segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CTPS digital entra em vigor a partir de janeiro de 2015

Danielle Ruas

  A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a      carteira de trabalho digital
A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a carteira de trabalho digital. Entre as vantagens aos cidadãos, destaque para a entrega do documento no ato da solicitação e a concentração das informações de diversos bancos de dados do governo federal, fato que reduzirá consideravelmente o número de fraudes acerca dos benefícios pagos pela Previdência Social.
Por meio do documento será possível realizar, de forma online, consultas a respeito da vida profissional do trabalhador, como saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, a contagem de tempo de serviço, pagamento de abono salarial. Além disso, todo trabalhador terá seus dados profissionais registrados em um banco de dados do governo, onde estarão disponíveis as informações acerca dos contratos de trabalho, feito que permitirá maior rapidez e eficácia no pagamento de benefícios previdenciários e trabalhistas.
Atualmente, o sistema de carteira profissional online já existe em quatro Estados: Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com a Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS online, todos os cidadãos têm direito a receber o documento no mesmo dia em que fazem o pedido. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, “os trabalhadores são atendidos por meio de um sistema de agendamento, sem necessidade de enfrentar filas, e têm seus dados cruzados no ato do cadastramento, o que permite a emissão da carteira aproximadamente 15 minutos depois”. A expectativa é que até o final de 2015 todos os postos do MTE já emitam o documento na hora, utilizando o cruzamento de dados.
De acordo com o MTE, quem já tem o documento não precisa se deslocar até as agências do Ministério para a emissão uma nova carteira, uma vez que só no caso de uma segunda via ou emissão de primeira via é que ocorre a impressão e validação pelo novo sistema. A CTPS antiga permanece válida.
Fonte: www.deducao.com.br em 08.12.2014

domingo, 7 de dezembro de 2014

Museu do Café continua abandonado mesmo após reabertura de parque

07/12/2014 11h04 - Atualizado em 07/12/2014 11h04

Espaço foi fechado há 5 anos e não tem previsão de reabertura.

Prefeitura afirma que não há mais capivaras no Lago do Café.

Roberta SteganhaDo G1 Campinas e Região
Casarão está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1)Casarão que abriga museu está fechado desde 2008 em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Mesmo com a reabertura do Lago do Café há mais de um ano, o museu, que fica no interior do parque em Campinas (SP), permanece abandonado. Fiação exposta, telhado com infiltração e detalhes em madeira sendo corroídos por cupins e pela ação do tempo são alguns dos itens que aguardam por restauração. O espaço foi fechado em 2008 juntamente com a área verde depois da morte de três funcionários por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela.
O Museu do Café foi fundado em 1996 para resgatar a importância da economia cafeeira para a região de Campinas. Ele foi instalado em um prédio histórico construído em 1972, no interior do parque, na antiga casa sede da Fazenda Taquaral, durante a existência do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Após a extinção do órgão público, a área foi cedida para a Prefeitura, que ficou responsável por cuidar de sua manutenção.
Lago do café (Foto: Roberta Steganha/ G1)Detalhe da deteriorização em prédio histórico do
Museu do Café (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Reforma
O museu passou por uma reforma em 2001 para abrigar um evento e desde então, ficou à mercê da ação do tempo. Em agosto de 2013, a Secretaria Municipal de Cultura informou que seriam necessários R$ 250 mil para restaurar o prédio histórico e reabri-lo para visitação. A pasta disse, na época, que as obras no espaço começariam em três meses.
Em visita ao espaço, o G1 constatou que tudo está parado, já que não havia nenhuma placa indicando o início de uma possível reforma ou prazo, apenas uma corrente na entrada do prédio impedindo o acesso.
Além da deteriorização, ao lado do museu há uma área desativada com lixo e com construções inacabadas. O espaço abriga ainda uma fonte com água acumulada, uma situação propícia para o mosquito da dengue. Campinas enfrentou ao longo deste ano a pior epidemia da doença. Desde janeiro foram 41.213 mil casos e 10 mortes na cidade.
Fonte com acúmulo de água da chuva (Foto: Roberta Steganha/ G1)Fonte com acúmulo de água da chuva ao lado do
museu (Foto: Roberta Steganha/ G1).
Capivaras
Mesmo a Prefeitura garantindo que o Lago do Café é seguro, são poucos os que se arriscam a visitar o parque. Para os moradores, o clima de insegurança permanece em relação ao espaço. A socióloga Carolina Darcie, de 33 anos, conta que foi ao parque uma vez antes do fechamento, mas agora evita, preferindo usar a Lagoa do Taquaral como área de lazer para os filhos. "Achei lindo quando fui, mas não voltei mais por causa das placas com avisos sobre carrapato, pois tenho duas bebês e tenho medo", ressalta.
O comerciante Edson de Mello, de 59 anos, que tem uma lanchonete em frente ao parque há sete anos, acredita que o que afastou os visitantes foi o longo tempo para resolver a infestação de carrapatos. "Acho que as pessoas têm medo porque demoraram muito para resolver o problema. Com esse tempo, quem vinha mudou de hábito. Nunca foi muito lotado, mas tinha bastante frequentadores", lembra.
Mello salienta também que apesar do Lago do Café estar liberado para a visitação, ainda há capivaras circulando pelo local e que algumas até iriam pela tubulação para a Lagoa do Taquaral. "De vez em quando elas passam pela tubulação e vem para o Taquaral", afirma.
Um funcionário do parque, que prefere não ser identificado, confirmou ao G1 que apesar da retirada dos animais feita pela Prefeitura, eles continuam frequentando a área. "Tem sim. As capivaras tomam sol em uma ilha que fica no final do lago. Eu mesmo vi duas hoje andando aqui", conta.
Lago do café (Foto: Roberta Steganha/ G1)Placas alertando sobre o carrapato permanecem
espalhadas no parque (Foto:Roberta Steganha/G1)
Sem licitação e carrapatos
A Secretaria de Cultura de Campinas informou que há um projeto de reforma do Museu do Café sendo avaliado pelo setor de infraestrutura. "Quando toda esta análise estiver pronta e com possíveis ajustes necessários, será aberta uma licitação para contratar a empresa que fará a reforma", informa a nota. No entanto, ainda segundo a entidade, não há previsão de abertura da licitação e nem é possível afirmar se a obra custará o informado em agosto de 2013.
Sobre as capivaras, a Prefeitura disse que a tubulação do Lago do Café está vedada e que não há mais animais deste tipo no local. Ainda segundo a adminstração municipal, a área verde é segura, pois pesquisas feitas constantemente no parque mostram que não há mais infestação de carrapatos. Já sobre a água parada, a entidade disse que a Secretaria de Serviços Públicos será acionada e que vai tomar as providências cabíveis.
Reabertura
O Lago do Café foi reaberto em 1º de maio de 2013 depois de cinco anos fechado. Para resolver o problema, a Prefeitura fez o abate de 20 capivaras em 2011, já que o animal é hospedeiro primário do carrapato-estrela, que transmite a doença. A morte deles gerou manifestações contrárias do movimento ambientalista da região de Campinas, que defendia que os carrapatos fossem com carrapatecidas.
Além da retirada das capivaras e do corte da grama para diminuir os riscos de carrapato, a administração municipal espalhou placas pelo local alertando a população para andar apenas na parte asfaltada, não nadar no lago e fazer uma inspeção quando chegar em casa para ver se não existe nenhum parasita pelo corpo.
Lago do Café em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1)Lago do Café foi reaberto depois de cinco anos em Campinas (Foto: Roberta Steganha/ G1).

