segunda-feira, 25 de março de 2013

DICAS PARA EVITAR ROUBOS DE DADOS NAS EMPRESAS


O roubo de dados corporativos pode custar milhões de reais de prejuízos para as empresas. Uma pesquisa mundial de uma empresa de segurança eletrônica mostra que esse problema é ainda mais sério no Brasil: metade dos funcionários de empresas brasileiras (62%) que deixaram ou perderam seus empregos nos últimos 12 meses mantêm dados corporativos confidenciais.

Além disso, 56% no Brasil planejam usá-los em seus novos empregos. O número é maior que o resultado global, de 40%. Os resultados mostram que as atitudes cotidianas e crenças dos funcionários sobre o roubo de PI (Propriedade Intelectual) estão em desacordo com a maioria das políticas nas empresas.

Segundo a Pesquisa Global da Symantec, os funcionários não só acham que é aceitável levar e usar a PI quando deixam uma empresa, mas também acreditam que as organizações não se importam. As organizações falham em criar um ambiente e uma cultura que promovam a responsabilidade dos funcionários em relação à proteção da Propriedade Intelectual.

"As empresas não podem concentrar suas defesas unicamente em invasores externos e funcionários mal intencionados que planejam vender PI.

O funcionário que leva dados corporativos confidenciais sem segundas intenções, porque não entende que é errado, também pode ser muito prejudicial para uma organização. A orientação isolada não vai resolver o problema de roubo de PI. As empresas precisam de tecnologias de prevenção contra perda de dados para monitorar o uso da PI e alertar sobre os comportamentos que colocam dados corporativos confidenciais em risco. O momento de proteger sua PI deve vir antes que ela saia pela porta", afirma Vladimir Amarante, Gerente de Engenharia de Sistemas e Especialista em Segurança da Symantec.

Veja abaixo sete dicas do especialista para evitar o roubo de dados:

1 - Cuidar melhor da PI porque muitos funcionários levam ela para fora da empresa e nunca a apagam

Enquanto 62 dois por cento dos entrevistados globalmente dizem que é aceitável transferir documentos de trabalho para dispositivos pessoais - computadores, tablets, smartphones ou aplicativos de compartilhamento on-line de arquivos - 76 por cento dos executivos brasileiros que pensam da mesma maneira. E apenas seis por cento destes apagam os dados transferidos porque não veem nenhum mal em mantê-los

2 - Orientar melhor funcionários
A maioria dos funcionários não acredita que seja errado usar dados sobre competitividade de um empregador prévio. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados brasileiros (56 por cento no resultado global) não acreditam que seja crime usar informações de sigilo comercial de um concorrente. Essa crença equivocada coloca seus empregadores atuais em risco por serem receptadores involuntários de PI roubada

3 - A posse da PI é da empresa, mas isso não é esclarecido

Os funcionários atribuem a posse da PI à pessoa que a criou. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados no mundo (61 por cento, no caso brasileiro) acreditam que um desenvolvedor de software que cria código-fonte para uma companhia tem alguma propriedade sobre seu trabalho e invenções; enquanto isso, 42 por cento dos entrevistados (55 por cento entre os brasileiros) não acreditam ser crime reutilizar o código-fonte de sua autoria sem autorização em projetos de outras empresas;

4 - As organizações falham em criar uma cultura de segurança

Apenas 23 por cento dos entrevistados no Brasil dizem que seus gerentes veem a proteção dos dados como uma prioridade para os negócios. No cenário global esse número é de 38 por cento. Outros 51 por cento no globo acham que é aceitável levar dados corporativos porque suas empresas não cumprem rigorosamente suas políticas

5 - Conscientize os funcionários

As organizações precisam informar seus funcionários de que se apropriar de informações confidenciais é errado. A conscientização sobre o roubo de PI deve ser parte integrante do treinamento de segurança

6 - Use Acordos de Confidencialidade
Em quase metade dos casos de roubo de informação corporativa, a organização tinha acordos de PI com o funcionário, o que indica que apenas a existência de uma política, sem aplicação rigorosa e a compreensão do funcionário, é ineficaz.

É necessário utilizar uma linguagem mais forte e específica em acordos de trabalho e se certificar de que as entrevistas de demissão incluam conversas sobre a contínua responsabilidade dos funcionários em proteger as informações confidenciais e devolver todas as informações e elementos de propriedade da empresa (quando estiverem armazenadas).

Os funcionários devem estar cientes sobre as violações de políticas e que o roubo de informações da empresa terá consequências negativas para eles e para seu futuro empregador

7 - Implemente tecnologias de monitoramento

Adote uma política de proteção de dados que monitore o acesso e o uso inadequados de PI e notifique automaticamente os funcionários sobre violações. Essas medidas vão aumentar a conscientização sobre segurança e impedir roubos.

