segunda-feira, 18 de março de 2013

BIBLIOTECA NACIONAL DISTRIBUI QUASE 1 MILHÃO DE LIVROS PARA 1.625 BIBLIOTECAS DE TODO O PAÍS


Rio de Janeiro - A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) distribuiu 930.566 livros para 1.625 bibliotecas públicas de todo o país, cadastradas no Portal do Livro da instituição, vinculada ao Ministério da Cultura. Com a entrega, concluída em janeiro último, a FBN cumpriu a primeira etapa do Programa de Ampliação de Acervos do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), lançado em 2011 e no qual foram investidos R$ 8,4 milhões.
Os livros foram escolhidos pelas próprias bibliotecas, a partir de uma lista disponibilizada pelas editoras participantes do programa. Segundo a FBN, foram beneficiadas bibliotecas públicas, comunitárias, rurais e pontos de leitura de 1.150 municípios. Mais da metade – 56% - delas não recebiam livros há mais de dois anos.
A redução de custos foi o grande diferencial dessa distribuição, em relação às que foram feitas em anos anteriores pela FBN. A média de preço por exemplar, de R$ 44, caiu para R$ 9,05, com a exigência de que as editoras cadastrassem livros com um custo de até R$ 10. A economia foi 384%.
Outro fator que contribuiu para a diminuição dos custos e para o alcance de um número maior de bibliotecas foi o esquema de distribuição, que envolveu a participação de jornaleiros e pequenos livreiros, sobretudo no interior do país. De acordo com a FBN, foi a solução adotada para se fugir da forte concentração do mercado distribuidor de livros no eixo Rio-São Paulo.
“Além de uma grande economia de recursos e a inclusão de elos mais frágeis da cadeia produtiva, como os autores independentes e as micro e pequenas editoras, esse enraizamento da distribuição nas pequenas cidades foi fundamental para reduzir o preço do livro”, avaliou o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN, Tuchaua Rodrigues.
Segundo ele, mesmo com esse processo, o projeto foi executado em um prazo de 15 meses, apenas um pouco mais longo do que os 12 meses dos processos anteriores de compra, quando a própria instituição precisava arcar com os custos da logística.
De acordo com a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da FBN, pesquisas apontam a ampliação dos acervos, com a oferta de uma variedade maior de livros, como a principal motivação para que os leitores frequentem mais as bibliotecas, justificando as ações de revitalização desses espaços de fomento à leitura.
“A biblioteca pública é um espaço de criação e formação de leitores o ano inteiro e o mais democrático da leitura independente”, destacou a diretora Antonieta Cunha. Outro dado importante é que um terço dos municípios beneficiados nessa distribuição está localizado nas regiões de maior vulnerabilidade social, os chamados territórios da Cidadania.
Segundo Antonieta Cunha, a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas está preparando um novo edital, para atender às 489 bibliotecas não contempladas na primeira fase do programa. São unidades cujos pedidos não puderam ser atendidos pelas editoras, livrarias e distribuidoras. A expectativa é de que até meados deste ano tenham sido atendidas, nas duas fases, 2.114 bibliotecas de 1.564 municípios.
Desta vez, as editoras participantes do programa deverão cadastrar livros que podem ser produzidos a um custo de até R$ 10, com tiragem de 4 mil exemplares. O preço baixo não ficará restrito à aquisição pelo Programa de Ampliação de Acervos: as editoras terão que se comprometer a imprimir mais uma edição, com o mesmo número de exemplares, para venda nas livrarias, aos consumidores comuns.

Edição: Aécio Amado
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sexta-feira, 15 de março de 2013

MAIS DO QUE SER INDICADA , UMA EMPRESA DEVE SE TORNAR REFERÊNCIA.


Mais do que ser indicada, uma empresa deve se tornar referência.

Por Rosa Maria Sborgia (*)

As indicações se tornaram naturais no dia-a-dia das pessoas, sejam físicas, sejam jurídicas

Pensando nisso, já existem diversos grupos que pregam indicações seguras, o que é ótimo, garantindo uma maior segurança no fechamento dos negócios.

