quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A CRIATIVIDADE VAI SALVAR O MUNDO (SE A BUROCRACIA NÃO NOS TIRAR O DIREITO DE PENSAR)

Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, o sociólogo Domenico de Masi faz projeções sobre o futuro do planeta, explica por que o excesso de trabalho é negativo, critica o Google e o Facebook e, claro, culpa a burocracia pela maioria dos problemas do planeta

"Os burocratas são os assassinos tristes dos alegres criativos". Com essa pequena frase – tão cheia de efeito quanto de significado – o sociólogo italiano Domenico de Masi nos respondeu por que odeia tanto a burocracia. E é justamente essa repulsa a base de boa parte de seu pensamento, que o tornou uma das figuras de maior influência no mundo desde os anos 1970, quando suas obras ganharam notoriedade. Para Domenico, a burocracia gera trabalhos desnecessários, os trabalhos desnecessários nos fazem trabalhar mais, e trabalhando mais em atividades burocráticas temos menos tempo para dedicar à atividade intelectual, para ele, o motor que move o mundo (e nas próximas décadas moverá ainda mais).


O sociólogo estará no Brasil no próximo dia 5, quando fará a abertura do XXII ENBRA (Encontro Brasileiro de Administração) e do VIII Congresso Mundial de Administração, que acontece no Rio de Janeiro. Em entrevista exclusiva ao Administradores.com, ele adiantou alguns pontos que devem permear sua palestra. Ele faz projeções sobre o futuro do planeta, explica por que o excesso de trabalho é negativo, critica o Google e o Facebook e, claro, culpa a burocracia pela maioria dos problemas do planeta (lembrando que, para ele, a burocracia não é simplesmente a demora na tramitação de um documento em um órgão público, mas todas as dificuldades cotidianas que os processos - muitas vezes inúteis - que criamos no dia a dia geram para nossas vidas).

EMPRESÁRIO BRASILEIRO PAGA 14º SALÁRIO A COLABORADORES QUE LEREM UM LIVRO POR MÊS

Em entrevista ao Administradores.com, o empresário Francis Maris Cruz, presidente do Grupo Cometa, conta os detalhes de sua gestão diferenciada voltada à educação - que conta ainda com MBA dentro da própria empresa e até biblioteca em cada uma de suas lojas.

Ele começou aos 12 anos vendendo coxinha de porta em porta. Hoje, Francis Maris Cruz é o presidente de uma das maiores redes de revendas de automóveis e motos do país. O Grupo Cometa, só em 2011, alcançou a venda de mais de 40 mil motocicletas.

No entanto, o que realmente chama atenção no executivo não é a sua ascensão na carreira, mas sim, os diferentes ingredientes que trouxe para a administração da empresa e ajudaram a se consolidar no mercado. Todos os 1.200 funcionários, por exemplo, que leem um livro por mês – e entregam uma resenha – recebem o 14° salário no fim do ano.

Além disso, implementou um projeto audacioso chamado de Universidade Cometa. Nele, oferece um MBA em Gestão de Concessionárias aos seus funcionários. Há também bibliotecas em todas as lojas do Grupo e diversos projetos sociais que vão desde o plantio de árvores frutíferas na casa das famílias carentes, alfabetização de adultos a sessões de filmes para crianças moradoras de cidades em que o cinema mais próximo ultrapassa mil quilômetros.

"A ideia não é dar o peixe, mas sim, ensinar a pescar. Esse é o nosso lema", ressalta Francis, que também foi eleito o próximo prefeito da cidade de Cáceres (MT). O Administradores.com conversou com o executivo para entender melhor todo esse modelo de gestão diferenciado do Grupo Cometa. Leia, abaixo, a entrevista.

Sua história começou aos 12 anos vendendo coxinha. Como foi essa trajetória até chegar ao presidente do Grupo Cometa?

Meu pai era motorista de caminhão, mas chegou uma época em que o dono do caminhão vendeu o transporte e ele ficou desempregado. Então, minha mãe começou a fazer coxinhas e salgadinhos para meus irmãos e eu vendermos na rua. Nessa época, começou nosso trabalho como vendedor de porta em porta. Com isso, as coisas foram melhorando e a família acabou comprando um bar.

Em 1970 mudamos para outra cidade. Quando chegamos lá, o carro quebrou e faltavam peças. Acabou surgindo a ideia de abrir uma autopeças. Então, sem experiência nenhuma, a família embarcou com a cara, a coragem e a loucura. No início não vendia nada, foi difícil e acabamos vendendo roupas nessa época também para ir sobrevivendo.

