Organização é o princípio de tudo, mantê-la significa competência. Alfredo Valente Júnior
sábado, 20 de dezembro de 2014
Tribunal aprova abertura de controverso museu de cadáveres em Berlim
Subprefeitura classifica veredicto de "bizarro" e considera apelar da decisão. Em debate está se os corpos "plastinados" do anatomista alemão Von Hagens são ou não cadáveres.
Após meses de discussão, o Tribunal Administrativo de Berlim aprovou nesta sexta-feira (19/12) a abertura do polêmico museu de cadáveres do médico alemão Gunther von Hagens, que desenvolveu uma técnica de conservação conhecida como "plastinação". O anatomista alemão ficou conhecido no mundo inteiro por meio de sua exposição de corpos "plastinados" Körperwelten (Mundos dos corpos).
A prefeitura regional do bairro de Mitte, onde o museu deverá ser instalado, na Alexanderplatz, havia proibido a abertura com base na lei funerária berlinense, que proíbe a exibição pública de cadáveres. A decisão do tribunal administrativo, no entanto, é favorável à argumentação do operador do museu.
Segundo o tribunal, a legislação funerária berlinense de fato proíbe a exibição pública de cadáveres, mas não abrange os corpos que teriam sido preparados para esse fim. O tribunal explicitou que a legislação teria como objetivo o rápido enterro do falecido, e que corpos "plastinados" nem mesmo são destinados ao sepultamento, pois não apodrecem.
A curadora do museu, Angelina Whalley, esposa de Hagens, disse que a decisão é uma boa notícia para a liberdade científica. O museu deverá abrir em janeiro do próximo ano. A mostra permanente contará com 20 cadáveres preparados e mais 200 objetos de exposição.
Cadáveres ou não?
Em entrevista à emissora rbb-Inforadio, Christian Hanke, subprefeito de Berlim-Mitte, disse, no entanto, que o veredicto escrito será "avaliado rigorosamente" e que a justificativa, por ora apresentada só oralmente pelo tribunal, "não teria sido convincente".
"O que foi proferido é que os corpos a serem expostos não seriam cadáveres porque não se pode enterrá-los e porque eles não apodrecem", disse o político social-democrata.
Hanke classificou de bizarra a argumentação do tribunal. "Examinamos muitas decisões da Justiça inclusive veredictos semelhantes do Tribunal Administrativo Superior e todas indicam que 'plastinados' também são cadáveres."
Representantes eclesiásticos, políticos e urbanistas também protestam há meses contra os planos de abertura do museu. Segundo Bertold Höcker, diretor do círculo eclesiástico do bairro de Berlim-Mitte, a exposição pública de mortos contradiz o direito à dignidade humana, dentro da visão cristã.
Cordula Machoni, pastora de uma igreja vizinha ao planejado museu, disse que, "apesar do veredicto, corpos 'plastinados' continuam a ser pessoas mortas. E mortos não são objetos de exposição".
Fonte: www.opovo.com.br em 19.12.2014
6 sites para baixar livros gratuitamente e de forma legal
Quer ler mais sem "sentir dor no bolso"? Separamos sites incríveis que disponibilizam obras para download gratuito. Baixe e-books de forma legal, economize e viaje para lugares incríveis na frente do computador (ou do tablet, ou do reader):
1. Open Library - o site (que quer catalogar todos os livros do mundo) possui mais de um milhão de obras para download gratuito, em diversas línguas. Entre os livros em português, encontramos contos e romances de Monteiro Lobato, José de Alencar e Machado de Assis, por exemplo. Se você sabe ler em inglês, as opções são inúmeras.
2. Portal Domínio Público - lista obras em diversas línguas (incluindo 2 mil livros em português) que já estão em domínio público. É possível ler "A Divina Comédia", de Dante, por exemplo.
3. Projeto Gutemberg - mais de 100 mil livros em diversas línguas. Podem ser baixados em vários formatos.
4. eBooks Brasil - o site tem uma cara antiga e navegação pouco intuitiva, mas seu acervo funciona perfeitamente. Basta navegar pelo formato desejado de eBook pelos links logo abaixo da logomarca e buscar o que você deseja ler.
5. Obras raras da USP - o site reúne imagens de edições incríveis. O acervo ainda é pequeno (não mais que 30 livros) - mas só a chance de explorar essa ediçãoimpressionante de Dom Quixote vale a visita.
6. Wikisource - a "biblioteca" da Wikipedia reúne livros que estão sob domínio público ou sob a licença "Creative Commons". Na versão lusófona, temos mais de 27 mil textos disponíveis, divididos em categorias como períodos literários, países de origem e anos em que foram escritos.
Fonte: www.revistagalileu.globo.com em 17.06.2014
Arquivo lança livro sobre a história do futebol amador em Rio Claro
Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro é o título do livro que será lançado na próxima segunda-feira (22) pelo Arquivo Público e Histórico de Rio Claro. O evento será realizado no salão de audiências do gabinete do prefeito, às 18 horas.
Sob a coordenação da superintendente do Arquivo Público, Maria Teresa de Arruda Campos, e do pesquisador José Roberto Sotero, a edição reúne fotografias e informações sobre o futebol amador de Rio Claro que datam desde o ano de 1906, como o Anhangás Futebol Clube - o primeiro time do bairro cidade Nova, até os anos 2000.
