segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pesquisador publica arquivo com 10 milhões de nomes de usuários e senhas

Segurança
Você acredita que suas senhas estão seguras? Talvez é bom repensar um pouco sobre isso depois de ler esta notícia. O pesquisador em segurança Mark Burnett disponibilizou na web um arquivo torrent contendo nada menos do que 10 milhões de nomes de usuários e suas respectivas senhas. E isso tudo usando um simples buscador.

De acordo com Burnett, as informações estavam armazenadas em páginas que qualquer pessoa pode acessar realizando buscas na web. “[As páginas com as senhas] estão geralmente disponíveis para qualquer um e pode ser descobertas via motores de busca em texto simples (não criptografado) e, portanto, acessíveis para aqueles com a intenção de fraudar ou obter acesso não autorizado a um sistema”, afirma o pesquisador.

Com tais dados em mão, Burnett pensou em oferecê-los a outros pesquisadores e estudantes de segurança na web para fins de pesquisa. “Um conjunto cuidadosamente selecionado de dados oferece uma grande compreensão sobre o comportamento do usuário e é valioso para promover a segurança das senhas”, conta. “Então, eu criei um conjunto de dados com 10 milhões de nomes de usuário e senhas que estou lançando agora em domínio público”, completa.

Muitas dessas senhas não são dados recentes, ou seja, é bem provável que nem funcionem mais. Contudo, esse projeto de Burnett expõe como talvez nossos dados não estejam assim tão seguros quanto as companhias nas quais criamos contas (com nome de usuário e senha) querem nos fazer acreditar.

Na página de Burnett, ele oferece um link para download e avisa que a divulgação é feita apenas “para fins acadêmicos e de pesquisa”. De qualquer forma, é sempre bom cultivar o costume de criar senhas robustas e alterar essa informação constantemente.




Arquivo Público começa a colocar na internet jornais digitalizados

Documentos digitalizados pelo Arquivo Público de Uberaba começam a ser divulgados pela internet. Em breve, a instituição passará a contar com um site próprio que permitirá acesso rápido da história regional, mas, segundo a superintendente do órgão, Marta Zednik, até que isso aconteça, alguns jornais já estão sendo divulgados nas redes sociais e no site da Codiub.

A digitalização do acervo do Arquivo Público está sendo feita por estagiários do curso de História há quase dois anos. O serviço teve início pelos jornais, como o Lavoura e Comércio, que já está todo digitalizado. “Portanto, agora vamos disponibilizar esse acervo na internet. Começamos pelos jornais, depois as obras especiais, raras, e documentação do Arquivo Público do século dezenove. A divulgação deste trabalho é muito boa para a população, que poderá ter acesso em qualquer lugar, isso vai ao encontro do acesso à informação, que será livre, um grande avanço”, explica Marta.

De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Informática de Uberaba (Codiub), Maurides Dutra, será usado um servidor próprio que permitirá a operação. O equipamento já foi adquirido e deve chegar ao município nas próximas semanas. Os dados a serem disponibilizados no site independente terão como base um sistema cedido pelo Arquivo Público Mineiro (APM).

Por sua vez, a superintendente do Arquivo Público destaca que ainda não é possível precisar o dia ou o mês que entra em operação esse site, mas a expectativa é que seja ainda no primeiro semestre. “Já existe um funcionário por conta deste projeto do site. Mas, independente dele, já temos em operação um blog, que colocamos notícias e arquivo do acervo digitalizado, e ainda criamos recentemente uma página no Facebook para ampliar essa divulgação”, explica Marta.

Ela lembra que já está disponível no site da Codiub o acervo digitalizado do jornal Lavoura e Comércio, dos anos 1889 a 1943, o restante será divulgado em breve. Está sendo negociado ainda o arquivo do jornal Gazeta Uberaba para ser digitalizado. Trata-se de um periódico 10 anos mais velho que o Lavoura e Comércio.

