Organização é o princípio de tudo, mantê-la significa competência. Alfredo Valente Júnior
segunda-feira, 18 de março de 2013
AGENTES LEVAM LEITURA AOS LARES UTILIZANDO A BICICLETA
A cultura e a sustentabilidade andam juntas em Canoas, onde desde março de 2012 um grupo formado por 18 pessoas têm disseminado a leitura em 25 famílias que não têm acesso a bens e serviços culturais, usando como meio de transporte a bicicleta. A troca de experiências da Ação do Plano do Livro, Leitura e Literatura do Município servirá de base para um programa, a ser lançado pelo Ministério da Cultura (MinC) e Secretaria de Estado da Cultura, que disponibilizará 220 agentes de cultura em dez territórios da Paz e foi o mote da oficina Pedalando com Agentes de Leitura de Canoas, realizada na manhã desta sexta (22), na programação do Fórum da Bicicleta. Na Casa de Cultura Mario Quintana, estavam presentes o secretário-adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, a gestora de Livro, Leitura e Literatura de Canoas, Andrea Falkenberg e a gerente da equipe de agentes, Alba Valéria Brito do Rego, entre outros.
A iniciativa consiste no empréstimo de livros e realização de rodas de leituras em casas, escolas e bibliotecas, além de praças e eventos, especialmente nos locais de difícil acesso, abrangendo todas as faixas etárias e outras modalidades artísticas, como música, dança e malabares. “Está sendo aberto edital para contratação de novos agentes no projeto, que abriga 44 profissionais, e visa atingir mil famílias quando o quadro estiver completo”, diz Alba. Ela afirma que, ao chegarem nos bairros, as crianças correm, gritando que “os tios do livro chegaram” e que elas respondem perguntas acerca do conteúdo, o que comprova que realmente leram. “É bacana ver a criança ter este gosto, que estamos incutindo”, diz.
Diversos tipos de publicação são usados, de nomes como Carlos Urbim, Moacyr Scliar e George Orwell, e o público, inicialmente de baixa renda, foi se expandindo. Os visitantes não se prendem a tempo, atuando conforme a disponibilidade da família atendida, e servindo muitas vezes de elemento de integração entre seus membros, nos raros momentos em que estão juntos. “Tem uma família de carroceiros, que vive da reciclagem, que recebeu a gente muito bem, no meio do lixo e achou a atividade legal”, relata o agente Odair Fonseca de Souza. Ele considera como dificuldade maior da tarefa, o fato de não saberem o que vão esperar, como uma vez em que um bêbado o atendeu e no final acabou chorando.
O cinegrafista e ator Arthur Fernandes Côrtes é outro integrante da equipe, que utiliza artefatos cênicos para ilustrar suas contações, com abertura e encerramento repleto de brincadeiras e malabares. Com seu visual descontraído e adepto da ideia de que devemos largar a TV de lado e sair da frente do computador, fala de um senhor desconfiado, que estava com muito medo da abordagem. “Reclamou da falta de segurança e disse que este governo era muito estranho ao enviar um cabeludo me mandando ler”, ri. Os laços entre os agentes foi ficando tão forte que resultou em um grupo teatral, o Gatos Pingados, que em abril estreia O Cabra que Amava Roberto Carlos.
Em sua fala, Jéferson Assumção afirmou que para termos um país de leitores, além do acesso ao livro, precisamos ter famílias de leitores, com leitura dentro das casas. Especialmente nas que não tenham este hábito. “O legal é mostrar a relação da questão do transporte: a bicicleta não é só lazer, aqui ela serve para os agentes levarem os livros até estas casas. Hoje, na discussão sobre a mobilidade nos centros urbanos, a bicicleta é uma opção de transporte cotidiano, uma forma das pessoas se relacionarem com a cidade de forma sustentável”, conclui o ex-secretário de cultura de Canoas.
ESPAÇOS RICOS EM LEITURA E CULTURA
Quiosques existentes em Passo Fundo são importantes espaços para a formação de leitores que estão ao alcance da comunidade.
