tem a chance de conferir de perto um biplano extremamente ágil e em toda a sua plenitude”, afirma João Amaro, presidente do Museu Tam.



Com esta nova atração, o Museu Tam agora tem 82 aeronaves expostas, incluindo outras raridades importantes para a história mundial da aviação civil e militar, como os aviões Tiger Moth e Stearman. Só neste ano, entre os meses de janeiro e julho, mais de 42 mil pessoas já visitaram a instituição em São Carlos.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ONG É PROIBIDA DE DAR LIVRO EM VIADUTO DE SÃO PAULO

A organização não-governamental (ONG) Educa São Paulo havia programado para a manhã de ontem, segunda-feira, a distribuição de cerca de 8 mil livros, entre obras de literatura brasileira, livros infantis e gibis, no Viaduto do Chá, região central. A intenção era, além de incentivar a leitura, protestar contra o abandono das bibliotecas da cidade, que, segundo o presidente da ONG, Devanir Amâncio, "têm livros, mas não têm leitores."
Uma perua Kombi estacionou no Viaduto do Chá por volta das 23 horas de domingo para organizar e separar os títulos por autor e gênero, mas foram impedidos. Quatro guardas-civis metropolitanos disseram para os integrantes da ONG que eles deveriam ter autorização da Prefeitura para realizar a distribuição. "Eles disseram que estavam em alerta, esperando pela ação, e que a ordem era impedir", disse Amâncio.

A iniciativa, intitulada Bienal Relâmpago, agora será transformada em Bienal Móvel. Segundo Amâncio, duas Kombis - equipadas com aparelhos de som e faixas - percorrerão locais movimentados da região central da cidade oferecendo livros às pessoas. "Devemos começar ainda pela região do Viaduto do Chá, porque ali é área de Zona Azul e, se pagarmos, podemos estacionar por um tempo para distribuir os livros."

Ainda sem itinerário ou data marcada para a ação, Amâncio disse que é provável que a distribuição seja realizada neste sábado. Segundo ele, os livros foram doados por moradores da cidade. "Os próximos gestores têm de oferecer uma política eficiente de incentivo à leitura, para que as bibliotecas não sejam depósitos de livros como são hoje." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SESCON - CURSO DE ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO CONTÁBIL E FISCAL




O Sescon promoverá no próximo dia 11 de setembro, das 8 às 17h30, no auditóro das Faculdades FACCAT, em Tupã, o Curso de Organização do Arquivo Contábil e Fiscal. O curso terá carga horária de 8 horas.

As atividades desenvolvidas apresentarão aos participantes, toda a rotina e métodos para organização e digitalização dos documentos contábeis/fiscais, com o objetivo de atender às exigências técnicas, legais e administrativas, proporcionando tranquilidade e agilidade na recuperação de documentos, quando da sua necessidade ou por motivo de fiscalização.

O instrutor será Juan Cacio Peixoto, bibliotecário com especialização em Organização de Arquivos/USP. Juan Cacio Peixoto tem ampla experiência na área de Arquivologia, Biblioteconomia e Documentação, desenvolvendo trabalhos de organização e reestruturação de arquivos em empresas de diferentes portes e segmentos. Transfere com clareza, valiosas experiências adquirida em múltiplas consultorias.

Atualmente é instrutor de treinamento do SENAC, PRODEP, SESCON-SP, ACIC-Associação Comercial de Campinas, SINSESP-Sindicato das Secretárias, Recicle Treinamento Empresarial, com treinamentos voltados a organização de Arquivos das áreas Contábil, Fiscal, Pessoal, Técnica e Administrativa, contribuindo na formação de profissionais que se dedicam ao gerenciamento da informação.

Programa

1 - Constituição do Arquivo
• Conceito de Informação, Documento e Arquivo
• Espaço físico ideal para guarda dos documentos
• Condições de segurança e conservação

2 - Documentação / Fluxo de Documentos
• Arquivo Ativo / Setorial, Intermediário e Inativo / Morto
• Documentação Fiscal: Identificação de documentos no arquivo
• Catalogação e Classificação de Documentos

3 - Prazo de Guarda / Temporalidade Documental
• Documentação sujeita a fiscalização
• Quanto tempo guardar o documento no Arquivo?
• Quando e como eliminar? O que determina a legislação?

