quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Arquivo Nacional aprova gestão de documentos da ANA

O diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva, aprovou os instrumentos de gestão de documentos da Agência Nacional de Águas (ANA), conforme a Portaria AN nº 295/2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU), do último dia 30 de dezembro.
A partir desta data, estão em vigor por 24 meses o Código de Classificação de Documentos e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos à Área-fim, que controla os prazos de guarda dos documentos da Agência, que podem ser permanentes ou ter um prazo determinado.
A Agência é a sexta instituição federal a ter esta aprovação, que também já foi obtida pela Receita Federal e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por exemplo.
Até dezembro de 2016, a ANA terá que elaborar um relatório com uma análise do impacto da utilização dos instrumentos de gestão de documentos na instituição, apontando as necessidades de alteração.
Também dentro deste prazo, a Agência deverá preparar uma Listagem de Eliminação de Documentos que aplique o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos à Área-fim do órgão.
Para que os documentos possam ser eliminados, a ANA deverá enviar a listagem para autorização do Arquivo Nacional, conforme prevê a legislação.
Ao cumprir os requisitos da Portaria, a Agência Nacional de Águas receberá a aprovação, pelo Arquivo Nacional, por prazo indeterminado dos seus instrumentos de gestão de documentos.
A ANA deverá avaliar o momento em que o Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos à Área-fim deverão ser revistos.
Fonte:

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Para dormir bem, livro impresso é melhor do que tablet

E-book em um iPad da Apple
E-book: pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets estão menos alertas no dia seguinte
Washington - Para dormir bem, é melhor ler um livro impresso do que um e-book, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira, explicando que a luz azul dos aparelhos eletrônicos afeta o sono.
Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital de Boston compararam os efeitos biológicos de ambos os tipos de leitura antes de dormir.
O estudo foi publicado no periódico "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências.
Durante duas semanas, 12 participantes fizeram suas leituras em tablets e em livros impressos quatro horas antes de dormir, durante períodos de cinco dias consecutivos.
"Aqueles que liam livros em tablets levaram mais tempo para dormir, tinham menos sono à noite, e sua produção de melatonina (que induz ao sono) se reduzia", explica a autora do estudo e pesquisadora de Ciências do Sono do hospital de Boston Anne-Marie Chang, em uma nota.
"Seu ritmo circadiano (relógio biológico interno) se atrasava, e estavam menos despertos no dia seguinte do que aqueles que leram livros impressos", acrescentou.
"Os ritmos circadianos naturais do corpo são interrompidos pela luz de ondas curtas, conhecida como luz azul, que provém desses aparelhos eletrônicos", continuou Anne-Marie.
Os pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets dormem uma hora mais tarde do que os outros e estão menos alertas no dia seguinte - mesmo depois de oito horas de sono.
Investigações anteriores haviam demonstrado o efeito da luz azul na secreção de melatonina, mas seus efeitos no sono ainda não haviam sido estudados, disseram os cientistas.
Eles acreditam também que o uso desses aparelhos, principalmente entre crianças e adolescentes, "desempenha um papel, ao perpetuar a falta de sono", tendência que se agrava há meio século. Por esse motivo, os pesquisadores pedem investigações sobre as consequências, para a saúde, de seu uso em longo prazo.
Fonte: www.exame.com.br em 22.12.2014