quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Quanto vale a sua informação?

Celso Souza *

Vivemos em um mundo competitivo, marcado por constantes mudanças e inovações. Hoje em dia, basta apenas um segundo para uma empresa perder a liderança de mercado por uma falha em seu sistema de segurança. Nunca foi tão verdadeira a premissa de que uma informação estratégica, dentro da corporação, é mais valiosa do que todos os seus bens materiais somados. Realizar uma gestão de riscos corporativos e incorporar soluções de segurança em todos os processos são, portanto, ações essenciais para proteger a imagem de uma companhia e garantir o seu crescimento.
Um estudo da consultoria IDC estima que o custo das empresas brasileiras para diminuir os estragos causados pelo roubo de dados será de US$ 5,6 bilhões em 2014. Já um levantamento da Symantec apontou o Brasil como o país da América Latina que mais sofreu ataques cibernéticos em 2013. Os números assustam e revelam que, apesar de há muito debatida, a segurança da informação ainda é vista como uma despesa e não como um componente essencial na estratégia de negócios de uma companhia.
Um dos métodos que pode auxiliar os empresários a reverter esse cenário, e que tem sido cada vez mais adotado no mercado, é a criptografia. Utilizada desde a antiguidade para garantir a privacidade das comunicações militares, a técnica protege as informações transmitidas e armazenadas por meio da codificação, ou seja, ela “embaralha” o conteúdo da mensagem, de modo que ele só possa ser lido por quem tem a chave correta para “desembaralhá-lo”. A cobertura da proteção é extensa: senhas, dados financeiros, backup, devices, e-mails, transações bancárias, entre outros. Além disso, a criptografia pode ser usada tanto para proteger dados armazenados (no computador, celular ou na nuvem) como informações transmitidas pela rede, com ou sem fio.
No entanto, de nada vale a criptografia se suas chaves forem geradas, utilizadas ou mesmo armazenadas de forma incorreta. Dessa forma, as operações envolvendo as chaves de segurança devem ocorrer em ambientes altamente seguros e com bom poder de processamento, o que garante agilidade no acesso às informações pelos usuários. Uma das soluções que atendem a essas características é o Hardware Security Module (HSM). Além de permitir o gerenciamento do ciclo de vida da chave criptográfica, o produto oferece assinatura e certificação digital e total integridade, inviolabilidade e sigilo das informações.
Outro ponto a ressaltar quando discutimos proteção de dados é a importância do estabelecimento de uma política interna de segurança voltada a funcionários e parceiros. Pesquisa realizada pela PwC Brasil com 9.600 companhias, 700 delas brasileiras, revelou que a maioria dos entrevistados atribui incidentes de segurança a “inimigos” internos conhecidos, como funcionários ativos (31%) ou ex-funcionários (27%). Além disso, os registros de funcionários (35%) e de clientes (31%) lideram a lista de categorias de dados comprometidos no levantamento. É necessário que a empresa invista em treinamentos educacionais, visando mostrar ao usuário como utilizar os recursos tecnológicos de forma segura e eficaz. Vale ainda implementar medidas que controlem atividades que possam expor dados confidenciais a pessoas não autorizadas. Regras para armazenamento, impressão e encaminhamento de documentos digitalmente são alguns exemplos.
Garantir a proteção da informação é um desafio diário, mas não impossível. O segredo é estar atento às mudanças que ocorrem no mercado e à chegada de novas tecnologias, principalmente com o crescente desenvolvimento da computação móvel e da Internet das Coisas. Estar atualizado tornou-se, portanto, uma condição primordial para identificar novas ameaças digitais e aplicar os controles necessários para evitá-las.

(*) Celso Souza é COO da Dinamo Networks
    Fonte: www.cio.com.br em 12.11.2014

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Três línguas são reconhecidas como Referência Cultural