4 - Metodologia de Organização - Módulo 1
• Como, quando e por onde começar?
• O que a fiscalização exige na organização?
• Metodologia de organização para cada tipo de documento

5 - Metodologia de Organização - Módulo 2
• Como organizar Nota Fiscal, Livro Fiscal, Razão, Movimento Contábil, etc. Guia de Impostos: Método rápido para facilitar a localização
• Índice de Arquivo / Controle de Entrada / Saída de Documentos

6 - Digitalização de documentos
• Preparação dos documentos
• Higienização
• Captura
• Controle de Qualidade
• Indexação
• Gravação
• Acesso via WEB

7 - Recursos Materiais
• Suporte de arquivamento: pastas, etiquetas, caixas e outros materiais utilizados na organização
• Apostila e formulários que ajudarão na organização do arquivo
• Será abordado também a Terceirização do Arquivo, suas vantagens e desvantagens.



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MAIORIA DAS MATERNIDADES DO INTERIOR NÃO POSSUI CONVÊNIO COM CARTÓRIOS








Apesar de provimentos que facilitam a emissão de certidões, poucas unidades de saúde fornecem o serviço
O Ceará registrou, no ano passado, 128.293 nascimentos. Destes, 29% somente em Fortaleza. Mas, na realidade, nem todas essas crianças vão sair do hospital com a garantia de existirem oficialmente. Isso porque, no Interior do Estado, as maternidades não são interligadas com os Cartórios de Registro Civil e muitos desses bebês poderão crescer e chegar à adolescência e à vida adulta sem um documento que prove que eles vivem.


Maternidades e cartórios devem trabalhar em parceria para emitir os registros de nascimento e também precisam estar cadastrados no sistema eletrônico da Corregedoria Nacional, atendendo ao Provimento Nº 13 da CNJ Fotos: Kid Júnior

Mesmo com cartórios civis nos municípios, não é todo pai e mãe que cumpre o dever de registrar o filho, mesmo com o serviço sendo gratuito há 15 anos. E ainda há outras facilidades oferecidas pelo Estado.

No último dia 15, a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) publicou documento que facilita a emissão de certidões ainda nas maternidades. Pelo Provimento Nº 17, não será mais necessário o envio da digitalização de documentos no ato do registro, bastando a declaração do profissional das unidades interligadas nas maternidades.

O sistema de unidades de saúde interligadas a cartórios de registro civil foi implantado por meio do Provimento Nº 13 da CNJ, em 2010. Para emitir o documento, as maternidades devem trabalhar em parceria com cartórios e ambos precisam estar cadastrados no sistema eletrônico da Corregedoria Nacional.

Mesmo com a publicação desses documentos, o Ceará ainda está longe de erradicar os sub-registros através desse serviço.

De acordo com a orientadora da Célula de Proteção Básica da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado (STDS), Sandra Luna, que coordena o Programa de Combate ao Sub-Registro no Ceará, somente duas maternidades no Estado atendem ao provimento: a do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e do Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC).

No Interior do Estado, a situação é ainda mais complicada. O único município em que a maternidade tem convênio com o cartório é Tauá, de acordo com a diretora da Associação dos Notários e Registradores do Ceará (Anoreg-CE), Irani Macedo.

Documentação

Em Fortaleza, nessas duas unidades de saúde, o atendimento acontece de segunda a sábado e um profissional do cartório tem sala própria no hospital, onde o registro de nascimento é entregue em apenas dez minutos, mediante a apresentação da identidade original dos pais, da declaração de nascido vivo (DNV), fornecida pelo hospital e certidão de casamento, no caso de os pais serem casados. Já no caso dos pais que vivem juntos, a mesma documentação é exigida, com exceção da certidão de casamento, mas os dois devem assinar.