Os resultados da pesquisa se baseiam nas respostas de 3.317 indivíduos em seis países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, França, Brasil, China e Coreia.

sexta-feira, 22 de março de 2013

OBRAS RARAS DA BIBLIOTECA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SÃO RECUPERADAS

Rede Notícia - 13/03/13
Obras raras do século XIX, de história do Brasil e outras coleções antigas da biblioteca do Ministério da Educação, passam por processo de higienização e restauração. O trabalho teve início em fevereiro e o contrato com a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF) tem duração de um ano. Dez jovens, com mais de 18 anos, revezam-se no trabalho. Todos passaram por curso técnico, realizado pela Universidade de Brasília (UnB).

“Depois desse trabalho de higienização e de pequenos reparos, os acervos serão digitalizados e ficarão disponíveis no portal Domínio Público”, explica Alex da Silveira, coordenador do Centro de Informação e da Biblioteca em Educação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele se refere ao portal mantido pelo MEC, onde pode ser encontrado grande número de obras literárias que já estão em domínio público. A biblioteca tem cerca de 1.500 obras raras, como a coleção original completa, em francês, de Voltaire.

Atualmente, os jovens trabalham na recuperação das edições mais antigas da Revista Brasileira de Assuntos Pedagógicos, que é publicada pelo Inep desde 1944. A biblioteca abriga 18 mil livros e 14 mil volumes de periódicos. Se for necessário, o contrato com a Apae-DF poderá ser ampliado. A biblioteca sediada no térreo do edifício-sede do MEC incorpora os acervos trazidos do Rio de Janeiro na década de 1980. Passarão também por higienização documentos de arquivo, que guardam mais de 70 anos de história da educação brasileira. 

USP INAUGURA BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN NO DIA 23/03.

 Planeta Universitário - 19/03/13
O acervo é composto por mais de 32 mil títulos, incluindo obras de literatura, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários, periódicos, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas. Dentre as obras raras que fazem parte do acervo, destacam-se a primeira edição de O Guarani, de José de Alencar (1857); o original de Vidas Secas, de Graciliano Ramos (1938); e a primeira edição de Marília de Dirceu, de Tomás Antonio Gonzaga (1810).

Com um investimento total da ordem de R$ 130 milhões, a iniciativa contou com patrocinadores externos, como Ministério da Cultura (pelo apoio da Lei Rouanet), Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre outros.

O projeto arquitetônico é de Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb, com a assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Tomou-se como paradigma conceituadas bibliotecas americanas, tais como Beineke Library da Universidade de Yale, Morgan Library, New York Public Library e a Library of Congress, bem como a Biblioteca Nacional de Paris. O espaço conta também com auditório, com capacidade para cerca de 300 pessoas, e salas expositivas.

Para a cerimônia de inauguração, o acesso ao prédio da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin deverá ser feito pela Avenida Professor Luciano Gualberto, na Cidade Universitária, em São Paulo.

segunda-feira, 18 de março de 2013

CEDOC MAIS FÁCIL PARA ORGANIZAR ARQUIVOS


CEDOC mais fácil para organizar arquivos

*Juan Cacio Peixoto


Nenhuma empresa poderá sobreviver se não possuir um intercâmbio de informações, qualquer que seja a área em que atue, porque viverá em um mundo que se encontra em uma fase de evolução, transição e transformação que afeta o indivíduo, a empresa e a própria sociedade.

Todo Sistema de Informação e Documentação / SID deve ser idealizado com a finalidade de atender ‘as necessidades da empresa, e o primeiro problema é definir essas necessidades.

Dentro da empresa existe, portanto, a necessidade de se definir o processo de fixação de tecnologia, através das áreas de pesquisas, planejamento e de montagem de uma infra-estrutura apropriada, geradora de documentos atuais dentro da área em que opera.

Existe, principalmente, a necessidade da centralização da informação e documentação, a fim de que os colaboradores que manipulam essa informação, dirijam-na, sob um critério padrão e responsável, a um mesmo objetivo que compreenderá a racionalização do trabalho do profissional da informação, a fim de que a informação chegue rápida, concisa e eficiente ‘aqueles que dela necessitam, e a centralização da informação e documentação fazendo com que a recuperação seja mais rápida e eficiente.

Existe também a necessidade de uniformização de linguagem, classificação, manipulação e codificação das informações, o que resolveria o problema de recuperação das mesmas.


Vislumbrando um cenário promissor para o profissional da informação, o Centro de Documentação / CEDOC, facilitará um intercâmbio entre todas as áreas da empresa, racionalizando sua produção documental, economizando espaço físico e adotando política de entrada e saída de documentos.

Deve-se considerar todos os tipos de documentos e todas as etapas de seu ciclo, não basta definir onde serão guardados os documentos, mas deve, também, preocupar-se com a forma de registro e acompanhamento de seu trâmite.

Implantar um Centro de Documentação / CEDOC, principalmente quando integrado a um sistema de racionalização de procedimentos, confere mais eficiência ‘as ações da empresa, passando a dispor de informações necessárias ‘a administração, reduzindo o desperdício de recursos humanos, materiais e financeiros, podendo ser ampliada a capacidade de ação empresarial.


*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, para saber mais, acesse www.acervo.com.br