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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Processos urbanísticos devem ser acelerados com digitalização de demandas

A prefeitura de Porto Alegre passa a utilizar, a partir desta sexta-feira (24), Sistema de Aprovação Eletrônica de Projetos de Edificações, que dá início ao sistema de digitalização de demandas urbanísticas. 

Lançado em evento nesta manha, no Salão Nobre do Paço Municipal, o programa tem a meta de reduzir de 2 anos para 30 dias a avaliação e autorização para edificações, a partir da reestruturação organizacional das secretarias, permitindo a análise simultânea a partir do protocolo por meio eletrônico.

O lançamento teve a presença de autoridades, secretários municipais, entidades ligadas à áreas e representantes do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), parceiro na implantação do sistema. 

O novo modelo não reduz etapas, prazos ou trâmites dentro de cada secretaria. “Nada deixará de ser cumprido. Pelo contrário. Os processos terão apenas a análise simultânea por várias secretarias e órgãos ao mesmo tempo, não necessitando mais que ele entre numa fila de espera e que uma pasta aguarde a tramitação em outra”, disse explicou o prefeito José Fortunati. 

A iniciativa permite ainda o gerenciamento do tempo de tramitação dos processos nos diferentes setores da administração.

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/ em 24.10.2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Acervo da Comissão da Verdade pode ajudar na prova do Enem

Documentos de presos políticos, como Miguel Arraes, estão disponíveis.
Professor Paulo Chaves aborda momentos do golpe que completou 50 anos.


Entender o golpe de 1964, quando os militares instauraram um regime de ditadura no Brasil, pode ser essencial para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Além de o tema ser recorrente nas avaliações, o fato histórico completou 50 anos em 2014. O período, que ainda levanta muitas questões envolvendo democracia e direitos humanos, pode ser abordado na prova de história.
Em Pernambuco, os alunos que se preparam para o vestibular devem estar atentos ao noticiário e ao material disponível sobre o regime militar. A Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara (CEMVDHC) vêm desenvolvendo diversos trabalhos com o objetivo de investigar violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1964 e 5 de outubro de 1988.
Neste mês, no Recife, militares suspeitos de ter envolvimento em casos de tortura em Pernambuco durante o regime foram ouvidos pela comissão. Também em outubro, ex-presos políticos foram convidados a reconhecer instalações que serviram como locais de prisão e tortura.
Desde o dia 1º de outubro, a CEMVDHC disponibilizou, no site da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), parte do acervo com vários documentos do período, como relatórios sobre assassinatos, prontuários e documentos pessoais, judiciais e policiais de presos políticos. Entre eles, os prontuários de Dom Hélder Câmara, ex-arcebispo de Olinda e Recife que foi perseguido pelo governo militar, e do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, deposto um dia após o golpe.
Documentos como o prontuário de Dom Helder Câmara estão disponíveis em um acervo digital. (Foto: Divulgação)Documentos como o prontuário de Dom Helder Câmara
estão disponíveis em um acervo digital. (Foto: Divulgação) 
“A gente sabe que, durante a ditadura, a censura impediu a divulgação não apenas dos documentos, mas dos próprios fatos. Vivemos um momento em que nem o nome de Dom Hélder podia aparecer no noticiário”, diz o coordenador da CEMVDHC, Fernando Coelho. De acordo com ele, todos os fatos que forem comprovados serão levados a conhecimento público. “Não temos o poder de julgar, temos o poder de revelar a verdade e divulgá-la é o nosso objetivo”, completa.
Para o professor de história Paulo Chaves, a comissão vem resgatar a história de um momento complicado para a sociedade brasileira. “No momento em que existe essa preocupação em chamar essa Comissão da Verdade para colocar indivíduos para depor, o governo sinaliza para punir ou, pelo menos, sinaliza com a possibilidade de fazer justiça em relação aos acontecimentos nefastos do período”, diz.
Os acontecimentos aos quais o professor se refere estão relacionados ao tolhimento das liberdades. “Não era mais admissível que, num país democrático, essa impunidade fosse mantida. A Comissão da Verdade vem abrir esses arquivos e tentar apontar alguns responsáveis que ainda podem responder por aquelas atrocidades. Mesmo sendo tarde, eu acredito que ela é importante nesse aspecto”, ressalta.
Entre os documentos disponíveis no acervo digital, o docente destaca os relativos ao ex-arcebispo Dom Hélder Câmara. “Ele estava ligado a um movimento da Igreja Católica no Brasil, de vanguarda, com muitos seminaristas na América Latina que se manifestavam contra a ditadura: o movimento chamado de Teologia da Libertação”, diz. Dom Hélder denunciava as torturas cometidas pelos militares e tentava organizar a sociedade para combater a ditadura e libertar o País. “É importante destacar o papel revolucionário dele, até porque grande parte da Igreja foi omissa ao que estava acontecendo”, ressalta.
Para ele, acessar o conteúdo disponível na internet relativo ao período de ditadura aumenta a bagagem do candidato e pode ajudar na hora da prova. “Inclusive, o Enem pode usar fragmentos desses documentos para sugerir análises”, diz.
 
