segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CIENTISTAS CONSEGUEM TRANSFERIR DADOS A UMA VELOCIDADE DE 339 GBPS

  VALOR CORRESPONDE A 1 MILHÃO DE FILMES COMPLETOS SENDO ENVIADOS EM APENAS UM DIA



Uma equipe de físicos liderados pelos cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia conseguiram chegar a um marco impressionante na transferência de dados: 339 gigabits por segundo (Gbps), o que é equivalente a transmitir quatro milhões de gigabytes ou um milhão de filmes completos por dia.

A conquista é bastante impressionante por si só, mas não parou por aí. Os físicos trabalharam com cientistas da computação e engenheiros de rede para estabelecer um novo recorde de transferência a partir de um único link. Eles conseguiram enviar dados a uma velocidade de 187 Gbps entre Victoria e Salt Lake City, ambas cidades canadenses.

Atingir velocidades de transferência de dados além de cômodo para usuários comuns, é também primordial para cientistas. Um exemplo é o Grande Colisor de Hádrons (LHC, do inglês Large Hadron Collider), que utilizou uma rede global de computadores para transferir 100 petabytes (100 milhões de gigabytes).
Cada vez mais

Além de atingir uma velocidade incrivelmente alta, a equipe também criou uma estrutura nova de rede entre as cidades de Pasadena e Salt Lake City para mostrar novos métodos de estabelecer conexões intercontinentais e conexões diretas entre memórias de computador. Afinal, obter velocidades enormes de transferência de dados é uma grande conquista, mas as redes para fazer essas conexões também precisam evoluir.

Com as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas, a equipe acredita que, no ano que vem, eles poderão chegar a uma velocidade de um terabit por segundo (mil Gpbs), utilizando redes de longo alcance.

Fonte da Postagem.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MINIMIZE A FRAUDE COM A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

A fraude é um câncer organizacional. Se os gestores não decidirem combate-la, ela pode acabar com a organização. Todas as organizações sofrem algum tipo de fraude, independente do seu porte ou do tipo de negócio.

Existem disponíveis várias estatísticas e estudos, mas em média estima-se que entre 2% e 5% é quanto as organizações e as nações sofrem por causa da fraude. E fraude é prejuízo na certa, abate diretamente do faturamento da organização.

Para que uma fraude aconteça são necessários dois elementos básicos: informação e a ação do criminoso.

Sem informação o criminoso não consegue agir. Nesta perspectiva é que a segurança da informação minimiza as fraudes. Um processo de segurança da informação profissional e realizado com seriedade mantém o acesso a informação estritamente permitido apenas para aqueles usuários que precisam da informação e são autorizados para este acesso. Grande parte das fraudes acontece porque o criminoso tem acesso a informações que não deveria ter acesso.

Outro forte controle de segurança da informação é a segregação de funções. Em um processo qualquer um mesmo usuário não deve fazer uma atividade e controlar esta atividade. Continuando, a segurança da informação exige a existência e o monitoramento das ações de cada usuário. Isto é, teremos rastreabilidade das ações que ajudará numa eventual investigação, caso os controles preventivos não tenham sido suficientes para evitar o ato criminoso.

A correta destruição de mídia de informação (discos, computadores e papéis) é um controle efetivo para que a informação não chegue a pessoas que não deveriam ter acesso à informação.

Em resumo, cada organização deve ter implantado um Processo de Segurança da Informação que deve contemplar várias dimensões:

- Políticas e normas

- Gestão de risco dos recursos de informação

- Acesso à informação

- Classificação do sigilo da informação

- Continuidade do negócio no que depende de informação

- Copias de segurança da informação

- Conscientização e treinamento do usuário

- Resiliência operacional da informação

- Gestão de incidentes

- Ambiente físico dos recursos de informação

- Desenvolvimento e aquisição de sistemas, e

- Proteção técnica.

Estas dimensões são validadas para toda organização, independente do seu tipo de negócio e do seu porte. O que será diferente será a maneira como os controles serão desenvolvidos e implantados, bem como a rigidez destes controles.

Se sua organização não possui uma abordagem estruturada para a segurança da informação, comece o quanto antes. Um fato é realidade: sem segurança da informação, a fraude existe, cresce e a Organização só faz perder.



