quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Bahia tem uma biblioteca pública para cada 34 mil habitantes; no Brasil média é de 33 mil


Bahia tem uma biblioteca pública para cada 34 mil habitantes; no Brasil média é de 33 mil
Foto: Reprodução
Com 441 bibliotecas públicas, a Bahia possui uma unidade para cada 34.114 habitantes, de acordo com levantamento feito pelo G1, com base nos dados do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, do Ministério da Cultura, atualizados neste segundo semestre.

O número é um pouco acima da média nacional, que mostra a existência de uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes. O índice nacional é idêntico ao de cinco anos atrás, mesmo com a criação de mais espaços nesse período – o aumento da oferta não foi maior que o crescimento populacional. Segundo o levantamento, o estado com a maior oferta de espaços por habitante é o Tocantins. São 141 bibliotecas – uma para cada 10 mil pessoas. Já o Rio de Janeiro registra o pior índice: um equipamento para cada 111 mil.

O estado, que tem 16 milhões de habitantes, abriga apenas 148 bibliotecas. A meta do governo de zerar o número de municípios sem bibliotecas também não foi alcançada ainda. Hoje, 115 cidades ainda não contam com o equipamento de cultura. Em 2009, eram 361.

Fonte: www.bahianoticias.com.br

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Processos urbanísticos devem ser acelerados com digitalização de demandas

A prefeitura de Porto Alegre passa a utilizar, a partir desta sexta-feira (24), Sistema de Aprovação Eletrônica de Projetos de Edificações, que dá início ao sistema de digitalização de demandas urbanísticas. 

Lançado em evento nesta manha, no Salão Nobre do Paço Municipal, o programa tem a meta de reduzir de 2 anos para 30 dias a avaliação e autorização para edificações, a partir da reestruturação organizacional das secretarias, permitindo a análise simultânea a partir do protocolo por meio eletrônico.

O lançamento teve a presença de autoridades, secretários municipais, entidades ligadas à áreas e representantes do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), parceiro na implantação do sistema. 

O novo modelo não reduz etapas, prazos ou trâmites dentro de cada secretaria. “Nada deixará de ser cumprido. Pelo contrário. Os processos terão apenas a análise simultânea por várias secretarias e órgãos ao mesmo tempo, não necessitando mais que ele entre numa fila de espera e que uma pasta aguarde a tramitação em outra”, disse explicou o prefeito José Fortunati. 

A iniciativa permite ainda o gerenciamento do tempo de tramitação dos processos nos diferentes setores da administração.

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/ em 24.10.2014

Old Library, um passeio por uma das mais antigas bibliotecas do mundo

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Old Library
A biblioteca do Trinity College foi a segunda atração mais visitada na Irlanda em 2013, de acordo com o Trip Advisor, e deve estar na sua lista de atrações quando você visitar o país. A Old Library é uma das maiores bibliotecas de pesquisa do mundo e detém a maior coleção de manuscritos e livros impressos na Irlanda. Desde 1801 ela tem tido o direito de reivindicar uma cópia gratuita de todas as publicações britânicas e irlandesas sob os atos de direitos autorais relevantes e tem um acervo de quase três milhões de volumes alojados em um total de oito edifícios.
Imagem via Pinterest
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A Old Library é o edifício mais antigo sobrevivente do Trinity College, construído entre 1712 e 1732 e três áreas da biblioteca estão abertas aos visitantes: o piso térreo era originalmente uma colunata aberta dividida longitudinalmente por uma parede central, com o lado sul ensolarado reservado para os estudantes do Colégio. Em 1892, as arcadas foram preenchidas para formar estantes de livros. Cem anos mais tarde, em 1992, a área foi reconstruída internamente para formar a loja de souvenirs e uma nova área de exposição.
Book of Kells
O Livro de Kells (tradução em português) é famoso por sua decoração luxuosa. O manuscrito contém os quatro Evangelhos em latim com base em um texto Vulgata, escrito em pergaminho (pele de bezerro preparada), em uma versão ousada e especialista da escrita conhecida como insular majuscule.
Imagem via Pinterest
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O lugar de origem do Book of Kells é geralmente atribuído ao scriptorium do mosteiro fundado por volta de 561 por St. Colum Cille em Iona, uma ilha da costa oeste da Escócia. Em 806, após uma sequência de ataque Viking na ilha, que deixou 68 de mortos comunidade, os monges Columban refugiaram-se em um novo mosteiro de Kells, no Condado de Meath. Deve ter sido perto do ano 800 que o Book of Kells foi escrito, embora não haja nenhuma forma de saber se o livro foi produzido inteiramente em Iona ou em Kells, ou parcialmente em cada local.
O livro tem ficado em exposição na Old Library no Trinity College desde meados do século XIX, e atrai mais de 500.000 visitantes por ano.
Infelizmente fotos não são permitidas, mas você pode ver o livro em altíssima resolução neste link aqui.

