quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SESCON - CURSO DE ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO CONTÁBIL E FISCAL




O Sescon promoverá no próximo dia 11 de setembro, das 8 às 17h30, no auditóro das Faculdades FACCAT, em Tupã, o Curso de Organização do Arquivo Contábil e Fiscal. O curso terá carga horária de 8 horas.

As atividades desenvolvidas apresentarão aos participantes, toda a rotina e métodos para organização e digitalização dos documentos contábeis/fiscais, com o objetivo de atender às exigências técnicas, legais e administrativas, proporcionando tranquilidade e agilidade na recuperação de documentos, quando da sua necessidade ou por motivo de fiscalização.

O instrutor será Juan Cacio Peixoto, bibliotecário com especialização em Organização de Arquivos/USP. Juan Cacio Peixoto tem ampla experiência na área de Arquivologia, Biblioteconomia e Documentação, desenvolvendo trabalhos de organização e reestruturação de arquivos em empresas de diferentes portes e segmentos. Transfere com clareza, valiosas experiências adquirida em múltiplas consultorias.

Atualmente é instrutor de treinamento do SENAC, PRODEP, SESCON-SP, ACIC-Associação Comercial de Campinas, SINSESP-Sindicato das Secretárias, Recicle Treinamento Empresarial, com treinamentos voltados a organização de Arquivos das áreas Contábil, Fiscal, Pessoal, Técnica e Administrativa, contribuindo na formação de profissionais que se dedicam ao gerenciamento da informação.

Programa

1 - Constituição do Arquivo
• Conceito de Informação, Documento e Arquivo
• Espaço físico ideal para guarda dos documentos
• Condições de segurança e conservação

2 - Documentação / Fluxo de Documentos
• Arquivo Ativo / Setorial, Intermediário e Inativo / Morto
• Documentação Fiscal: Identificação de documentos no arquivo
• Catalogação e Classificação de Documentos

3 - Prazo de Guarda / Temporalidade Documental
• Documentação sujeita a fiscalização
• Quanto tempo guardar o documento no Arquivo?
• Quando e como eliminar? O que determina a legislação?

4 - Metodologia de Organização - Módulo 1
• Como, quando e por onde começar?
• O que a fiscalização exige na organização?
• Metodologia de organização para cada tipo de documento

5 - Metodologia de Organização - Módulo 2
• Como organizar Nota Fiscal, Livro Fiscal, Razão, Movimento Contábil, etc. Guia de Impostos: Método rápido para facilitar a localização
• Índice de Arquivo / Controle de Entrada / Saída de Documentos

6 - Digitalização de documentos
• Preparação dos documentos
• Higienização
• Captura
• Controle de Qualidade
• Indexação
• Gravação
• Acesso via WEB

7 - Recursos Materiais
• Suporte de arquivamento: pastas, etiquetas, caixas e outros materiais utilizados na organização
• Apostila e formulários que ajudarão na organização do arquivo
• Será abordado também a Terceirização do Arquivo, suas vantagens e desvantagens.



Fonte da postagem

MAIORIA DAS MATERNIDADES DO INTERIOR NÃO POSSUI CONVÊNIO COM CARTÓRIOS








Apesar de provimentos que facilitam a emissão de certidões, poucas unidades de saúde fornecem o serviço
O Ceará registrou, no ano passado, 128.293 nascimentos. Destes, 29% somente em Fortaleza. Mas, na realidade, nem todas essas crianças vão sair do hospital com a garantia de existirem oficialmente. Isso porque, no Interior do Estado, as maternidades não são interligadas com os Cartórios de Registro Civil e muitos desses bebês poderão crescer e chegar à adolescência e à vida adulta sem um documento que prove que eles vivem.


Maternidades e cartórios devem trabalhar em parceria para emitir os registros de nascimento e também precisam estar cadastrados no sistema eletrônico da Corregedoria Nacional, atendendo ao Provimento Nº 13 da CNJ Fotos: Kid Júnior

Mesmo com cartórios civis nos municípios, não é todo pai e mãe que cumpre o dever de registrar o filho, mesmo com o serviço sendo gratuito há 15 anos. E ainda há outras facilidades oferecidas pelo Estado.

No último dia 15, a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) publicou documento que facilita a emissão de certidões ainda nas maternidades. Pelo Provimento Nº 17, não será mais necessário o envio da digitalização de documentos no ato do registro, bastando a declaração do profissional das unidades interligadas nas maternidades.

O sistema de unidades de saúde interligadas a cartórios de registro civil foi implantado por meio do Provimento Nº 13 da CNJ, em 2010. Para emitir o documento, as maternidades devem trabalhar em parceria com cartórios e ambos precisam estar cadastrados no sistema eletrônico da Corregedoria Nacional.

Mesmo com a publicação desses documentos, o Ceará ainda está longe de erradicar os sub-registros através desse serviço.