GUIA DO ENEM
Provas serão dias 8 e 9 de novembro
A partir desse momento, o governo americano passa a financiar golpes na América Latina. “Isso é fartamente documentado através de um projeto chamado ‘Brother Sam’, que prova que eles realmente financiaram golpes. É interessante a gente perceber que o Brasil não estava isolado”, completa.
Após o golpe no Brasil, o professor destaca a imposição dos Atos Institucionais (AIs), principalmente o AI-5, promulgado em 1968 pelo então presidente Costa e Silva. “Esse foi terrível. Permitia que o próprio presidente cassasse qualquer mandato político ou direito civil de qualquer cidadão. Fora isso, também permitiu o confisco dos bens de presos e exilados políticos”, conta.
Outro ponto importante é o movimento de distensão da ditadura, quando os militares começam a perder forças. “É o processo de reabertura, que começa com Geisel e se consolida com Figueiredo. Dentro dessa questão, estão os movimentos como as Diretas Já e a emenda Dante de Oliveira, que propunha eleição direta para presidente”, detalha o professor.
O candidato também deve estar atento aos movimentos culturais que nasceram no período. “A Tropicália, as músicas de protesto, o cinema novo de Glauber Rocha e Nelson Pereira e o teatro, com Gianfrancesco Guarnieri. Tudo isso é uma crítica ao período”, pontua.
Fonte: www.g1.globo.com em 27.10.2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Carteira de trabalho poderá ser emitida por meio eletrônico

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7705/14, do Senado Federal, que permite a emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio eletrônico, se houver requerimento escrito do trabalhador.
O projeto acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT- Decreto-Lei5.452/43). Pelo texto, o titular da carteira de trabalho expedida em meio físico poderá optar pela sua emissão em meio eletrônico, na forma do regulamento, que disciplinará a transferência das informações contidas no documento físico para o meio eletrônico. Caso seja transformada em lei, a medida entrará em vigor 180 dias após a sua publicação.
O autor da proposta, ex-senador Blairo Maggi, lembra que a carteira de trabalho armazena todas as informações relativas à vida profissional do trabalhador. Para ele, o formato atual da carteira não acompanhou a evolução dos meios de armazenamento de informações. “A informatização da CTPS a protege contra a perda dos dados”, aponta.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara Notícias em 12.09.2014

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Nova universidade nos EUA inaugura biblioteca sem livros em papel

Universidade Politécnica da Flórida teve sua primeira aula nesta segunda.
A nova biblioteca tem 135 mil livros, todos em formato digital.


Do G1, em São Paulo
Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida, em foto sem data; a nova biblioteca foi inaugurada sem livros em papel (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórica)Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida, em foto sem data; a nova biblioteca foi inaugurada sem livros em papel (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórida)
A Universidade Politécnica da Flórida, nos Estados Unidos, foi inaugurada na semana passada na cidade de Lakeland prometendo abordagens inovadoras no ensino e na pesquisa em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Uma dessas inovações é a biblioteca, que foi aberta neste mês com um acervo de 135 mil livros, mas nenhum deles impressos no papel. Todos estão em formato digital. A primeira aula da história da universidade aconteceu nesta segunda-feira (25).