Long Room
A principal seção do Old Library é a Long Room, cujos 65 metros de comprimento, aproximadamente, são preenchidos com 200.000 dos mais antigos livros da Old Library. Quando construída (entre 1712 e 1732), tinha um teto de gesso liso e as estantes só ficavam no piso térreo. Na década de 1850 essas prateleiras ficaram completamente cheias; em grande parte devido ao direito que a Old Library possuía de reivindicar uma cópia gratuita de cada livro publicado na Grã-Bretanha e Irlanda desde 1801. Em 1860, o teto foi elevado para permitir a construção do limite máximo atual e abrigar as estantes do piso superior.
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Bustos de mármore alinham-se ao longo da Long Room, uma coleção que começou em 1743, quando 14 bustos foram encomendados do escultor Peter Scheemakers. Os bustos são de grandes filósofos e escritores do mundo ocidental e também de homens ligados ao Trinity College.
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Outros tesouros na Long Room incluem uma das poucas cópias restantes da Proclamação da República da Irlanda de 1916, que foi lida em frente ao General Post Office em 24 de abril de 1916 por Patrick Pearse, no início da Revolta da Páscoa. Falamos um pouco sobre esse evento neste post aqui. A harpa é a mais antigo da Irlanda e, provavelmente data do século 15. Ela é feita de carvalho e salgueiro, com 29 cordas de latão. Ela é o modelo do emblema oficial da Irlanda.
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Lembrando que você pode fazer um tour guiado pelos próprios estudantes do Trinity College, a qual permite que você tenha acesso à Old Library também. Para maiores informações sobre o tour, clique aqui.
E se você ainda não viu o nosso vídeo da Culture Night que começa no Trinity College, é só dar o play aqui embaixo!

Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes


O Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, em média. São 6.148 no país. É o que mostra levantamento feito pelo G1 com base nos dados do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, do Ministério da Cultura, atualizados neste segundo semestre.
O índice é o mesmo de cinco anos atrás. Apesar de terem sido criados mais espaços no período, o aumento da oferta não foi maior que a taxa de crescimento da população.
A meta do governo de zerar o número de municípios sem bibliotecas também não foi alcançada ainda. Hoje, 115 cidades ainda não contam com o equipamento de cultura. Em 2009, eram 361.
Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador (Foto: Mateus Pereira/Secom)
Biblioteca Pública dos Barris, em Salvador
(Foto: Mateus Pereira/Secom)
A presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB), Regina Céli de Sousa, diz que os dados não refletem a realidade, ainda mais crítica. “Há casos em que a biblioteca é listada no sistema, mas ela está fechada.” O conselho diz que não estão em funcionamento várias das bibliotecas listadas no site do governo federal.
“Em muitos estados, o que existem são apenas espaços com amontoados de livros sem nenhum tipo de controle, organização, serviço e produtos para a sociedade. Estão lá apenas para justificar as verbas recebidas”, afirma a presidente do CFB. “É difícil encontrar nas bibliotecas públicas do país espaços prazerosos, com um acervo atualizado, e isso é fundamental para que a população frequente os espaços.”
Na semana passada, foi comemorado o Dia Nacional do Livro. Segundo o Instituto Pró-Livro, 76% dos brasileiros não frequentam bibliotecas. Dados da associação mostram também que 50% das pessoas com mais de 5 anos não praticam o hábito da leitura no Brasil – mais da metade diz que a falta de tempo é um dos principais motivos.
Para Regina Céli, um outro problema é a falta de profissionais qualificados atuando nos espaços. “Grande parte não conta com um bibliotecário, que tem um papel fundamental. Além de gerir bases de dados e desenvolver produtos e serviços de qualidade à população, ele atua com mediação e rodas de leitura, com a hora do conto”, diz.
Diferenças regionais

O estado com a maior oferta de espaços por habitante é o Tocantins. São 141 bibliotecas – uma para cada 10 mil pessoas. Já o Rio de Janeiro registra o pior índice: um equipamento para cada 111 mil. O estado, que tem 16 milhões de habitantes, abriga apenas 148 bibliotecas.

Entre as regiões, a que possui o maior número absoluto de bibliotecas é a Sudeste: 1.968. Na Nordeste, são 1.873. A região Sul possui 1.263, a Norte, 525, e a Centro-Oeste, 519.
Compromisso

A Fundação Biblioteca Nacional diz, no entanto, que tem realizado ações para ampliar a quantidade de bibliotecas e que a meta de zerar o número de municípios “vem sendo pactuada junto aos governos estaduais e municipais”. O órgão não comenta as críticas do CFB.

Segundo a fundação, por meio do projeto ‘Mais Bibliotecas Públicas’, o Sistema Nacional de Bibliotecas tem realizado um processo de “mobilização local” em busca da ampliação. O órgão diz ainda que, com o programa, foi possível reunir 1.400 gestores públicos de mais de 350 cidades do país. Vários encontros já foram feitos nos estados.
Também está em curso, de acordo com a fundação, um projeto que tem o objetivo de transformar bibliotecas em referência em acessibilidade. “O governo federal investe na área de bibliotecas integrando as instituições de ensino na área de biblioteconomia”, informa.
Fonte: www.g1.globo.com