Até que a autopeças foi melhorando e 1984 conseguimos ter 10 lojas nesse setor. Na época, a gente tinha um consórcio para um fusca e eu acabei trocando ele por uma moto. Minha mãe tinha achando um absurdo. "Como você troca um carro 0 km por uma moto? Você que é visto como um cara que saber fazer negócios". Isso de alguma forma despertou o meu interesse e acabei mandando uma correspondência para a Honda, para abrirmos uma concessionária aqui na cidade. No primeiro momento não deu certo, só depois de muito tempo conseguimos abrir a primeira loja. O negócio foi dando certo, fomos crescendo e consolidando o negócio na região. Hoje, temos 11 revendas Honda, três Volkswagen e duas revendas Hyundai, além de propriedades rurais.
Você tem uma iniciativa com livros bastante peculiar com seus funcionários, que envolve um 14º salário. Você pode nos explicar como funciona e como surgiu essa ideia?

Toda vez que você tem uma deficiência, você procura suprir de uma maneira. Em nosso caso, tínhamos uma deficiência em achar pessoas com nível superior, pessoas já formadas. Diante disso, precisávamos capacitar nossos funcionários. Então, além deles participarem de todos os cursos, treinamentos, congressos, nós fizemos esse projeto dos livros. Instituímos que todo o colaborador deveria ler um livro por mês e entregar um resumo.

Então, a loja atingindo as metas, o funcionário recebe o 14º salário e até o 15º salário. O detalhe é que para o funcionário receber, ele tem que ter ler os 12 livros e entregar os resumos. Isso é uma maneira de incentivá-los para que leiam e estejam sempre se atualizando. É uma formação pessoal e profissional muito boa que tem dado ótimos resultados. Isso ajudou os nossos colaboradores a crescerem muito. Só para você ter uma ideia, 99% dos nossos gerentes começaram de baixo, são prata da casa, e foram desenvolvendo suas habilidades.
É uma iniciativa direcionada para todos os funcionários?

Sim. Para todos. Cada loja tem uma biblioteca de 200 a 300 livros disponíveis para uso comum, o que torna uma oportunidade intelectual para o crescimento de cada um.
Qual é a média de adesão dos funcionários com essa iniciativa?

A média de leitura é muito alta, aproximadamente 95% dos funcionários. Enfim, temos uma confraternização, onde celebramos os aniversariantes do mês. E nesses momentos, fazemos o sorteio de 10 colaboradores para comentarem sobre o seu livro e dizer o que acharam. Inclusive, há muitos colaboradores que, mesmo não sendo sorteados, pedem para falar sobre o livro que leram.
Outra ação que chamou bastante atenção foi a Universidade Cometa. Vocês fizeram um MBA em Gestão para seus funcionários?

A cada trimestre eles têm uma matéria e aí os funcionários vão recebendo um suporte daquilo que vem no dia a dia do trabalho. É um MBA de formação de administradores de concessionárias. Eu fui dar uma palestra recente em Curitiba e todo mundo reclamando que não encontra funcionário capacitado no mercado e que não acha para contratar. E me perguntaram como fazemos isso já que estamos sempre abrindo novas lojas em expansão. E a resposta é: nós formamos. Nós investimos pesado na formação deles, e é o que nos tem dado tranquilidade, pois às vezes o funcionário recebe propostas até maiores do que pagamos, mas ele prefere permanecer.
Fora isso, há também projetos socioambientais como o incentivo a plantar árvores e cinema. Você pode nos contar mais detalhes sobre esses projetos que fazem?

Temos o projeto Cometa Educação, aonde o professor vai à casa do aluno e dá aula. É uma parceria com a UNEC e os alunos de Pedagogia. Tem o Cometa Fortificar, que é um projeto ecológico de plantio de árvores, onde plantamos árvores frutíferas na casa das famílias carentes.

Tem ainda o Cine Cometa, onde levamos os alunos de escolas municipais e estaduais para assistir filmes em nossos auditórios. Depois da sessão, eles fazer um trabalho em grupo sobre as mensagens principais do filme para que ampliem sua percepção. É servido até pipoca, refrigerante, enfim, para que aconteça o aspecto lúdico do cinema.

Temos o Cometa Solidariedade que é de doação de motocicletas para entidades. Enfim, temos vários projetos, como a Inclusão Digital, o Cometa Redação que, de alguma maneira, vem colaborando para o crescimento da comunidade. A ideia não é dar o peixe, mas sim, ensinar a pescar. Esse é o nosso lema.
Notamos que existe uma preocupação muito grande com os colaboradores. Poderíamos dizer que essa é o segredo de sucesso de grandes empresas, pelo menos o seu? Dar uma grande atenção aos funcionários...

Sem sombra de dúvida. Você não consegue desenvolver um sonho sozinho. É preciso que você tenha pessoas, que estejam ao seu lado e que acreditem. Aquelas que estejam dispostas a lutar junto com você. É isso o que faz o sucesso do Projeto Cometa. O tripé colaboradores, ética e clientes bem atendidos está permitindo abrirmos novas lojas e crescermos.
Você conhece bem como administrar uma empresa privada e acabou de ser eleito prefeito na cidade de Cáceres. O que você acredita que dá para extrair da administração privada para aplicar na administração publica?

