sábado, 6 de dezembro de 2014

Coleção de livros sobre futebol é lançada em Salvador

Entre as obras está o livro 'Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador (1901-1924)', de Henrique Sena dos Santos.


A Universidade Federal da Bahia lança na sexta-feira (12) a ‘Coleção É Futebol’, às 18h no Centro de Estudos Afro-Orientais da Ufba (Ceao), que fica no Largo Dois de Julho. A coleção tem como objetivo abordar o futebol no estado, de maneira diferenciada e a relação do esporte com seus torcedores, jogadores e culturas.
Entre os temas tratados nas obras reunidas na série estão as ações de grupos de torcidas, representatividade feminina e a relação do esporte com as diversas camadas da sociedade soteropolitana. O livro 'Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador (1901-1924)', de Henrique Sena dos Santos, integra o evento.
A obra de Henrique discute a relação do futebol com as diversas camadas da sociedade soteropolitana no período entre 1901 e 1924. Pugnas Renhidas é uma expressão utilizada pelos jornais do início do século XX para dizer que um jogo de futebol seria uma batalha encarniçada. O livro promove uma discussão sobre o negro no futebol baiano, além dos conflitos e mediações socioculturais que envolvem as relações dos afrodescendentes em Salvador.
Fonte: www.ibahia.com em 05.12.2014

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cientista cria papel regravável que usa luz ao invés de tinta

Pensando numa maneira de diminuir o desperdício de folhas de papel, o cientista Wenshou Wang e seus colegas da Universidade da Califórnia criaram uma tecnologia que permite que a mesma folha seja reescrita ou reimpressa diversas vezes.

Com a ideia, Wang está tentando evitar a prática comum de imprimir, ler e desprezar a folha, jogando-a no lixo. A tecnologia elaborada por ele e sua equipe se baseia num princípio inusitado: ela usa luz para escrever no papel ao invés de tinta.

papel regravável
Como explica o pessoal do Inovação Tecnológica, a técnica para produzir a escrita é baseada na propriedade de mudança de cores de produtos químicos comerciais chamados corantes redox. Sendo assim, o corante forma uma camada de escrita ou impressão no papel. A impressão é feita com luz ultravioleta para embranquecer o corante, com exceção das porções que formam o texto sobre o papel.

A tecnologia permite que o papel regravável possa ser apagado e escrito cerca de 20 vezes sem perda significativa de contraste ou resolução.

O professor Yadong Yin, cuja equipe já havia desenvolvido uma técnica para escrita sem tinta com cores naturais, disse que "este papel regravável não exige tintas adicionais para impressão, tornando-se econômico e ambientalmente viável".

A impressão permanece estável por vários dias, desbotando aos poucos por causa da reação do corante com o oxigênio do ar. Assim sendo, o papel pode ser totalmente apagado em 10 minutos com um aquecimento leve.

Wang criou versões em verde, vermelho e azul utilizando corantes redox azul de metileno, verde ácido e vermelho neutro disponíveis no comércio. Além dos corantes, a camada de tinta recebe nanocristais de óxido de titânio e um agente espessante chamado de hidroxietil celulose (HEC).

O interessante é que o corante produzido não funciona apenas em papel regravável, mas em diversos tipos de plástico e até mesmo em vidro. Agora a equipe está trabalhando numa técnica para aplicar o corante em papéis comuns.

Fonte: www.canaltech.com.br em 04.12.2014


Google deve pagar por livros escaneados, dizem autores a tribunal

Google Books
A empresa afirma ter revolucionado a maneira como as pessoas encontram livros; escritores querem royalties em troca
O esforço massivo do Google para escanear milhões de livros para uma biblioteca digital viola a lei de direitos autorais, privando ilegamente autores de taxas de licenciamento, royalties e vendas, disse um advogado de um grupo de autores a um tribunal de recurso dos Estados Unidos na quarta-feira (3).
Paul Smith, que representa a associação de autores e diversos autores individuais, disse a um painel de três juízes no Tribunal de Recursos do Segundo Circuito dos EUA em Nova York que o projeto Google Livros é uma violação "essencialmente comercial" projetada para proteger o mecanismo de buscas do Google, a "joia da coroa" da companhia.
Mas Seth Waxman, advogado que representa o Google, disse que o projeto "revolucionou" a maneira como as pessoas encontram livros e, ao contrário das alegações dos autores, na verdade vai impulsionar as vendas ao apresentar obras para mais leitores.
"Não há qualquer prova neste registro, nenhuma, de qualquer prejuízo de mercado para os autores", disse.
Os autores entraram com recurso contra uma decisão de novembro de 2013 de um juiz federal em Nova York, Denny Chin, que descartou o processo de longa data.
Chin julgou que o escaneamento feito pela gigante de tecnologia de mais de 20 milhões de livros e a publicação de trechos de textos online constitui "uso aceitável" sob a lei de direitos autorais dos EUA, dizendo que oferece benefícios enormes ao público ao mesmo tempo que protege suficientemente os direitos de autores.
O Google disse anteriormente que poderia dever bilhões de dólares em indenizações se os autores vencerem a ação.

Tribunal de Justiça lança projeto para reduzir o acervo de processos

Os macrodesafios foram aprovados pelos presidentes dos tribunais brasileiros no VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado pelo CNJ nos dias 18 e 19 de novembro.


O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) lança projeto para reduzir o acervo de processos e cumprir o macrodesafio do Poder Judiciário “Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional”. A primeira reunião do projeto foi realizada nesta terça-feira (2).

Os macrodesafios foram aprovados pelos presidentes dos tribunais brasileiros no VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado pelo CNJ nos dias 18 e 19 de novembro, em Belém do Pará. Na ocasião, decidiu-se que as cortes passarão a cumprir os desafios já a partir de 2015.
Participaram da reunião o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Pedro Bitencourt Marcondes, o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência Carlos Donizetti, que é gestor do projeto, juízes auxiliares da Presidência, técnicos da administração e da Corregedoria e o juiz responsável pela comarca de Tupaciguara, Eduardo Ribeiro de Oliveira, que acompanhou os trabalhos por meio de videoconferência.
Tupaciguara é uma comarca de primeira entrância (possui apenas uma vara e, portanto, apenas um juiz) que tem um acervo de aproximadamente 16 mil processos. O objetivo é reduzir esse acervo, baixando pelo menos 6 mil processos durante o próximo ano. As ações desenvolvidas ali servirão de modelo de gestão para as demais comarcas de mesmo porte. A meta é que as comarcas de entrância inicial não tenham mais que 10 mil processos em seu acervo.
Fonte: www.otempo.com.br em 04.12.2014