De acordo com a orientadora da Célula de Proteção Básica da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado (STDS), Sandra Luna, que coordena o Programa de Combate ao Sub-Registro no Ceará, somente duas maternidades no Estado atendem ao provimento: a do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e do Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC).

No Interior do Estado, a situação é ainda mais complicada. O único município em que a maternidade tem convênio com o cartório é Tauá, de acordo com a diretora da Associação dos Notários e Registradores do Ceará (Anoreg-CE), Irani Macedo.

Documentação

Em Fortaleza, nessas duas unidades de saúde, o atendimento acontece de segunda a sábado e um profissional do cartório tem sala própria no hospital, onde o registro de nascimento é entregue em apenas dez minutos, mediante a apresentação da identidade original dos pais, da declaração de nascido vivo (DNV), fornecida pelo hospital e certidão de casamento, no caso de os pais serem casados. Já no caso dos pais que vivem juntos, a mesma documentação é exigida, com exceção da certidão de casamento, mas os dois devem assinar.


Juciane da Silva não pôde registrar a filha, Ana Lia, pois ela mesma não tem certidão de nascimento, assim, elas não existem oficialmente

Nesta segunda situação, que representa 80% dos casos atendidos no HGCC, o acesso à certidão de nascimento é facilitado, já que, se o casal registrar a criança ainda no hospital, não há a necessidade de ir ao cartório.

O vendedor Jair Freitas de Araújo, por exemplo, foi um dos beneficiados com a ação no HGCC. Se não existisse o serviço, ele teria que ir com a companheira e o filho, Victor Enzo, até a Parangaba ou o Centro e aguardar na fila para conseguir o documento. "Esse serviço facilita a nossa vida. Até para tirar cópia, a gente enfrenta fila, imagine com um bebê e uma esposa operada?".

Atendimento

Nas outras maternidades da Capital, o serviço também é disponibilizado. Entretanto, ainda não atendem ao Provimento 17, que faz a interligação entre os cartórios e as maternidades on-line. Nas unidades mantidas pela Prefeitura, Hospital Nossa Senhora da Conceição e Gonzaguinhas de Messejana, Barra do Ceará e José Walter, somente nesta última, é possível solicitar o registro uma vez por semana.


Na unidade interligada de Registro Civil do Hospital Geral Dr. César Cals, o serviço de registro de nascimento é oferecido de segunda-feira a sábado

Nas outras, o atendimento acontece de segunda a sexta, assim como na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), da Universidade Federal do Ceará. As mães que derem à luz os filhos no fim de semana têm seus atendimentos agendados para a segunda-feira subsequente.

Mesmo assim, o número de registros é bem inferior à quantidade de partos. No Gonzaguinha de Messejana, por exemplo, segundo o diretor-geral Eusébio Teixeira, dos 450 partos feitos por mês, menos da metade dos bebês tem o registro de nascimento solicitado. "Esse número é baixo porque muitas mães moram no Interior e não querem registrar os filhos aqui. Outras não são casadas e os companheiros não vêm ao hospital para fazer o documento", analisa.

Estatísticas

De acordo com a assistente social Sara Frota Marcelo, coordenadora da Unidade Interligada de Registro Civil do HGCC, apesar de não existirem estatísticas de quantas mulheres chegam sem documentos, isso não é raro de acontecer. "Nós recebemos mulheres de todo o Estado, assim como pessoas em situação de rua e outras que nunca tiraram a certidão de nascimento".


Andreza Lima, mesmo morando em Itapajé, optou por registrar a filha em Fortaleza, mas a maioria dos pais prefere fazer a certidão em sua cidade natal

Entre esses casos, está o da dona de casa Juciane da Silva, de 20 anos. Moradora do bairro Pan Americano, ela não existe oficialmente e, por isso, não pôde registrar a pequena Ana Lia. Por ter nascido em casa, a mãe de Juciane não a registrou. Mesmo assim, ela cursou até o 8º ano do Ensino Fundamental, porque, quando começou a estudar, o documento não foi exigido. Há três meses, solicitou a primeira via do registro. "Pedi na Defensoria Pública, mas começou a greve. Não sei quando vou receber".

Na Meac, parturientes sem documentos também são comuns. A dona de casa Rafaela Rodrigues não pôde registrar o seu filho, Thauã, ainda no hospital, porque perdeu a sua certidão de nascimento. Para receber a segunda via, deverá esperar, pelo menos, três meses.

Ignorância impede que se procurem os direitos

Para o professor de Direito Urbanístico da Universidade de Fortaleza (Unifor) e doutor em Direito Público, Laécio Noronha, o fato de uma criança não ter registro de nascimento fere não só o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas, também, a Constituição. "O registro de nascimento é a vida documental de uma pessoa. Sem esse documento, ela não terá direito a mais nada e não poderá tirar mais nenhum documento. Isso fere o artigo 5º da Constituição", afirma.

Laécio Noronha ressalta como a falta de conhecimento sobre seus direitos interfere no não acesso a esse documento. "Muitos deixam isso para lá por não terem conhecimento de que podem tirar a primeira via gratuitamente nos cartórios. A divulgação ainda não é suficiente. Deveria ser feito um trabalho mais massivo sobre isso", destaca.