Eu pretendo levar esse sistema de gestão e valorização que nós temos para administração pública. A ideia é que eles se motivem e trabalhem com afinco, para que também sejam reconhecidos pela sociedade como bons prestadores de serviço. É acabar com aquela imagem que todo funcionário público que é vagabundo e não trabalha. Nós precisamos mudar essa imagem. É isso que vou propor na prefeitura: que os servidores trabalhem com empenho no atendimento da população para que tenhamos um resultado satisfatório e consigamos fazer uma boa administração. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PROGRAMA LEVA BIBLIOTECAS RURAIS A FAMÍLIAS DE AGRICULTORES DE RORAIMA

Ação é desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Projeto pretende incentivar a leitura e facilitar o acesso à informação.

Famílias de agricultores do sul de Roraima ganharam uma biblioteca. A ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário tem o objetivo de incentivar a leitura e facilitar o acesso à informação.

 Há seis anos, Oneide Araújo e a família realiza a tarefa diária de cuidar do cultivo de hortaliças na chácara onde moram. Toda produção é comercializada em uma feira no município do João da Baliza, no sul de Roraima. Como outros produtores, a agricultora aprendeu o trabalho na prática.

 As bibliotecas rurais darão aos produtores a possibilidade de consultar livros e tirar dúvidas sobre a vida rural. O conhecimento por meio da leitura chega às comunidades rurais através do Programa Arco das Letras. No lugar há exemplares que vão desde a literatura infantil a livros técnicos.

 A missão dos agentes de leitura, escolhidos pelas comunidades onde moram, é conquistar leitores a cada dia. Eles aprendem como irá funcionar a biblioteca na comunidade. O agente de leitura Raimundo Araújo, do município de Caroebe, foi capacitado e será responsável por uma das bibliotecas rurais.

 Em Roraima, já são 70 bibliotecas rurais do projeto que atende 15 mil famílias.

COMO SE FAZ UMA BIBLIOTECA


Uma biblioteca não se faz de doação de livros que não queremos mais em casa - “isto é sucata” -, e o acervo deve ser selecionado conforme a demanda de cada público. Para cada tipo de biblioteca, uma função diferente e, consequentemente, uma acervo diversificado. É o que sustenta a Professora da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, da Universidade Federal de Goiânia, Maria das Graças Monteiro Castro. Professora na disciplina Formação e Desenvolvimento de Coleções (Acervo) e Diretora da Editora UFG, esteve à frente do Projeto Leia Goiânia, de 2001 a 2004, onde implementou 92 bibliotecas na rede municipal de ensino de Goiânia e 98 bibliotecas circulantes nos centros municipais de educação infantil. Nesta entrevista exclusiva ao Instituto Ecofuturo, Graça Castro fala da diferença entre espaços de leitura e biblioteca, das particularidades e esforços de implementação de bibliotecas escolares e dos desafios para que se cumpra a lei 12.244/10, que determina a implantação de bibliotecas em todas as instituições de ensino do País até 2020.

 

No 14° Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, realizado recentemente no Rio de Janeiro, você chamou a atenção para a diferença entre espaços de leitura e bibliotecas. Poderia nos dizer, em linhas gerais, que diferença é essa e por que ela deve ser levada em conta ao se pensarem políticas de promoção da leitura?

Espaço de leitura é todo e qualquer espaço que proporcione conforto para o ato de ler. Portanto, estamos falando de um banco de ônibus, trem, avião, sofá da sala ou mesmo um tapete com almofadas, uma cadeira de praia, debaixo de uma árvore frondosa, enfim são inúmeros.

A biblioteca seria aquele lugar previamente preparado para abrigar o suporte e o ato de ler. O lugar que promove o encontro do leitor com as mais variadas estruturas textuais e suportes de leitura. Ali encontramos o livro para o puro deleite ou para nos trazer conhecimentos específicos que precisamos. A biblioteca democratiza o acesso do conhecimento e atua na formação permanente do sujeito leitor por meio do acervo selecionado para um público específico, com atividades que deem suporte para o processo de pesquisa por meio de buscas de fontes de informação. A organização do espaço físico favorece o encontro do leitor com o livro.

 
De 2001 a 2004, você implementou 92 bibliotecas escolares na rede municipal de ensino de Goiânia e 98 bibliotecas circulantes nos centros municipais de educação infantil, através do Projeto Leia Goiânia. Quais as particulares desse tipo de biblioteca e como concorreram os esforços para implementá-las e mantê-las em pleno funcionamento?