Os quiosques de leitura Roberto Pirovano Zanatta e o do Largo da Literatura de Passo Fundo são espaços mágicos. Qualquer pessoa que visita os quiosques é contagiada pela magia que só os livros proporcionam na vida de uma pessoa. Além do acervo de livros, estes locais disponibilizam revistas, jornais, computadores, internet e atividades como contação de histórias. Espaços de acesso a leitura e a cultura.
Os livros ficaram mais próximos da comunidade passo-fundense após a implantação do Quiosque localizado no Largo da Literatura em 2009, na praça Armando Sbeghen, e do Quiosque Roberto Pirovano Zanatta em 2011, na praça Antonino Xavier e Oliveira. Os pontos de leitura também ajudam a enfatizar e honrar o título de Capital Nacional da Literatura.
A coordenadora da Universidade Popular (UP/SME), Nalú Cordeiro de Mello, explicou que os quiosques fazem parte dos programas de formação cultural e formação de leitores da UP. Serão desenvolvidas nestes espaços diversas atividades relativas a 15ª Jornada Nacional de Literatura, através de parcerias entre a UP e instituições públicas e privadas. “As atividades nos quiosques, juntamente com outro conjunto de ações, têm o intuito de despertar o gosto pela leitura, a valorização das diversas formas de leitura e a interação do sujeito leitor com o mundo, contribuindo assim para a formação de leitores e pessoas com autonomia no pensar e agir”, declarou Nalú.
A diretora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura, Suzana Einloft Salles, apesar destes locais realizarem um trabalho semelhante ao da Biblioteca Pública de empréstimo de livros, os quiosques têm um “plus” a mais. “Estes espaços de leitura estão localizados em pontos estratégicos e históricos para que a comunidade perceba a leitura como algo próximo e prazeroso acessível a todos os públicos”, declarou Suzana.
Os locais também possuem uma agenda permanente de contação de história, atividades lúdicas e de apresentação dos quiosques. As escolas e instituições interessadas precisam entrar em contato com os quiosques ou UP para acertar a data e horário. O empréstimo de obras é feito mediante um cadastro. Para este serviço é necessário a apresentação de comprovante de residência e documento pessoal. “Qualquer pessoa pode visitar estes espaços. A pessoa pode ler jornal, revista, fazer pesquisas, pegar livros”, enfatizou a diretora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura.
Quiosque do Largo da Literatura
Este ponto de leitura foi inaugurado em 26 de outubro de 2009 e foi possível através de um projeto do Ministério da Cultura de fomento à leitura. Na época, como prêmio foram entregues R$ 20 mil em acervo de 650 livros, mobiliário, almofadas, puffs e computador. O quiosque abrange livros, revistas, jornais e computadores com acesso à internet. O espaço também oferece empréstimo de livros.
Quiosque Roberto Pirovano Zanatta
Este espaço público de leitura, literatura e cultura foi inaugurado no dia 05 de agosto de 2011. Localizado na Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital da Cidade, o quiosque, tem 96 m² e homenageia o escritor passo-fundense, Roberto Pirovano Zanatta, autor de três livros infantis e que faleceu em 2008, aos 10 anos.
O local também possui livros, revistas, jornais, empréstimo de livros e acesso a internet nos computadores ou pela rede wireless. São desenvolvidas ações como troca-troca de livros, atividades artísticas e de contação de histórias. Para o ano de 2013, a programação prevista pelo Instituto Roberto Pirovano Zanatta, a ser desenvolvida em parceria com a Prefeitura, está bastante intensa, contemplando festas, exposições, contações de histórias, campanhas, entre outras atividades.
A magia da contação de histórias
A primeira escola a agendar uma visita no Quiosque da Leitura no Largo da Literatura este ano foi a Escola Municipal de Educação Infantil Criança Feliz, do bairro Manoel Portela. Durante aproximadamente meia hora, a atenção das crianças foi exclusivamente para a contação da história de Chapeuzinho Amarelo, do autor Chico Buarque e ilustrações do Ziraldo. Uma obra clássica da literatura infantil brasileira. A história é uma releitura do clássico Chapeuzinho Vermelho. Mas nesta obra de Chico Buarque, Chapeuzinho tem medo de tudo, uma menina que era amarelada de medo, mas que no final consegue superar suas fobias. Enquanto a monitora do quiosque, Fernanda Lopes, contava entusiasmada a história, a pequena Ingrid Gabrieli Severo, de 5 anos, nem piscava. “Ela tinha medo de tudo e nem dormia com medo de pesadelo. Depois que ela viu o lobo não teve mais medo porque o lobo virou bolo”, relatou Ingrid.