Juciane da Silva não pôde registrar a filha, Ana Lia, pois ela mesma não tem certidão de nascimento, assim, elas não existem oficialmente

Nesta segunda situação, que representa 80% dos casos atendidos no HGCC, o acesso à certidão de nascimento é facilitado, já que, se o casal registrar a criança ainda no hospital, não há a necessidade de ir ao cartório.

O vendedor Jair Freitas de Araújo, por exemplo, foi um dos beneficiados com a ação no HGCC. Se não existisse o serviço, ele teria que ir com a companheira e o filho, Victor Enzo, até a Parangaba ou o Centro e aguardar na fila para conseguir o documento. "Esse serviço facilita a nossa vida. Até para tirar cópia, a gente enfrenta fila, imagine com um bebê e uma esposa operada?".

Atendimento

Nas outras maternidades da Capital, o serviço também é disponibilizado. Entretanto, ainda não atendem ao Provimento 17, que faz a interligação entre os cartórios e as maternidades on-line. Nas unidades mantidas pela Prefeitura, Hospital Nossa Senhora da Conceição e Gonzaguinhas de Messejana, Barra do Ceará e José Walter, somente nesta última, é possível solicitar o registro uma vez por semana.


Na unidade interligada de Registro Civil do Hospital Geral Dr. César Cals, o serviço de registro de nascimento é oferecido de segunda-feira a sábado

Nas outras, o atendimento acontece de segunda a sexta, assim como na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), da Universidade Federal do Ceará. As mães que derem à luz os filhos no fim de semana têm seus atendimentos agendados para a segunda-feira subsequente.

Mesmo assim, o número de registros é bem inferior à quantidade de partos. No Gonzaguinha de Messejana, por exemplo, segundo o diretor-geral Eusébio Teixeira, dos 450 partos feitos por mês, menos da metade dos bebês tem o registro de nascimento solicitado. "Esse número é baixo porque muitas mães moram no Interior e não querem registrar os filhos aqui. Outras não são casadas e os companheiros não vêm ao hospital para fazer o documento", analisa.

Estatísticas

De acordo com a assistente social Sara Frota Marcelo, coordenadora da Unidade Interligada de Registro Civil do HGCC, apesar de não existirem estatísticas de quantas mulheres chegam sem documentos, isso não é raro de acontecer. "Nós recebemos mulheres de todo o Estado, assim como pessoas em situação de rua e outras que nunca tiraram a certidão de nascimento".


Andreza Lima, mesmo morando em Itapajé, optou por registrar a filha em Fortaleza, mas a maioria dos pais prefere fazer a certidão em sua cidade natal

Entre esses casos, está o da dona de casa Juciane da Silva, de 20 anos. Moradora do bairro Pan Americano, ela não existe oficialmente e, por isso, não pôde registrar a pequena Ana Lia. Por ter nascido em casa, a mãe de Juciane não a registrou. Mesmo assim, ela cursou até o 8º ano do Ensino Fundamental, porque, quando começou a estudar, o documento não foi exigido. Há três meses, solicitou a primeira via do registro. "Pedi na Defensoria Pública, mas começou a greve. Não sei quando vou receber".

Na Meac, parturientes sem documentos também são comuns. A dona de casa Rafaela Rodrigues não pôde registrar o seu filho, Thauã, ainda no hospital, porque perdeu a sua certidão de nascimento. Para receber a segunda via, deverá esperar, pelo menos, três meses.

Ignorância impede que se procurem os direitos

Para o professor de Direito Urbanístico da Universidade de Fortaleza (Unifor) e doutor em Direito Público, Laécio Noronha, o fato de uma criança não ter registro de nascimento fere não só o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas, também, a Constituição. "O registro de nascimento é a vida documental de uma pessoa. Sem esse documento, ela não terá direito a mais nada e não poderá tirar mais nenhum documento. Isso fere o artigo 5º da Constituição", afirma.

Laécio Noronha ressalta como a falta de conhecimento sobre seus direitos interfere no não acesso a esse documento. "Muitos deixam isso para lá por não terem conhecimento de que podem tirar a primeira via gratuitamente nos cartórios. A divulgação ainda não é suficiente. Deveria ser feito um trabalho mais massivo sobre isso", destaca.