O projeto previa a reestruturação das salas de aula que eram denominadas bibliotecas na rede municipal de ensino de Goiânia. Fizemos um diagnóstico físico e estrutural destes espaços nas 156 escolas da rede e detectamos que em 92 poderíamos atuar imediatamente.

Com a criação de um Sistema de Bibliotecas Escolares para a Rede Municipal de Ensino de Goiânia, capaz de articular a proposta de educação inclusiva, quatro ações foram implementadas: a reestruturação física das bibliotecas; a formação continuada nas áreas técnica e pedagógica; o estabelecimento de diretrizes para a política de seleção e aquisição do acervo; e o estabelecimento de diretrizes para a garantia da atuação da biblioteca como um centro dinamizador da leitura e difusor de conhecimento.

Como abrangia a educação infantil, o ensino fundamental e a educação de adolescentes, jovens e adultos, e considerando as diferentes condições das unidades de ensino, o projeto estabeleceu um cronograma em que o atendimento se daria inicialmente nas escolas que já dispusessem de espaço físico adequado e se estenderia, posteriormente, até aquelas que necessitassem de adequação e/ou construção da sala destinada à biblioteca.

Estruturou-se uma biblioteca padrão de 40 m2 (veja layout abaixo). Contamos com a assessoria de um grupo de arquitetos ( Argumento Arquitetura), um grupo selecionado de professores das universidades estadual e federal, bem como de professores da própria rede para selecionarmos o acervo e iniciamos um processo de formação de diretores, coordenadores e auxiliares de biblioteca.

Você também sustenta que o acervo deve ser escolhido em consonância com as demandas do público de cada biblioteca. Como reconhecer essas demandas? Variam, realmente, de público para público de maneira tão perceptível? Não haveria, dentro do patrimônio cultural de um país, um acervo de interesse comum a leitores de todas as regiões?

Como professora da disciplina de Formação e desenvolvimento de coleções (acervo) do curso de biblioteconomia, sempre digo aos meus alunos que uma biblioteca deve ser sempre planejada para atender seus usuários. Um acervo nunca pode ser formado aleatoriamente e menos ainda com doações. Para cada tipo de biblioteca , uma função diferente e, consequentemente, um acervo diferente. No caso específico da biblioteca escolar o acervo deverá atender ao projeto político pedagógico da escola e atender às especificidades deste currículo.

No Projeto Leia Goiânia, a política de seleção adotada para compra do acervo foi desenvolvida por uma equipe de professores da Universidade Federal de Goiás, da Universidade Estadual de Goiás e da rede municipal de ensino. Na constituição do acervo, levou-se em conta a necessidade de oferecer diversas estruturas textuais: literatura, obras de referência, livros informativos e textos teóricos de apoio aos professores. Por decisão prévia, os livros didáticos foram retirados da biblioteca. A seleção de cerca de 2.800 títulos contemplou: obras de referência, contos populares, histórias em quadrinhos, literatura infantil, literatura juvenil, literatura para jovens e adultos, livros informativos nas mais diversas áreas (ciências, história, geografia, matemática, artes e língua estrangeira) e livros de apoio teórico para o professor nessas mesmas áreas.


Como você tem acompanhado os desdobramentos da efetivação da lei 12.244/10, que determina a implantação de bibliotecas em todas as instituições de ensino brasileiras até 2020?

A lei é extremamente válida, no entanto não há garantia de que será realmente implantada. Temos uma série de limitadores:

1) O tamanho do sistema educacional brasileiro e as competências de cada instâncias federativas: união, estado e município;

2) A falta de definição de uma política de implantação de bibliotecas escolares pelo MEC, como fiscalizador, definindo a abrangência/conceitos, acervo básico (do próprio PNBE, por exemplo); espaço físico, mobiliário, equipamentos eletrônicos etc.

3) Falta de profissionais qualificados para atuar no espaço pedagógico. Os cursos de biblioteconomia deveriam preparar o profissional par atuar neste universo, aliando conhecimento das áreas específicas da informação com os conhecimentos pedagógicos.

 
Quais os cuidados que precisamos observar, se isso é possível, para que a leitura em bibliotecas escolares ultrapassem o uso meramente paradidático da literatura?

Fazer com que a biblioteca realmente seja inserida no contexto pedagógico: participar do projeto político pedagógico e fundamentalmente da prática cotidiana dos professores.

 
Como o professor pode identificar o tipo de biblioteca adequado para o seu desempenho como docente?

As universidades e faculdades têm que possuir obrigatoriamente, para que seus cursos sejam autorizados pelo MEC, bibliotecas universitárias, que por sua vez devem ter em seus acervos a bibliografia básica das disciplinas dos cursos que possuem. Assim sendo, um aluno de qualquer curso de licenciatura deveria ter a biblioteca de sua universidade como referência para sua formação. Quem sabe assim, não seria tocado pela necessidade de ter uma pequena biblioteca de área em sua própria casa?

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