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A HISTÓRIA RECUPERADA

Quando foi convidada para cuidar do arquivo morto da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania,Ângela Maria Peixoto Dias nãosabia que debaixo daquele monte depó e de caixas empilhadas havia umverdadeiro tesouro. Entre os processosestavam documentos da Revoluçãode 1932, registros de despesaspenitenciárias, assinaturas de governantesde São Paulo desde Pedro deToledo, material de campanha à presidênciade Júlio Prestes, solicitação de entrada de imigrantes no País, pedidos de naturalização e até solicitação de camisa de força para crianças  e adolescentes “insubordinados” ou com problemas mentais. Reeducandos resgatam o arquivo morto da
Secretaria da Justiça, recuperando a história e a cidadania de São Paulo
O acervo ocupa o andar superior do prédio onde funciona a garagem da Secretaria da Justiça, no bairro do Glicério. O espaço tem área aproximada de 1.000 m2, e o material ocupa 15 prateleiras. Há documentos desde 1893 até os dias de hoje. E compreende todos os processos de diferentes áreas de todas as secretarias do Estado de São Paulo. Para conseguir trazer à luz os documentos, ela contou com a ajuda de reeducandos que prestam serviços no órgão. O trabalho de resgate do arquivo está exercendo dupla função de cidadania. Consegue ressocializar e reinserir homens que cumprem pena em regime semiaberto no presídio Franco da Rocha e ajuda no resgate da memória da história do Estado. A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania resolveu dar o exemplo e abriga em seu quadro de funcionários reeducandos detentos que cumprem pena no regime semiaberto. A iniciativa teve início em 2004, quando foi firmado convênio entre as pastas da Justiça e da Administração Penitenciária,

por meio da Fundação Professor Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), e sete instituições prisionais, para contratação de oito trabalhadores presos. A pasta conta com 11 reeducandos que são parte do contrato com o Centro de Progressão Penitenciária de Franco da Rocha.
Aprendizado – Marco Antônio Amo - rin, assistente técnico da Secretaria da Justiça, faz um levantamento na área de manutenção para saber quantos reeducandos são necessários para prestação de serviços nas dependências da sede da secretaria e anexos. “O trabalho deles é fundamental para nós, por causa do quadro restrito de funcionários. E a gente procura adequá-los de acordo com a habilidade profissional de cada um”.
“Trabalhei em diversos serviços, mas o trabalho no arquivo se tornou um dos mais importantes na minha vida. O que estou aprendendo aqui vou levar para a minha vida, assim que cumprir toda a pena”, diz o reeducando Rubens Barros, 31 anos. Os trabalhadores cumprem jornada de 40 horas semanais, recebem um salário mínimo, vales-refeições e transporte. A partir do momento que saem do presídio para trabalhar até o retorno são monitorados via satélite por meio de tornozeleira de borracha com chip. O trabalho pesado começou em fevereiro, com um mutirão, do qual participaram todos os reeducados que prestam serviços na secretaria. Reinaldo Marçal, 45 anos também opera nos arquivos. “Comecei como
braçal. Havia muita poeira e precisávamos colocar tudo em ordem. Depois da faxina, passamos a arquivar e limpar os processos. Existem fotos incríveis”, ressalta. Depois da limpeza pesada, três pessoas se dedicaram a restaurar os processos. Foram nove meses de trabalho envolvendo cerca de 10 mil documentos sujos, mofados e empoeirados. Em uma primeira etapa estão sendo resgatados os documentos até 1940. Na outra, serão separados por ano e data. O futuro de todo esse trabalho será a digitalização dos documentos e arquivos na Casa Civil do Governo para onde todos os documentos serão transferidos quando o processo for finalizado.

ARQUIVOS SOBRE A DITADURA QUE ESTÃO EM ROMA SERÃO DIGITALIZADOS ATÉ 2013

No Brasil, os arquivos farão parte do futuro centro de documentação do Memorial da Anistia, em construção em Belo Horizonte


Cerca de 70 mil páginas de documentos sobre a ditadura militar no Brasil (entre 1964 e 1985) deverão ser colocados para consulta pública em arquivos digitalizados até outubro de 2013, informou o Ministério da Justiça. Na primeira quinzena de outubro deste ano, foi firmado contrato para executar a digitalização desses documentos, que estão em Roma, na Itália, em posse da Fundação Lelio e Lisli Basso. Segundo o contrato, ainda está prevista a recuperação de fotos e vídeos, a realização de pesquisas e a reedição de livros sobre o período. No Brasil, os arquivos farão parte do futuro centro de documentação do Memorial da Anistia, em construção em Belo Horizonte (MG).


“É um passo a frente para afirmar o Memorial da Anistia como espaço de preservação da memória a partir da narrativa e do testemunho das vítimas. O acervo será inteiramente disponibilizado para toda a sociedade brasileira”, disse, em nota, o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.

Os documentos, em processo de digitalização, tratam do Tribunal Russell 2, do 1º Congresso Nacional da Comissão Brasileira pela Anistia e do Tribunal Permanente dos Povos.


Criado na década de 70, o Russel 2 foi um tribunal internacional de opinião (independente de autoridades de Estado) para denunciar violações de diretos humanos na América Latina nos períodos de regime militar, especialmente no Brasil e no Chile. O mesmo tribunal ainda investigou crimes cometidos por soldados norte-americanos durante a Guerra do Vietnã.


O 1º Congresso Nacional da Comissão Brasileira pela Anistia, realizado em 1978 em São Paulo, precedeu a edição da Lei da Anistia, de 1979, que garantia a membros das Forças Armadas ou do governo anistia por crimes políticos entre setembro de 1961 e agosto de 1979.


O Tribunal Permanente dos Povos fundado em 1979, em Bolonha, na Itália, foi outra corte internacional de opinião, que examinou violações de direitos humanos.

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