A história preferida de Ingrid é a do Clifford, O cachorrão vermelho, de Norman Bridwell. “Gosto muito da história do cachorro gigante. Antes de dormir minha mãe sempre conta uma história pra mim”, revelou Ingrid.
A contação de história encanta tanto os alunos que estão escutando quanto a monitora que está apresentando. A monitora Fernanda, de 24 anos, contou que esta é uma maneira de plantar a semente para formar futuros leitores. “A literatura influencia o ser humano e é uma agente de transformação. Ela expande o nosso olhar, o nosso mundo e a nossa criatividade”, salientou a monitora do quiosque.
Fernanda é acadêmica do curso de Letras e a paixão dela pelos livros começou quando ela tinha cerca de seis anos. Hoje ela é uma incentivadora da literatura. “Minha prô me apresentou o livro do Menino Maluquinho e assim ela despertou essa minha paixão pela leitura. Espero despertar da mesma forma em outras crianças”, disse a monitora.
A professora do pré II da Escola Criança Feliz, Adinara Bonamigo, explicou que a visita ao quiosque faz parte das atividades de um projeto desenvolvido na escolinha chamado Brincando com Letrinhas. “O quiosque é um espaço adequado de contato com os livros e promove um encontro com o letramento de forma divertida”, enfatizou a professora.
A funcionária do quiosque, a professora Josemir Ferreira, disse que a contação de história é muito importante no desenvolvimento destas crianças. “Desperta o interesse delas pela leitura, ajuda na criatividade, na dicção e na comunicação”, disse Josemir.
“Este espaço é maravilhoso”
A professora aposentada, Lilian Cardoso, reside em Santa Maria, e quando vem a Passo Fundo costuma levar o neto Samuel, de 4 anos, ao Quiosque Roberto Pirovano Zanatta. “Que bom se todas as cidades tivessem um lugar como esse. É importante que as crianças tenham este contato com os livros para que adquiram o gosto pela leitura”, declarou Lilian.
Os livros ficaram mais próximos da comunidade passo-fundense após a implantação do Quiosque localizado no Largo da Literatura em 2009, na praça Armando Sbeghen, e do Quiosque Roberto Pirovano Zanatta em 2011, na praça Antonino Xavier e Oliveira. Os pontos de leitura também ajudam a enfatizar e honrar o título de Capital Nacional da Literatura.
A coordenadora da Universidade Popular (UP/SME), Nalú Cordeiro de Mello, explicou que os quiosques fazem parte dos programas de formação cultural e formação de leitores da UP. Serão desenvolvidas nestes espaços diversas atividades relativas a 15ª Jornada Nacional de Literatura, através de parcerias entre a UP e instituições públicas e privadas. “As atividades nos quiosques, juntamente com outro conjunto de ações, têm o intuito de despertar o gosto pela leitura, a valorização das diversas formas de leitura e a interação do sujeito leitor com o mundo, contribuindo assim para a formação de leitores e pessoas com autonomia no pensar e agir”, declarou Nalú.
A diretora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura, Suzana Einloft Salles, apesar destes locais realizarem um trabalho semelhante ao da Biblioteca Pública de empréstimo de livros, os quiosques têm um “plus” a mais. “Estes espaços de leitura estão localizados em pontos estratégicos e históricos para que a comunidade perceba a leitura como algo próximo e prazeroso acessível a todos os públicos”, declarou Suzana.
Os locais também possuem uma agenda permanente de contação de história, atividades lúdicas e de apresentação dos quiosques. As escolas e instituições interessadas precisam entrar em contato com os quiosques ou UP para acertar a data e horário. O empréstimo de obras é feito mediante um cadastro. Para este serviço é necessário a apresentação de comprovante de residência e documento pessoal. “Qualquer pessoa pode visitar estes espaços. A pessoa pode ler jornal, revista, fazer pesquisas, pegar livros”, enfatizou a diretora do Núcleo do Livro, Leitura e Literatura.
