terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Vaticano e Oxford digitalizam manuscritos e incunábulos raros

No ano passado, a Biblioteca Vaticana e a Bodleian Library, da Universidade de Oxford, anunciaram uma parceria com um importante plano de digitalização, que pretende colocar na internet 1,5 milhão de páginas, selecionadas entre as obras mais frágeis e raras de seus respectivos acervos.
O projeto, de quatro anos de duração, prevê a digitalização, com o uso de equipamentos especiais de alta definição, de uma seleção de manuscritos hebraicos e gregos, além de incunábulos do século XV e alguns dos primeiros livros impressos, religiosos e profanos.
Os primeiros textos digitalizados já estão, desde o início de dezembro, no site: http://bav.bodleian.ox.ac.uk
Entre os documentos já acessíveis pela internet, encontram-se uma Bíblia de Gutenberg, outra do século XV, procedente da península Ibérica, e uma cópia do comentário do século XII, de Maimônides, sobre o conjunto da Mishná, escrita pelo próprio filósofo.

O site mostra imagens em alta definição, com acesso gratuito e a possibilidade de zoom, para permitir seu estudo detalhado.
Para a digitalização e disponibilização deste primeiro lote, os especialistas levaram em consideração as necessidades de pesquisadores, as condições em que se encontram as obras, assim como as opiniões dos conservadores-restauradores das duas instituições.
Muitas das obras estão sendo restauradas antes da digitalização. Pelo blog do projeto, é possível ver comentários sobre os procedimentos realizados, a especificidade de cada peça (encadernação, estado do pergaminho etc.): http://bav.bodleian.ox.ac.uk/blog
O projeto é dirigido pelo arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, e pelo arcebispo bibliotecário do Vaticano, dom Jean-Louis Bruguès. O projeto, orçado em 2 milhões de libras (mais de R$ 7,5 milhões), é financiado pela Fundação Polonsky.
Fundada em 1451, a Biblioteca do Vaticano é uma das bibliotecas de pesquisa mais importantes do mundo. A Bodleian é a maior biblioteca universitária da Grã-Bretanha.
 Fonte: www.aber.org.br

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