segunda-feira, 3 de setembro de 2012

LIVRO VOLTA A BIBLIOTECA PÚBLICA 78 ANOS APÓS EMPRÉSTIMO NOS EUA


Mulher encontrou exemplar de Oscar Wilde em pertences de sua mãe.
Obra deixou biblioteca em 1934 e foi devolvida nesta quinta (30).

Um livro foi devolvido a uma biblioteca pública de Chicago, nos Estados Unidos, 78 anos após ter sido empresado. O exemplar de “Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, foi encontrado por Harlean Hoffman Vision em meio aos pertences de sua mãe, que havia morrido.



A mulher só devolveu o livro após receber garantias de que não seria presa. Ela aproveitou um período de três semanas no qual a biblioteca permitiu a devolução de livros com atraso sem punição para entregar o exemplar, uma edição limitada e rara da obra.
O livro havia deixado a biblioteca em 1934 e voltou ao local na última quinta-feira (30). A multa pelo atraso na devolução do livro somaria cerca de US$ 6 mil, caso tivesse sido cobrada.



Fonte da postagem.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

SENADO VOTA OBRIGATORIEDADE DE DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS IMOBILIÁRIOS


  A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado analisará nesta quarta-feira, 29, a exigência de substituição de livros, fichas, microfilmes e demais suportes de registros públicos de transações imobiliárias por arquivos eletrônicos. A medida faz parte do Projeto de Lei 23/2010, do então deputado Índio da Costa.
O PL ainda exige que os arquivos atendam aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de viabilizar a verificação segura de sua autenticidade. O projeto estabelece um prazo de cinco anos para que todos os cartórios adotem o sistema de registro eletrônico, de maneira gradual.

A medida deve reduzir a receita dos cartórios com reconhecimento de firmas e autenticação de documentos, principal alvo de críticas dos opositores. Com informações da Agência Senado

Fonte da pesquisa.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MUSEU DIGITAL DISPONIBILIZA ACERVO SOBRE A PRESENÇA NEGRA NO ESTADO


Site disponibiliza áudios, vídeos, fotos e documentos de afro descendentes.

Projeto foi criado há cinco meses e já possui mais de dois mil acessos.



Criado há cinco meses pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o Museu Afro Digital disponibiliza para consulta um acervo on-line de quase mil fotografias sobre a presença dos negros no Estado. De qualquer lugar do mundo é possível também acessar vídeos, áudios e documentários feitos por pesquisadores do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da UFMA.


O museu está há cinco meses no ar e já possui mais de dois mil acessos. Nas páginas virtuais um acervo bem particular. Documentos, fotos, vídeos e músicas. Muito desse material só pode ser encontrado site.

“É uma forma dessas pessoas, que são afro descentes, irem à internet, olharem seus ancestrais fotografados, as pessoas que estão representadas ali e terem contato com os pesquisadores que foram coletar material nas comunidades”, explicou o professor Sérgio Ferreti, coordenador do projeto.

O museu afro digital revela o cotidiano dos negros maranhenses desde a época da escravidão, das fugas para as áreas de quilombo. E a história é contada através da cultura popular, da religiosidade e das danças.

São cerca de mil fotografias que mostram as organizações das festas nos terreiros de umbanda, nas brincadeiras de bumba meu boi e em outras manifestações folclóricas. A maioria das fotos foi adquirida em pesquisa pelos professores da universidade. “Pessoas que fizeram pesquisa sobre a Festa do Divino, sobre quilombos e que cedem este material. Há também um grande acervo de fotografias reunidas, documentos antigos de 1940, de1930. Na medida do possível a gente consegue”, acrescentou Ferreti.

O acervo também é composto de vídeos documentários sobre os costumes trazidos pelos negros africanos. No acervo de áudio são cerca de 90 músicas, gravações dos cânticos entoados nos terreiros e a cantoria das caixeiras nos festejos do Divino Espírito Santo.

O museu afro digital promove também um intercâmbio cultural entre pesquisadores acadêmicos e a comunidade remanescente de quilombos. “É uma forma de democratizar, porque é um museu sem donos, as pessoas cedem esse material. Então é uma forma de democratizar cultura e as tradições.