Mas hoje, apenas isto não basta. O grande volume de prestadores de serviços, o universo de produtos disponíveis no mercado com uma acessibilidade comercial – empréstimos, juros baixos, a avalanche de propagandas que invadem as vidas, a facilidade da compra e o conjunto de fatores que faz com que se tenha acesso a diversos produtos e serviços, nunca antes visto, tem exigido muita atenção dos compradores.

Particularmente na área da prestação de serviços, independente do segmento, nunca se teve tanta dificuldade em contratar um profissional ou uma empresa, pois é fato que o anonimato permeia as nossas relações. Daí a necessidade da indicação. Mas será que só a indicação, nos dias atuais, basta? Ou é preciso um pouco mais, ou seja, a referência? A referência ou recomendação é reconhecida como o ato de confiar a alguém a obtenção de informações de terceiros.

As empresas têm investido muito em novas tecnologias, em formação de equipe, em planejamentos administrativos e financeiros, e outros itens, porém, as empresas inteligentes têm reforçado cada vez mais o seu elo de ligação com os seus clientes, parceiros e profissionais. Isto justamente para manter “a referência de uma empresa”. É comum nos dias atuais, profissionais buscarem pela referência da empresa ou do profissional que pretende contratar, e a referência acaba sendo a porta de entrada de qualquer negociação.

Por isto, a necessidade do bom atendimento, a necessidade da padronização dos comandos éticos e parciais de executivos, a necessidade do bom relacionamento, justamente para se tornarem bem recomendadas. Um ótimo exemplo disto foi o conquistado pelo Grupo Alliance, que foi criado justamente pela necessidade de filtrar empresas que podem ser recomendadas a clientes, uma vez que as suas associadas são referências de empresas.

Os resultados obtidos são prova da importância.

Mais que um cartão de visita, a referência de uma empresa é a certeza de que estará sendo bem atendido, e ainda, que terá condições de recomendar esta empresa para suas empresas Parceiras

(*) Rosa Maria Sborgia -É vice-presidente Grupo Alliance e sócia da Bicudo Marcas & Patentes

quarta-feira, 13 de março de 2013

ORGANIZAR ARQUIVOS É SIMPLES E FÁCIL


Organizar arquivos é simples e fácil

Juan Cacio Peixoto*

A história dos Arquivos pode ser abordada sob diferentes ângulos. O conteúdo dos documentos e a concepção que deles se fez constituem aspectos que nos esclarecem sobre o papel que eles desempenharam, bem como sobre o lugar que eles ocuparam nas diferentes civilizações. Os suportes em que foi registrada a informação administrativa apresentam também um grande interesse. Para além de mudarem ao longos dos anos, condicionaram o seu armazenamento, a sua conservação e a sua utilização futura e exigiram o desenvolvimento de uma especialização apropriada. Um e outro ilustram ‘a sua maneira a história da profissão e da disciplina.

Há dúvidas quanto a origem do termo arquivo.

Alguns afirmam ter surgido na antiga Grécia, com a denominação de "arche", atribuída ao Palácio dos Magistrados.

Daí evoluiu para o "archion", local de guarda e depósito e outros títulos.

As definições antigas acentuavam o aspecto legal dos arquivos, como depósito de documentos e papéis de qualquer espécie, tendo sempre relação com os direitos das empresas e indivíduos.

Os documentos serviam apenas para estabelecer ou reivindicar direitos.

Quando não mais atendiam a estas exigências eram transferidos para museus e bibliotecas.

Surgiu daí a idéia de arquivo administrativo e histórico.



 
Arquivo é a organização da informação, de tal forma, que possa ser recuperada rapidamente quando solicitada.

Arquivar é guardar em arquivo.