Joinville ganha biblioteca com 100% dos livros em braile

Espaço com 250 títulos fica na Ajidevi, no bairro Floresta. 

Com impressão em relevo, Bíblia tem 46 livros para formar a publicação.

Do G1 SC
Nesta semana, Joinville, no Norte de Santa Catarina, passou a contar com uma biblioteca com 100% dos livros impressos em braile, sistema de leitura com o tato para cegos. O espaço com 250 títulos fica dentro da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi), no bairro Floresta.
No local, as pessoas cegas ou com baixa visão encontram títulos clássicos e os mais atuais, para ficar por dentro do mundo da literatura.
"Nós esperamos atender aqui toda a comunidade joinvilense. São aproximadamente 1,5 mil pessoas totalmente cegas e 12 mil pessoas com limitações visuais na cidade", diz Paulo Sérgio Suldovski, presidente da Ajidevi. Na associação são oferecidas aulas para pessoas com deficiência visual aprenderem a ler em braile. A biblioteca fica aberta de segunda a sexta-feira.
 Na associação são oferecidas aulas de braile (Foto: Reprodução/RBS TV)Na associação são oferecidas aulas de braile
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Os livros foram doados para a biblioteca por duas fundações. Como a impressão em braile é em relevo e os caracteres também são maiores, os livros ocupam mais espaço. A Bíblia, disponível na biblioteca, tem 46 livros para formar a publicação.
A biblioteca tem ainda um espaço para estimular as crianças desde cedo e livros digitais e em áudio. Para o professor de informática Ricardo Stuhler, a oportunidade de emprestar os livros em braile é uma experiência mais enriquecedora, porque ajuda a pessoa com deficiência a aprender sobre ortografia, por exemplo. "Quando você lê o livro, é muito diferente de quando você ouve um áudio. Você consegue ver a palavra escrita, ao invés de ouvir".
Fonte: www.g1.globo.com em 06.12.2014

sábado, 6 de dezembro de 2014

Revista Nature vai abrir arquivo e permitir leitura gratuita de todos os artigos


Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997.

A revista Nature vai abrir o acesso a todos os seus artigos científicos, um arquivo que remonta a 1869, anunciou hoje a editora Macmillan esta terça-feira, e também aos artigos publicados todas as semanas.
A decisão Macmillan"s Nature Publishing Group (NPG) visa estimular a partilha dos artigos - e das ideias - entre os cientistas e o público, mas ao mesmo tempo preservar o que é a principal fonte de rendimento do grupo: as assinaturas pagas por bibliotecas e outras pessoas para terem acesso aos artigos, justificam. Como? Os artigos serão disponibilizados em formatoread only, ou seja, que não permite a cópia, impressão oudownload, numa plataforma chamada ReadCube, semelhante ao iTunes da Apple.
Os assinantes institucionais vão poder aceder a todo o arquivo, desde 1869, enquanto os individuais apenas desde 1997. A medida abrange 48 revistas do grupo Macmillan, incluindo aNature GeneticsNature Medicine e Nature Physics. Mas apenas os assinantes e cerca de 100 órgãos de comunicação vão poder partilhar as ligações que permitem a leitura.
Segundo Annette Thomas, da Macmillan, a medida será reavaliada ao longo do próximo ano.
Fonte: www.dn.pt em 02.12.2014