“Convidamos a todos os apaixonados por futebol para participarem do lançamento deste livro que traz a história dos inúmeros times amadores da cidade, seus campeonatos e torcidas, bem como o valioso acervo fotográfico do colecionador Sotero”, diz Teresa.
A abertura do encontro acontece com a exibição do documentário “Pedro Kleiner e o basquete em Rio Claro”, produzido pela equipe do Portal Memória Viva, do Arquivo Público. No filme de curta metragem, o esportista conta alguns de seus triunfos como jogador titular da equipe de basquete de Rio Claro durante 22 anos, e também relata como conheceu o tênis, esporte que praticou por mais de 40 anos.
Com 402 páginas coloridas, o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro relata casos pitorescos, antigos hábitos e até mesmo fatos que entrelaçam o futebol com a ferrovia como, por exemplo, sobre partidas que eram controladas pelo horário do trem, uma vez que os jogadores se utilizavam desse meio de transporte. Encerrar o jogo porque se aproximava a hora de chegada do trem, era prática que está relatada nos jornais locais da época.
Segundo Teresa, a idéia de registrar a história do futebol em Rio Claro resultou também na produção da tradicional Agenda Rio-clarense para o ano de 2014. “O levantamento histórico só foi possível porque contamos também com a colaboração de Neucy Pauletto, José Carlos Arnosti e Alvaro Sebastião Pinto Lopes”, explica.
“Esses conhecidos amantes do futebol local, acompanhados dos jovens Newton Puzzle, Leonel de Arruda e do professor Carlos Martins (da Unesp/Rio Claro), concluíram esse árduo trabalho, em encontros divertidos onde um provocava o outro, com respeito, humor, mas também com a rivalidade própria daqueles que defendem uma camisa”, comenta Teresa.
Para a superintendente do Arquivo Público, a autarquia reconhece que as tratativas sobre o tema estão apenas começando e espera que essa publicação possa contribuir para estimular aqueles que gostam do futebol e da pesquisa para aprofundar ainda mais sobre o assunto.
Os interessados em adquirir o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro poderão comprá-lo no evento de lançamento pelo preço de R$ 30,00. Posteriormente a publicação será vendida na sede do Arquivo e também no “156” – setor de informações do Paço Municipal, por R$ 40,00. Mais informações são obtidas pelo telefone 3522.1935.
Fonte: www.canalrioclario.com.br em 17.12.2014
Sob a coordenação da superintendente do Arquivo Público, Maria Teresa de Arruda Campos, e do pesquisador José Roberto Sotero, a edição reúne fotografias e informações sobre o futebol amador de Rio Claro que datam desde o ano de 1906, como o Anhangás Futebol Clube - o primeiro time do bairro cidade Nova, até os anos 2000.
“Convidamos a todos os apaixonados por futebol para participarem do lançamento deste livro que traz a história dos inúmeros times amadores da cidade, seus campeonatos e torcidas, bem como o valioso acervo fotográfico do colecionador Sotero”, diz Teresa.
A abertura do encontro acontece com a exibição do documentário “Pedro Kleiner e o basquete em Rio Claro”, produzido pela equipe do Portal Memória Viva, do Arquivo Público. No filme de curta metragem, o esportista conta alguns de seus triunfos como jogador titular da equipe de basquete de Rio Claro durante 22 anos, e também relata como conheceu o tênis, esporte que praticou por mais de 40 anos.
Com 402 páginas coloridas, o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro relata casos pitorescos, antigos hábitos e até mesmo fatos que entrelaçam o futebol com a ferrovia como, por exemplo, sobre partidas que eram controladas pelo horário do trem, uma vez que os jogadores se utilizavam desse meio de transporte. Encerrar o jogo porque se aproximava a hora de chegada do trem, era prática que está relatada nos jornais locais da época.
Segundo Teresa, a idéia de registrar a história do futebol em Rio Claro resultou também na produção da tradicional Agenda Rio-clarense para o ano de 2014. “O levantamento histórico só foi possível porque contamos também com a colaboração de Neucy Pauletto, José Carlos Arnosti e Alvaro Sebastião Pinto Lopes”, explica.
“Esses conhecidos amantes do futebol local, acompanhados dos jovens Newton Puzzle, Leonel de Arruda e do professor Carlos Martins (da Unesp/Rio Claro), concluíram esse árduo trabalho, em encontros divertidos onde um provocava o outro, com respeito, humor, mas também com a rivalidade própria daqueles que defendem uma camisa”, comenta Teresa.
Para a superintendente do Arquivo Público, a autarquia reconhece que as tratativas sobre o tema estão apenas começando e espera que essa publicação possa contribuir para estimular aqueles que gostam do futebol e da pesquisa para aprofundar ainda mais sobre o assunto.
Os interessados em adquirir o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro poderão comprá-lo no evento de lançamento pelo preço de R$ 30,00. Posteriormente a publicação será vendida na sede do Arquivo e também no “156” – setor de informações do Paço Municipal, por R$ 40,00. Mais informações são obtidas pelo telefone 3522.1935.
Fonte: www.canalrioclario.com.br em 17.12.2014
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