Quiosque do Largo da Literatura
Este ponto de leitura foi inaugurado em 26 de outubro de 2009 e foi possível através de um projeto do Ministério da Cultura de fomento à leitura. Na época, como prêmio foram entregues R$ 20 mil em acervo de 650 livros, mobiliário, almofadas, puffs e computador. O quiosque abrange livros, revistas, jornais e computadores com acesso à internet. O espaço também oferece empréstimo de livros.
Quiosque Roberto Pirovano Zanatta
Este espaço público de leitura, literatura e cultura foi inaugurado no dia 05 de agosto de 2011. Localizado na Praça Antonino Xavier, em frente ao Hospital da Cidade, o quiosque, tem 96 m² e homenageia o escritor passo-fundense, Roberto Pirovano Zanatta, autor de três livros infantis e que faleceu em 2008, aos 10 anos.
O local também possui livros, revistas, jornais, empréstimo de livros e acesso a internet nos computadores ou pela rede wireless. São desenvolvidas ações como troca-troca de livros, atividades artísticas e de contação de histórias. Para o ano de 2013, a programação prevista pelo Instituto Roberto Pirovano Zanatta, a ser desenvolvida em parceria com a Prefeitura, está bastante intensa, contemplando festas, exposições, contações de histórias, campanhas, entre outras atividades.
A magia da contação de histórias
A primeira escola a agendar uma visita no Quiosque da Leitura no Largo da Literatura este ano foi a Escola Municipal de Educação Infantil Criança Feliz, do bairro Manoel Portela. Durante aproximadamente meia hora, a atenção das crianças foi exclusivamente para a contação da história de Chapeuzinho Amarelo, do autor Chico Buarque e ilustrações do Ziraldo. Uma obra clássica da literatura infantil brasileira. A história é uma releitura do clássico Chapeuzinho Vermelho. Mas nesta obra de Chico Buarque, Chapeuzinho tem medo de tudo, uma menina que era amarelada de medo, mas que no final consegue superar suas fobias. Enquanto a monitora do quiosque, Fernanda Lopes, contava entusiasmada a história, a pequena Ingrid Gabrieli Severo, de 5 anos, nem piscava. “Ela tinha medo de tudo e nem dormia com medo de pesadelo. Depois que ela viu o lobo não teve mais medo porque o lobo virou bolo”, relatou Ingrid.
A história preferida de Ingrid é a do Clifford, O cachorrão vermelho, de Norman Bridwell. “Gosto muito da história do cachorro gigante. Antes de dormir minha mãe sempre conta uma história pra mim”, revelou Ingrid.
A contação de história encanta tanto os alunos que estão escutando quanto a monitora que está apresentando. A monitora Fernanda, de 24 anos, contou que esta é uma maneira de plantar a semente para formar futuros leitores. “A literatura influencia o ser humano e é uma agente de transformação. Ela expande o nosso olhar, o nosso mundo e a nossa criatividade”, salientou a monitora do quiosque.
Fernanda é acadêmica do curso de Letras e a paixão dela pelos livros começou quando ela tinha cerca de seis anos. Hoje ela é uma incentivadora da literatura. “Minha prô me apresentou o livro do Menino Maluquinho e assim ela despertou essa minha paixão pela leitura. Espero despertar da mesma forma em outras crianças”, disse a monitora.
A professora do pré II da Escola Criança Feliz, Adinara Bonamigo, explicou que a visita ao quiosque faz parte das atividades de um projeto desenvolvido na escolinha chamado Brincando com Letrinhas. “O quiosque é um espaço adequado de contato com os livros e promove um encontro com o letramento de forma divertida”, enfatizou a professora.
A funcionária do quiosque, a professora Josemir Ferreira, disse que a contação de história é muito importante no desenvolvimento destas crianças. “Desperta o interesse delas pela leitura, ajuda na criatividade, na dicção e na comunicação”, disse Josemir.