Os objetivos gerais da organização do Arquivo são:
  • Centralizar a informação;      
  • Evitar a duplicidade de documentos;
  • Proporcionar a economia de recursos humanos, materiais e financeiros;
  • Preservar a memória da empresa;
  • Apresentar a documentação em casos de fiscalização por parte dos orgãos da administração pública;
  • Apresentar a documentação a Justiça do Trabalho nos casos de Ação Trabalhista;
  • Guarda dos documentos, para fazer prova junto a Previdência Social, beneficiando o trabalhador, em casos de aposentadoria;
  • Guarda dos documentos, evitando multa desnecessária, por parte do Ministério do Trabalho;
  • O controle de entrada e saída de documentos;
  • A análise, seleção, catalogação, classificação e indexação dos documentos produzidos e recebidos pela empresa ou instituição;
  • A eliminação de documentos, cumprindo prazos definidos pela Tabela de Temporalidade Documental, de acordo com a legislação vigente;

Os Arquivos só interessam aos Departamentos na medida em que facilita a disponibilidade e organização adequada dos documentos para guarda.

Se não houvesse a necessidade de arquivamento de determinados documentos por longo período de tempo, não haveria tanta preocupação com os arquivos.

Uma boa estrutura funcional depende de dois enfoques:

·         Normas gerais orientadoras e rotinas para orientar as áreas, sem caráter de radicalidade, mais flexível e muito mais como subsídio.

·         Clara e detalhada identificação dos documentos que se deve arquivar por prazos legais.

Trabalho conjunto com as áreas específicas, normalizando o manuseio e o arquivamento.

Torna-se evidente que o arquivo tende cada vez mais a tornar o aspecto de um instrumento de ação que permita disciplinar o fluxo de documentos, tornando-o mais atuante conforme as exigências da empresa.



*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, para conhecer mais, acesse www.acervo.com.br

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MAIS DO QUE SER INDICADA, UMA EMPRESA DEVE SE TORNAR REFERÊNCIA.


Por Rosa Maria Sborgia (*)

As indicações se tornaram naturais no dia-a-dia das pessoas, sejam físicas, sejam jurídicas

Pensando nisso, já existem diversos grupos que pregam indicações seguras, o que é ótimo, garantindo uma maior segurança no fechamento dos negócios.

Mas hoje, apenas isto não basta. O grande volume de prestadores de serviços, o universo de produtos disponíveis no mercado com uma acessibilidade comercial – empréstimos, juros baixos, a avalanche de propagandas que invadem as vidas, a facilidade da compra e o conjunto de fatores que faz com que se tenha acesso a diversos produtos e serviços, nunca antes visto, tem exigido muita atenção dos compradores.

Particularmente na área da prestação de serviços, independente do segmento, nunca se teve tanta difculdade em contratar um profissional ou uma empresa, pois é fato que o anonimato permeia as nossas relações. Daí a necessidade da indicação. Mas será que só a indicação, nos dias atuais, basta? Ou é preciso um pouco mais, ou seja, a referência? A referência ou recomendação é reconhecida como o ato de confiar a alguém a obtenção de informações de terceiros.

As empresas têm investido muito em novas tecnologias, em formação de equipe, em planejamentos administrativos e financeiros, e outros itens, porém, as empresas inteligentes têm reforçado cada vez mais o seu elo de ligação com os seus clientes, parceiros e profissionais. Isto justamente para manter “a referência de uma empresa”. É comum nos dias atuais, profissionais buscarem pela referência da empresa ou do profissional que pretende contratar, e a referência acaba sendo a porta de entrada de qualquer negociação.

Por isto, a necessidade do bom atendimento, a necessidade da padronização dos comandos éticos e parciais de executivos, a necessidade do bom relacionamento, justamente para se tornarem bem recomendadas. Um ótimo exemplo disto foi o conquistado pelo Grupo Alliance, que foi criado justamente pela necessidade de filtrar empresas que podem ser recomendadas a clientes, uma vez que as suas associadas são referências de empresas.

Os resultados obtidos são prova da importância.

Mais que um cartão de visita, a referência de uma empresa é a certeza de que estará sendo bem atendido, e ainda, que terá condições de recomendar esta empresa para suas empresas Parceiras

(*) Rosa Maria Sborgia -É vice-presidente Grupo Alliance e sócia da Bicudo Marcas & Patentes