As línguas Talian, Asurini do Trocará e Guarani Mbya são as primeiras reconhecidas como Referência Cultural Brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Elas agora passam a fazer parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL).
Essas línguas e os representantes de suas comunidades serão homenageados durante o Seminário Ibero-americano de Diversidade Linguística, que vai acontecer em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 17 e 20 de novembro.
O Talian é utilizada por uma parte da comunidade de imigração italiana, na Região Sul do Brasil, sobretudo nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A língua é falada desde que os italianos começaram a chegar ao País, no final do século XIX. Há municípios desses estados nos quais o Talian é língua co-oficial. Ou seja, detém relevância tanto quanto a língua portuguesa.
Asurini do Trocará ou Asurini do Tocantins é a língua falada pelo povo indígena Asurini, que vivem as margens do Rio Tocantins, no município de Tucuruí (PA). A língua pertence à família linguística Tupi-Guarani.
Guarani Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, juntamente com o Nhandeva ou Ava Guarani e o Kaiowa. A língua Guarani Mbya é uma das línguas indígenas faladas no Brasil, ocupando uma grande faixa do litoral que vai do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, além da fronteira entre Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. Os Guarani representam uma das maiores populações indígenas do Brasil. Estão distribuídos por diversas comunidades.
Seminário Ibero-americano de Diversidade Linguística 
O evento vai discutir políticas públicas para a preservação e promoção da diversidade linguística dos países Ibero-americanos. O objetivo do encontro é possibilitar a reflexão sobre as experiências e iniciativas desenvolvidas pelos países, como a política brasileira para a diversidade linguística.
Além das ideias citadas, a iniciativa também busca propiciar um espaço de levantamento, sistematização e análise de experiências e iniciativas voltadas à promoção do espanhol e do português como segundas línguas dos países Ibero-americanos, assim como nos Estados Unidos, Canadá, Caribe e África Lusófona.
Durante o Seminário, vão ocorrer ainda os seguintes eventos:  Encontro de Autoridades Ibero-Americanas sobre Políticas Públicas para a Diversidade Linguística, reunindo representantes de todos os países que integram a comunidade ibero-americana, e o Fórum Línguas, Culturas e Sociedades, organizado pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).
O evento é uma parceria do Iphan e do Ministério da Cultura com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Essa é primeira edição do encontro. A cidade de Foz do Iguaçu foi escolhida para sediar o evento por estar na fronteira do território linguístico do português, espanhol e das línguas minoritárias faladas no espaço ibero-americano.
INDL
Para que uma língua seja reconhecida e passe a fazer parte do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), ela precisa ser falada em território nacional há, pelo menos, três gerações, o marco temporal é em torno de 75 anos.
O objetivo do Inventário é associar a expressão linguística à sua comunidade de referência e valorizar a expressão enquanto aspecto relevante do patrimônio cultural brasileiro.
Para fazer é solicitação, é necessário que a comunidade encaminhe o pedido de inclusão no INDL para o Iphan. O pedido é analisado por uma comissão técnica formada por representantes dos seguintes ministérios: Ministério da Cultura, Educação, Ciência Tecnologia e Inovação, Justiça e Planejamento. Se esses representantes decidirem pelo reconhecimento, o processo segue para a sanção da Ministra da Cultura.
Fonte: Portal Brasil em 11.11.2014

BNDES e Ancine vão financiar digitalização de salas de cinema em todo o país


Cinema

Os créditos serão concedidos pelo banco por meio da linha de digitalização do Programa Cinema Pncine.erto de Você, uma iniciativa conjunta do BNDES, Ministério da Cultura, Ancine e FSA para ampliar o mercado interno de cinema e acelerar a implementação e modernização de salas no Brasil.

Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) aprovaram um financiamento de R$ 123,3 milhões à empresa Quanta DGT, do Grupo Telem, para que 770 salas de cinema de exibidores nacionais possam migrar para o novo padrão tecnológico digital. De acordo com nota divulgada hoje (10) pelo BNDES, os recursos são oriundos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), administrado pela 
A operação visa a possibilitar a migração do parque exibidor cinematográfico brasileiro para o padrão digital, pois a partir de 2015 os principais distribuidores de filmes deixarão de comercializar cópias em película de 35 milímetros (mm), passando a operar apenas com a nova tecnologia. Com isso, se tornará inviável o funcionamento de salas de cinema não digitalizadas.
O financiamento abrange não apenas grandes grupos, mas também os pequenos exibidores. Segundo o BNDES, do valor total de R$ 123,3 milhões, cerca de R$ 2,7 milhões são recursos não reembolsáveis para exibidores com até quatro salas, facilitando o acesso à digitalização aos grupos e salas de menor porte.
Além da redução dos custos operacionais, o projeto permitirá a produção de receita adicional para os exibidores, que poderão reduzir a ociosidade e aumentar a taxa de ocupação de salas. Com a adoção do padrão tecnológico digital, eles poderão exibir shows, espetáculos, eventos esportivos e corporativos ao vivo. A operação prevê também a capacitação de projecionistas na nova tecnologia.


Segundo dados da Ancine,  o parque exibidor brasileiro tem hoje um total de 2.800 salas, das quais cerca de 60% estão digitalizadas. A agência estima que até o fim do ano a digitalização alcance 80% do parque e que o processo seja concluído nos primeiros meses de 2015.

Fonte: www.redebrasilatual.com.br em 11.11.2014

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Pesquisa Nacional de Acessibilidade em Bibliotecas Públicas é prorrogada

Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e a organização da Sociedade Civil Mais Diferenças (MD) adiaram o prazo para a participação na pesquisa nacional online de acessibilidade em Bibliotecas Públicas. Agora, o questionário pode ser respondido até o dia 15 de dezembro.

A pesquisa traz perguntas sobre os mais diferentes aspectos de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nas bibliotecas, a exemplo de características da arquitetura, acervo, capacitação técnica, atendimento dos usuários, comunicação, sinalização, etc.

Os dados cadastrais, bem como as informações prestadas, ficarão armazenados em ambiente seguro, sob os cuidados do SNBP, e serão utilizados para a realização do Diagnóstico Nacional de Acessibilidade em Bibliotecas Públicas.

De acordo com a coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Wilma Nóbrega, é importante que todas as bibliotecas públicas do estado atualizem o cadastro. “Com essa contribuição, o SNBP desenhará diretrizes nacionais para as políticas públicas de acessibilidade nas bibliotecas públicas brasileiras”, explica Wilma.

Para responder a pesquisa, basta acessar o formulário no endereço eletrônico http://goo.gl/zjyM5D.

Fonte: www.aquiacontece.com.br em 10.11.2014