Prejuízos

O professor esclarece que não há punição penal para quem deixa de registrar seu filho. "Porém, os pais que não se interessam em tirar o registro do filho estão prejudicando-o, já que ele não poderá estudar e nem ter acesso aos programas sociais do governo. Muitas vezes, isso se dá pela desestruturação das famílias, com mães que têm filhos de três, quatro pais diferentes. É necessário mais atenção dos órgãos públicos para resolver esse problema", conclui.

Projeto facilita registros em Tauá

Enquanto
na Capital cearense a maioria das maternidades ainda não consegue registrar mais do que a metade das crianças, no município de Tauá, situado a 337 quilômetros de Fortaleza, esse índice chega a 80%.

De acordo com a diretora da Associação dos Notários e Registradores do Ceará e proprietária do Cartório de Registro Civil daquela cidade, Irani Macêdo, desde 2001, a instituição disponibiliza um funcionário para atuar em parceria com a maternidade do município e, assim, facilitar o acesso das mães à Certidão de Nascimento.

O projeto, idealizado pelo cartório, funciona de segunda a segunda, em horário comercial. "Todos os dias, um agente da cidadania, como chamamos o funcionário destacado pelo cartório, vai até a maternidade e colhe os dados necessários. Se a mulher já estiver de alta, visitamos a casa dela para fazer o documento para que ninguém fique sem a certidão", explica.

A diretora da Anoreg também concorda que uma das grandes dificuldades no combate ao sub-registro é a falta de informação dos pais. "Deveria ser feito um trabalho de conscientização em todo o Estado do Ceará. No Interior, é comum as pessoas andarem sem documentos até no dia a dia, imagine na hora do parto, em que a mulher está fragilizada por conta das dores e outras preocupações e nem sempre tem alguém para acompanhá-la", diz.

Com o projeto, o cartório tem acesso a todos os nascimentos que ocorrem na maternidade da cidade de Tauá e, assim, faz um acompanhamento caso a caso. "Quando o pai demora a comparecer e percebemos a falta de interesse, levamos o livro de registro até a casa dele", relata a diretora da Associação dos Notários e Registradores do Ceará.

Os outros 20% que preferem não registrar, em geral, são pessoas de outros municípios, que querem que o filho seja registrado na cidade dos pais. "Pela maternidade de Tauá ser regional, recebemos crianças de outros locais, como Catarina, e esses pais fazem questão de registrarem os filhos nos cartórios de lá", acrescenta a diretora.

Conscientização


Outro problema encontrado surge quando os pais não são casados. "Existem casos em que a mãe quer que o pai dê seu sobrenome ao filho e como ele não quer assumir, ela espera até ele mudar de ideia e, enquanto isso, a criança fica sem registro", acrescenta.

Nestes últimos três meses, o cartório emitiu 180 primeiras vias da Certidão de Nascimento. "Tentamos de todas as formas conscientizar as pessoas da importância desse documento e, como já foi dito, a gente vai até a casa da pessoa, se necessário for. Se existem casos hoje em Tauá, é questão de irresponsabilidade dos pais", ressalta Irani Macêdo.

Fonte da postagem.

CAMPANHA ARRECADA LIVROS PARA BIBLIOTECA INCENDIADA



Através de iniciativa popular encabeçada pelo jornalista Luciano Demétrius, uma campanha está arrecadando livros para compor o acervo da biblioteca da Escola Municipal Onero Costa Rosa, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães.

O acervo que havia na escola, de mais de 2.500 volumes, foi destruído na semana passada em um incêndio criminoso assumido por um aluno da instituição, que além de queimar a biblioteca, atingiu seis salas de aula e deixou mais de 800 estudantes sem aulas por dois dias.
Para facilitar a continuidade dos assuntos que já estavam sendo estudados, os livros preferência são de literatura brasileira, de cultura da Bahia e do Brasil e didáticos de todas as matérias.
A coordenação da campanha está providenciando um ponto de coleta em Salvador. Interessados em fazer doações podem mandar uma mensagem para o e-mail doacaodelivros@globo.com para comunicar o número de livros a serem doados e receber informação para sua entrega.

Fonte da postagem.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

HUNGRIA BATE RECORDE COM LIVRO DE 1,4 TONELADA


Obra mede 4,18 metros por 3,77 metros.
Livro foi finalizado por Bela Varga, sua mulher e 25 voluntários.

A Hungria entrou para o Guinness, livro dos recordes, com o maior livro do mundo. A obra feita pelo húngaro Bela Varga, sua mulher e outros 25 voluntários mede 4,18 metros por 3,77 metros, pesa 1.420 quilos e conta com 346 páginas. O livro está exposto em Szinpetri, a cerca de 240 quilômetros da capital Budapeste, segundo a imprensa húngara.

Fonte da postagem.