Fonte da postagem.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

PARA CONTESTAR PROGRAMA DO PT , PREFEITURA ABRE SIGILO MEDICO


A Prefeitura de São Paulo divulgou ontem dados do prontuário de um paciente do sistema público que expõem erro no programa eleitoral de TV de Fernando Haddad, candidato do PT. Segundo especialistas, a divulgação de dados médicos sem autorização do paciente configura quebra de sigilo.
No horário eleitoral petista, o caminhoneiro José Machado reclama do sistema municipal de saúde e diz que está aguardando há pelo menos dois anos para fazer uma cirurgia de catarata.
A reportagem do JT questionou a Secretaria Municipal de Saúde sobre o problema. A assessoria de imprensa informou, então, que já havia consultado os dados do paciente na Unidade Básica de Saúde Guaianases 1 e no ambulatório de especialidades Jardim São Carlos e que a “hipótese de diagnóstico” não era catarata, mas pterígio – crescimento do tecido sobre a córnea.
A secretaria ainda questionou o fato de o paciente que aparece no programa de Haddad ter dito que estava na fila para receber uma cirurgia de catarata ao informar que não há filas para isso. Machado disse não ter dado autorização para a divulgação dos dados.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, é proibido que o médico, sem consentimento do paciente, revele o conteúdo de um prontuário ou de uma ficha médica. A revelação do segredo médico somente é permitida, diz o órgão, em casos extremos, como abuso sexual, aborto criminoso ou perícias médicas judiciais.
“É quebra de sigilo (divulgar sem autorização). O hospital ou o diretor técnico que responde por ele não pode falar da doença, por mais que o paciente esteja errado”, afirmou Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Para Reinaldo Ayer, professor de Bioética da USP, “caracteriza uma infração ética a divulgação do prontuário médico por parte do médico ou hospital, sem autorização”.
A Prefeitura de São Paulo é administrada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), que apoia o candidato do PSDB, José Serra.
A campanha de Haddad minimizou a informação errada exibida em seu programa de TV. Afirmou que foi Machado que afirmou ter catarata. Disse ainda que, provavelmente, ele não sabia a diferença entre catarata e a doença que de fato possui. Os petistas também atacaram a Prefeitura afirmando que o problema de Machado deveria ter sido resolvido independentemente do diagnóstico. “Pterígio é mais simples que catarata”, disse Carlos Neder, vereador petista.
Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, Machado fora atendido no dia 13 de janeiro no ambulatório de especialidades no Jardim São Carlos. Depois do atendimento, afirmou o órgão, ele foi encaminhado ao Cema (hospital de especialidades que é privado, mas que tem convênio com o governo). Teria sido atendido no dia 17 de janeiro, quando fora recomendado um novo exame nos olhos do paciente.
As informações sobre o prontuário do paciente foram passadas ao JT por telefone, antes de o jornal formalizar um pedido de informações. Por escrito, a reportagem, então, solicitou que fossem repassadas as informações sobre “a fila para realizar o atendimento médico do sr. José Machado”. Depois, o jornal voltou a questionar, por telefone, a assessoria sobre o fato de a secretaria ter divulgado as informações sobre o paciente.
Nota
O órgão enviou nota dizendo que a secretaria “iniciou uma averiguação”, “como em todas as situações deste tipo”.
“A campanha do candidato Fernando Haddad colocou em seu programa de TV o depoimento do sr. J.M.S., que alega estar há dois anos aguardando por uma cirurgia de catarata e que já estaria com a visão prejudicada. Como em todas as situações deste tipo, a Secretaria Municipal da Saúde iniciou uma averiguação, até porque não há fila de espera para catarata na cidade de São Paulo”, informou a secretaria.
Ainda segundo a nota oficial, “o principal problema oftalmológico que afeta o paciente não é a catarata” e que “o paciente está sendo atendido e acompanhado pelo Cema (Hospital Especializado). A nota da secretaria também disse que “o paciente necessita de um exame UBM (ultrassom de córnea), que não está incluído pelo Ministério da Saúde na Tabela do SUS”.