“Este espaço é maravilhoso”
A professora aposentada, Lilian Cardoso, reside em Santa Maria, e quando vem a Passo Fundo costuma levar o neto Samuel, de 4 anos, ao Quiosque Roberto Pirovano Zanatta. “Que bom se todas as cidades tivessem um lugar como esse. É importante que as crianças tenham este contato com os livros para que adquiram o gosto pela leitura”, declarou Lilian.
BIBLIOTECA NACIONAL DISTRIBUI QUASE 1 MILHÃO DE LIVROS PARA 1.625 BIBLIOTECAS DE TODO O PAÍS
Rio de Janeiro - A
Fundação Biblioteca Nacional (FBN) distribuiu 930.566 livros para 1.625
bibliotecas públicas de todo o país, cadastradas no Portal do Livro da
instituição, vinculada ao Ministério da Cultura. Com a entrega, concluída em
janeiro último, a FBN cumpriu a primeira etapa do Programa de Ampliação de
Acervos do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), lançado em 2011 e
no qual foram investidos R$ 8,4 milhões.
Os
livros foram escolhidos pelas próprias bibliotecas, a partir de uma lista disponibilizada
pelas editoras participantes do programa. Segundo a FBN, foram beneficiadas
bibliotecas públicas, comunitárias, rurais e pontos de leitura de 1.150
municípios. Mais da metade – 56% - delas não recebiam livros há mais de dois
anos.
A
redução de custos foi o grande diferencial dessa distribuição, em relação às
que foram feitas em anos anteriores pela FBN. A média de preço por exemplar, de
R$ 44, caiu para R$ 9,05, com a exigência de que as editoras cadastrassem
livros com um custo de até R$ 10. A economia foi 384%.
Outro
fator que contribuiu para a diminuição dos custos e para o alcance de um número
maior de bibliotecas foi o esquema de distribuição, que envolveu a participação
de jornaleiros e pequenos livreiros, sobretudo no interior do país. De acordo
com a FBN, foi a solução adotada para se fugir da forte concentração do mercado
distribuidor de livros no eixo Rio-São Paulo.
“Além
de uma grande economia de recursos e a inclusão de elos mais frágeis da cadeia
produtiva, como os autores independentes e as micro e pequenas editoras, esse
enraizamento da distribuição nas pequenas cidades foi fundamental para reduzir
o preço do livro”, avaliou o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN,
Tuchaua Rodrigues.
Segundo
ele, mesmo com esse processo, o projeto foi executado em um prazo de 15 meses,
apenas um pouco mais longo do que os 12 meses dos processos anteriores de
compra, quando a própria instituição precisava arcar com os custos da
logística.
De
acordo com a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da FBN,
pesquisas apontam a ampliação dos acervos, com a oferta de uma variedade maior
de livros, como a principal motivação para que os leitores frequentem mais as
bibliotecas, justificando as ações de revitalização desses espaços de fomento à
leitura.
“A biblioteca pública
é um espaço de criação e formação de leitores o ano inteiro e o mais
democrático da leitura independente”, destacou a diretora Antonieta Cunha.
Outro dado importante é que um terço dos municípios beneficiados nessa
distribuição está localizado nas regiões de maior vulnerabilidade social, os
chamados territórios da Cidadania.
Segundo
Antonieta Cunha, a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas está
preparando um novo edital, para atender às 489 bibliotecas não contempladas na
primeira fase do programa. São unidades cujos pedidos não puderam ser atendidos
pelas editoras, livrarias e distribuidoras. A expectativa é de que até meados
deste ano tenham sido atendidas, nas duas fases, 2.114 bibliotecas de 1.564
municípios.
Desta
vez, as editoras participantes do programa deverão cadastrar livros que podem
ser produzidos a um custo de até R$ 10, com tiragem de 4 mil exemplares. O
preço baixo não ficará restrito à aquisição pelo Programa de Ampliação de
Acervos: as editoras terão que se comprometer a imprimir mais uma edição, com o
mesmo número de exemplares, para venda nas livrarias, aos consumidores comuns.
Edição: Aécio Amado
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