sábado, 24 de janeiro de 2015

12 livros para conhecer a cidade de São Paulo


 
A cidade de São Paulo, de Caio Prado Junior

Lançado pela editora Brasiliense, em 1983, o livro faz parte da Coleção Tudo é História. O autor explica como região de São Paulo mesmo não oferecendo atrativos para a criação de um centro industrial e urbano, conseguiu tal proeza

A noite das grandes fogueiras, de Domingos Meirelles

O livro lançado em 1995, pela editor Record procura relatar as origens da rebelião de 5 de julho de 1924, quando um grupo de jovens tenentes do Exército que participara do frustrado levante do Forte de Copacabana, em 1922, toma de assalto os quartéis da Força Pública de São Paulo. Após pesquisa e muitas entrevistas, Meirelles conseguiu reunir testemunhos, relatórios oficiais e vasta documentação americana. 

São Paulo Ensaios Entreveros, de Aziz Nacib Ab’Saber

O livro combina pesquisas realizadas desde 1956 até o início do século XXI sobre as mais diferentes regiões da cidade. Aziz comenta sobre o clima, os rios, a urbanização, as diferenças sociais, a arquitetura, entre muitos assuntos. Foi lançado pela editora Edusp e Co-editora Imprensa Oficial.

Arquivo Histórico - A História Pública de São Paulo, organizado por Eudes Campos

A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e lançado pela Imprensa Oficial, o livro reúne reproduções de 95 documentos entre manuscritos, mapas, pranchas de arquitetura, desenhos e fotografias, que abrangem o período de 1555 a 1954, pesquisados pela equipe do Arquivo Histórico de São Paulo. Os textos foram redigidos e organizados pelo pesquisador e arquiteto Eudes Campos.

História da Cidade de São Paulo, de Paula Porta

Os três volumes que dividem a história da metrópole foi lançada em 2005 pela Editora Paz e Terra. 
A esta altura da história brasileira, que ninguém duvide: a Cidade de São Paulo é, sob qualquer ponto de vista, um fenômeno. Para tentar compreender - e explicar - essa história desta grande metrópole, esta obra está sendo editada em três volumes. Uma obra de longo fôlego e conteúdo profundo.

O Caminho do Anhanguera, de Nestor Goulart Reis 

Editado pela Via das Artes, o ganhador do Prêmio Jabuti na categoria Arquitetura e Urbanismo mostra a influência do caminho dos bandeirantes na ocupação do Centro-Oeste, a partir da Rodovia Anhanguera, e sua importância na formação das cidades brasileiras.

Memorial do Imigrante – Imigração no Estado de São Paulo, de Soraya Moura

Italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, russos e dezenas de outras nacionalidades chegaram a cidade de São Paulo ou ao interior do Estado passando por este local. Parte integrante da vida da imensa maioria dos imigrantes de São Paulo, a hospedaria do imigrante é estudada e explicada amplamente.

"Palmeiras x Corinthians 1945: o jogo vermelho", de Aldo Rebelo

A publicação, da Editora Unesp, retrata o conturbado cenário político de 1945 e seus reflexos no esporte que, além de paixão nacional, sempre esteve diretamente ligado à identidade do povo brasileiro. O livro discorre sobre a partida beneficente ao Movimento Unificador dos Trabalhadores que teve como objetivo arrecadar fundos para a campanha eleitoral do PCB (Partido Comunista do Brasil).

Meu São Paulo? Nunca mais!, de Paulo José da Costa Jr. 

O autor revive a velha São Paulo descrevendo elementos que formavam sua paisagem, como as festas de rua, o bonde, os salões de gafieira, o centro da cidade, os teatros, os prostíbulos e os colégios, entre outros.


O último mamífero do Martinelli, de Marcos Rey

Edmundo Donato, conhecido como Marcos Rey foi tradutor, cineasta e escritor. É dele a ficção em que um perseguido político se esconde num edifício fechado para reformas. Passa o tempo inventando histórias a partir dos objetos que encontra, até que realidade e ficção se misturam. O livro foi lançado pela Ática Editora e faz parte da Coleção Rosa dos Ventos.

“Malditos Paulistas”, de Marcos Rey

Outro romance de Marcos Rey, lançado pela Círculo do Livro em 1980, o livro conta a história da vida de Raul, um carioca, que vai a São Paulo para trabalhar e acaba por se envolver na investigação sobre negócios escusos de um rico morador do Morumbi. 
Brás, Bexiga e Barra Funda, de Antonio de Alcântara Machado 
Este livro é uma deliciosa literatura sobre os bairros operários de São Paulo através da vida de imigrantes italianos.

Por Ana Flávia Marx

Fonte: www.vermelho,org,br em 23.01.2015

Laudo dos bombeiros aponta risco de desabamento em áreas do museu Sarney

Laudo do Corpo de Bombeiros do Maranhão relata risco de incêndio e desabamento de partes do prédio do Convento das Mercês, onde funciona a Fundação da Memória Republicana Brasileira, que abriga o acervo do ex-presidente José Sarney (PMDB). O Corpo de Bombeiros concede prazo de 30 dias para a nova administração da fundação promover melhorias estruturais para evitar problemas.
Os bombeiros relatam que na vistoria feita na segunda-feira, 19, foram identificadas fissuras nas paredes do prédio e falta de um plano para evitar incêndio. O laudo é assinado pelo vistoriador Wellington Nadson Furtado Durans. Entre as melhorias solicitadas estão: apresentar plano de ação de emergência, adequar saída de emergência; apresentar laudo estrutural de toda a edificação e instalar iluminação de emergência.
O Convento das Mercês ficou fechado até quinta-feira, 22, quando foi reaberto à visitação de exposições; Já o acervo do ex-presidente está com sua exposição fechada por tempo indeterminado.
O novo administrador da fundação, Valdênio Caminha, diz que ainda não teve acesso aos documentos e que por isso não pode comentar o assunto.
Em novembro de 2014, o Convento das Mercês recebeu a 8ª edição da Feira do Livro de São Luís e recebeu mais de 200 mil visitantes em 8 dias de programação. Na época o Corpo de Bombeiros liberou as atividades. O prédio recebe em média 900 pessoas por dia.
Polêmica
A fundação se transformou em um problema para o governo de Flávio Dino (PC do B), adversário histórico do clã que governou o Maranhão dos anos 1960 até o ano passado.
Na semana passada, Dino fechou o museu, mandou os funcionários embora e anunciou estudos para privatizar a entidade, cujo funcionamento custou aos cofres do Estado em torno de R$ 8 milhões entre 2012 e 2014. Os moradores do bairro reclamaram, já que no convento das Mercês, onde a fundação e o museu estão instalados, há cursos de reforço escolar para crianças. A nova gestão diz agora que vai reformular o projeto.
Fonte: www.atarde.com.br em 23.01.2015