Os 135 mil e-books podem ser acessados pelos estudantes pelo tablet ou notebook pessoais. O local, assim como o resto do campus, é equipado com internet sem fio. Além dos títulos já disponíveis, a instituição tem um orçamento de US$ 60 mil (cerca de R$ 140 mil) para comprar livros digitais por meio de softwares, para que os alunos possam lê-los uma vez gratuitamente. Com o segundo clique, a universidade compra o e-book. "Em vez de o bibliotecário colocar livros que eu acharia relevantes na estante, os estudantes é que estão escolhendo", disse Kathryn.
"É uma decisão corajosa avançar sem livros", disse à agência de notícias Reuters Kathryn Miller, a diretoria de bibliotecas da nova instituição. A ideia por trás dessa decisão é refletir a priorização pela alta tecnologia que permeia toda a missão da "Florida Poly", como a universidade é chamada nos Estados Unidos.
Nova função para bibliotecários
Já que não têm mais a função de carregar e guardar os livros físicos, os bibliotecários contratados pela universidade têm como principal tarefa orientar os leitores a aprender a gerenciar os materiais digitais.
A nova biblioteca, porém, não é 100% sem papel, segundo a Reuters. Alunos podem levar livros para estudar no local e emprestar livros em papel das outras 11 universidades estaduais da Flórida.
A Politécnica é a 12ª universidade mantida pelo governo do estado da Flórida e o prédio principal do campus foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
A construção levou 28 meses e, além da biblioteca digital, há um supercomputador e laboratórios de pesquisa para estudantes e professores.
Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórica)Prédio principal da Universidade Politécnica da Flórida foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava (Foto: Reuters/Divulgação/Universidade Politécnica da Flórida)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ACERVO DIGITAL DA UNESP VAI ABRIGAR IMAGENS SOBRE TEATRO PAULISTANO


O Acervo Digital da Unesp e o fotógrafo Bob Sousa selaram, em julho, parceria para que a instituição passe a disponibilizar on-line, gratuitamente, parte do acervo do fotógrafo Bob Sousa. Ele tem retratado a atividade teatral paulistana há quase uma década em mais de 30 mil imagens.
O objetivo da iniciativa é a preservação e a manutenção da memória do teatro da cidade de São Paulo. As fotos do acervo serão incluídas no Acervo Digital no espaço virtual Teatro sem Cortinas, coordenado por Alexandre Mate, professor do Instituto de Artes (IA).
A parceria entre o fotógrafo e o professor surgiu quando Mate conheceu melhor a abrangência e qualidade do acervo de Sousa e sugeriu que a Unesp hospedasse esse material.
“Dentro de uma perspectiva da socialização de documentos de qualidade sobre um determinado assunto, o trabalho de Bob com pessoas e espetáculos do teatro de São Paulo é essencial”, comenta.
A indexação do material de Sousa no espaço Teatro sem Cortinas vem sendo realizada por um grupo de 12 alunos do curso de graduação em Arte Teatro do IA.
Para isso, o grupo participou de uma capacitação realizada no Núcleo de Educação a Distância da Unesp (NEaD), que administra e faz a gestão dos conteúdos disponibilizados no Acervo.
As fotos estão progressivamente disponíveis à medida em que ocorre a indexação no endereço Acervo Digital Unesp
De acordo com Sousa, que atua como jornalista na Fundação Vunesp, “a democratização do conteúdo selecionado do acervo que venho juntando há uma década para um grande número de pessoas pode trazer um ganho na formação do pensamento e na discussão do fazer teatral”.
Klaus Schlünzen Junior, coordenador do NEaD, relata que, assim que soube do projeto, deu todo o apoio necessário para selar a parceria. “Vejo esta iniciativa como uma importante contribuição da Unesp para a valorização da cultura e do teatro paulistano”, finaliza.