sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Incêndio destrói biblioteca e salas de aula em escola de Marília

Do G1 Bauru e Marília
Fogo atingiu a biblioteca e duas salas de aula (Foto: Divulgação / Visão Notícias)Fogo atingiu a biblioteca e duas salas de aula (Foto: Divulgação / Visão Notícias)
Um incêndio destruiu a biblioteca e duas salas de aula da Escola Estadual Augusto Cury, que fica na zona sul de Marília (SP), na noite de quarta-feira (27).  Apesar dos estragos ninguém ficou ferido. Segundo os bombeiros, o fogo começou na biblioteca da escola e se alastrou para duas salas de aula. As labaredas atingiram também algumas carteiras que estavam do lado de fora da escola.

Em nota, a Secretaria da Educação  informou que o fogo atingiu o espaço de leitura e o forro de uma sala. A unidade não conta com classes no período noturno e, portanto, não havia alunos no local.
Os bombeiros demoraram cerca de quatro horas para conter as chamas e parte do telhado ficou destruída. As causas do incêndio ainda serão investigadas.
A secretaria informou ainda que a unidade móvel, responsável pela manutenção nas unidades escolares da região, já está no local para avaliar os danos e providenciar uma reforma emergencial. As aulas não precisaram ser suspensas nesta quinta-feira (28).
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Parte do telhado ficou destruída (Foto: Divulgação / Visão Notícias)Parte do telhado ficou destruída (Foto: Divulgação / Visão Notícias)
Fonte: www.g1.globo.com

Nova universidade nos EUA inaugura biblioteca sem livros em papel

Universidade Politécnica da Flórida teve sua primeira aula nesta segunda.
A nova biblioteca tem 135 mil livros, todos em formato digital.


Do G1, em São Paulo
Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida, em foto sem data; a nova biblioteca foi inaugurada sem livros em papel (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórica)Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida, em foto sem data; a nova biblioteca foi inaugurada sem livros em papel (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórida)
A Universidade Politécnica da Flórida, nos Estados Unidos, foi inaugurada na semana passada na cidade de Lakeland prometendo abordagens inovadoras no ensino e na pesquisa em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Uma dessas inovações é a biblioteca, que foi aberta neste mês com um acervo de 135 mil livros, mas nenhum deles impressos no papel. Todos estão em formato digital. A primeira aula da história da universidade aconteceu nesta segunda-feira (25).

Os 135 mil e-books podem ser acessados pelos estudantes pelo tablet ou notebook pessoais. O local, assim como o resto do campus, é equipado com internet sem fio. Além dos títulos já disponíveis, a instituição tem um orçamento de US$ 60 mil (cerca de R$ 140 mil) para comprar livros digitais por meio de softwares, para que os alunos possam lê-los uma vez gratuitamente. Com o segundo clique, a universidade compra o e-book. "Em vez de o bibliotecário colocar livros que eu acharia relevantes na estante, os estudantes é que estão escolhendo", disse Kathryn.
"É uma decisão corajosa avançar sem livros", disse à agência de notícias Reuters Kathryn Miller, a diretoria de bibliotecas da nova instituição. A ideia por trás dessa decisão é refletir a priorização pela alta tecnologia que permeia toda a missão da "Florida Poly", como a universidade é chamada nos Estados Unidos.
Nova função para bibliotecários
Já que não têm mais a função de carregar e guardar os livros físicos, os bibliotecários contratados pela universidade têm como principal tarefa orientar os leitores a aprender a gerenciar os materiais digitais.
A nova biblioteca, porém, não é 100% sem papel, segundo a Reuters. Alunos podem levar livros para estudar no local e emprestar livros em papel das outras 11 universidades estaduais da Flórida.
A Politécnica é a 12ª universidade mantida pelo governo do estado da Flórida e o prédio principal do campus foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
A construção levou 28 meses e, além da biblioteca digital, há um supercomputador e laboratórios de pesquisa para estudantes e professores.
Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórica)Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórida)

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Cartórios de todo país passam a emitir certidões eletrônicas

Disponível em São Paulo desde 2013, o serviço de emissão de certidões eletrônicas de nascimento, casamento e óbito será implantado em todo o paíscom o lançamento da Central Nacional de Informações do Registro Civil.


Responsável por cerca de 10% das certidões emitidas pelos cartórios de São Paulo, o sistema foi expandido por meio do Provimento 38 do Conselho Nacional de Justiça, que prevê a integração de todos os estados no prazo máximo de um ano. Santa Catarina, Espírito Santo e Acre já aderiram integralmente.

Outra novidade instituída pelo provimento é a expansão do projeto para todos os consulados brasileiros, por meio de parceria a ser firmada com o Ministério das Relações Exteriores, que permitirá ao cidadão nascido no exterior e registrado em um consulado brasileiro solicitar a segunda via do documento em qualquer cartório em território nacional.

Além do sistema de emissão de certidões eletrônicas, o programa também prevê a expansão do projeto de certidões digitais, que são solicitadas pela internet e enviadas diretamente para o e-mail do usuário pelos mais de 8 mil cartórios de Registro Civil distribuídos pelo país. Também há previsão de expansão das unidades interligadas em maternidades, do sistema de solicitação de documentos para certidões e de fiscalização pelo Poder Judiciário.

Além disso, o sistema permitirá ao Judiciário e ao Executivo fácil acesso à pesquisa de óbitos, visando a extinção de processos ou de benefícios irregulares pagos pela Previdência Social, bem como a rápida localização e solicitação de quaisquer outras certidões de registro civil por qualquer ente público.

Com informações da assessoria de imprensa da Arpen-SP.
Revista Consultor Jurídico

Advogados e juízes criticam digitalização


No último dia 12 de agosto, a advogada Deborah Prates, com dezenas de colegas, estava à porta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro para protestar contra a instabilidade do Processo Judicial Eletrônico (PJe), sistema digital que gradualmente substitui as montanhas de papel que por anos foram símbolo de morosidade no Judiciário.

Os advogados trabalhistas pediam para voltarem a usar petições impressas, para contornar os problemas de acesso ao sistema, que, só em julho, ficou instável ou fora de serviço por várias horas ao longo de 16 dias.

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, há no país 1,2 mil advogados deficientes visuais. Quando perdeu a visão, Deborah perdeu também todos os seus clientes, e, desde então, advoga em prol dos deficientes visuais. Mas a situação ficou ainda mais difícil quando a Justiça começou a digitalizar os peticionamentos.

Quando o PJe começou a ser pensado, o magistrado Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do TRT do Paraná, percebeu o grande potencial inclusivo da iniciativa.

Para ele, era um avanço que deficientes não tivessem mais que digitalizar centenas de páginas para ler no próprio computador, aproveitando os recursos de acessibilidade da máquina. Contudo, o primeiro desembargador deficiente visual do Brasil se decepcionou.

O PJe foi instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Resolulção 185, de 18 de dezembro de 2013, e deve abarcar 100% da Justiça brasileira até 2018.

Atualmente, 36 tribunais já implantaram o sistema, além do CNJ e da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.

Todos os tribunais do Trabalho já utilizam o PJe, que foi 100% implantado em nove deles. Na Justiça estadual, 11 tribunais e o do Distrito Federal já aderiram. (das agências)
 Fonte: Jornal de Hoje - 25.08.2014