Vale lembrar ainda que a disponibilização do acervo digitalizado é uma forma de preservar os documentos originais. “Na sede do Arquivo Público, muitas pesquisas já estão sendo feitas com o documento digital, isso é uma forma de preservação. Criamos recentemente um laboratório de restauro, pois também é preciso preservar aqueles documentos que estão deteriorados”, afirma.

Fonte: http://www.jmonline.com.br em 13.02.2015

Memória do clima será recuperada em arquivo digitalizado

Divulgação/MMAArmazenamento dos dados em um centro de documentação centralizado garantirá a segurança e a integração da memória do clima do Brasil
Armazenamento dos dados em um centro de documentação centralizado garantirá a segurança e a integração da memória do clima do Brasil
Ao todo, 12 milhões de documentos com dados meteorológicos serão digitalizados e recuperados pelo Ministério do Meio Ambiente
Informações sobre secas, tempestades e outros eventos climáticos ocorridos no País desde o século 19 serão recuperadas com a conclusão de ação financiada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que está prevista para este ano.
Mais de R$ 6 milhões foram investidos, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), no projeto do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Estudada de maneira histórica pelas autoridades brasileiras, a previsão do tempo entrou como aliada nas medidas de combate e adaptação ao aquecimento global. A iniciativa inclui a digitalização, conversão, importação e armazenamento em formato digital no banco de dados do órgão federal. 
Acervo
Ao todo, 12 milhões de documentos com dados meteorológicos desde o fim dos anos 1800 fazem parte do acervo do INMET. Como se encontram em papéis amarelados, os arquivos não podem ser usados, atualmente, para estudos climáticos e de frequência de fenômenos e desastres naturais de natureza atmosférica.
O armazenamento dos dados em um centro de documentação centralizado garantirá a segurança e a integração da memória do clima do Brasil. Além disso, a migração para o banco de dados já existente facilitará as consultas e o intercâmbio de informações com os setores acadêmicos, públicos e privados de maneira mais rápida e eficaz.
Curiosidade
Apesar de o INMET ter sido criado em 1909, os primeiros registros das condições meteorológicas no País remontam ao fim do século 19. Estes documentos históricos foram produzidos em diversos formatos de papel, que vão de livros e cadernetas até formulários de registradores.
Neles, eram inseridas informações numéricas pontuais, resultantes da coleta de dados realizadas por um observador ou registros contínuos por equipamentos mecânicos.
Além da dificuldade de acesso, o manuseio rotineiro dos arquivos provoca a perda de resistência e o envelhecimento precoce da documentação. Para que possam ser digitalizados, os livros e cadernetas foram armazenados, em caráter transitório, em um galpão na sede do INMET, em Brasília.
Saiba mais
Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.
Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa se intensificou nas últimas décadas, acarretando mudanças climáticas. Estas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é consequência de atividades humanas como o transporte urbano, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.
Fonte: www.brasil.gov.br em 10.02.2015

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Calor pode prejudicar acervo da Biblioteca Nacional

Em épocas de altas temperaturas não são somente as pessoas que sofrem. Os danos causados pelo calor podem ser vistos tanto nas plantas e alimentos quanto em objetos mais delicados, que precisam ser conservados com maior cuidado. É o caso da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que guarda em suas dependências as obras mais raras do país e que sofre com a ausência de climatizadores adequados para a conservação de seu acervo.
biblioteca-riscos-calor
Os servidores que trabalham na biblioteca realizaram uma paralisação no dia 27 de janeiro em protesto pelo calor e pelas más instalações da instituição. Segundo os funcionários, as temperaturas atingem cerca de 40ºC e podem prejudicar os livros guardados no prédio.
Para a presidência da biblioteca, as temperaturas ainda não são agravantes e os livros não estão em risco. Algumas reformas foram realizadas em 2013 pela atual gestão tendo em vista justamente amenizar as temperaturas no interior do prédio. O ar refrigerado recebeu uma modificação emergencial, que é apontada como insuficiente pelos trabalhadores.
Fonte: www.cbnfoz.com.br em 14.02.2015