Prejuízos

O professor esclarece que não há punição penal para quem deixa de registrar seu filho. "Porém, os pais que não se interessam em tirar o registro do filho estão prejudicando-o, já que ele não poderá estudar e nem ter acesso aos programas sociais do governo. Muitas vezes, isso se dá pela desestruturação das famílias, com mães que têm filhos de três, quatro pais diferentes. É necessário mais atenção dos órgãos públicos para resolver esse problema", conclui.

Projeto facilita registros em Tauá

Enquanto
na Capital cearense a maioria das maternidades ainda não consegue registrar mais do que a metade das crianças, no município de Tauá, situado a 337 quilômetros de Fortaleza, esse índice chega a 80%.

De acordo com a diretora da Associação dos Notários e Registradores do Ceará e proprietária do Cartório de Registro Civil daquela cidade, Irani Macêdo, desde 2001, a instituição disponibiliza um funcionário para atuar em parceria com a maternidade do município e, assim, facilitar o acesso das mães à Certidão de Nascimento.

O projeto, idealizado pelo cartório, funciona de segunda a segunda, em horário comercial. "Todos os dias, um agente da cidadania, como chamamos o funcionário destacado pelo cartório, vai até a maternidade e colhe os dados necessários. Se a mulher já estiver de alta, visitamos a casa dela para fazer o documento para que ninguém fique sem a certidão", explica.

A diretora da Anoreg também concorda que uma das grandes dificuldades no combate ao sub-registro é a falta de informação dos pais. "Deveria ser feito um trabalho de conscientização em todo o Estado do Ceará. No Interior, é comum as pessoas andarem sem documentos até no dia a dia, imagine na hora do parto, em que a mulher está fragilizada por conta das dores e outras preocupações e nem sempre tem alguém para acompanhá-la", diz.

Com o projeto, o cartório tem acesso a todos os nascimentos que ocorrem na maternidade da cidade de Tauá e, assim, faz um acompanhamento caso a caso. "Quando o pai demora a comparecer e percebemos a falta de interesse, levamos o livro de registro até a casa dele", relata a diretora da Associação dos Notários e Registradores do Ceará.

Os outros 20% que preferem não registrar, em geral, são pessoas de outros municípios, que querem que o filho seja registrado na cidade dos pais. "Pela maternidade de Tauá ser regional, recebemos crianças de outros locais, como Catarina, e esses pais fazem questão de registrarem os filhos nos cartórios de lá", acrescenta a diretora.

Conscientização


Outro problema encontrado surge quando os pais não são casados. "Existem casos em que a mãe quer que o pai dê seu sobrenome ao filho e como ele não quer assumir, ela espera até ele mudar de ideia e, enquanto isso, a criança fica sem registro", acrescenta.

Nestes últimos três meses, o cartório emitiu 180 primeiras vias da Certidão de Nascimento. "Tentamos de todas as formas conscientizar as pessoas da importância desse documento e, como já foi dito, a gente vai até a casa da pessoa, se necessário for. Se existem casos hoje em Tauá, é questão de irresponsabilidade dos pais", ressalta Irani Macêdo.

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CAMPANHA ARRECADA LIVROS PARA BIBLIOTECA INCENDIADA



Através de iniciativa popular encabeçada pelo jornalista Luciano Demétrius, uma campanha está arrecadando livros para compor o acervo da biblioteca da Escola Municipal Onero Costa Rosa, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães.

O acervo que havia na escola, de mais de 2.500 volumes, foi destruído na semana passada em um incêndio criminoso assumido por um aluno da instituição, que além de queimar a biblioteca, atingiu seis salas de aula e deixou mais de 800 estudantes sem aulas por dois dias.
Para facilitar a continuidade dos assuntos que já estavam sendo estudados, os livros preferência são de literatura brasileira, de cultura da Bahia e do Brasil e didáticos de todas as matérias.
A coordenação da campanha está providenciando um ponto de coleta em Salvador. Interessados em fazer doações podem mandar uma mensagem para o e-mail doacaodelivros@globo.com para comunicar o número de livros a serem doados e receber informação para sua entrega.

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